sábado, 25 de maio de 2019





PARÓQUIAS DE NISA


Domingo, 26 de maio de 2019








VI semana de Páscoa
Ofício próprio







DOMINGO VI DA PÁSCOA

Branco – Ofício próprio (Semana II do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal.

L 1 Act 15, 1-2. 22-29; Sal 66 (67), 2-3. 5. 6 e 8
L 2 Ap 21, 10-14. 22-23 ou Ap 22, 12-14. 16-17. 20
Ev Jo 14, 23-29 ou Jo 17, 20-26


Em vez destas leituras podem ler-se, neste Domingo VI da Páscoa, a leitura II e o Evangelho indicados para o Domingo VII da Páscoa, como se propõe no Leccionário.

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

Lembrar aos fiéis que, no próximo domingo, o ofertório é para os Meios de Comunicação Social.


MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Is 48, 20
Anunciai com brados de alegria, proclamai aos confins da terra: O Senhor libertou o seu povo. Aleluia.


Diz-se o Glória.


ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus omnipotente,
a graça de viver dignamente estes dias de alegria
em honra de Cristo ressuscitado,
de modo que a nossa vida corresponda sempre
aos mistérios que celebramos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Atos 15, 1-2.22-29
«O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são necessárias»

Leitura dos Atos dos Apóstolos
 
Naqueles dias, alguns homens que desceram da Judeia ensinavam aos irmãos de Antioquia: «Se não receberdes a circuncisão, segundo a Lei de Moisés, não podereis salvar-vos». Isto provocou muita agitação e uma discussão intensa que Paulo e Barnabé tiveram com eles. Então decidiram que Paulo e Barnabé e mais alguns discípulos subissem a Jerusalém, para tratarem dessa questão com os Apóstolos e os anciãos. Os Apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a Igreja, decidiram escolher alguns irmãos e mandá-los a Antioquia com Barnabé e Paulo. Eram Judas, a quem chamavam Barsabás, e Silas, homens de autoridade entre os irmãos. Mandaram por eles esta carta: «Os Apóstolos e os anciãos, irmãos vossos, saúdam os irmãos de origem pagã residentes em Antioquia, na Síria e na Cilícia. Tendo sabido que, sem nossa autorização, alguns dos nossos vos foram inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras, resolvemos, de comum acordo, escolher delegados para vo-los enviarmos, juntamente com os nossos queridos Barnabé e Paulo, homens que expuseram a sua vida pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso vos mandamos Judas e Silas, que vos transmitirão de viva voz as nossas decisões. O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor mais nenhuma obrigação, além destas que são indispensáveis: abster-vos da carne imolada aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e das relações imorais. Procedereis bem, evitando tudo isso. Adeus».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 66 (67), 2-3.5.6.8 (R. 4)
Refrão: Louvado sejais, Senhor,

pelos povos de toda a terra. Repete-se

Ou: Aleluia. Repete-se

Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção,
resplandeça sobre nós a luz do seu rosto.
Na terra se conhecerão os vossos caminhos
e entre os povos a vossa salvação. Refrão

Alegrem-se e exultem as nações,
porque julgais os povos com justiça
e governais as nações sobre a terra. Refrão

Os povos Vos louvem, ó Deus,
todos os povos Vos louvem.
Deus nos dê a sua bênção
e chegue o seu louvor aos confins da terra. Refrão


LEITURA II Ap 21, 10-14.22-23
«Mostrou-me a cidade santa, que descia do Céu»

Leitura do Livro do Apocalipse

Um Anjo transportou-me em espírito ao cimo de uma alta montanha e mostrou-me a cidade santa de Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, resplandecente da glória de Deus. O seu esplendor era como o de uma pedra preciosíssima, como uma pedra de jaspe cristalino. Tinha uma grande e alta muralha, com doze portas e, junto delas, doze Anjos; tinha também nomes gravados, os nomes das doze tribos dos filhos de Israel: três portas a nascente, três portas ao norte, três portas ao sul e três portas a poente. A muralha da cidade tinha na base doze reforços salientes e neles doze nomes: os dos doze Apóstolos do Cordeiro. Na cidade não vi nenhum templo, porque o seu templo é o Senhor Deus omnipotente e o Cordeiro. A cidade não precisa da luz do sol nem da lua, porque a glória de Deus a ilumina e a sua lâmpada é o Cordeiro.

