quinta-feira, 28 de junho de 2018







PARÓQUIAS DE NISA



Sexta, 29 de junho de 2018










SEXTA da XII semana do tempo comum

S. PEDRO E S. PAULO, Apóstolos








SEXTA-FEIRA da semana XII

S. PEDRO E S. PAULO, Apóstolos – SOLENIDADE

Vermelho – Ofício da solenidade. Te Deum.
Missa própria do dia, Glória, Credo, pf. dos Apóstolos.

L 1 Act 12, 1-11; Sal 33, 2-3. 4-5. 6-7. 8-9
L 2 2 Tim 4, 6-8. 17-18
Ev Mt 16, 13-19


* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Arquidiocese de Braga – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Francisco José Villas-Boas Senra de Faria Coelho, Bispo Auxiliar (2014).
* Na Diocese de Angra – Aniversário da Ordenação episcopal de D. João Evangelista Pimentel Lavrador (2008).
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. Manuel da Silva Vieira Pinto, Arcebispo Emérito de Nampula (1967).
* II Vésp. da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.


S. PEDRO e S. PAULO, Apóstolos

Nota Histórica
Desde o século III que a Igreja une na mesma solenidade os Apóstolos S. Pedro e S. Paulo, as duas grandes colunas da Igreja. Pedro, pescador da Galileia, irmão de André, foi escolhido por Jesus Cristo como chefe dos Doze Apóstolos, constituído por Ele como pedra fundamental da Sua Igreja e Cabeça do Corpo Místico. Foi o primeiro representante de Jesus sobre a terra.
S. Paulo, nascido em Tarso, na Cilícia, duma família judaica, não pertenceu ao número daqueles que, desde o princípio, conviveram com Jesus. Perseguidor dos cristãos, converte-se, pelo ano 36, a caminho de Damasco, tornando-se, desde então, Apóstolo apaixonado de Cristo. Ao longo de 30 anos, anunciará o Senhor Jesus, fundando numerosas Igrejas e consolidando na fé, com as suas Cartas, as jovens cristandades. Foi o promotor da expansão missionária, abrindo a Igreja às dimensões do mundo.

Figuras muito diferentes pelo temperamento e pela cultura, viveram, contudo, sempre irmanados pela mesma fé e pelo mesmo amor a Cristo. S. Pedro, na sua maravilhosa profissão de fé, exclamava: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo». E, no seu amor pelo Mestre, dizia: «Senhor, Tu sabes que eu Te amo». S. Paulo, por seu lado, afirmava: «Eu sei em quem creio», ao mesmo tempo que exprimia assim o seu amor: «A minha vida é Cristo»!
Depois de ambos terem suportado toda a espécie de perseguições, foram martirizados em Roma, durante a perseguição de Nero. Regando, com o seu sangue, no mesmo terreno, «plantaram» a Igreja de Deus.

Após 2000 anos, continuam a ser «nossos pais na fé». Honrando a sua memória, celebremos o mistério da Igreja fundada sobre os Apóstolos e peçamos, por sua intercessão, perfeita fidelidade ao ensinamento apostólico.

Missa


ANTÍFONA DE ENTRADA
Estes são os Apóstolos, que durante a sua vida na terra
plantaram a Igreja com o seu sangue.
Beberam o cálice do Senhor
e tornaram-se amigos de Deus.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO
Senhor, que nos encheis de santa alegria
na solenidade dos apóstolos São Pedro e São Paulo,
concedei à vossa Igreja
que se mantenha sempre fiel à doutrina
daqueles que foram o fundamento da sua fé.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Actos 12, 1-11
«Agora sei realmente que o Senhor me libertou das mãos de Herodes»


