PARÓQUIAS
DE NISA
Domingo, 19 de maio de 2019
Domingo do V de Páscoa
Ofício da féria
DOMINGO
V DA PÁSCOA
Branco – Ofício próprio (Semana I do
Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal.
L 1 Act 14, 21b-27; Sal 144 (145), 8-9. 10-11. 12-13ab
L 2 Ap 21, 1-5a
Ev Jo 13, 31-33a. 34-35
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Na Diocese de Mindelo (Cabo Verde) – Ofertório para o Seminário Diocesano.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal.
L 1 Act 14, 21b-27; Sal 144 (145), 8-9. 10-11. 12-13ab
L 2 Ap 21, 1-5a
Ev Jo 13, 31-33a. 34-35
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Na Diocese de Mindelo (Cabo Verde) – Ofertório para o Seminário Diocesano.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 97, 1-2
Cantai ao Senhor um cântico novo, porque o Senhor fez maravilhas: aos olhos das nações revelou a sua justiça. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que nos enviastes o Salvador
e nos fizestes vossos filhos adotivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas
e concedei que, pela nossa fé em Cristo,
alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 14, 21b-27
«Contaram à Igreja tudo o que Deus tinha feito com eles»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Cantai ao Senhor um cântico novo, porque o Senhor fez maravilhas: aos olhos das nações revelou a sua justiça. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que nos enviastes o Salvador
e nos fizestes vossos filhos adotivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas
e concedei que, pela nossa fé em Cristo,
alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 14, 21b-27
«Contaram à Igreja tudo o que Deus tinha feito com eles»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e a Antioquia. Iam fortalecendo as almas dos discípulos e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, «porque – diziam eles – temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus». Estabeleceram anciãos em cada Igreja, depois de terem feito orações acompanhadas de jejum, e encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham acreditado. Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília; depois, anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia. De lá embarcaram para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar. À chegada, convocaram a Igreja, contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 144, 8-13ab (R. 1)
Refrão: Louvarei para sempre o vosso nome,
Senhor, meu Deus e meu Rei. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
O Senhor é bom para com todos
e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas. Refrão
Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos. Refrão
Para darem a conhecer aos homens o vosso poder,
a glória e o esplendor do vosso reino.
O vosso reino é um reino eterno,
o vosso domínio estende-se por todas as gerações. Refrão
LEITURA II Ap 21, 1-5a
«Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos»
Leitura do Livro do Apocalipse
Eu,
João, vi um novo céu e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terra
tinham desaparecido e o mar já não existia. Vi também a cidade santa, a nova
Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, bela como noiva adornada
para o seu esposo. Do trono ouvi uma voz forte que dizia: «Eis a morada de Deus
com os homens. Deus habitará com os homens: eles serão o seu povo e o próprio
Deus, no meio deles, será o seu Deus. Ele enxugará todas as lágrimas dos seus
olhos; nunca mais haverá morte nem luto, nem gemidos nem dor, porque o mundo
antigo desapareceu». Disse então Aquele que estava sentado no trono: «Vou
renovar todas as coisas».
Palavra do Senhor.
ALELUIA Jo 13, 34
Refrão: Aleluia. Repete-se
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei. Refrão
EVANGELHO Jo 13, 31-33a.34-35
«Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Quando Judas saiu do Cenáculo, disse Jesus aos seus discípulos: «Agora foi glorificado o Filho do homem e Deus foi glorificado n’Ele. Se Deus foi glorificado n’Ele, Deus também O glorificará em Si mesmo e glorificá-l’O-á sem demora. Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros».
Palavra da salvação.
Diz-se o Credo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus,
que, pela admirável permuta de dons neste sacrifício,
nos fazeis participar na comunhão convosco,
único e sumo bem,
concedei-nos que, conhecendo a vossa verdade,
dêmos testemunho dela na prática das boas obras.
Por Nosso Senhor.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 15, 1.5
Eu sou a videira e vós sois os ramos, diz o Senhor. Se alguém permanece em Mim e Eu nele, dá fruto abundante. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Protegei, Senhor, o vosso povo
que saciastes nestes divinos mistérios
e fazei-nos passar da antiga condição do pecado
à vida nova da graça.
Por Nosso Senhor.
«Serve, ama, dá,
purifica, realiza-te».
Shivananda
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS: Atos 14, 21b-27: Terminada
a primeira viagem missionária, através do sudoeste da Ásia menor, Paulo
regressa a Antioquia, visitando, pelo caminho, as comunidades nascidas do seu
trabalho, sob a acção do Espírito Santo. Como o anúncio da salvação lhes havia
sido já dirigido, o Apóstolo, sem deixar de pregar a palavra, preocupa-se,
sobretudo, em consolidar as jovens comunidades, preparando-as para suportarem
as tribulações.
