segunda-feira, 25 de junho de 2018







PARÓQUIAS DE NISA



Terça, 26 de junho de 2018










STRÇA da XII semana do tempo comum









TERÇA-FEIRA da semana XII

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).

L 1 2 Reis 19, 9b-11. 14-21. 31-35a. 36; Sal 47 (48), 2-3a. 3b-4. 10-11
Ev Mt 7, 6. 12-14


* Na Arquidiocese de Braga – S. Paio, mártir – MF
* No Santuário de Fátima e na Paróquia de Fátima – S. Josemaria Escrivá, presbítero, Fundador do Opus Dei – MF
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Maria Josefina de Jesus Crucificado, virgem – MF
* Na Ordem Cartusiana – S. Antelmo, monge pastor – FESTA
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. André Jacinto Longhin, bispo, da I Ordem – MF; B. Tiago de Ghazir, presbítero, da I Ordem – MF
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – B. Maria Madalena Fontaine e companheiras, virgens e mártires – MO
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – S. Josemaria Escrivá, presbítero, Fundador do Opus Dei – SOLENIDADE
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – I Vésp. de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.


MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 27, 8-9
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.


ORAÇÃO
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 2 Reis 19, 9b-11.14-21.31-35a.36
«Protegerei esta cidade e salvá-la-ei,
pela minha honra e pela honra do meu servo David»


Leitura do Segundo Livro dos Reis

Naqueles dias, Senaquerib, rei da Assíria, enviou mensageiros a Ezequias, para lhe dizer: «Assim direis a Ezequias, rei de Judá: Não te deixes enganar pelo teu Deus, em quem confias, dizendo: ‘Jerusalém não cairá em poder do rei da Assíria’. Tu sabes, sem dúvida, o que os reis da Assíria fizeram a todas as nações, destruindo-as completamente. Como poderias tu escapar?». Ezequias recebeu a carta das mãos dos mensageiros e leu-a. Depois subiu ao templo e abriu-a diante do Senhor e orou na presença do Senhor, dizendo: «Senhor, Deus de Israel, que estais sentado no trono sobre os querubins, Vós sois o único Deus de todos os reinos do mundo; Vós fizestes o céu e a terra. Inclinai os vossos ouvidos, Senhor, e escutai, abri os vossos olhos e vede. Escutai as palavras de Senaquerib, que enviou mensageiros para insultar o Deus vivo. É verdade, Senhor, que os reis da Assíria devastaram as nações e os seus territórios; lançaram ao fogo os seus deuses, porque não eram deuses, mas obra das mãos do homem, feitos de madeira e de pedra, e assim os puderam destruir. Mas agora, Senhor, salvai-nos das mãos de Senaquerib, para que todos os reinos do mundo saibam, Senhor, que só Vós sois Deus». Então o profeta Isaías, filho de Amós, mandou dizer a Ezequias: «Assim fala o Senhor, Deus de Israel: ‘Eu ouvi a oração que Me dirigiste acerca de Senaquerib, rei da Assíria’. Eis as palavras que o Senhor pronunciou contra ele: ‘Despreza-te e ri-se de ti a virgem, filha de Sião; nas tuas costas abana a cabeça a filha de Jerusalém. Porque de Jerusalém sairá um resto e do monte Sião virão sobreviventes. O zelo do Senhor do Universo realizará tudo isto’. Portanto, assim fala o Senhor acerca do rei da Assíria: ‘Ele não entrará nesta cidade, não lançará contra ela nenhuma seta; não a enfrentará com o escudo, nem levantará contra ela rampas de ataque. Voltará por onde veio e não entrará nesta cidade. – Oráculo do Senhor. – Eu protegerei esta cidade e a salvarei, pela minha honra e pela honra do meu servo David’». Nessa mesma noite, o Anjo do Senhor foi ao acampamento assírio e feriu cento e oitenta mil homens. Senaquerib levantou o acampamento e partiu, voltou para Nínive e ali ficou.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL
Salmo 47 (48), 2-3a.3b-4.10-11 (R. cf. 9d)
Refrão: Guardai para sempre, Senhor, a vossa morada. Repete-se


Grande é o Senhor e digno de louvor
na cidade do nosso Deus.
A sua montanha sagrada é a mais bela das montanhas,
a alegria de toda a terra. Refrão

O monte Sião, no extremo norte,
é a cidade do grande Rei.
Deus Se mostrou em seus palácios
um baluarte seguro. Refrão