Leitura dos Atos dos Apóstolos
 
Naqueles dias,
o rei Herodes começou a perseguir alguns membros da Igreja.
Mandou matar à espada Tiago, irmão de João,
e, vendo que tal procedimento agradava aos judeus,
mandou prender também Pedro.
Era nos dias dos Ázimos.
Mandou-o prender e meter na cadeia,
entregando-o à guarda
de quatro piquetes de quatro soldados cada um,
com a intenção de o fazer comparecer perante o povo,
depois das festas da Páscoa.
Enquanto Pedro era guardado na prisão,
a Igreja orava instantemente a Deus por ele.
Na noite anterior ao dia em que Herodes
pensava fazê-lo comparecer,
Pedro dormia entre dois soldados,
preso a duas correntes,
enquanto as sentinelas, à porta, guardavam a prisão.
De repente, apareceu o Anjo do Senhor
e uma luz iluminou a cela da cadeia.
O Anjo acordou Pedro, tocando-lhe no ombro, e disse-lhe:
«Levanta-te depressa».
E as correntes caíram-lhe das mãos.
Então o Anjo disse-lhe:
«Põe o cinto e calça as sandálias».
Ele assim fez.
Depois acrescentou:
«Envolve-te no teu manto e segue-me».
Pedro saiu e foi-o seguindo,
sem perceber a realidade do que estava a acontecer
por meio do Anjo;
julgava que era uma visão.
Depois de atravessarem o primeiro e o segundo posto da guarda,
chegaram à porta de ferro, que dá para a cidade,
e a porta abriu-se por si mesma diante deles.
Saíram, avançando por uma rua,
e subitamente o Anjo desapareceu.
Então Pedro, voltando a si, exclamou:
«Agora sei realmente que o Senhor enviou o seu Anjo
e me libertou das mãos de Herodes
e de toda a expectativa do povo judeu».

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 5b)
Refrão: O Senhor libertou-me de toda a ansiedade
.

A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes.

Enaltecei comigo ao Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade.

Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.

O Anjo do Senhor protege os que O temem
e defende-os dos perigos.
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n’Ele se refugia.


LEITURA II 2 Tim 4, 6-8.17-18
«Já me está preparada a coroa da justiça»


Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo

Caríssimo:
Eu já estou oferecido em libação
e o tempo da minha partida está iminente.
Combati o bom combate,
terminei a minha carreira,
guardei a fé.
E agora já me está preparada a coroa da justiça,
que o Senhor, justo juiz, me há-de dar naquele dia;
e não só a mim, mas a todos aqueles
que tiverem esperado com amor a sua vinda.
O Senhor esteve a meu lado e deu-me força,
para que, por meu intermédio,
a mensagem do Evangelho fosse plenamente proclamada
e todos os pagãos a ouvissem;
e eu fui libertado da boca do leão.
O Senhor me livrará de todo o mal
e me dará a salvação no seu reino celeste.
Glória a Ele pelos séculos dos séculos. Amen.

Palavra do Senhor.


ALELUIA Mt 16, 18
Refrão: Aleluia. Repete-se

Tu és Pedro
e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. R.


EVANGELHO Mt 16, 13-19
«Tu és Pedro e dar-te-ei as chaves do reino dos Céus»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo,
Jesus foi para os lados de Cesareia de Filipe
e perguntou aos seus discípulos:
«Quem dizem os homens que é o Filho do homem?».
Eles responderam:
«Uns dizem que é João Baptista,
outros que é Elias,
outros que é Jeremias ou algum dos profetas».
Jesus perguntou:
«E vós, quem dizeis que Eu sou?».
Então, Simão Pedro tomou a palavra e disse:
«Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo».
Jesus respondeu-lhe:
«Feliz de ti, Simão, filho de Jonas,
porque não foram a carne e o sangue que to revelaram,
mas sim meu Pai que está nos Céus.
Também Eu te digo: Tu és Pedro;
sobre esta pedra edificarei a minha Igreja
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus:
tudo o que ligares na terra será ligado nos Céus,
e tudo o que desligares na terra será desligado nos Céus».

Palavra da salvação.

Diz-se o Credo.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Fazei, Senhor, que a oração dos santos Apóstolos
acompanhe a oferta que trazemos ao vosso altar
e nos una intimamente a Vós
ao celebrarmos este divino sacrifício.
Por Nosso Senhor.

