PARÓQUIAS
DE NISA
Sábado, 25 de maio de 2019
Sábado da V semana de Páscoa
Ofício da féria
SÁBADO
da semana V
S. Beda Venerável,
presbítero e doutor da Igreja – MF
S. Gregório VII, papa – MF
S. Maria Madalena de Pazzi, virgem – MF
S. Gregório VII, papa – MF
S. Maria Madalena de Pazzi, virgem – MF
Branco – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória, pf. pascal.
L 1 Act 16, 1-10; Sal 99 (100), 2. 3. 5
Ev Jo 15, 18-21
* Na Ordem Beneditina – S. Beda Venerável – MO
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. Maria Madalena de Pazzi, virgem – FESTA e MO
* Na Congregação das Religiosas de Maria Imaculada – S. Vicenta Maria, Fundadora da Congregação – SOLENIDADE
* Na Congregação Salesiana (Mogofores) – Aniversário da Dedicação da igreja de Nossa Senhora Auxiliadora – SOLENIDADE
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Col 2, 12
Com Cristo fostes sepultados no Baptismo
e também com Ele fostes ressuscitados
pela fé no poder de Deus que O ressuscitou dos mortos. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que pelo Baptismo nos fizestes renascer para a vida eterna, concedei que os vossos filhos, regenerados para a esperança da imortalidade, alcancem com a vossa ajuda a plenitude da glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 16, 1-10
«Passa à Macedónia e vem ajudar-nos»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Com Cristo fostes sepultados no Baptismo
e também com Ele fostes ressuscitados
pela fé no poder de Deus que O ressuscitou dos mortos. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que pelo Baptismo nos fizestes renascer para a vida eterna, concedei que os vossos filhos, regenerados para a esperança da imortalidade, alcancem com a vossa ajuda a plenitude da glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 16, 1-10
«Passa à Macedónia e vem ajudar-nos»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, Paulo chegou a Derbe e depois a Listra. Havia lá um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente e de pai grego. Os irmãos de Listra e de Icónio davam dele bom testemunho. Querendo Paulo levá-lo consigo, mandou-o circuncidar, por causa dos judeus que havia na região, pois todos sabiam que seu pai era grego. Nas cidades por onde passavam, transmitiam as decisões dos Apóstolos e anciãos de Jerusalém, recomendando que se cumprissem. Desse modo as Igrejas eram confirmadas na fé e cresciam em número, de dia para dia. Como o Espírito Santo os tinha impedido de anunciarem a palavra de Deus na Ásia, atravessaram a Frígia e o território da Galácia. Quando chegaram à fronteira da Mísia, tentaram dirigir-se à Bítínia, mas o Espírito de Jesus não lho permitiu. Atravessaram então a Mísia e desceram a Tróade. Durante a noite, Paulo teve uma visão: Um macedónio estava de pé diante dele e fazia-lhe este pedido: «Passa à Macedónia e vem ajudar-nos». Logo que ele teve esta visão, procurámos partir para a Macedónia, convencidos de que Deus nos chamava para anunciar ali o Evangelho.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 99 (100), 2.3.5 (R. 2a)
Refrão: Aclamai o Senhor, terra inteira. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Aclamai o Senhor, terra inteira,
servi o Senhor com alegria,
vinde a Ele com cânticos de júbilo. Refrão
Sabei que o Senhor é Deus,
Ele nos fez, a Ele pertencemos,
somos o seu povo, as ovelhas do seu rebanho. Refrão
Porque o Senhor é bom,
eterna é a sua misericórdia,
a sua fidelidade estende-se de geração em geração. Refrão
ALELUIA Col 3, 1
Refrão: Aleluia Repete-se
Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto,
onde Cristo está sentado à direita de Deus. Refrão
EVANGELHO Jo 15, 18-21
«Não sois do mundo, mas Eu vos escolhi do mundo»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se o mundo vos odeia, sabei que primeiro Me odiou a Mim. Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu. Mas porque não sois do mundo, pois a minha escolha vos separou do mundo, é por isso que o mundo vos odeia. Lembrai-vos das palavras que Eu vos disse: ‘O servo não é mais do que o seu senhor’. Se Me perseguiram a Mim, também vos perseguirão a vós. Se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem Aquele que Me enviou».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Acolhei benignamente, Senhor, os dons da vossa família e concedei-lhe o auxílio da vossa proteção, para que não perca as graças recebidas e alcance os bens eternos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Jo 17, 20-21
Pai santo, Eu rogo por aqueles
que hão-de acreditar em Mim,
para que sejam em Nós confirmados na unidade
e o mundo acredite que Tu Me enviaste. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Guardai sempre, Senhor, com paternal bondade o povo que salvastes, para que se alegrem com a ressurreição do vosso Filho aqueles que foram redimidos pela sua paixão. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Não vivas para que
se note a tua presença, mas para que se sinta a tua falta».
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS Atos 16, 1-10: S.
