PARÓQUIAS
DE NISA
Domingo, 12 de maio de 2019
Domingo da IV semana de Páscoa
Bom Pastor
Ofício da próprio IV semana
Branco – Ofício próprio
(Semana IV do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal.
L 1 Act 13, 14. 43-52; Sal 99 (100), 2. 3. 5
L 2 Ap 7, 9. 14b-17
Ev Jo 10, 27-30
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal.
L 1 Act 13, 14. 43-52; Sal 99 (100), 2. 3. 5
L 2 Ap 7, 9. 14b-17
Ev Jo 10, 27-30
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Domingo do Bom Pastor.
* Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa hoje a Semana da Vida.
* Na Diocese do Algarve – Dia da Solidariedade e Partilha: ofertório para o Instituto de Sustentação do Clero.
* Na Diocese de Angra – Ofertório para a Pastoral das Vocações e Seminário.
* Na Diocese de Beja – Ofertório para a Casa Episcopal.
* Na Diocese de Bragança-Miranda – Ofertório para o Instituto Diocesano do Clero.
* Na Diocese da Guarda – Ofertório para a Fundação Nun’Álvares.
* Na Diocese do Porto – Ofertório para as Vocações.
* Na Diocese de Viana do Castelo – Ofertório para o Instituto Especial do Clero.
* Na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor – Cristo, Bom Pastor, Padroeiro da Congregação.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 32, 5-6
A bondade do Senhor encheu a terra,
a palavra do Senhor criou os céus. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
conduzi-nos à posse das alegrias celestes,
para que o pequenino rebanho dos vossos fiéis
chegue um dia à glória do reino
onde já Se encontra o seu poderoso Pastor,
Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 13, 14.43-52
«Vamos voltar-nos para os pagãos»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
A bondade do Senhor encheu a terra,
a palavra do Senhor criou os céus. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
conduzi-nos à posse das alegrias celestes,
para que o pequenino rebanho dos vossos fiéis
chegue um dia à glória do reino
onde já Se encontra o seu poderoso Pastor,
Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 13, 14.43-52
«Vamos voltar-nos para os pagãos»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, Paulo e Barnabé seguiram de Perga até Antioquia da Pisídia. A um sábado, entraram na sinagoga e sentaram-se. Terminada a reunião da sinagoga, muitos judeus e prosélitos piedosos seguiram Paulo e Barnabé, que nas suas conversas com eles os exortavam a perseverar na graça de Deus. No sábado seguinte, reuniu-se quase toda a cidade para ouvir a palavra do Senhor. Ao verem a multidão, os judeus encheram-se de inveja e responderam com blasfémias. Corajosamente, Paulo e Barnabé declararam: «Era a vós que devia ser anunciada primeiro a palavra de Deus. Uma vez, porém, que a rejeitais e não vos julgais dignos da vida eterna, voltamo-nos para os gentios, pois assim nos mandou o Senhor: ‘Fiz de ti a luz das nações, para levares a salvação até aos confins da terra’». Ao ouvirem estas palavras, os gentios encheram-se de alegria e glorificavam a palavra do Senhor. Todos os que estavam destinados à vida eterna abraçaram a fé e a palavra do Senhor divulgava-se por toda a região. Mas os judeus, instigando algumas senhoras piedosas mais distintas e os homens principais da cidade, desencadearam uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território. Estes, sacudindo contra eles o pó dos seus pés, seguiram para Icónio. Entretanto, os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 99 (100), 2.4.5.6.11.12.13b (R. 3c)
Refrão: Nós somos o povo de Deus,
somos as ovelhas do seu rebanho. Repete-se
Ou: Nós somos o povo do Senhor;
Ele é o nosso alimento. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Aclamai o Senhor, terra inteira,
servi o Senhor com alegria,
vinde a Ele com cânticos de júbilo. Refrão
Sabei que o Senhor é Deus,
Ele nos fez, a Ele pertencemos,
somos o seu povo, as ovelhas do seu rebanho. Refrão
O Senhor é bom,
eterna é a sua misericórdia,
a sua fidelidade estende-se de geração em geração. Refrão
LEITURA II Ap 7, 9.14b-17
«O Cordeiro será o seu pastor
e os conduzirá às fontes da água viva»
Leitura do Livro do Apocalipse
Eu, João, vi uma multidão imensa, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé, diante do trono e na presença do Cordeiro, vestidos com túnicas brancas e de palmas na mão. Um dos Anciãos tomou a palavra para me dizer: «Estes são os que vieram da grande tribulação, os que lavaram as túnicas e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, servindo-O dia e noite no seu templo. Aquele que está sentado no trono abrigá-los-á na sua tenda. Nunca mais terão fome nem sede, nem o sol ou o vento ardente cairão sobre eles. O Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os conduzirá às fontes da água viva. E Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos».
Palavra do Senhor.
ALELUIA Jo 10, 14
Refrão: Aleluia. Repete-se
Eu sou o bom pastor, diz o Senhor:
conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-Me. Refrão
EVANGELHO Jo 10, 27-30
«Eu dou a vida eterna às minhas ovelhas»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus: «As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior do que todos e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só».