Recordamos, ó Deus, a vossa misericórdia
no interior do vosso templo.
Como o vosso nome, ó Deus,
assim o vosso louvor chega aos confins da terra. Refrão


ALELUIA Jo 8, 12
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor;
quem Me segue terá a luz da vida
. Refrão


EVANGELHO Mt 7, 6.12-14
«Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam
fazei-o também a eles»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis aos porcos as vossas pérolas, não vão eles calcá-las aos pés e voltar-se para vos despedaçarem. Tudo quanto quiserdes que os homens vos façam fazei-o também a eles, pois nisto consiste a Lei e os Profetas. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição e muitos são os que seguem por eles. Como é estreita a porta e apertado o caminho que conduz à vida e como são poucos aqueles que os encontram!»

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Por este sacrifício de reconciliação e de louvor,
purificai, Senhor, os nossos corações,
para que se tornem uma oblação agradável a vossos olhos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 144, 15
Os olhos de todos esperam em Vós, Senhor,
e a seu tempo lhes dais o alimento.

Ou Jo 10, 11.15
Eu sou o Bom Pastor
e dou a vida pelas minhas ovelhas, diz o Senhor.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos renovastes
pela comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo,
fazei que a participação nestes mistérios
nos alcance a plenitude da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.






 «Buscando o bem pra os nossos semelhantes, encontramos o nosso».



PLATÃO




MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA –  2 Reis 19, 9b-11.14-21.31-35a.36: Depois da deportação do povo do reino de Israel para a Assíria, outro rei assírio ameaça agora o Reino de Judá, cuja capital é precisamente Jerusalém. A linguagem do rei pagão é arrogante, insolente, tocando a blasfémia. Mas a resposta do profeta mostra como os homens se enganam quando se erguem contra o Senhor. E, de um pequeno resto, mas um resto fiel, Deus fará que, um dia, saia o Salvador, Jesus.

Mt 7, 6.12-14 :Esta leitura, embora breve, é um conjunto de máximas independentes umas das outras: não se devem apresentar as afirmações da fé a quem não as saberia compreender e as iria utilizar mal, como não era lícito atirar aos cães as carnes dos sacrifícios; depois, a “regra de oiro” do convívio entre pessoas, mas apresentada de forma positiva: fazei-o também a eles; finalmente, a doutrina dos “dois caminhos”, bem conhecida da antiguidade. São formas diversas da sabedoria evangélica.
 

 ORAÇÃO:  Pai santo, a tua misericórdia e amor chegue até nós, para que saibamos perdoar e perdoarmo-nos por todas as coisas em que nos causamos dor e nos separaram de Ti.






AGENDA


18.00 horas: Missa em Nisa - Espírito Santo
21.00 horas: Reunião com os organizadores da festa de Beato Diogo




