sábado, 23 de junho de 2018







PARÓQUIAS DE NISA



Domingo, 24 de junho de 2018












XII DOMINGO do tempo comum

NASCIMENTO DE S. JOÃO BATISTA








DOMINGO XII DO TEMPO COMUM

NASCIMENTO DE S. JOÃO BAPTISTA – SOLENIDADE

Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
Missa própria do dia, Glória, Credo, pf. próprio.

L 1 Is 49, 1-6; Sal 138, 1-3. 13-14ab. 14c-15
L 2 Act 13, 22-26

Ev Lc 1, 57-66. 80

* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Em todas as dioceses de Portugal – Ofertório para a Santa Sé ou Cadeira de S. Pedro.
* Dia Nacional do Cigano.
* Na Ordem Cartusiana – Nascimento de S. João Baptista, Padroeiro da Ordem Cartusiana – SOLENIDADE
* Na Congregação das Irmãs de S. João Baptista e de Maria Rainha e Missionários de S. João Baptista – Nascimento de S. João Baptista, Padroeiro – SOLENIDADE
* II Vésp. da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.


NASCIMENTO DE S. JOÃO BAPTISTA

Nota Histórica:
João Baptista é o único santo, com a Virgem Maria, de quem a Liturgia celebra o nascimento para a terra. Isso deve-se certamente, à missão única, que, na História da Salvação, foi confiada a este homem, santificado, no seio de sua mãe, pela presença do Salvador, que mais tarde, dele fará um belo elogio (Lc. 7, 28).

Anel de ligação entre a Antiga e a Nova Aliança, João foi acima de tudo, o enviado de Deus, uma testemunha fiel da Luz, aquele que anunciou Cristo e o apresentou ao mundo. Profeta por excelência, a ponto de não ser senão uma «Voz» de Deus, ele é o Precursor imediato de Cristo: vai à Sua frente, apontando, com a sua palavra e com o exemplo da sua vida, as condições necessários para se conseguir a Salvação.

A Solenidade do Precursor é um convite para que conheçamos a Cristo, Sol que nos vem visitar na Eucaristia, e dêmos testemunho d’Ele, com o ardor, o desinteresse e a generosidade de João Baptista.

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Jo 1, 6-7; Lc 1, 17
Apareceu um homem enviado por Deus,
que tinha o nome de João.
Ele veio para dar testemunho da luz
e preparar o povo para a vinda do Senhor.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO
Senhor, que enviastes São João Baptista
a preparar o vosso povo para a vinda do Messias,
concedei à vossa família o dom da alegria espiritual
e guiai o coração dos fiéis no caminho da salvação e da paz.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Is 49, 1-6
«Farei de ti a luz das nações»


Leitura do Livro de Isaías
 
Terras de Além-Mar, escutai-me;
povos de longe, prestai atenção.
O Senhor chamou-me desde o ventre materno,
disse o meu nome desde o seio de minha mãe.
Fez da minha boca uma espada afiada,
abrigou-me à sombra da sua mão.
Tornou-me semelhante a uma seta aguda,
guardou-me na sua aljava.
E disse-me: «Tu és o meu servo, Israel,
por quem manifestarei a minha glória».
E eu dizia: «Cansei-me inutilmente,
em vão e por nada gastei as minhas forças».
Mas o meu direito está no Senhor
e a minha recompensa está no meu Deus.
E agora o Senhor falou-me,
Ele que me formou desde o seio materno,
para fazer de mim o seu servo,
a fim de Lhe restaurar as tribos de Jacob
e reconduzir os sobreviventes de Israel.
Eu tenho merecimento aos olhos do Senhor
e Deus é a minha força.
Ele disse-me então:
«Não basta que sejas meu servo,
para restaurares as tribos de Jacob
e reconduzires os sobreviventes de Israel.
Farei de ti a luz das nações,
para que a minha salvação chegue até aos confins da terra».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 138 (139), 1-3.13-14ab.14c-15 (R. 14a)
Refrão: Eu Vos dou graças, Senhor,

porque maravilhosamente me criastes.

Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu ser:
sabeis quando me sento e quando me levanto.
De longe penetrais o meu pensamento:
Vós me vedes quando caminho e quando descanso,
Vós observais todos os meus passos. Refrão

Vós formastes as entranhas do meu corpo
e me criastes no seio de minha mãe.
Eu Vos dou graças
por me terdes feito tão maravilhosamente:
admiráveis são as vossas obras. Refrão

Vós conhecíeis já a minha alma
e nada do meu ser Vos era oculto,
quando secretamente era formado,
modelado nas profundidades da terra. Refrão


LEITURA II Actos 13, 22-26
«João tinha proclamado, antes da vinda de Cristo...»

Leitura dos Atos dos Apóstolos

Naqueles dias, Paulo falou deste modo:
«Deus concedeu aos filhos de Israel David como rei,
de quem deu este testemunho:
‘Encontrei David, filho de Jessé,
homem segundo o meu coração,
que fará sempre a minha vontade’.
Da sua descendência, como prometera,
Deus fez nascer Jesus, o Salvador de Israel.
João tinha proclamado, antes da sua vinda,
um baptismo de penitência a todo o povo de Israel.
Prestes a terminar a sua carreira, João dizia:
‘Eu não sou quem julgais;
mas depois de mim, vai chegar Alguém,
a quem eu não sou digno de desatar as sandálias dos seus pés’.
Irmãos, descendentes de Abraão
e todos vós que temeis a Deus:
a nós é que foi dirigida esta palavra de salvação».