Palavra do Senhor.


Em vez da leitura precedente pode utilizar-se a seguinte:

LEITURA II Ap 22, 12-14.16-17.20

«Vem, Senhor Jesus»

Leitura do Livro do Apocalipse

Eu, João, ouvi uma voz que me dizia: «Eis que venho em breve e trago comigo a recompensa, para dar a cada um segundo as suas obras. Eu sou o Alfa e o Ómega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Felizes os que lavam as suas vestes, para terem direito à árvore da vida e poderem entrar, pelas portas, na cidade. Eu, Jesus, enviei o meu Anjo para vos dar testemunho no que diz respeito às Igrejas. Eu sou o rebento da descendência de David, a estrela brilhante da manhã». O Espírito e a Esposa dizem: «Vem!». E aquele que ouvir diga: «Vem!». Quem tem sede, venha; e quem a deseja, receba de graça a água da vida. Aquele que dá testemunho destas coisas diz: «Sim, Eu venho em breve». Amen! Vem, Senhor Jesus!
 
Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 14, 23
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra.
Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada. Refrão


EVANGELHO Jo 14, 23-29
«O Espírito Santo vos recordará tudo o que Eu vos disse»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. Quem Me não ama não guarda a minha palavra. Ora a palavra que ouvis não é minha, mas do Pai que Me enviou. Disse-vos estas coisas, estando ainda convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos recordará tudo o que Eu vos disse. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis».

Palavra da salvação.


Em vez do Evangelho precedente pode utilizar-se o seguinte com o respectivo aleluia.


ALELUIA cf. Jo 14, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se
Não vos deixarei órfãos, diz o Senhor:
vou partir, mas virei de novo
e alegrar-se-á o vosso coração. Refrão


EVANGELHO Jo 17, 20-26
«Sejam consumados na unidade»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai santo, não peço somente por eles, mas também por aqueles que vão acreditar em Mim por meio da sua palavra, para que eles sejam todos um, como Tu, Pai, o és em Mim e Eu em Ti, para que também eles sejam um em Nós e o mundo acredite que Tu Me enviaste. Eu dei-lhes a glória que Tu Me deste, para que sejam um, como Nós somos um: Eu neles e Tu em Mim, para que sejam consumados na unidade e o mundo reconheça que Tu Me enviaste e que os amaste como a Mim. Pai, quero que onde Eu estou, também estejam comigo os que Me deste, para que vejam a minha glória, a glória que Me deste, por Me teres amado antes da criação do mundo. Pai justo, o mundo não Te conheceu, mas Eu conheci-Te e estes reconheceram que Tu Me enviaste. Dei-lhes a conhecer o teu nome e dá-lo-ei a conhecer, para que o amor com que Me amaste esteja neles e Eu esteja neles».
 
Palavra da salvação.


Diz-se o Credo.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Subam à vossa presença, Senhor,
as nossas orações e as nossas ofertas,
de modo que, purificados pela vossa graça,
possamos participar dignamente
nos sacramentos da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor.


Prefácio pascal

ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Jo 14, 15-16
Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que vos mando, diz o Senhor. Eu pedirei ao Pai e Ele vos dará o Espírito Santo, que permanecerá convosco para sempre. Aleluia.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor Deus todo-poderoso,
que em Cristo ressuscitado nos renovais para a vida eterna,
multiplicai em nós os frutos do sacramento pascal
e infundi em nossos corações a força do alimento que nos salva.
Por Nosso Senhor. 








«Jesus também viveu a Esperança, e essa Esperança somos nós. Deus e eu/nós. Sempre o Deus connosco».







ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia


1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS Atos 15, 1-2.22-29: Em Jerusalém, no seu primeiro Concílio, a Igreja, assistida do Espírito Santo, reafirma a liberdade, que Cristo nos trouxe, ao decidir admitir no seu seio os convertidos do paganismo, sem terem de se sujeitar às prescrições da lei mosaica.
Animada pelo Espírito Santo, que inspira as suas decisões e sustenta a sua actividade missionária, a Igreja aparece-nos assim, desde os seus primeiros dias, como uma comunidade sem fronteiras, aberta a todos os homens, de qualquer raça ou cultura unida no amor e na fidelidade ao Colégio Apostólico.
 