Paulo faz segunda viagem apostólica. Parte de novo de Antioquia e pensa visitar
as comunidades anteriormente fundadas. A leitura situa-o já em plena viagem, de
novo na Ásia Menor, em Derbe, depois em Listra. Chega finalmente a Tróade, no
extremo ocidental da Ásia. Em visão, é chamado por certo europeu da região da
Macedónia do norte da Grécia. É o apelo da Europa ao Evangelho. Praza a Deus
que tal apelo não mais deixe de se fazer ouvir... Paulo viaja agora com
Timóteo, que o acompanhará até ao fim. Aparece também nesta passagem, pela
primeira vez, o sujeito no plural: “Procurámos partir...”, testemunho de que S.
Lucas, o autor do livro, está na comitiva.
Jo 15, 18-21 Jo 15, 18-21: Ao amor dos discípulos contrapõe-se o ódio do mundo para com eles, como já o tivera para com o próprio Jesus. Mas, também como aconteceu com o Mestre, será com amor que os discípulos vencerão quem os odeia. É a continuação da luta entre a luz e as trevas, a morte e a Vida; mas a luz, a Vida, terão a última palavra: triunfará, por fim, a força e a glória da ressurreição. Ao amor dos discípulos contrapõe-se o ódio do mundo para com eles, como já o tivera para com o próprio Jesus. Mas, também como aconteceu com o Mestre, será com amor que os discípulos vencerão quem os odeia. É a continuação da luta entre a luz e as trevas, a morte e a Vida; mas a luz, a Vida, terão a última palavra: triunfará, por fim, a força e a glória da ressurreição.
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente.
Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes
de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
15.00 horas: Missa na
Falagueira
16.00 horas: Missa no
Monte Claro
16.00 horas: Missa no Pardo
16.00 horas: Missa no Pardo
16.30 horas: Oração do
terço na Amieira
17.30 horas: Oração do
terço em Gáfete
17.30 horas: Oração do
terço em Nisa.
18.00 horas: Missa em
Nisa
18.00 horas: Missa em
Alpalhão
18.30 horas: Oração do
terço em Alpalhão
21.00 horas: Oração do
terço em Nisa.
A VOZ DO PASTOR
A PROPÓSITO MESMO QUE A DESPROPÓSITO
A
Igreja é constituída por quem ainda peregrina neste mundo em direção à Pátria
definitiva; por quem, após passar por esta vida, já contempla no Céu Deus uno e
trino; e por quem, tendo morrido na graça e na amizade de Deus, embora seguro
da sua salvação, ainda se purifica para entrar na alegria da bem-aventurança
eterna (cf. CIgC954/1023/1031). Entre os que ainda peregrinamos e os que já
adormeceram na paz de Cristo, existe uma verdadeira comunhão, uma comunhão
reforçada pela comunicação dos bens espirituais, uma comunhão que reclama o
exercício da verdadeira e mútua caridade fraterna. Os que estão no Céu são para
nós um exemplo e um estímulo, intercedem por nós, são um auxílio. Pelos que
ainda se purificam, nós rezamos, é um dever de caridade e
de justiça. A esta purificação final dos que estão salvos a Igreja chama
Purgatório. Acreditando nesta comunicação de todos os membros do Corpo Místico
de Cristo, a Igreja que ainda peregrina por este mundo, de facto, sempre
cultivou a memória dos defuntos. Sempre ofereceu sufrágios em seu favor,
particularmente o Sacrifício eucarístico, recomendando também, como sufrágio, a
indulgência, a esmola e as obras de penitência. Judas Macabeu, no início do
século I antes de Cristo, dizia que é coisa santa e salutar rezar pelos mortos
e mandou oferecer um sacrifício pelos pecados dos que tinham morrido, para que
fossem libertados do pecado (cf. 2Mac 12,46). O Concilio Vaticano II tornou
presente esta nossa união vital com os irmãos que já estão na glória celeste ou
que, após a morte, sofrem a purificação. E não se inibiu de voltar a propor a
doutrina do II Concílio de Niceia, do de Florença e do de Trento. (cf.
LG50-51). Como não sabemos nem temos o direito de julgar, é claro que rezamos
por todos os que morrem, sabendo embora que a oração só é sufrágio pelos fiéis
defuntos, pelos defuntos que foram fiéis, pelos que estão salvos, mas que ainda
se purificam.