Palavra do Senhor.


ALELUIA cf. Lc 1, 76
Refrão: Aleluia. Repete-se

Tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo,
irás à frente do Senhor a preparar os seus caminhos. Refrão

EVANGELHO Lc 1, 57-66.80
«O seu nome é João»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo,
chegou a altura de Isabel ser mãe e deu à luz um filho.
Os seus vizinhos e parentes souberam
que o Senhor lhe tinha feito tão grande benefício
e congratularam-se com ela.
Oito dias depois, vieram circuncidar o menino
e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias.
Mas a mãe interveio e disse:
«Não, Ele vai chamar-se João».
Disseram-lhe:
«Não há ninguém da tua família que tenha esse nome».
Perguntaram então ao pai, por meio de sinais,
como queria que o menino se chamasse.
O pai pediu uma tábua e escreveu:
«O seu nome é João».
Todos ficaram admirados.
Imediatamente se lhe abriu a boca e se lhe soltou a língua
e começou a falar, bendizendo a Deus.
Todos os vizinhos se encheram de temor
e por toda a região montanhosa da Judeia
se divulgaram estes factos.
Quantos os ouviam contar
guardavam-nos em seu coração e diziam:
«Quem virá a ser este menino?».
Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.
O menino ia crescendo e o seu espírito fortalecia-se.
E foi habitar no deserto
até ao dia em que se manifestou a Israel.

Palavra da salvação.

Diz-se o Credo.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Trazemos ao altar, Senhor, os nossos dons
para celebrarmos condignamente
o nascimento de São João Baptista,
que anunciou a vinda do Salvador do mundo
e O mostrou já presente no meio dos homens.
Por Nosso Senhor.

PREFÁCIO A missão do Precursor
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo nosso Senhor.
Ao celebrarmos hoje a glória do Precursor, São João Baptista, proclamado o maior entre os filhos dos homens,
anunciamos as vossas maravilhas:
antes de nascer, ele exultou de alegria,
sentindo a presença do Salvador;
quando veio ao mundo,
muitos se alegraram pelo seu nascimento;
foi ele, entre todos os Profetas,
que mostrou o Cordeiro que tira o pecado do mundo;
nas águas do Jordão, ele baptizou o autor do Baptismo
e desde então a água viva tem poder de santificar os crentes;
por fim deu o mais belo testemunho de Cristo,
derramando por Ele o seu sangue.
Por isso, com os Anjos e os Santos no Céu,
proclamamos na terra a vossa glória, cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc 1, 78
Graças ao coração misericordioso do nosso Deus,

das alturas nos visitou o Sol nascente.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentastes à mesa do Cordeiro celeste,
concedei à vossa Igreja,
que se alegra com o nascimento de São João Baptista,
a graça de reconhecer o autor do seu renascimento espiritual
n’Aquele cuja vinda ao mundo foi anunciada pelo Precursor.
Por Nosso Senhor.








 «Importa que Ele (Jesus)  cresça e eu diminua».



JOÃO BATISTA




MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA – 
 
ORAÇÃO:  Pai santo, a tua misericórdia e amor chegue até nós, para que saibamos perdoar e perdoarmo-nos por todas as coisas em que nos causamos dor e nos separaram de Ti.






AGENDA



09.30 horas: Missa em Amieira do Tejo
10.45 horas: Missa em Tolosa
11.00 horas: Missa em Nisa
11.00 horas: Missa em Nisa
12.00 horas: Bênção das novas instalações na santa Casa de Gáfete
15.00 horas: Missa no Cacheiro
15.30 horas: Missa em Montalvão
16.15 horas: Missa no Arneiro
18.00 horas: Missa e procissão no Monte Claro
18.00 horas: Missa e procissão em Gáfete