Ao mesmo tempo, S. Paulo organiza
hierarquicamente a Igreja, pondo à sua frente os anciãos (presbíteros)
escolhidos, não pela comunidade, como se fazia entre os judeus dispersos no
mundo pagão, mas diretamente por ele. Assim se manifestava a colegialidade.
Assim se asseguravam as relações entre a Igreja local e a universal.
Ap
21, 1-5a: A Ressurreição de Jesus não eliminou, totalmente, o
mal, que continua a estar presente na nossa vida. Contudo (e é esta a grande
mensagem que o Apocalipse nos transmite), a humanidade conhecerá, um dia, em
Cristo, a vitória plena e definitiva sobre o mal. O fim dos tempos, com efeito,
não será uma destruição, mas uma transformação. Nesse dia das núpcias
definitivas com o Seu Criador, a humanidade resplandecerá com a mesma juventude
de Deus. O próprio mundo material, enobrecido pelo trabalho do homem, será
transformado. Será então que a obra da nova criação, iniciada na manhã de
Páscoa, atingirá a sua plenitude e Jesus entregará ao Pai os homens, chamados
para a glória eterna, em Cristo (I Ped. 5, 10).
Jo 13, 31-33a.34-35: Aos discípulos,
que não podem ainda segui-l’O na Sua glória, Jesus entrega-lhes, como Seu
testamento espiritual, o mandamento novo: amar os homens, nossos irmãos, como
Ele os amou, até ao amor do inimigo, até ao dom da vida, até às últimas
consequências. Este amor não é uma simples norma legal. É uma espécie de
instituição «sacramental», pela qual se assegura, continuamente a presença de
Jesus no meio de nós. Vivido em realidade, é o mesmo amor do Pai, encarnado em
Jesus, que através de nós se comunica aos homens. É este amor que torna a
Igreja, esta «nova» comunidade de Deus com os homens, uma comunidade distinta
de todas as comunidades humanas e um sinal do «mundo novo», onde só se fala uma
linguagem – a do amor.
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente.
Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes
de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
09.30 horas: Missa em
Amieira do Tejo
10.45 horas: Missa em
Tolosa
10.00 horas: Missa em
Arez
11.00 horas: Missa em
Nisa
12.00 horas: Missa em
Gáfete
12.00 horas: Missa em
Alpalhão
14.30 horas: Funeral
na Salavessa
15.30 horas:
Celebração da Palavra em Montalvão
15.30 horas:
Celebração da Palavra no Cacheiro
15.30 horas: Missa no
Arneiro
A VOZ DO PASTOR
MAIS ALÉM POR OUTROS MARES ADENTRO
Não
vou pedir aos leitores que digam três vezes e muito
depressa “três tristes tigres”. Embora possam experimentar, só os quero
convidar a mergulhar em três importantes acontecimentos que nestes dias estamos
a viver:
1
– Uma boa notícia
O
Dia Internacional da Família está a bater à porta! Bem-haja quem tudo faz para
ajudar a família! Tudo quanto ela, com ela e por ela se possa fazer e se faça é
sempre muito pouco. Muita coisa se tem feito, é verdade, mas ela merece muito
mais. A família, constituída por um homem e uma mulher e aberta aos filhos, é
um valor necessário para os esposos, para os filhos, para a sociedade, para a
própria ecologia humana integral. Uma sociedade que se limite a cuidar os
efeitos sem ligar patavina às causas do que acontece, jamais terá saúde, será
meter a cabeça na areia, gastará imenso tempo a trabalhar para aquecer. A saúde
da sociedade é uma consequência da saúde da família. Embora sempre com o tema
da família na baila, coabitamos com forças e mentalidades adversas à família.
Tanta coisa que soa a “conversa da pires”, a “conversa de chacha” ou da treta!
É uma cultura hipócrita comparável à dos falsos amigos: pela frente e em
público, bate-se nas costas, elogia-se, aplaude-se. Logo em seguida, na esquina
da curva, não se demora em fazer o manguito ao que se disse para logo trair,
secundarizar, ferir de morte, matar. Embora haja muito de bom e a enaltecer, há
legislações anti família. Há política habitacional anti família. Há
trabalhadores com ordenados anti família. Há empregos a distâncias anti
família. Há ideologias ditatoriais anti família. Há vícios, grosserias,
graçolas e comportamentos anti família. Há conteúdos na comunicação social anti
família. Há testemunhos de gente de referência anti família. Há falta de
educação e de valores familiares. Há a perda de identidade e a crise de valores
no interior das próprias famílias. Há um contexto aparentemente cultural a
minimizar e a corroer a família. Fomos criados por amor para amar e ser amados,
mas tantas vezes o amor não é amado nem respeitado!
