PARÓQUIAS
DE NISA
Quinta, 02 de maio de 2019
Quinta da II da
segunda semana de Páscoa
Ofício da memória
QUINTA-FEIRA
da semana II
S. Atanásio, bispo e
doutor da Igreja – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória, pf. pascal.
L 1 Act 5, 27-33; Sal 33 (34), 2 e 9. 17-18. 19-20
Ev Jo 3, 31-36
* Na Diocese do Porto – B. Mafalda, virgem – MF
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – Aniversário da Dedicação da igreja prelatícia – FESTA
* Na Diocese de Santiago (Cabo Verde) – I Vésp. de S. Tiago Menor.
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória, pf. pascal.
L 1 Act 5, 27-33; Sal 33 (34), 2 e 9. 17-18. 19-20
Ev Jo 3, 31-36
* Na Diocese do Porto – B. Mafalda, virgem – MF
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – Aniversário da Dedicação da igreja prelatícia – FESTA
* Na Diocese de Santiago (Cabo Verde) – I Vésp. de S. Tiago Menor.
S. ATANÁSIO, bispo e
doutor da Igreja
Nota
Histórica
Nasceu
em Alexandria no ano 295; no Concílio de Niceia, acompanhou o bispo Alexandre e
foi seu sucessor no episcopado. Lutou incansavelmente contra a heresia dos
arianos; por isso teve de suportar muitos sofrimentos e foi exilado várias
vezes. Escreveu importantes obras doutrinais e apologéticas. Morreu no ano 373.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
O Senhor deu-lhe a palavra no meio da assembleia,
encheu-o com o espírito de sabedoria e inteligência
e revestiu-o com um manto de glória. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que suscitastes na Igreja o bispo Santo Atanásio para defender a fé na divindade do vosso Filho, concedei-nos que, auxiliados pela sua doutrina e protecção, possamos conhecer-Vos sempre melhor para Vos amar cada vez mais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Jo 5, 1-5
«Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé»
Leitura da Primeira Epístola de São João
O Senhor deu-lhe a palavra no meio da assembleia,
encheu-o com o espírito de sabedoria e inteligência
e revestiu-o com um manto de glória. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que suscitastes na Igreja o bispo Santo Atanásio para defender a fé na divindade do vosso Filho, concedei-nos que, auxiliados pela sua doutrina e protecção, possamos conhecer-Vos sempre melhor para Vos amar cada vez mais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Jo 5, 1-5
«Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé»
Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos: Quem acredita que Jesus é o Messias nasceu de Deus e quem ama Aquele que gerou ama também Aquele que nasceu d’Ele. Nós sabemos que amamos os filhos de Deus quando amamos a Deus e cumprimos os seus mandamentos, porque o amor de Deus consiste em guardar os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados, porque todo o que nasceu de Deus vence o mundo. Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o vencedor do mundo senão aquele que acredita que Jesus é o Filho de Deus?
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 36 (37), 3-4.5-6.30-31 (R. 30a)
Refrão: A boca do justo proclama a sabedoria.
Confia no Senhor e pratica o bem,
possuirás a terra e viverás tranquilo.
Põe no Senhor as tuas delícias,
e Ele satisfará os anseios do teu coração.
Confia ao Senhor o teu destino
e tem confiança, que Ele actuará.
Fará brilhar a tua luz como a justiça
e como o sol do meio-dia os teus direitos.
A boca do justo profere a sabedoria
e a sua língua proclama a justiça.
A lei de Deus está no seu coração
e não vacila nos seus passos.
ALELUIA Mt 5, 10
Refrão: Bem-aventurados os que sofrem perseguição
por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus. Refrão
EVANGELHO Mt 10, 22-25a
«Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Sereis odiados por todos por causa do meu nome; mas quem perseverar até ao fim esse será salvo. Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel, antes de vir o Filho do homem. O discípulo não é superior ao mestre, nem o servo é superior ao seu senhor. Ao discípulo basta ser como o seu mestre e ao servo ser como o seu senhor».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Olhai, Senhor, para as ofertas que Vos apresentamos na festa de Santo Atanásio e fazei que, professando como ele a verdadeira fé, encontremos na proclamação da verdade o caminho da salvação. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 15, 15
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor.
Chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Aleluia.
«O amor imperfeito diz: ‘amo-te porque preciso de ti’.
O amor verdadeiro dirá: ‘preciso de ti porque te amo’».
Erich Fromm
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente.
Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes
de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
11.00
horas: Missa na capela de S. Marcos de Gáfete, precedida de procissão
16.00
horas: Missa no Lar da santa Casa de Nisa
17.00
horas: Adoração em Nisa – Espírito Santo
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
18.30
horas: Confissões das crianças da Primeira Comunhão
21.00
horas: Mês de Maria, em Nisa
AGENDA DA SEMANA
Segunda:
09.30
horas: Missa em Alpalhão
09.30
horas: Missa na Igreja Matriz de Nisa
11.00
horas: Missa no Santuário de Nossa Senhora da Graça
12.00
horas: Missa na Capela de Santo António em Arez
15.00
horas: Missa na Capela de Nossa Senhora da Arredonda, seguida de procissão
16.00
horas: Terço no santuário de Nossa Senhora da Graça
16.00
horas: Missa na Capela de Santo Amaro de Tolosa, seguida de procissão
Terça:
15.00
horas: Missa em Alpalhão
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
Quarta
17.00
horas: Missa em Gáfete
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
18.00
horas: Missa em Tolosa
Quinta
11.00
horas: Missa na c apela de S. Marcos de Gáfete, precedida de procissão
16.00
horas: Missa no Lar da santa Casa de Nisa
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
21.00
horas: Adoração em Nisa – Espírito Santo
Sexta:
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
À
noite, começa encontro de jovens em Nisa
Sábado
Todo
o dia: encontro de jovens – todo o dia
Sardoal:
encontro de catequistas - Todo o dia
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo.
A VOZ DO PASTOR
O primeiro de maio é o Dia do Trabalhador. São José
Operário associa-se ao dia, é o seu patrono. É verdade que a pessoa não se realiza
sem trabalho, mesmo que este possa ser cansativo e nem sempre o desejado. O
trabalho, porém, não pode esquecer a pessoa, tornar-se-ia desumano. Não é um
absoluto, é um meio. É a pessoa que dá dignidade ao trabalho. Segundo o Papa
Francisco, o trabalho é “a
forma mais comum de cooperação que a humanidade gerou na sua história”. É “uma
forma de amor civil: não é um amor romântico nem sempre intencional, mas
verdadeiro, autêntico, que nos faz viver e levar o mundo para a frente”.
Olhando a situação atual, o Papa afirma que há quem tenha de trabalhar e não o
devia fazer porque é criança ou está doente, que há trabalhadores que são
descartados por doença ou em nome da eficiência, que há quem não lhe seja
reconhecido o direito a uma reforma justa, isto é, “nem muito pobre nem muito
rica. Pois as “aposentadorias de ouro” são uma ofensa ao trabalho, uma ofensa
tão grave como aquelas muito pobres que acentuam as desigualdades do tempo de
trabalho”. Além disso, não se inibe de dizer que é “uma sociedade insensata e
míope aquela que obriga os idosos a trabalhar por demasiado tempo e força uma
geração inteira de jovens a não trabalhar quando deveriam fazê-lo para si
mesmos e para todos. Quando os jovens estão fora do mundo do trabalho, às
empresas faltam energia, entusiasmo, inovação, alegria de viver, e estes são
bens comuns preciosos que tornam melhores a vida económica e a felicidade
pública”. E acrescenta: “é urgente um novo pacto social humano, um novo pacto
social para o trabalho, que diminua as horas de trabalho de quem está na última
fase laboral, a fim de criar trabalho para os jovens que têm o direito-dever de
trabalhar. O do trabalho é o primeiro dom dos pais e das mães aos filhos e às
filhas, é o primeiro património de uma sociedade. É o primeiro dote com o qual
os ajudamos a levantar voo para a vida adulta”.
