PARÓQUIAS DE NISA
Segunda, 11 de junho de
2018
segunda DA X SEMANA
DO TEMPO COMUM
SEGUNDA-FEIRA
da semana X
S. Barnabé, Apóstolo –
MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória, pf. dos Apóstolos.
L 1 Act 11, 21b-26; 13, 1-3 (própria); Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3c-4. 5-6
Ev Mt 10, 7-13 (apropriado)
* No Instituto das Irmãs de S. Doroteia – I Vésp. de S. Paula Frassinetti.
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória, pf. dos Apóstolos.
L 1 Act 11, 21b-26; 13, 1-3 (própria); Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3c-4. 5-6
Ev Mt 10, 7-13 (apropriado)
* No Instituto das Irmãs de S. Doroteia – I Vésp. de S. Paula Frassinetti.
S. BARNABÉ, Apóstolo
Nota
Histórica
Era natural da ilha de
Chipre e foi um dos primeiros fiéis de Jerusalém. Pregou o Evangelho em
Antioquia e acompanhou S. Paulo na sua primeira viagem apostólica. Interveio no
Concílio de Jerusalém. Voltou à sua pátria, onde pregou o Evangelho; e aí
morreu.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Atos 11,
24
O bem-aventurado São Barnabé,
homem bom, cheio de fé e do Espírito Santo,
mereceu ser contado entre os Apóstolos.
ORAÇÃO
O bem-aventurado São Barnabé,
homem bom, cheio de fé e do Espírito Santo,
mereceu ser contado entre os Apóstolos.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus,
que mandastes escolher São Barnabé,
homem cheio de fé e do Espírito Santo,
para levar aos pagãos a mensagem da salvação,
fazei que o Evangelho de Cristo,
de que ele foi apóstolo corajoso,
continue a ser anunciado fielmente em palavras e obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 11, 21b-26; 13, 1-3
«Era um homem bom
e cheio do Espírito Santo e de fé»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
que mandastes escolher São Barnabé,
homem cheio de fé e do Espírito Santo,
para levar aos pagãos a mensagem da salvação,
fazei que o Evangelho de Cristo,
de que ele foi apóstolo corajoso,
continue a ser anunciado fielmente em palavras e obras.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Atos 11, 21b-26; 13, 1-3
«Era um homem bom
e cheio do Espírito Santo e de fé»
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias,
foi grande o número dos que abraçaram a fé
e se converteram ao Senhor.
A notícia chegou aos ouvidos da Igreja de Jerusalém
e mandaram Barnabé a Antioquia.
Quando este chegou e viu a ação da graça de Deus,
encheu-se de alegria e exortou a todos
a que se conservassem fiéis ao Senhor, de coração sincero;
era realmente um homem bom
e cheio do Espírito Santo e de fé.
Assim uma grande multidão aderiu ao Senhor.
Então Barnabé foi a Tarso procurar Saulo
e, tendo-o encontrado, trouxe-o para Antioquia.
Passaram juntos nesta Igreja um ano inteiro
e ensinaram muita gente.
Foi em Antioquia que, pela primeira vez,
se deu aos discípulos o nome de «cristãos».
Na Igreja de Antioquia havia profetas e doutores:
Barnabé, Simeão, chamado o Negro, Lúcio de Cirene,
Manaen, irmão colaço do tetrarca Herodes
e Saulo.
Estando eles a celebrar o culto e a jejuar,
disse-lhes o Espírito Santo:
«Separai Barnabé e Saulo
para o trabalho a que os chamei».
Então, depois de terem jejuado e orado,
impuseram-lhes as mãos e deixaram-nos partir.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 97 (98), 1.2-3ab.3c-4.5-6 (R. cf. 2b)
Refrão: O Senhor manifestou a salvação a todos os povos.
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória. Refrão
O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel. Refrão
Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai. Refrão
Cantai ao Senhor ao som da cítara,
ao som da cítara e da lira;
ao som da tuba e da trombeta,
aclamai o Senhor, nosso Rei. Refrão
ALELUIA Mt 28, 19a.20b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Ide e ensinai todos os povos, diz o Senhor:
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos. Refrão
EVANGELHO Mt 10, 7-13
«Recebestes de graça; dai de graça»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus Apóstolos:
«Ide e proclamai que está próximo o reino dos Céus.
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos,
sarai os leprosos, expulsai os demónios.
Recebestes de graça; dai de graça.
Não adquirais ouro, prata ou cobre,
para guardardes nas vossas bolsas;
nem alforge para o caminho,
nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado;
porque o trabalhador merece o seu sustento.