PREFÁCIO: A dupla missão de São Pedro e São Paulo na Igreja

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte.
Vós nos concedeis a alegria de celebrar hoje
a festa dos santos apóstolos Pedro e Paulo:
Pedro, que foi o primeiro a confessar a fé em Cristo,
e Paulo, que a ilustrou com a sua doutrina;
Pedro, que estabeleceu a Igreja nascente entre os filhos de Israel,
e Paulo, que anunciou o Evangelho a todos os povos;
ambos trabalharam, cada um segundo a sua graça,
para formar a única família de Cristo;
agora, associados na mesma coroa de glória,
recebem do povo fiel a mesma veneração.
Por isso, com todos os Anjos e Santos,
proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 16, 16.18
Disse Pedro a Jesus:
Tu és Cristo, o Filho de Deus vivo.
Jesus respondeu-lhe: Tu és Pedro
e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentastes com este sacramento,
concedei-nos a graça de vivermos de tal modo na vossa Igreja
que, assíduos à fração do pão e ao ensino dos Apóstolos,
sejamos um só coração e uma só alma,
solidamente enraizados no vosso amor.
Por Nosso Senhor.








 «Basta-me a tua graça».



Paulo de Tarso




MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA – 

 ORAÇÃO:  Pai santo, a tua misericórdia e amor chegue até nós, para que saibamos perdoar e perdoarmo-nos por todas as coisas em que nos causamos dor e nos separaram de Ti.






AGENDA


16.30 horas: Missa em Montalvão
17.30 horas: Oração do terço em Montalvão
18.00 horas: Missa em Nisa – Espírito Santo
18.00 horas: Missa em Gáfete – Capela de S. Pedro
21.00 horas: Reunião da Mensagem de Fátima em Gáfete




