PARÓQUIAS DE NISA
Segunda, 25 de junho de 2018
Segunda da XII semana
do tempo comum
SEGUNDA-FEIRA da
semana XII
Verde
– Ofício da féria (Semana IV do Saltério).
L 1 2 Reis 17, 5-8. 13-15a. 18; Sal 59 (60), 3. 4-5. 12-13
Ev Mt 7, 1-5
* Na Diocese de Leiria-Fátima – Aniversário da entrada solene e tomada de posse de D. António Augusto dos Santos Marto.
* Na Prelatura Santa Cruz e Opus Dei – I Vésp. de S. Josemaria Escrivá.
L 1 2 Reis 17, 5-8. 13-15a. 18; Sal 59 (60), 3. 4-5. 12-13
Ev Mt 7, 1-5
* Na Diocese de Leiria-Fátima – Aniversário da entrada solene e tomada de posse de D. António Augusto dos Santos Marto.
* Na Prelatura Santa Cruz e Opus Dei – I Vésp. de S. Josemaria Escrivá.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 27, 8-9
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 2 Reis 17, 5-8.13-15a.18
«O Senhor afastou Israel para longe da sua presença.
Ficou apenas a tribo de Judá»
Leitura do Segundo Livro dos Reis
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 2 Reis 17, 5-8.13-15a.18
«O Senhor afastou Israel para longe da sua presença.
Ficou apenas a tribo de Judá»
Leitura do Segundo Livro dos Reis
Naqueles dias, Salmanasar, rei da Assíria, invadiu todo o país e pôs cerco a Samaria, durante três anos. No nono ano do reinado de Oseias, o rei da Assíria tomou Samaria e deportou os filhos de Israel para a Assíria, estabelecendo-os em Halá, nas margens do Habor, rio de Gozã, e nas cidades da Média. Isto aconteceu, porque os filhos de Israel pecaram contra o Senhor, seu Deus, que os fizera sair da terra do Egipto, libertando-os do poder do faraó, rei do Egipto. Prestaram culto a outros deuses e seguiram os costumes das nações que o Senhor expulsara diante deles, e os costumes que os reis de Israel tinham introduzido. No entanto, o Senhor tinha advertido Israel e Judá, por meio dos seus profetas e videntes, dizendo: «Convertei-vos dos vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e preceitos, conforme toda a Lei que prescrevi aos vossos pais e vos comuniquei por meio dos meus servos, os profetas». Mas eles não quiseram obedecer e tornaram-se ainda mais endurecidos que seus pais, que não tinham acreditado no Senhor, seu Deus. Desprezaram os preceitos do Senhor, bem como a aliança que firmara com seus pais e as advertências que lhes tinha feito. Então o Senhor indignou-Se tanto contra Israel que o afastou para longe da sua presença. Ficou apenas a tribo de Judá.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 59 (60), 3.4-5.12-13 (R. 7b)
Refrão: Ajudai-nos, Senhor, com a vossa direita
e salvai-nos. Repete-se
Vós nos rejeitastes, ó Deus,
e nos pusestes em debandada;
acendeu-se a vossa ira,
mas voltai-Vos para nós. Refrão
Abalastes a terra e a enchestes de fendas;
reparai as suas brechas, que ameaça ruína.
sujeitastes o vosso povo a rude prova,
destes-nos a beber um vinho inebriante. Refrão
Quem nos conduzirá senão Vós, que nos rejeitastes?
Quem senão Vós,
que já não saís com os nossos exércitos?
Prestai-nos auxílio contra o inimigo,
porque nada vale o socorro humano. Refrão
ALELUIA Hebr 4, 12
Refrão: Aleluia Repete-se
A palavra de Deus é viva e eficaz:
conhece os pensamentos e intenções do coração. Refrão
EVANGELHO Mt 7, 1-5
«Tira primeiro a trave da tua vista»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não julgueis e não sereis julgados. Segundo o julgamento que fizerdes sereis julgados, segundo a medida com que medirdes vos será medido. Porque olhas o argueiro que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua? Como poderás dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o argueiro que tens na vista’, enquanto a trave está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e então verás bem para tirar o argueiro da vista do teu irmão».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Por este sacrifício de reconciliação e de louvor,
purificai, Senhor, os nossos corações,
para que se tornem uma oblação agradável a vossos olhos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 144, 15
Os olhos de todos esperam em Vós, Senhor,
e a seu tempo lhes dais o alimento.