Quando entrardes em alguma cidade ou aldeia,
procurai saber de alguém que seja digno
e ficai em sua casa até partirdes daquele lugar.
Ao entrardes na casa, saudai-a,
e se for digna, desça a vossa paz sobre ela;
mas se não for digna, volte para vós a vossa paz».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Santificai, Senhor, com a vossa bênção estes dons
e acendei em nós o fogo do vosso amor
que levou São Barnabé a anunciar aos pagãos
a luz do Evangelho.
Por Nosso Senhor.
Prefácio dos Apóstolos I ou II
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 15, 15
Já não vos chamo servos mas amigos, diz o Senhor,
porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nesta memória gloriosa de São Barnabé,
nos destes o penhor da vida eterna,
concedei-nos a graça
de entrarmos um dia na plenitude do mistério
que hoje celebramos neste sacramento.
Por Nosso Senhor.
«Qualquer direito que não leve consigo um dever, não merece ser
defendido
Ghandi
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que
leste
2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que
leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que
leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da
Sua Palavra.
LEITURA - Jesus exorta os seus discípulos a continuarem a tarefa de fundar o Reino
de Deus. A cura dos doentes, a expulsão dos demónios e a ressurreição dos
mortos, são a prova de que o reino já está no mundo. A paz que os enviados de
Jesus levarem a cada casa, será o sinal da presença do Senhor não só naquele
lugar, mas também para cada coração que os receba.
MEDITAÇÃO: - Quem levará o Evangelho ao mundo? Quem
curará os doentes em nome do Senhor? Quem vencerá o o demónio em nome do bem?
Assim como a fé de uns foi fruto da fé dos primeiros discípulos que deram
continuidade à obra de Jesus, a fé de outros dependerá dos discípulos de hoje.
ORAÇÃO: Peço-te, senhor, uma
fé confiada e um coração generoso para que possa proclamar o Evangelho a onde
quer que me envies.
AGENDA
21.00 horas: Oração de louvor no Calvário.
A VOZ DO PASTOR
RESPONDER E CRESCER COM ALEGRIA E
ESPERANÇA
Após
a III Assembleia Extraordinária, em outubro de 2014, e a XIV Assembleia Geral
Ordinária, em outubro de 2015, do Sínodo convocado pelo Papa Francisco para
tratar das situações que hoje afetam a família e desafiam a evangelização,
fomos presenteados com a Exortação Apostólica Amoris Laetitia. Sem a pôr de parte, este Documento não trata tanto
da doutrina sobre o matrimónio e a família. Propõe-se, isso sim, tratar de
quatro pontos considerados urgentes na missão pastoral da Igreja, tendo sempre
presente que a família não é um ideal abstrato, mas uma tarefa artesanal. É uma
mensagem de fé e de esperança num tempo em que se tornou algo complexo
comprometer-se na vida familiar. Os quatro pontos aí apontados são: a
preparação para o matrimónio, o acompanhamento dos casais jovens, o apoio à
família na transmissão da fé e a maior integração eclesial dos divorciados a
viver em nova união. Ao falar sobre este último ponto, isto é, sobre a
necessidade de uma maior integração eclesial dos divorciados a viverem em
segunda união, o capítulo VIII trata, todo ele, da necessidade de acolher,
acompanhar, discernir e integrar estas pessoas. Chama a atenção para o dever
que os pastores têm de acompanhar as pessoas interessadas em fazer este
caminho, o caminho do discernimento segundo a doutrina da Igreja, as
orientações do Bispo diocesano e a Palavra de Deus como companheira de viagem. É,
pois, dentro desta determinação que acabo de apresentar à Diocese uma Carta
Pastoral com uma proposta de atuação, um método a seguir e algumas metas a
atingir, à qual dei o título de “A bem da família”. Apresenta alguns passos
positivos, passos a desenvolver no tempo, sem respostas rápidas, não há
receitas simples e imediatas. Oferece orientações que terão sempre de ser
adaptadas a cada situação e a cada pessoa, tendo presente o percurso histórico
de cada pessoa e não apenas um momento da sua vida. E não há casos iguais.