Palavra da salvação.
Diz-se o Credo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei, Senhor,
que em todo o tempo possamos alegrar-nos
com estes mistérios pascais,
de modo que o acto sempre renovado da nossa redenção
seja para nós causa de alegria eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio pascal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO
Ressuscitou o Bom Pastor, que deu a vida pelas suas ovelhas
e Se entregou à morte pelo seu rebanho. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus, nosso Bom Pastor,
olhai benignamente para o vosso rebanho
e conduzi às pastagens eternas
as ovelhas que remistes com o precioso Sangue do vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Grande pecado o não
querer reconhecer-se como pecador».
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS: Atos 13, 14.43-52: Desde
o princípio, os discípulos de Jesus compreenderam que o amor e os planos de
salvação do «Bom Pastor» eram universais, abarcavam toda a humanidade. Por
isso, S. Paulo, vendo na hostilidade dos judeus uma indicação de Deus,
volta-se, definitivamente, para os pagãos, no desejo de continuar a missão de
Jesus, estabelecido por Deus luz das nações e Salvador de toda a terra. O
Apóstolo estava, na verdade, convencido de que a Igreja tem de ser missionária.
Tem de levar a todos os homens e a todos os povos sem distinções a salvação
alcançada por Jesus.
Ap
7, 9.14b-17: Unido, pelo seu Batismo, a Cristo, Bom
Pastor, o cristão participa já do triunfo do Ressuscitado. O cristão, vivendo a
fé recebida, trabalhando pela construção de um mundo melhor, um mundo sem
injustiças, sem desigualdades, sem divisões, prolonga, no tempo presente, esse
mesmo triunfo. Contudo, o seu destino é mais glorioso, pois ultrapassa os
horizontes do mundo. A vida do cristão, com efeito, é uma caminhada, sob a direção
do Bom Pastor, para as águas vivas da vida eterna, para o Céu. Será aí que,
finalmente, a grande família de Deus, composta de homens de todas as raças e
culturas, se reunirá, para viver uma felicidade sem sombra, no gozo pleno do
triunfo definitivo de Cristo Ressuscitado.
Jo
10, 27-30: Aquele que, pela fé, aceitou a palavra
de Jesus e aderiu à Sua Pessoa, fica estreitamente unido a Ele. Na verdade, o
Senhor Jesus estabelece com o Seu discípulo relações de profunda intimidade,
caracterizadas por um conhecimento mútuo e uma amizade recíproca, que levam a
uma comunhão de vida: Jesus comunica àquele que acredita n’Ele a Sua vida, a
vida mesma de Deus, a vida que não morre. Em virtude desta união com Cristo, o
cristão sente-se já salvo em plenitude e, mesmo no meio das vicissitudes da
vida, experimenta uma inabalável segurança, que tem o seu fundamento no próprio
poder do Pai, de que Jesus participa, pois é um com Ele.
REZANDO A PALAVRA
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes
que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de
coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
09.30 horas: Missa em
Amieira do Tejo
10.00 horas: Missa em
Arez
10.45 horas: Missa em
Tolosa
11.00 horas: Missa em
Nissa
12.00 horas: Missa em
Gáfete
15.00 horas: Missa no
Cacheiro
15.30 h0ras: Missa em
Montalvão
16.00 horas: Missa no
Arneiro
21.00 horas: Missa em
Alpalhão, seguida de procissão
A VOZ DO PASTOR
MAIS ALÉM POR OUTROS MARES ADENTRO
Não
vou pedir aos leitores que digam três vezes e muito depressa
“três tristes tigres”. Embora possam experimentar, só os quero convidar a
mergulhar em três importantes acontecimentos que nestes dias estamos a viver:
1
– Uma boa notícia
O
Dia Internacional da Família está a bater à porta! Bem-haja quem tudo faz para
ajudar a família! Tudo quanto ela, com ela e por ela se possa fazer e se faça é
sempre muito pouco. Muita coisa se tem feito, é verdade, mas ela merece muito
mais. A família, constituída por um homem e uma mulher e aberta aos filhos, é
um valor necessário para os esposos, para os filhos, para a sociedade, para a
própria ecologia humana integral. Uma sociedade que se limite a cuidar os
efeitos sem ligar patavina às causas do que acontece, jamais terá saúde, será
meter a cabeça na areia, gastará imenso tempo a trabalhar para aquecer. A saúde
da sociedade é uma consequência da saúde da família. Embora sempre com o tema
da família na baila, coabitamos com forças e mentalidades adversas à família.
Tanta coisa que soa a “conversa da pires”, a “conversa de chacha” ou da treta!