Ou Jo 10, 11.15
Eu sou o Bom Pastor
e dou a vida pelas minhas ovelhas, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos renovastes
pela comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo,
fazei que a participação nestes mistérios
nos alcance a plenitude da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Importa
que Ele (Jesus) cresça e eu diminua».
JOÃO BATISTA
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA – 2 Reis 17,
5-8.13-15a.18 :O povo de Deus, à morte do rei
Salomão, dividiu-se em dois: o reino do Norte, Israel, e o reino do Sul, Judá.
Esta leitura situa-nos no momento em que o reino do Norte foi invadido pelos
exércitos do rei da Assíria, país vizinho, os seus habitantes deportados para
aquele país e substituídos por gentes vindas de lá e de outros países
estrangeiros para a terra de Israel. É, em parte, esta a origem dos
Samaritanos, que nunca se integraram no povo de Deus, até ao dia de hoje.
Mt 7, 1-5 : Continuando o sermão da montanha, o Senhor ensina hoje como nos havemos de comportar em relação aos outros, em especial no juízo que deles fazemos; ou melhor, nem devemos fazer juízo algum a seu respeito. Um só é o Juiz, Deus.
ORAÇÃO: Pai santo, a tua misericórdia e amor chegue até nós, para que saibamos perdoar e perdoarmo-nos por todas as coisas em que nos causamos dor e nos separaram de Ti.
AGENDA
21.00 HORAS: Oração de
louvor no Calvário
A VOZ DO PASTOR
NADA SEM TI NADA SEM NÓS
Schoenstatt
é um lugar em Vallendar, na Alemanha, onde se encontra um Santuário Original,
mariano. Foi aqui que nasceu o Movimento com o mesmo nome - Schoenstatt - que significa
lugar bonito, como se lê nos sítios de divulgação. Em Outubro de 1914, o Padre
José Kentenich propôs a um grupo de jovens consagrarem-se a Maria, selando com
Ela uma aliança. Era uma resposta de fé aos desafios da primeira Guerra
Mundial. Estabeleceram-se numa pequena capela abandonada, transformando-a num
lugar de graças e de peregrinações. Eles comprometiam-se a oferecer a Maria os
méritos de uma intensa vida de oração e o esforço para viver a santidade na
vida diária. Dessa aliança de amor mútuo surgiu o lema: "Nada sem ti, nada
sem nós". Este lugar transformou-se num lugar de graças, de peregrinações
e de formação cristã. Ligados a este, todos os santuários de Schoenstatt, cerca
de duzentos espalhados por todos os continentes e em mais de 40 países, formam
uma rede de vida, constituída por leigos, jovens, adultos, famílias, sacerdotes
e várias comunidades de vida consagrada. Em Portugal, existem quatro destes
santuários: em Braga, Porto, Aveiro e Lisboa. O carisma de Schoenstatt é a
Aliança de Amor com Maria, origem de uma espiritualidade e de uma pedagogia
cuja finalidade é a formação do Homem Novo na Nova Comunidade que, segundo o
exemplo de Maria, seja instrumento na renovação do tempo atual, promovendo a
nova Evangelização com projetos missionários, sociais, educativos e outras
iniciativas de intervenção social.
A
Missão País, da qual já tanto temos beneficiado, é, por exemplo, um projeto
nascido no Movimento Shoenstatt, um projeto católico para universitários que
está a ser acarinhado com entusiasmo e grande proveito, começando a estender-se
a outros países. A nossa Diocese tem sido privilegiada com a presença de jovens
universitários em Missão País, sempre muito bem acolhidos pelas nossas
comunidades.