Neste percurso, olha-se para os critérios que a Exortação nos oferece para diferenciar
as diversas situações e dão-se pistas para acompanhar os interessados em ordem
ao discernimento da sua história, da sua situação. Realça a importância de um
elemento externo ao casal ou à pessoa, pois o confronto com essa pessoa, em
encontros regulares, é essencial, ajudará a desbloquear processos internos
pessoais e a libertar-se de outras feridas que anulem a realidade. A missão de
quem acompanha, como sabemos, não é julgar nem decidir, não é ser controlador, é,
sim, escutar e ajudar a que as pessoas tomem consciência da sua situação e
consigam tomar uma decisão que as aproxime de Deus e da Sua Palavra, confiando
n’Ele e aproximando-se dos irmãos na vivência da fé, descobrindo a beleza da
novidade cristã. Se não é possível mudar uma situação, é sempre possível
percorrer um caminho de maior integração eclesial e descobrir cada vez mais e
melhor que o amor de Deus não desiste de ninguém.
E
não se trata de adequar a pastoral à doutrina, trata-se sim, de não arrancar à
doutrina o selo pastoral que lhe é original e constitutivo, sem esquecer que a
linguagem da misericórdia incarna na vida e que o matrimónio é um caminho
dinâmico de crescimento e realização, como nos afirma a Exortação. O diálogo em
busca da verdade ajudará à formação de um juízo correto sobre aquilo que
dificulta a possibilidade de uma participação mais plena na vida da Igreja e
sobre os passos que a podem favorecer e fazer crescer nesse sentido, sem
rigorismos nem laxismos.
Este
caminho exige empenho e verdade, tanto aos pastores como aos fiéis. Assim nos
diz o Papa Francisco: “Convido os fiéis que vivem situações complexas a
aproximar-se com confiança para falar com os seus pastores ou com leigos que
vivem entregues ao Senhor (...). E convido os pastores a escutar, com carinho e
serenidade, com o desejo sincero de entrar no coração do drama das pessoas e
compreender o seu ponto de vista, para ajudá-las a viver melhor e reconhecer o
seu lugar na Igreja” (AL, 312). A estes casais que sinceramente querem viver
cristãmente, como membros da Igreja, convidamos, pois, a fazer este itinerário
com coragem e alegria, em busca da paz interior e da construção da sua felicidade”.
Depois
de abordada a situação e não havendo qualquer fundamento para introduzir a
causa de declaração de nulidade do matrimónio, então, a quem deseja viver a fé
cristã em Igreja é-lhes pedido um itinerário de responsável discernimento
pessoal e pastoral, de forma a que possam chegar à melhor meta possível, sem
gerar angústia pela mera insistência em questões doutrinais, mas sentindo a
proximidade compassiva de quem as quer ajudar a fazer caminho caminhando. Não
se trata de procurar que Deus faça a vontade de quem está a discernir, mas que
quem está a discernir possa ir descobrindo e aceite aquilo que verdadeiramente
vai percebendo ser o melhor. Claro que não se trata de querer exceções,
privilégios ou dupla moral. Não se trata de garantir uma certa “ética da
situação”, nem tampouco satisfazer um certo individualismo que remete todo o
critério ético à consciência individual, ciosamente cerrada em si mesma,
tornada árbitro absoluto das suas determinações. O fazer memória e
reconciliar-se interiormente com tudo o que foi vivido no matrimónio
sacramental, a avaliação dos fatores atenuantes ou agravantes relativos à
responsabilidade, culpabilidade e imputabilidade da situação, bem como a
avaliação da relação atual, suas forças e fraquezas, perigos e potencialidades,
levará a uma tomada de decisão e à melhor maneira de a pôr em prática,
nomeadamente em relação ao acesso aos sacramentos. Se a integração é sempre
possível, a decisão em relação ao acesso aos sacramentos pode ser “sim”, pode
ser “não”, ou pode ser “para já não, porque reconhecemos que há passos ainda a
dar”, voltando, neste caso, a discernir mais tarde, pois o processo de
discernimento é dinâmico e deve permanecer aberto para novas etapas (cf. AL,
303).
Não
compete ao orientador espiritual tomar a decisão. Compete-lhe assegurar que
todo o processo decorra como deve, compete-lhe manifestar a todos a bondade e a
misericórdia de Deus que não abandona ninguém, compete-lhe reconhecer o papel
da consciência das pessoas, já que “somos chamados a formar as consciências,
não a pretender substituí-las (cf. AL37). As próprias pessoas é que, após um
percurso sério em busca da verdade, pois só a verdade nos libertará, tomarão a
decisão sincera e justa, procurando encontrar “os caminhos possíveis de
resposta a Deus e de crescimento no meio dos limites”, como refere a Exortação
em causa.
Antonino
Dias
Oleiros,
08-06-2018
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