2
– Se há vida há futuro
Na
semana que integra o Dia Internacional da Família, o 15 de maio, todas as
pessoas de boa vontade, em Portugal, celebram a Semana da Vida. Infelizmente, a
consciência pessoal e social em relação à vida humana tem-se vindo a relaxar,
tanto no respeito pela vida própria e alheia como na sua necessária qualidade e
proteção. Quando a liberdade é absolutizada com critério individualista, quando
deixa de reconhecer e respeitar a sua ligação com a verdade, quando a razão
humana se fecha às evidências primárias de uma verdade objetiva e comum, quando
isso acontece a pessoa entra no campo da subjetividade, da opinião ou do
interesse egoísta e a liberdade esvazia-se do seu conteúdo originário, da sua
vocação e dignidade, renega-se a si própria, autodestrói-se (cf. EV19). A
decisão de privar um ser humano de viver a sua vida é sempre má, nunca é
lícita. A vida não é convencional, não é negociável, não se pode descartar. Não
se torna lícito ou moral destruir uma vida humana só porque maiorias
parlamentares, contra o seu dever, deixam de respeitar a dignidade de toda a
pessoa, fundamento da sadia convivência humana. Tais atitudes não são sinal de
progresso nem conquista de liberdade. Mesmo que o discurso possa “assumir
formas persuasivas em nome até da solidariedade, a verdade é que estamos
perante uma objetiva “conjura contra a vida” em que se acham também implicadas
Instituições Internacionais”. Estas ameaças contra a vida incluem “ameaças
programadas de maneira científica e sistemática” (id17).
São
João Paulo II afirmava que “Nada e ninguém pode autorizar que se dê a morte a
um ser humano inocente, seja ele feto ou embrião, criança ou adulto, velho,
doente incurável ou agonizante. E também a ninguém é permitido requerer este
gesto homicida para si ou para outrem confiado à sua responsabilidade, nem
sequer consenti-lo explicita ou implicitamente. Não há autoridade alguma que o
possa legitimamente impor ou permitir” (id57). Por mais graves e dramáticas que
sejam as razões invocadas, nunca elas podem “justificar a supressão deliberada
de um ser humano inocente”, nem se pode querer esconder a verdadeira natureza
de tal ato ou atenuar a sua gravidade na opinião pública.
3 – Arriscar com Ele e Por
Ele
Aquele que é o Caminho, a
Verdade e a Vida, veio ao nosso encontro e continua a fazer-se encontrado. Sem
ferir a nossa liberdade, sem se impor nem gritar, aponta-nos caminhos, fala-nos
aos ouvidos do coração. Escutar e
discernir o que Ele nos vai insinuando, é rasgar horizontes, é calcorrear o
caminho que nos leva a fazer opções e a ter a coragem de arriscar, com
confiança. Assim acontece quando alguém escolhe construir a vida no matrimónio,
constituindo família. Assim acontece quando alguém sente fascínio pela vida
consagrada. Assim acontece na vida laical, profissional, social e
política. Assim aconteceu junto ao mar
da Galileia, quando Jesus, à hora de arrumar os cestos daquela pesca sem
sucesso, Se faz encontrado, desafia os pescadores, faz-lhes um convite e
deixa-lhes uma promessa. Entendendo o alcance da proposta de Jesus, logo deixam
as suas seguranças, o seu pequeno mundo, as suas rotinas. Com total
disponibilidade, arriscam aceitar o desafio de navegar por outros mares
adentro, confiando na promessa do Senhor.
Esta semana, e sob a mensagem do Papa Francisco para o Dia
Mundial das Vocações, a Igreja une-se em oração pedindo ao Senhor que faça
descobrir um verdadeiro projeto de amor para a vida de cada um, e que cada um
tenha a coragem de arriscar com Ele e por Ele, sem medo, com confiança. Nesta
semana, rezamos sobretudo pelas vocações ao ministério ordenado e à vida
consagrada, sabendo, no entanto, que o terreno mais propício para que elas
surjam é a própria família, aquelas famílias que vivem verdadeiramente a sua
vocação matrimonial com alegria e esperança, respeitando a vida e ajudando os
filhos a descobrir, na escuta, na oração e no discernimento, a sua própria
vocação segundo o projeto de Deus.
Ajudemos a promover a família, celebremos e
agradeçamos a vida, rezemos por muitas e santas vocações à vida laical, ao
ministério ordenado, à vida matrimonial e à vida consagrada.
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 10-05-2019.
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