Quando falamos de trabalhadores e de
trabalho, logo associamos os sindicatos. Ao
longo dos tempos, os sindicatos foram construindo a sua história e sempre
tiveram papel crucial na defesa da justiça social, dos direitos dos
trabalhadores, dos reformados, dos desempregados e das mulheres vítimas de
desigualdades sociais. Embora as suas lutas não sejam contra ninguém, mas a
favor de um bem justo e tendo em conta a real situação económica do país, essa
luta nunca foi fácil, mas faz parte de quem constata as situações de injustiça
e sonha na possibilidade de um mundo mais justo e mais humano. Assim, a liberdade sindical, a negociação coletiva, o
trabalho, o salário digno, a proteção social, o pleno emprego, a segurança,
a saúde laboral, os serviços públicos, são direitos que devem ser garantidos
sem que haja qualquer espécie de discriminação, o que exige luta, os sindicatos
sabem disso. Mas porque o mundo não deixa de mudar, os desafios continuam a ser
muitos e a reclamar novos modelos de desenvolvimento ambiental, social e
integral. Isto implica que os sindicatos também se cuidem e repensem, tendo
sempre como horizonte a centralidade da pessoa, não sejam “correia de
transmissão” de interesses partidários nem instrumento de briga para outros
fins que não o bem comum de toda a sociedade. O Dicastério para o Serviço do
Desenvolvimento Humano Integral, um novo organismo criado pelo Papa Francisco,
em tempos reuniu com mais de três centenas de representantes de diversos
organismos do movimento sindical internacional. Dessa reunião saiu uma Declaração conjunta onde se confirma a
centralidade da pessoa e o direito a um trabalho digno, com normas laborais
universais, objetivos e prioridades. Entende-se que o incremento da
automação, a individualização, a desigualdade, a ganância das corporações, os
baixos salários, a precariedade, o desemprego em massa, a pobreza e exclusão
põem em risco a casa comum. Para a Igreja, só a fé concretizada em obras é sinal
credível da seriedade com que se vive e celebra a fé. Alicerçada no Evangelho e
centrada na pessoa, ela tem na sua Doutrina Social um vasto e rico património
que o próprio movimento sindical internacional reconhece como valioso e até
pioneiro em muitos aspetos. Defende que os sindicatos são uma estrutura
indispensável na vida social e como instrumento de solidariedade. Mas foi
sobretudo a partir do início da sociedade industrial, com o Papa Leão XIII, que
a doutrina social da Igreja se começou a sistematizar.
Aos
Delegados da Confederação Italiana Sindical dos Trabalhadores, Francisco tornou
presente dois grandes desafios que o movimento sindical deve enfrentar e
vencer, se quiser continuar credível e eficiente na promoção do bem comum.
O primeiro é a profecia. A profecia faz parte
da própria natureza do sindicato, da sua verdadeira vocação, da sua importância
e razão de ser. “O sindicato nasce e renasce todas as vezes que, como os
profetas bíblicos, dá voz a quem não a tem, denuncia o pobre “vendido por um
par de sandálias” (cf. Amós 2, 6), desmascara os poderosos que espezinham os
direitos dos trabalhadores mais débeis, defende a causa do estrangeiro, dos
últimos, dos “descartados”. Nas nossas sociedades, porém, “o sindicato corre o
risco de perder esta natureza profética e de se tornar demasiado semelhante às
instituições e aos poderes que, pelo contrário, deveria criticar. Com o passar
do tempo, o sindicato acabou por se assemelhar demais com a política, ou
melhor, com os partidos políticos, com a sua linguagem e estilo. E ao
contrário, se faltar esta típica e diversa dimensão, até a ação no âmbito das
empresas perde força e eficácia. Esta é a profecia, diz o Papa.
O segundo desafio é a inovação. Se os
profetas são as sentinelas que vigiam do seu lugar de observação, também “o
sindicato deve patrulhar os muros da cidade do trabalho, como sentinelas que
vigiam e protegem quem está dentro da cidade do trabalho, mas que vigiam e
protegem também quem está fora dos muros. O sindicato não desempenha a sua
função essencial de inovação social se vigiar só os que estão dentro, se
proteger só os direitos de quem já trabalha ou está na reforma. Isto deve ser
feito, mas é metade do trabalho sindical. A vossa vocação é também proteger
quem ainda não tem direitos, os excluídos do trabalho, e até dos direitos e da
democracia”. A economia de mercado não aprecia muito o valor do sindicato,
esqueceu a natureza social da economia, da empresa. São João Paulo II falava da
necessidade da economia social de mercado “que tem como vocação a natureza
social da empresa, da vida, dos vínculos e dos pactos”. Talvez que a nossa
sociedade “não compreenda o sindicato até porque não o vê lutar o suficiente
nos lugares dos “direitos do ainda não”: nas periferias existenciais, no meio
dos descartados do trabalho, no meio dos imigrados, dos pobres, dos jovens, das
mulheres que são mais fáceis de serem exploradas, dos que estão sob os muros da
cidade. E Francisco encoraja-os: “Fazei alguma coisa. Encorajo-vos a continuar
e, se possível, a fazer mais. Habitar as periferias pode tornar-se uma
estratégia de ação, uma prioridade do sindicato de hoje e de amanhã. Não existe
uma boa sociedade sem um bom sindicato, e não existe um sindicato bom que não
renasça todos os dias nas periferias, que não transforme as pedras descartadas
da economia em pedras angulares”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 26-04-2019.
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