PARÓQUIAS
DE NISA
Sábado, 04 de maio de 2019
Sábado da II da
segunda semana de Páscoa
Ofício da féria
SÁBADO
da semana II
Branco – Ofício da
féria.
Missa da féria, pf. pascal.
L 1 Act 6, 1-7; Sal 32 (33), 1-2. 4-5. 18-19
Ev Jo 6, 16-21
* Na Ordem Cartusiana – SS. João, Agostinho e Companheiros, monges mártires – FESTA
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Tomás de Olera, religioso, da I Ordem – MF
* Na Companhia de Jesus – S. José Maria Rúbio, presbítero – MF
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
Missa da féria, pf. pascal.
L 1 Act 6, 1-7; Sal 32 (33), 1-2. 4-5. 18-19
Ev Jo 6, 16-21
* Na Ordem Cartusiana – SS. João, Agostinho e Companheiros, monges mártires – FESTA
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Tomás de Olera, religioso, da I Ordem – MF
* Na Companhia de Jesus – S. José Maria Rúbio, presbítero – MF
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA 1 Pedro 2, 9
Povo resgatado, proclamai as maravilhas do Senhor,
que vos chamou das trevas para a sua luz admirável. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que nos enviastes o Salvador e nos fizestes vossos filhos adoptivos, atendei com paternal bondade as nossas súplicas e concedei que, pela nossa fé em Cristo, alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 6, 1-7
«Escolheram sete homens cheios do Espírito Santo ...»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Povo resgatado, proclamai as maravilhas do Senhor,
que vos chamou das trevas para a sua luz admirável. Aleluia.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que nos enviastes o Salvador e nos fizestes vossos filhos adoptivos, atendei com paternal bondade as nossas súplicas e concedei que, pela nossa fé em Cristo, alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 6, 1-7
«Escolheram sete homens cheios do Espírito Santo ...»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, aumentando o número dos discípulos, os helenistas começaram a murmurar contra os hebreus, porque no serviço diário não se fazia caso das suas viúvas. Então os Doze convocaram a assembleia dos discípulos e disseram: «Não convém que deixemos de pregar a palavra de Deus, para servirmos às mesas. Escolhei entre vós, irmãos, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para lhes confiarmos esse cargo. Quanto a nós, vamos dedicar-nos à oração e ao ministério da palavra». A proposta agradou a toda a assembleia; e escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos aos Apóstolos e estes oraram e impuseram as mãos sobre eles. A palavra de Deus ia-se divulgando cada vez mais; o número dos discípulos aumentava consideravelmente em Jerusalém e também obedecia à fé grande número de sacerdotes.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 32 (33), 1-2.4-5.18-19 (R. 22)
Refrão: Esperamos, Senhor, na vossa misericórdia. Repete-se
Ou: Venha sobre nós a vossa bondade, porque em Vós esperamos, Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Justos, aclamai o Senhor,
os corações retos devem louvá-l’O.
Louvai o Senhor com a cítara,
cantai-Lhe salmos ao som da harpa. Refrão
A palavra do Senhor é reta,
da fidelidade nascem as suas obras.
Ele ama a justiça e a retidão:
a terra está cheia da bondade do Senhor. Refrão
Os olhos do Senhor estão voltados
para os que O temem,
para os que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas
e os alimentar no tempo da fome. Refrão
ALELUIA
Refrão: Aleluia Repete-se
Ressuscitou Jesus Cristo, que criou o universo
e Se compadeceu do género humano. Refrão
EVANGELHO Jo 6, 16-21
«Viram Jesus caminhando sobre o mar»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Ao cair da tarde, os discípulos de Jesus desceram até junto do mar, subiram para um barco e seguiram para a outra margem, em direção a Cafarnaum. Já fazia escuro e Jesus ainda não tinha ido ter com eles. Como o vento soprava forte, o mar ia-se encrespando. Tendo eles remado duas e meia a três milhas, viram Jesus aproximar-Se do barco, caminhando sobre o mar e tiveram medo. Mas Jesus disse-lhes: «Sou Eu. Não temais». Quiseram então recebê-l’O no barco mas logo o barco chegou à terra para onde se dirigiam.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Santificai, Senhor, estes dons que Vos oferecemos como sacrifício espiritual, e fazei de nós mesmos uma oblação eterna para vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Jo 17, 24
Eu quero, ó Pai, que estejam sempre comigo aqueles que Me deste, para que vejam a minha glória. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Depois de recebermos estes dons sagrados, humildemente Vos pedimos, Senhor: o sacramento que o vosso Filho nos mandou celebrar em sua memória, aumente sempre a nossa caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Invocado ou não, Deus manifesta-se»
Tertuliano
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS: Atos
6, 1-7: Começa a sentir-se, desde hoje, a necessidade de
certa organização na comunidade dos cristãos. Os Apóstolos criam um grupo de
sete para o serviço de assistência caritativa. São chamados “diáconos”, isto é,
“ministros”, “servos”. A Igreja não descansa unicamente nos seus chefes: é toda
ela uma comunidade viva. Estes “diáconos” não são ainda os futuros diáconos da
hierarquia cristã, mas desempenham já alguns dos serviços que serão próprios
dos futuros diáconos. Outros ministérios irão aparecer no futuro.