A VOZ DO PASTOR


NADA SEM TI NADA SEM NÓS

Schoenstatt é um lugar em Vallendar, na Alemanha, onde se encontra um Santuário Original, mariano. Foi aqui que nasceu o Movimento com o mesmo nome - Schoenstatt - que significa lugar bonito, como se lê nos sítios de divulgação. Em Outubro de 1914, o Padre José Kentenich propôs a um grupo de jovens consagrarem-se a Maria, selando com Ela uma aliança. Era uma resposta de fé aos desafios da primeira Guerra Mundial. Estabeleceram-se numa pequena capela abandonada, transformando-a num lugar de graças e de peregrinações. Eles comprometiam-se a oferecer a Maria os méritos de uma intensa vida de oração e o esforço para viver a santidade na vida diária. Dessa aliança de amor mútuo surgiu o lema: "Nada sem ti, nada sem nós". Este lugar transformou-se num lugar de graças, de peregrinações e de formação cristã. Ligados a este, todos os santuários de Schoenstatt, cerca de duzentos espalhados por todos os continentes e em mais de 40 países, formam uma rede de vida, constituída por leigos, jovens, adultos, famílias, sacerdotes e várias comunidades de vida consagrada. Em Portugal, existem quatro destes santuários: em Braga, Porto, Aveiro e Lisboa. O carisma de Schoenstatt é a Aliança de Amor com Maria, origem de uma espiritualidade e de uma pedagogia cuja finalidade é a formação do Homem Novo na Nova Comunidade que, segundo o exemplo de Maria, seja instrumento na renovação do tempo atual, promovendo a nova Evangelização com projetos missionários, sociais, educativos e outras iniciativas de intervenção social.
A Missão País, da qual já tanto temos beneficiado, é, por exemplo, um projeto nascido no Movimento Shoenstatt, um projeto católico para universitários que está a ser acarinhado com entusiasmo e grande proveito, começando a estender-se a outros países. A nossa Diocese tem sido privilegiada com a presença de jovens universitários em Missão País, sempre muito bem acolhidos pelas nossas comunidades.
O Movimento Schoenstatt é um Movimento Apostólico que muito pode ajudar a todos, sem esquecer as famílias jovens, e menos jovens, a permanecerem fortes e firmes na fé, verdadeiras comunidades de vida e de amor, recusando perder o entusiasmo da primeira hora. Todos os Movimentos são importantes, todos eles se nos apresentam como uma porta aberta para uma possível integração. Cada um, jovem ou adulto, cada família, com mais ou menos anos de matrimónio, todos quantos conheceram e se integraram em algum Movimento, sentem-se agradecidos por tudo quanto o Movimento lhes deu ou lhes vai dando em crescimento.
O Decreto sobre o Apostolado dos leigos recorda-nos que “o apostolado em associação responde com fidelidade à exigência humana e cristã dos fiéis e é, ao mesmo tempo, sinal da comunhão e da unidade da Igreja em Cristo, que disse: «Onde estão dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles (Mt. 18,20)”. Embora ninguém se deva dispensar nem ser dispensado do apostolado individual, até porque este, em muitos casos, é o único possível e capaz de dar resposta, o apostolado em associação corresponde, de facto, à natureza social da pessoa, implica ação comum, forma e fortalece continuamente os seus membros, co-responsabiliza, assume ações e partilha tarefas planeadas em comum, atinge a mentalidade e as condições sociais daqueles a quem se dirige, resiste melhor à pressão da opinião pública, gera entusiasmo e, em grupo, tem-se mais facilidade em olhar as situações e descobrir a melhor forma de lhes dar resposta.
E há uma grande variedade de associações de apostolado suscitadas pela presença e ação do Espírito no seio da Igreja: “Umas propõem-se o fim apostólico geral da Igreja. Outras, de modo particular, fins de evangelização e santificação. Outras, ainda, têm como fim animar cristãmente a ordem temporal. Finalmente, algumas dão testemunho de Cristo, de modo especial, pelas obras de misericórdia e de caridade”. Estas associações não têm o fim em si mesmas, servem a missão da Igreja no mundo, “fomentam e promovem uma unidade mais íntima entre a vida prática dos membros e a sua fé” e têm a sua força apostólica quando cada um dos seus membros e toda a associação vivem em conformidade com os fins da Igreja, dão testemunho cristão e têm espírito evangélico (cf. AA18-19). Em fidelidade ao seu próprio carisma e dentro duma metodologia própria, cada Movimento, como fermento no meio da massa, contribui para a evangelização dos pessoas, anima e aperfeiçoa a realidade humana de acordo com o espírito evangélico, faz da sua vida e da sua actividade um testemunhou claro de Cristo e uma ocasião para a salvação dos outros.
Esta semana, reuni com Confrarias, Irmandades, Movimentos e com pessoas que têm à sua responsabilidade Serviços Eclesiais. Ocupei algum tempo a falar-lhes da mútua estima que os deve animar, da importância, necessidade e requisitos do apostolado associativo na dinâmica pastoral das comunidades. Acentuei, sobretudo, a necessidade da persistência na formação e da renovação dos seus elementos. Sabemos que não é fácil e muita gente está virada para outro lado, mas, mesmo assim e sem dispensar quem está, os Movimentos e Grupos devem cuidar e estar abertos a integrar gente nova. Se isto não acontecer, irão dar uma imagem envelhecida da Confraria, do Movimento ou do Grupo, deixarão de ser atrativos, começarão a ter dificuldade em corresponder aos seus objetivos, seus métodos e linguagem ficarão ultrapassados, entrarão em acomodação e agonia, existirão mas sem grande ou nenhum interesse apostólico.
De quando em vez, iremos dar a conhecer, aqui, algum Movimento de Apostolado ou alguma das novas realidades ou comunidades eclesiais. Hoje apresentamos este, o Movimento de Shoenstatt, que tanto bem tem feito e ao qual tanta gente pertence e nele faz verdadeira caminhada espiritual e de crescimento na fé, sempre comprometida com a cristificação das realidades terrenas, a começar pela família.

Antonino Dias
Sertã, 22-06-2018












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