É uma cultura hipócrita comparável à dos falsos amigos: pela frente e em
público, bate-se nas costas, elogia-se, aplaude-se. Logo em seguida, na esquina
da curva, não se demora em fazer o manguito ao que se disse para logo trair,
secundarizar, ferir de morte, matar. Embora haja muito de bom e a enaltecer, há
legislações anti família. Há política habitacional anti família. Há trabalhadores
com ordenados anti família. Há empregos a distâncias anti família. Há
ideologias ditatoriais anti família. Há vícios, grosserias, graçolas e
comportamentos anti família. Há conteúdos na comunicação social anti família. Há
testemunhos de gente de referência anti família. Há falta de educação e de
valores familiares. Há a perda de identidade e a crise de valores no interior
das próprias famílias. Há um contexto aparentemente cultural a minimizar e a
corroer a família. Fomos criados por amor para amar e ser amados, mas tantas
vezes o amor não é amado nem respeitado!
2
– Se há vida há futuro
Na
semana que integra o Dia Internacional da Família, o 15 de maio, todas as
pessoas de boa vontade, em Portugal, celebram a Semana da Vida. Infelizmente, a
consciência pessoal e social em relação à vida humana tem-se vindo a relaxar,
tanto no respeito pela vida própria e alheia como na sua necessária qualidade e
proteção. Quando a liberdade é absolutizada com critério individualista, quando
deixa de reconhecer e respeitar a sua ligação com a verdade, quando a razão
humana se fecha às evidências primárias de uma verdade objetiva e comum, quando
isso acontece a pessoa entra no campo da subjetividade, da opinião ou do
interesse egoísta e a liberdade esvazia-se do seu conteúdo originário, da sua
vocação e dignidade, renega-se a si própria, autodestrói-se (cf. EV19). A
decisão de privar um ser humano de viver a sua vida é sempre má, nunca é lícita.
A vida não é convencional, não é negociável, não se pode descartar. Não se
torna lícito ou moral destruir uma vida humana só porque maiorias parlamentares,
contra o seu dever, deixam de respeitar a dignidade de toda a pessoa,
fundamento da sadia convivência humana. Tais atitudes não são sinal de
progresso nem conquista de liberdade. Mesmo que o discurso possa “assumir
formas persuasivas em nome até da solidariedade, a verdade é que estamos
perante uma objetiva “conjura contra a vida” em que se acham também implicadas
Instituições Internacionais”. Estas ameaças contra a vida incluem “ameaças
programadas de maneira científica e sistemática” (id17).
São
João Paulo II afirmava que “Nada e ninguém pode autorizar que se dê a morte a
um ser humano inocente, seja ele feto ou embrião, criança ou adulto, velho,
doente incurável ou agonizante. E também a ninguém é permitido requerer este
gesto homicida para si ou para outrem confiado à sua responsabilidade, nem
sequer consenti-lo explicita ou implicitamente. Não há autoridade alguma que o
possa legitimamente impor ou permitir” (id57). Por mais graves e dramáticas que
sejam as razões invocadas, nunca elas podem “justificar a supressão deliberada
de um ser humano inocente”, nem se pode querer esconder a verdadeira natureza
de tal ato ou atenuar a sua gravidade na opinião pública.
3 – Arriscar com Ele e Por
Ele
Aquele que é o Caminho, a
Verdade e a Vida, veio ao nosso encontro e continua a fazer-se encontrado. Sem
ferir a nossa liberdade, sem se impor nem gritar, aponta-nos caminhos, fala-nos
aos ouvidos do coração. Escutar e
discernir o que Ele nos vai insinuando, é rasgar horizontes, é calcorrear o
caminho que nos leva a fazer opções e a ter a coragem de arriscar, com
confiança. Assim acontece quando alguém escolhe construir a vida no matrimónio,
constituindo família. Assim acontece quando alguém sente fascínio pela vida
consagrada. Assim acontece na vida laical, profissional, social e
política. Assim aconteceu junto ao mar
da Galileia, quando Jesus, à hora de arrumar os cestos daquela pesca sem
sucesso, Se faz encontrado, desafia os pescadores, faz-lhes um convite e
deixa-lhes uma promessa. Entendendo o alcance da proposta de Jesus, logo deixam
as suas seguranças, o seu pequeno mundo, as suas rotinas. Com total
disponibilidade, arriscam aceitar o desafio de navegar por outros mares
adentro, confiando na promessa do Senhor.
Esta semana, e sob a mensagem do Papa Francisco para o Dia
Mundial das Vocações, a Igreja une-se em oração pedindo ao Senhor que faça
descobrir um verdadeiro projeto de amor para a vida de cada um, e que cada um
tenha a coragem de arriscar com Ele e por Ele, sem medo, com confiança. Nesta
semana, rezamos sobretudo pelas vocações ao ministério ordenado e à vida
consagrada, sabendo, no entanto, que o terreno mais propício para que elas
surjam é a própria família, aquelas famílias que vivem verdadeiramente a sua
vocação matrimonial com alegria e esperança, respeitando a vida e ajudando os
filhos a descobrir, na escuta, na oração e no discernimento, a sua própria
vocação segundo o projeto de Deus.
Ajudemos a promover a família, celebremos e
agradeçamos a vida, rezemos por muitas e santas vocações à vida laical, ao
ministério ordenado, à vida matrimonial e à vida consagrada.
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 10-05-2019.
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