Jo
6, 16-21: A cena aqui narrada passa-se depois da morte do
Senhor Jesus. Andando sobre as ondas, Jesus cria nos seus interrogações sobre a
sua pessoa; assim mais facilmente eles irão descobrindo a sua origem divina,
que Ele próprio mais claramente manifesta ao aplicar a Si o nome divino
revelado a Moisés: “Eu sou”; Ao lado da palavra, as ações que encarnam a
palavra e como que lhe dão credibilidade. Assim serão as ações da liturgia: a
palavra e o rito. Deste modo, ficamos desde hoje preparados para o grande
discurso do Senhor, na próxima semana, sobre o Pão da Vida.
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes
que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de
coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
09.30 horas: Missa em
Nisa - Matriz
16.00 horas: Missa
seguida de procissão na Salavessa
17.00 horas: Missa no
Pé da Serra
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
18.00
horas: Missa em Alpalhão
AGENDA DA SEMANA
Segunda:
09.30
horas: Missa em Alpalhão
09.30
horas: Missa na Igreja Matriz de Nisa
11.00
horas: Missa no Santuário de Nossa Senhora da Graça
12.00
horas: Missa na Capela de Santo António em Arez
15.00
horas: Missa na Capela de Nossa Senhora da Arredonda, seguida de procissão
16.00
horas: Terço no santuário de Nossa Senhora da Graça
16.00
horas: Missa na Capela de Santo Amaro de Tolosa, seguida de procissão
Terça:
15.00
horas: Missa em Alpalhão
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
Quarta
17.00
horas: Missa em Gáfete
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
18.00
horas: Missa em Tolosa
Quinta
11.00
horas: Missa na c apela de S. Marcos de Gáfete, precedida de procissão
16.00
horas: Missa no Lar da santa Casa de Nisa
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
21.00
horas: Adoração em Nisa – Espírito Santo
Sexta:
17.00 horas: Exposição
do Santíssimo em Alpalhão
17.00 horas: Reunião
do Apostolado da Oração de Nisa
18.00 horas: Missa em
Alpalhão
18.00
horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
.
A VOZ DO PASTOR
O primeiro de maio é o Dia do Trabalhador. São José
Operário associa-se ao dia, é o seu patrono. É verdade que a pessoa não se
realiza sem trabalho, mesmo que este possa ser cansativo e nem sempre o
desejado. O trabalho, porém, não pode esquecer a pessoa, tornar-se-ia desumano.
Não é um absoluto, é um meio. É a pessoa que dá dignidade ao trabalho. Segundo
o Papa Francisco, o trabalho é
“a forma mais comum de cooperação que a humanidade gerou na sua história”. É
“uma forma de amor civil: não é um amor romântico nem sempre intencional, mas
verdadeiro, autêntico, que nos faz viver e levar o mundo para a frente”.
Olhando a situação atual, o Papa afirma que há quem tenha de trabalhar e não o
devia fazer porque é criança ou está doente, que há trabalhadores que são
descartados por doença ou em nome da eficiência, que há quem não lhe seja
reconhecido o direito a uma reforma justa, isto é, “nem muito pobre nem muito
rica. Pois as “aposentadorias de ouro” são uma ofensa ao trabalho, uma ofensa
tão grave como aquelas muito pobres que acentuam as desigualdades do tempo de
trabalho”. Além disso, não se inibe de dizer que é “uma sociedade insensata e
míope aquela que obriga os idosos a trabalhar por demasiado tempo e força uma
geração inteira de jovens a não trabalhar quando deveriam fazê-lo para si
mesmos e para todos. Quando os jovens estão fora do mundo do trabalho, às
empresas faltam energia, entusiasmo, inovação, alegria de viver, e estes são
bens comuns preciosos que tornam melhores a vida económica e a felicidade pública”.
E acrescenta: “é urgente um novo pacto social humano, um novo pacto social para
o trabalho, que diminua as horas de trabalho de quem está na última fase
laboral, a fim de criar trabalho para os jovens que têm o direito-dever de
trabalhar. O do trabalho é o primeiro dom dos pais e das mães aos filhos e às
filhas, é o primeiro património de uma sociedade. É o primeiro dote com o qual
os ajudamos a levantar voo para a vida adulta”.