A VOZ DO PASTOR


NADA SEM TI NADA SEM NÓS

Schoenstatt é um lugar em Vallendar, na Alemanha, onde se encontra um Santuário Original, mariano. Foi aqui que nasceu o Movimento com o mesmo nome - Schoenstatt - que significa lugar bonito, como se lê nos sítios de divulgação. Em Outubro de 1914, o Padre José Kentenich propôs a um grupo de jovens consagrarem-se a Maria, selando com Ela uma aliança. Era uma resposta de fé aos desafios da primeira Guerra Mundial. Estabeleceram-se numa pequena capela abandonada, transformando-a num lugar de graças e de peregrinações. Eles comprometiam-se a oferecer a Maria os méritos de uma intensa vida de oração e o esforço para viver a santidade na vida diária. Dessa aliança de amor mútuo surgiu o lema: "Nada sem ti, nada sem nós". Este lugar transformou-se num lugar de graças, de peregrinações e de formação cristã. Ligados a este, todos os santuários de Schoenstatt, cerca de duzentos espalhados por todos os continentes e em mais de 40 países, formam uma rede de vida, constituída por leigos, jovens, adultos, famílias, sacerdotes e várias comunidades de vida consagrada. Em Portugal, existem quatro destes santuários: em Braga, Porto, Aveiro e Lisboa. O carisma de Schoenstatt é a Aliança de Amor com Maria, origem de uma espiritualidade e de uma pedagogia cuja finalidade é a formação do Homem Novo na Nova Comunidade que, segundo o exemplo de Maria, seja instrumento na renovação do tempo atual, promovendo a nova Evangelização com projetos missionários, sociais, educativos e outras iniciativas de intervenção social.
A Missão País, da qual já tanto temos beneficiado, é, por exemplo, um projeto nascido no Movimento Shoenstatt, um projeto católico para universitários que está a ser acarinhado com entusiasmo e grande proveito, começando a estender-se a outros países. A nossa Diocese tem sido privilegiada com a presença de jovens universitários em Missão País, sempre muito bem acolhidos pelas nossas comunidades.
O Movimento Schoenstatt é um Movimento Apostólico que muito pode ajudar a todos, sem esquecer as famílias jovens, e menos jovens, a permanecerem fortes e firmes na fé, verdadeiras comunidades de vida e de amor, recusando perder o entusiasmo da primeira hora. Todos os Movimentos são importantes, todos eles se nos apresentam como uma porta aberta para uma possível integração. Cada um, jovem ou adulto, cada família, com mais ou menos anos de matrimónio, todos quantos conheceram e se integraram em algum Movimento, sentem-se agradecidos por tudo quanto o Movimento lhes deu ou lhes vai dando em crescimento.
O Decreto sobre o Apostolado dos leigos recorda-nos que “o apostolado em associação responde com fidelidade à exigência humana e cristã dos fiéis e é, ao mesmo tempo, sinal da comunhão e da unidade da Igreja em Cristo, que disse: «Onde estão dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles (Mt. 18,20)”. Embora ninguém se deva dispensar nem ser dispensado do apostolado individual, até porque este, em muitos casos, é o único possível e capaz de dar resposta, o apostolado em associação corresponde, de facto, à natureza social da pessoa, implica ação comum, forma e fortalece continuamente os seus membros, co-responsabiliza, assume ações e partilha tarefas planeadas em comum, atinge a mentalidade e as condições sociais daqueles a quem se dirige, resiste melhor à pressão da opinião pública, gera entusiasmo e, em grupo, tem-se mais facilidade em olhar as situações e descobrir a melhor forma de lhes dar resposta.
E há uma grande variedade de associações de apostolado suscitadas pela presença e ação do Espírito no seio da Igreja: “Umas propõem-se o fim apostólico geral da Igreja. Outras, de modo particular, fins de evangelização e santificação. Outras, ainda, têm como fim animar cristãmente a ordem temporal. Finalmente, algumas dão testemunho de Cristo, de modo especial, pelas obras de misericórdia e de caridade”. Estas associações não têm o fim em si mesmas, servem a missão da Igreja no mundo, “fomentam e promovem uma unidade mais íntima entre a vida prática dos membros e a sua fé” e têm a sua força apostólica quando cada um dos seus membros e toda a associação vivem em conformidade com os fins da Igreja, dão testemunho cristão e têm espírito evangélico (cf. AA18-19). Em fidelidade ao seu próprio carisma e dentro duma metodologia própria, cada Movimento, como fermento no meio da massa, contribui para a evangelização dos pessoas, anima e aperfeiçoa a realidade humana de acordo com o espírito evangélico, faz da sua vida e da sua actividade um testemunhou claro de Cristo e uma ocasião para a salvação dos outros.
Esta semana, reuni com Confrarias, Irmandades, Movimentos e com pessoas que têm à sua responsabilidade Serviços Eclesiais. Ocupei algum tempo a falar-lhes da mútua estima que os deve animar, da importância, necessidade e requisitos do apostolado associativo na dinâmica pastoral das comunidades. Acentuei, sobretudo, a necessidade da persistência na formação e da renovação dos seus elementos. Sabemos que não é fácil e muita gente está virada para outro lado, mas, mesmo assim e sem dispensar quem está, os Movimentos e Grupos devem cuidar e estar abertos a integrar gente nova. Se isto não acontecer, irão dar uma imagem envelhecida da Confraria, do Movimento ou do Grupo, deixarão de ser atrativos, começarão a ter dificuldade em corresponder aos seus objetivos, seus métodos e linguagem ficarão ultrapassados, entrarão em acomodação e agonia, existirão mas sem grande ou nenhum interesse apostólico.
De quando em vez, iremos dar a conhecer, aqui, algum Movimento de Apostolado ou alguma das novas realidades ou comunidades eclesiais. Hoje apresentamos este, o Movimento de Shoenstatt, que tanto bem tem feito e ao qual tanta gente pertence e nele faz verdadeira caminhada espiritual e de crescimento na fé, sempre comprometida com a cristificação das realidades terrenas, a começar pela família.

Antonino Dias
Sertã, 22-06-2018











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