Ap 21, 10-14.22-23: A Igreja é a nova Jerusalém, alicerçada sobre a fé dos Apóstolos, na qual se reunirão, chamados por Cristo Ressuscitado, os homens dos quatro cantos da terra, para viverem em comunhão perfeita com Deus e com os irmãos. S. João contemplou-a em todo o seu esplendor e perfeição. Contudo, ela está ainda a caminhar, na humildade e na dor ao longo dos séculos, na esperança de resplandecer de glória, quando chegar a plenitude dos tempos. A nova Jerusalém está ainda em construção e cada um de nós é uma pedra viva dessa morada de Deus, pedra trabalhada pelo Espírito Santo, recebido no Batismo e no Crisma.

Jo 14, 23-29: Ao terminar o primeiro discurso de despedida, após a Ceia, Jesus promete aos Seus discípulos o Espírito Santo, que lhes fará compreender, perfeitamente, a Sua mensagem, os ajudará a viver o Evangelho em todas as circunstâncias e os manterá em comunhão com Deus e os irmãos, de modo a gozarem sempre aquela paz, que em si encerra todos os bens messiânicos. Seguros da presença do Espírito Santo na Igreja e nas suas almas, os cristãos podem, portanto, manter-se confiantes e alegres, por maiores que sejam as transformações por que passe a sociedade e por maiores que sejam as dificuldades que a Igreja conheça.
 
REZANDO A PALAVRA


ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.





AGENDA DO DIA


Todo o dia: Peregriação diocesana a Fátima
09.30 horas: Missa em Amieira
10.00 horas: Missa em Arez
11.00 horas: Missa em Nisa
12.00 horas: Celebração da Palavra em Gáfete
12.00 horas: Celebração da Missa em Alpalhão
15.30 horas Celebração da Missa em Montalvão
15.30 horas Celebração da Missa no Arneiro.






A VOZ DO PASTOR



CUIDADO, NÃO SUJE OS SAPATOS!...

Sim, cuidado com o esterco do diabo, não se deixe sujar nem se escandalize, é palavra de santo!... Mas convenhamos que algum desse esterco até faz jeito. Inclusive faz falta em pé de meia, sobretudo quando sabemos que o diabo anda por aí à solta a gerar corruptos, agiotas, onzenários, avaros e trapaceiros com a conivência de bancos públicos que emprestam milhões aos bens falantes, sem avaliar riscos, e negam uns tostões aos de mãos calejadas, regra geral gente séria e de palavra honrada. Ser radicalmente alérgico a tal esterco é tolice, lá isso é, é não fechar bem a gaveta. Essa coisa tão desconsiderada quão amada e que se dá pelo nome de grana, pataca, massa, pilim, caroço, milho, guita, bago, cacau, papel, prata, pasta, arame, chapa, carcanhol - e mais o leitor acrescentará! -, essa coisa é aquilo com que se compram os melões de Almeirim, os pepinos não sei de onde, a sericaia com ameixa de Elvas, a tigelada da Sertã, a palha de Abrantes, como dantes, as amêndoas de Portalegre, o maranho, o bucho e o borrego estonado de Oleiros, as fraldas para o bebé, a bengala para os mais sabidos... Sem isso, estando nas lonas ou tesos, sem cheta, não se pode abrir, de quando em vez, os cordões à bolsa, nem apaziguar o ser humano, nem alegrar uma família que se olha com fome em tristeza e dor. Pior ainda quando tal flagelo brota da indigência e da miséria. Sim, o andar constantemente de mãos a abanar faz ter a sensação de andar sempre com a corda ao pescoço, humilha, retrai, tira a liberdade, exclui da participação social! 

No entanto, uma coisa é ter o necessário para viver com dignidade, outra coisa é a ganância e o lucro à custa da falsa fraternidade entre os homens e os povos, à custa da avidez pelos recursos da natureza, à custa da exploração e da corrupção que não se importa de esmagar, descartar e destruir até mesmo esta nossa casa comum, a criação, a natureza. Mas nada de novo sobre a face da terra. Cristo veio-nos alertar, deu a vida por nós e pediu-nos mudança de coração. No entanto, virando-Lhe as costas e auto elevados, em pés de barro, como os maiores, tornamo-nos petulantes em dureza do coração e continuamos a ser “um povo de cabeça dura” (Ex 32,9). No século IV, Santo Ambrósio de Milão já se insurgia contra os alambazados: “Quantos são sacrificados nos preparos da vossa alegria? Avidez nefasta; nefasta sumptuosidade. Este caiu dum telhado quando erguia celeiros maiores para as vossas colheitas. Aquele tombou do alto duma árvore quando colhia as uvas que dela pendem para produzir vinhos dignos do teu banquete. Outro ainda afogou-se quando no mar procurava o peixe ou as ostras que temias viessem a faltar à tua mesa... Aquele, que por acaso te desagradou, foi vergastado até à morte diante dos teus olhos, salpicando com o sangue derramado os teus festins. Houve até um rico que ordenou que lhe trouxessem à mesa a cabeça dum pobre profeta; não encontrou melhor forma de favorecer uma dançarina do que ordenar a morte de um pobre”. 