Quando falamos de trabalhadores e de
trabalho, logo associamos os sindicatos. Ao
longo dos tempos, os sindicatos foram construindo a sua história e sempre
tiveram papel crucial na defesa da justiça social, dos direitos dos
trabalhadores, dos reformados, dos desempregados e das mulheres vítimas de
desigualdades sociais. Embora as suas lutas não sejam contra ninguém, mas a
favor de um bem justo e tendo em conta a real situação económica do país, essa
luta nunca foi fácil, mas faz parte de quem constata as situações de injustiça
e sonha na possibilidade de um mundo mais justo e mais humano. Assim, a liberdade sindical, a negociação coletiva, o
trabalho, o salário digno, a proteção social, o pleno emprego, a
segurança, a saúde laboral, os serviços públicos, são direitos que devem ser
garantidos sem que haja qualquer espécie de discriminação, o que exige luta, os
sindicatos sabem disso. Mas porque o mundo não deixa de mudar, os desafios
continuam a ser muitos e a reclamar novos modelos de desenvolvimento ambiental,
social e integral. Isto implica que os sindicatos também se cuidem e repensem,
tendo sempre como horizonte a centralidade da pessoa, não sejam “correia de
transmissão” de interesses partidários nem instrumento de briga para outros
fins que não o bem comum de toda a sociedade. O Dicastério para o Serviço do
Desenvolvimento Humano Integral, um novo organismo criado pelo Papa Francisco,
em tempos reuniu com mais de três centenas de representantes de diversos
organismos do movimento sindical internacional. Dessa reunião saiu uma Declaração conjunta onde se confirma a
centralidade da pessoa e o direito a um trabalho digno, com normas laborais
universais, objetivos e prioridades. Entende-se que o incremento da
automação, a individualização, a desigualdade, a ganância das corporações, os
baixos salários, a precariedade, o desemprego em massa, a pobreza e exclusão
põem em risco a casa comum. Para a Igreja, só a fé concretizada em obras é sinal
credível da seriedade com que se vive e celebra a fé. Alicerçada no Evangelho e
centrada na pessoa, ela tem na sua Doutrina Social um vasto e rico património
que o próprio movimento sindical internacional reconhece como valioso e até
pioneiro em muitos aspetos. Defende que os sindicatos são uma estrutura
indispensável na vida social e como instrumento de solidariedade. Mas foi
sobretudo a partir do início da sociedade industrial, com o Papa Leão XIII, que
a doutrina social da Igreja se começou a sistematizar.
Aos
Delegados da Confederação Italiana Sindical dos Trabalhadores, Francisco tornou
presente dois grandes desafios que o movimento sindical deve enfrentar e
vencer, se quiser continuar credível e eficiente na promoção do bem comum.
O primeiro é a profecia. A profecia faz parte
da própria natureza do sindicato, da sua verdadeira vocação, da sua importância
e razão de ser. “O sindicato nasce e renasce todas as vezes que, como os
profetas bíblicos, dá voz a quem não a tem, denuncia o pobre “vendido por um
par de sandálias” (cf. Amós 2, 6), desmascara os poderosos que espezinham os
direitos dos trabalhadores mais débeis, defende a causa do estrangeiro, dos
últimos, dos “descartados”. Nas nossas sociedades, porém, “o sindicato corre o
risco de perder esta natureza profética e de se tornar demasiado semelhante às
instituições e aos poderes que, pelo contrário, deveria criticar. Com o passar
do tempo, o sindicato acabou por se assemelhar demais com a política, ou
melhor, com os partidos políticos, com a sua linguagem e estilo. E ao
contrário, se faltar esta típica e diversa dimensão, até a ação no âmbito das
empresas perde força e eficácia. Esta é a profecia, diz o Papa.
O segundo desafio é a inovação. Se os
profetas são as sentinelas que vigiam do seu lugar de observação, também “o
sindicato deve patrulhar os muros da cidade do trabalho, como sentinelas que
vigiam e protegem quem está dentro da cidade do trabalho, mas que vigiam e
protegem também quem está fora dos muros. O sindicato não desempenha a sua
função essencial de inovação social se vigiar só os que estão dentro, se
proteger só os direitos de quem já trabalha ou está na reforma. Isto deve ser
feito, mas é metade do trabalho sindical. A vossa vocação é também proteger
quem ainda não tem direitos, os excluídos do trabalho, e até dos direitos e da
democracia”. A economia de mercado não aprecia muito o valor do sindicato,
esqueceu a natureza social da economia, da empresa. São João Paulo II falava da
necessidade da economia social de mercado “que tem como vocação a natureza
social da empresa, da vida, dos vínculos e dos pactos”. Talvez que a nossa
sociedade “não compreenda o sindicato até porque não o vê lutar o suficiente
nos lugares dos “direitos do ainda não”: nas periferias existenciais, no meio
dos descartados do trabalho, no meio dos imigrados, dos pobres, dos jovens, das
mulheres que são mais fáceis de serem exploradas, dos que estão sob os muros da
cidade. E Francisco encoraja-os: “Fazei alguma coisa. Encorajo-vos a continuar
e, se possível, a fazer mais. Habitar as periferias pode tornar-se uma
estratégia de ação, uma prioridade do sindicato de hoje e de amanhã. Não existe
uma boa sociedade sem um bom sindicato, e não existe um sindicato bom que não
renasça todos os dias nas periferias, que não transforme as pedras descartadas
da economia em pedras angulares”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 26-04-2019.
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