E
aqui está a minha questão. Sabemos que há quem reze muito pelos seus familiares
e amigos depois de eles terem morrido. Sabemos que há quem tenha muita devoção
e reze pelas benditas almas do Purgatório. E bem, é bom! No entanto, também
acontece que há quem, apesar de rezar muito pelos mortos, se esquece de rezar
pelos vivos e, não raro, até lhes faz a vida cara: “rezam pelos mortos e andam
aos pontapés aos vivos”. Não estou a dizer que não se deve rezar pelos mortos,
deve, sim, rezar pelos mortos é um dever de caridade e de justiça. Só estou a
querer questionar as nossas atitudes e a colocar “em dúvida académica” os
possíveis frutos dessa oração, para nós e para aqueles por quem rezamos. É que,
como já dissemos, essa oração é pelos fiéis defuntos, pelos defuntos que foram
fiéis, pelos defuntos que estão salvos. Na verdade, há muita gente com grande
dedicação aos outros, cuidando que nada lhes falte: companhia, cuidados de
higiene, medicação, alimentação, médico à cabeceira. Muito bem, é bom que assim
seja. Menos bom, porém, se permanecêssemos sossegados perante alguém que sempre
viveu, vive e se prevê venha a falecer, pelo menos aparentemente, sem
arrependimento, alimentando ódios e sentimentos de vingança, autoexcluindo-se,
definitivamente, da comunhão com os outros, com Deus rico em misericórdia e com
os bem-aventurados. Embora acreditemos que sempre possa haver, na hora da
morte, um momento de reconsideração e de conversão; embora saibamos que Deus é
rico em misericórdia e tem os Seus desígnios de amor; embora saibamos que Ele
veio para nos salvar e não quer que alguém se condene; embora acreditemos
nisso, a possibilidade de autoexclusão desta comunhão eterna existe: é aquilo
que designamos por “Inferno”.
A
propósito, a Mensagem de Fátima, que também engloba dimensões escatológicas,
dimensões que estão para além desta vida, usa formas de catequese muito vivas e
concretas sobre tal temática. E pede conversão individual, e pede oração e
penitência pela conversão dos pecadores, tal como Jesus, que morreu para nos
salvar, pediu. Na quarta Aparição, Nossa Senhora dizia aos Pastorinhos que há
muita gente que não se salva porque não há quem se sacrifique e reze por ela.
Na Carta Encíclica Mystici Corporis, Pio XII escrevia: “Tremendo mistério, e
nunca assaz meditado: Que a salvação de muitos depende das orações e dos
sacrifícios voluntários, feitos com esta intenção, pelos membros do corpo
místico de Jesus Cristo, e da colaboração que pastores e féis, sobretudo os
pais e mães de família, devem prestar ao divino Salvador” (MC43). E tantos são
os cristãos que, por preconceitos, respeito humano ou indiferença de quem os
rodeia, morrem sem apoio espiritual na hora da agonia, sem a celebração dos
sacramentos e sem o acompanhamento orante que purifique, reconforte e dê
esperança!... Não será melhor que, em vez de esperar que eles morram para
depois lhes rezar pela alma, não será melhor rezar por eles enquanto vivos e
tudo fazer para que morram em paz e na graça de Deus, em comunhão consigo
próprios, com os outros e com Deus, para depois, como defuntos que foram fiéis,
usufruírem da oração da Igreja? Claro que sim, é um dever de todos nós: “Saiba
que aquele que reconduz um pecador desencaminhado salvará a sua alma da morte e
cobrirá uma multidão de pecados” (Tiago 5, 20).
Santa
Rita de Cássia, teve um marido que não era flor que se cheirasse. Era-lhe
infiel no matrimónio, bebia demais, causava sofrimento em casa, fomentava
violência e rixas na cidade. Embora sofrendo, sempre ela se preocupava e rezava
pela conversão do marido que acabou por se converter, mudou de vida. Um dia,
porém, saindo para trabalhar, seu marido não voltou a casa. O seu passado ainda
pesava, fora assassinado por quem, tal como hoje, não acreditava na sua
conversão, por preconceitos, medos ou vinganças. Os dois filhos, que já eram
jovens, juraram vingar a morte do pai. Rita, porém, se tinha feito tudo para
converter o seu marido, pede agora ao Senhor que os filhos não cometam tal
crime, se convertam ao amor de Deus e ao perdão. E a graça aconteceu, perdoaram
ao assassino do pai. Acometidos de peste, ambos morreram em paz. Santa Rita de
Cássia é invocada como advogada das causas perdidas e dos impossíveis, ela
acreditava na força da oração e sempre teve a consciência do seu papel de
esposa, de mãe, de viúva e, depois, como religiosa agostiniana.
Santa
Mónica, ainda jovem, casou-se com Patrício, homem violento e pagão. Seu filho
mais velho, jovem inteligente e brilhante professor, levava vida leviana.
Mónica vivia preocupada com a conversão da sua família, não desistia de rezar e
de fazer tudo quanto estava ao seu alcance para ver a conversão de seu marido e
filho. Nunca se deixou abater pelas dificuldades sentidas. Seu marido
converteu-se, morreu santamente. Seu filho, igualmente, converteu-se já depois
do pai ter falecido, é Santo Agostinho, foi Bispo, é doutor da Igreja. Um dia,
Mónica disse a Agostinho: “... já nada espero deste mundo. Havia só uma razão
pela qual desejava prolongar um pouco mais esta vida: ver-te cristão católico,
antes de morrer. Deus concedeu-me esta graça de modo superabundante ...”.
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 17-05-2019.
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