Vem tudo isto a propósito duma iniciativa que o Papa Francisco, com olhar profético sobre o mundo e a humanidade de hoje, resolveu anunciar no princípio deste mês de maio. É uma iniciativa de se lhe tirar o chapéu, uma iniciativa inédita, na esperança de poder contribuir para a mudança da atual economia e da economia do amanhã. Ele não desiste de bater na mouche. Já na sua viagem apostólica à Bolívia, por exemplo, afirmava: “Hoje, a comunidade científica aceita aquilo que os pobres já há muito denunciam: estão a produzir-se danos talvez irreversíveis no ecossistema. Está-se a castigar a terra, os povos e as pessoas de forma quase selvagem. E por trás de tanto sofrimento, tanta morte e destruição, sente-se o cheiro daquilo que Basílio de Cesareia – um dos primeiros teólogos da Igreja – chamava «o esterco do diabo»: reina a ambição desenfreada de dinheiro. É este o esterco do diabo. O serviço ao bem comum fica em segundo plano. Quando o capital se torna um ídolo e dirige as opções dos seres humanos, quando a avidez do dinheiro domina todo o sistema socioecónomico, arruína a sociedade, condena o homem, transforma-o em escravo, destrói a fraternidade inter-humana, faz lutar povo contra povo e até, como vemos, põe em risco esta nossa casa comum, a irmã e mãe terra”.

 Consciente de que os jovens “são capazes de escutar com o coração os gritos cada vez mais angustiantes da Terra e dos seus pobres”; com a certeza de que os jovens sabem “sonhar e começar a construir, com a ajuda de Deus, um mundo mais justo e mais belo”; acreditando que "as universidades, empresas e organizações são laboratórios de esperança para novas formas de compreender a economia e o progresso, combater a cultura do desperdício, dar voz a quem não tem nenhuma e propor novos estilos de vida"; convidando para esse encontro "alguns dos melhores especialistas em ciências económicas, assim como empresários que já estão comprometidos a nível mundial com uma economia coerente com este ideal", o Papa Francisco convocou estudantes e jovens economistas, empreendedores e empreendedoras de todo o mundo, jovens que tenham a coragem de ser "protagonistas da mudança", para um encontro a realizar em março de 2020, em Assis, Itália. O seu principal objetivo é dar início a um modelo económico "diferente, que permita às pessoas viver e não matar, incluir e não excluir, humanizar e não desumanizar, cuidar da Criação e não depredar".

A iniciativa terá o nome de "Economia de Francisco", em homenagem a São Francisco de Assis que se despojou “de toda a mundanidade”, se fez “pobre com os pobres” e deu origem a uma visão económica que “pode dar esperança ao nosso futuro, solucionar os problemas estruturais da economia mundial, beneficiar não só os mais pobres, mas toda a humanidade”. De facto, precisam-se “modelos de crescimento capazes de garantir o respeito pelo ambiente, o acolhimento da vida, o cuidado da família, a equidade social, a dignidade dos trabalhadores, os direitos das futuras gerações”. Este apelo da “gravidade dos problemas” desafia a “promover em conjunto”, através de um “pacto comum”, um processo de “mudança global”, concretizado por todos os jovens, independentemente do credo e das nacionalidades, “unidos pelo ideal da fraternidade, atento sobretudo aos pobres e aos excluídos”. Tal apelo reclama incrementar “um novo modelo económico”, que se baseie na “cultura da comunhão”, na “fraternidade e na equidade”. E “todos, mesmo todos” somos chamados a “mudar esquemas mentais e morais” em ordem ao bem comum, afirma Francisco. 

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 24-05-2019.
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