O
Movimento Schoenstatt é um Movimento Apostólico que muito pode ajudar a todos,
sem esquecer as famílias jovens, e menos jovens, a permanecerem fortes e firmes
na fé, verdadeiras comunidades de vida e de amor, recusando perder o entusiasmo
da primeira hora. Todos os Movimentos são importantes, todos eles se nos
apresentam como uma porta aberta para uma possível integração. Cada um, jovem
ou adulto, cada família, com mais ou menos anos de matrimónio, todos quantos
conheceram e se integraram em algum Movimento, sentem-se agradecidos por tudo
quanto o Movimento lhes deu ou lhes vai dando em crescimento.
O
Decreto sobre o Apostolado dos leigos recorda-nos que “o apostolado em
associação responde com fidelidade à exigência humana e cristã dos fiéis e é,
ao mesmo tempo, sinal da comunhão e da unidade da Igreja em Cristo, que disse:
«Onde estão dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles (Mt.
18,20)”. Embora ninguém se deva dispensar nem ser dispensado do apostolado
individual, até porque este, em muitos casos, é o único possível e capaz de dar
resposta, o apostolado em associação corresponde, de facto, à natureza social
da pessoa, implica ação comum, forma e fortalece continuamente os seus membros,
co-responsabiliza, assume ações e partilha tarefas planeadas em comum, atinge a
mentalidade e as condições sociais daqueles a quem se dirige, resiste melhor à
pressão da opinião pública, gera entusiasmo e, em grupo, tem-se mais facilidade
em olhar as situações e descobrir a melhor forma de lhes dar resposta.
E
há uma grande variedade de associações de apostolado suscitadas pela presença e
ação do Espírito no seio da Igreja: “Umas propõem-se o fim apostólico geral da
Igreja. Outras, de modo particular, fins de evangelização e santificação.
Outras, ainda, têm como fim animar cristãmente a ordem temporal. Finalmente,
algumas dão testemunho de Cristo, de modo especial, pelas obras de misericórdia
e de caridade”. Estas associações não têm o fim em si mesmas, servem a missão
da Igreja no mundo, “fomentam e promovem uma unidade mais íntima entre a vida prática
dos membros e a sua fé” e têm a sua força apostólica quando cada um dos seus
membros e toda a associação vivem em conformidade com os fins da Igreja, dão
testemunho cristão e têm espírito evangélico (cf. AA18-19). Em fidelidade ao
seu próprio carisma e dentro duma metodologia própria, cada Movimento, como
fermento no meio da massa, contribui para a evangelização dos pessoas, anima e
aperfeiçoa a realidade humana de acordo com o espírito evangélico, faz da sua
vida e da sua actividade um testemunhou claro de Cristo e uma ocasião para a
salvação dos outros.
Esta
semana, reuni com Confrarias, Irmandades, Movimentos e com pessoas que têm à
sua responsabilidade Serviços Eclesiais. Ocupei algum tempo a falar-lhes da
mútua estima que os deve animar, da importância, necessidade e requisitos do
apostolado associativo na dinâmica pastoral das comunidades. Acentuei,
sobretudo, a necessidade da persistência na formação e da renovação dos seus
elementos. Sabemos que não é fácil e muita gente está virada para outro lado,
mas, mesmo assim e sem dispensar quem está, os Movimentos e Grupos devem cuidar
e estar abertos a integrar gente nova. Se isto não acontecer, irão dar uma
imagem envelhecida da Confraria, do Movimento ou do Grupo, deixarão de ser
atrativos, começarão a ter dificuldade em corresponder aos seus objetivos, seus
métodos e linguagem ficarão ultrapassados, entrarão em acomodação e agonia,
existirão mas sem grande ou nenhum interesse apostólico.
De
quando em vez, iremos dar a conhecer, aqui, algum Movimento de Apostolado ou
alguma das novas realidades ou comunidades eclesiais. Hoje apresentamos este, o
Movimento de Shoenstatt, que tanto bem tem feito e ao qual tanta gente pertence
e nele faz verdadeira caminhada espiritual e de crescimento na fé, sempre comprometida
com a cristificação das realidades terrenas, a começar pela família.
Antonino Dias
Sertã, 22-06-2018
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