A VOZ DO PASTOR


NADA SEM TI NADA SEM NÓS

Schoenstatt é um lugar em Vallendar, na Alemanha, onde se encontra um Santuário Original, mariano. Foi aqui que nasceu o Movimento com o mesmo nome - Schoenstatt - que significa lugar bonito, como se lê nos sítios de divulgação. Em Outubro de 1914, o Padre José Kentenich propôs a um grupo de jovens consagrarem-se a Maria, selando com Ela uma aliança. Era uma resposta de fé aos desafios da primeira Guerra Mundial. Estabeleceram-se numa pequena capela abandonada, transformando-a num lugar de graças e de peregrinações. Eles comprometiam-se a oferecer a Maria os méritos de uma intensa vida de oração e o esforço para viver a santidade na vida diária. Dessa aliança de amor mútuo surgiu o lema: "Nada sem ti, nada sem nós". Este lugar transformou-se num lugar de graças, de peregrinações e de formação cristã. Ligados a este, todos os santuários de Schoenstatt, cerca de duzentos espalhados por todos os continentes e em mais de 40 países, formam uma rede de vida, constituída por leigos, jovens, adultos, famílias, sacerdotes e várias comunidades de vida consagrada. Em Portugal, existem quatro destes santuários: em Braga, Porto, Aveiro e Lisboa. O carisma de Schoenstatt é a Aliança de Amor com Maria, origem de uma espiritualidade e de uma pedagogia cuja finalidade é a formação do Homem Novo na Nova Comunidade que, segundo o exemplo de Maria, seja instrumento na renovação do tempo atual, promovendo a nova Evangelização com projetos missionários, sociais, educativos e outras iniciativas de intervenção social.
A Missão País, da qual já tanto temos beneficiado, é, por exemplo, um projeto nascido no Movimento Shoenstatt, um projeto católico para universitários que está a ser acarinhado com entusiasmo e grande proveito, começando a estender-se a outros países. A nossa Diocese tem sido privilegiada com a presença de jovens universitários em Missão País, sempre muito bem acolhidos pelas nossas comunidades.
O Movimento Schoenstatt é um Movimento Apostólico que muito pode ajudar a todos, sem esquecer as famílias jovens, e menos jovens, a permanecerem fortes e firmes na fé, verdadeiras comunidades de vida e de amor, recusando perder o entusiasmo da primeira hora. Todos os Movimentos são importantes, todos eles se nos apresentam como uma porta aberta para uma possível integração. Cada um, jovem ou adulto, cada família, com mais ou menos anos de matrimónio, todos quantos conheceram e se integraram em algum Movimento, sentem-se agradecidos por tudo quanto o Movimento lhes deu ou lhes vai dando em crescimento.
O Decreto sobre o Apostolado dos leigos recorda-nos que “o apostolado em associação responde com fidelidade à exigência humana e cristã dos fiéis e é, ao mesmo tempo, sinal da comunhão e da unidade da Igreja em Cristo, que disse: «Onde estão dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles (Mt. 18,20)”. Embora ninguém se deva dispensar nem ser dispensado do apostolado individual, até porque este, em muitos casos, é o único possível e capaz de dar resposta, o apostolado em associação corresponde, de facto, à natureza social da pessoa, implica ação comum, forma e fortalece continuamente os seus membros, co-responsabiliza, assume ações e partilha tarefas planeadas em comum, atinge a mentalidade e as condições sociais daqueles a quem se dirige, resiste melhor à pressão da opinião pública, gera entusiasmo e, em grupo, tem-se mais facilidade em olhar as situações e descobrir a melhor forma de lhes dar resposta.
E há uma grande variedade de associações de apostolado suscitadas pela presença e ação do Espírito no seio da Igreja: “Umas propõem-se o fim apostólico geral da Igreja. Outras, de modo particular, fins de evangelização e santificação. Outras, ainda, têm como fim animar cristãmente a ordem temporal. Finalmente, algumas dão testemunho de Cristo, de modo especial, pelas obras de misericórdia e de caridade”. Estas associações não têm o fim em si mesmas, servem a missão da Igreja no mundo, “fomentam e promovem uma unidade mais íntima entre a vida prática dos membros e a sua fé” e têm a sua força apostólica quando cada um dos seus membros e toda a associação vivem em conformidade com os fins da Igreja, dão testemunho cristão e têm espírito evangélico (cf. AA18-19). Em fidelidade ao seu próprio carisma e dentro duma metodologia própria, cada Movimento, como fermento no meio da massa, contribui para a evangelização dos pessoas, anima e aperfeiçoa a realidade humana de acordo com o espírito evangélico, faz da sua vida e da sua actividade um testemunhou claro de Cristo e uma ocasião para a salvação dos outros.
Esta semana, reuni com Confrarias, Irmandades, Movimentos e com pessoas que têm à sua responsabilidade Serviços Eclesiais. Ocupei algum tempo a falar-lhes da mútua estima que os deve animar, da importância, necessidade e requisitos do apostolado associativo na dinâmica pastoral das comunidades. Acentuei, sobretudo, a necessidade da persistência na formação e da renovação dos seus elementos. Sabemos que não é fácil e muita gente está virada para outro lado, mas, mesmo assim e sem dispensar quem está, os Movimentos e Grupos devem cuidar e estar abertos a integrar gente nova. Se isto não acontecer, irão dar uma imagem envelhecida da Confraria, do Movimento ou do Grupo, deixarão de ser atrativos, começarão a ter dificuldade em corresponder aos seus objetivos, seus métodos e linguagem ficarão ultrapassados, entrarão em acomodação e agonia, existirão mas sem grande ou nenhum interesse apostólico.
De quando em vez, iremos dar a conhecer, aqui, algum Movimento de Apostolado ou alguma das novas realidades ou comunidades eclesiais. Hoje apresentamos este, o Movimento de Shoenstatt, que tanto bem tem feito e ao qual tanta gente pertence e nele faz verdadeira caminhada espiritual e de crescimento na fé, sempre comprometida com a cristificação das realidades terrenas, a começar pela família.

Antonino Dias
Sertã, 22-06-2018.




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