PARÓQUIAS DE NISA
Sábado. 30 de junho de 2018
SÁBADO da XII semana do
tempo comum
SÁBADO
da semana XII
Santa Maria no Sábado – MF
Primeiros Santos Mártires da Igreja de Roma – MF
Verde, br. ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
L 1 Lam 2, 2. 10-14. 18-19; Sal 73 (74), 1-2. 3-5a. 5b-7. 20-21
Ev Mt 8, 5-17
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. António de Sousa Braga, Bispo Emérito de Angra (1996).
* Na Ordem Franciscana (III Ordem) – B. Raimundo Lullo, mártir, da III Ordem – MF
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – B. Januário Sarnelli, presbítero – MO
* Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – S. Paulo, Apóstolo, patrono da Família Paulista, titular da Sociedade São Paulo e das Filhas de São Paulo – SOLENIDADE
* Na Congregação das Irmãs Missionárias do Precioso Sangue e na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – I Vésp. do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
Primeiros Santos Mártires da Igreja de Roma – MF
Verde, br. ou verm. – Ofício da féria ou da memória.
L 1 Lam 2, 2. 10-14. 18-19; Sal 73 (74), 1-2. 3-5a. 5b-7. 20-21
Ev Mt 8, 5-17
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. António de Sousa Braga, Bispo Emérito de Angra (1996).
* Na Ordem Franciscana (III Ordem) – B. Raimundo Lullo, mártir, da III Ordem – MF
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – B. Januário Sarnelli, presbítero – MO
* Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – S. Paulo, Apóstolo, patrono da Família Paulista, titular da Sociedade São Paulo e das Filhas de São Paulo – SOLENIDADE
* Na Congregação das Irmãs Missionárias do Precioso Sangue e na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – I Vésp. do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 27, 8-9
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Lam 2, 2.10-14.18-19
«Clama de todo o coração ao Senhor,
sobre os muros da filha de Sião»
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Lam 2, 2.10-14.18-19
«Clama de todo o coração ao Senhor,
sobre os muros da filha de Sião»
Leitura do Livro das Lamentações
O
Senhor destruiu sem piedade todas as moradas de Jacob; demoliu, no ardor da sua
ira, as fortalezas da filha de Judá; lançou por terra, desonrados, o reino e os
seus príncipes. Estão sentados por terra, silenciosos, os anciãos da filha de
Sião; deitam cinza sobre a cabeça e vestem-se de luto. Curvam a cabeça para o
chão as virgens de Jerusalém. As lágrimas consomem os meus olhos, fervem-me de
angústia as entranhas, a minha bílis derrama-se pelo chão, por causa da ruína
da filha do meu povo, enquanto os meninos e as crianças de peito desfalecem nas
praças da cidade. Perguntam às suas mães: «Onde há pão e vinho?» E desmaiam,
feridos de morte, pelas ruas da cidade, soltando o último suspiro ao colo das
mães. A quem hei-de comparar-te, a quem te igualarei, ó filha de Jerusalém? A
quem te compararei para consolar-te, ó virgem, filha de Sião? A tua ruína é
imensa como o mar: quem poderá curar-te? Os teus profetas só te anunciam visões
falsas e mentirosas. Nunca te revelaram os teus pecados, para mudar o teu
destino; eles só te anunciaram visões falsas e sedutoras. Clama de todo o
coração ao Senhor, muralha da filha de Sião. Derrama rios de lágrimas, dia e
noite. Nem um momento cessem as lágrimas dos teus olhos. Ergue-te e clama de
noite, no começo de cada vigília. Derrama o teu coração como água na presença
do Senhor. Levanta para Ele as tuas mãos, pela vida dos teus filhos, prostrados
pela fome aos cantos de todas as ruas.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 73 (74), 1-2.3-5a.5b-7.20-21 (R. 19b)
Refrão: Não esqueçais para sempre, Senhor,
a vida dos vossos pobres. Repete-se
Porque nos rejeitais para sempre, Senhor,
e se inflama a vossa ira
contra as ovelhas do vosso rebanho?
Lembrai-Vos do vosso povo que adquiristes outrora,
da tribo que resgastastes para vossa herança,
do monte Sião onde habitais. Refrão
Dirigi os vossos passos para estas ruínas eternas:
o inimigo tudo destruiu no santuário.
Os adversários rugiram
no local das vossas assembleias,
desfraldaram seus estandartes em sinal de vitória. Refrão
Como homens a brandir o machado
numa espessa floresta,
rebentaram as portas a golpes de machado e martelo.
Deitaram fogo ao vosso santuário,
profanaram e arrasaram a morada do vosso nome. Refrão
Olhai para a vossa aliança e vede:
os recantos do país são antros de violência.
Não sejam os humildes confundidos,
possam o pobre e o indigente louvar o vosso nome. Refrão
ALELUIA Mt 8, 17
Refrão: Aleluia Repete-se
Cristo suportou as nossas enfermidades
e tomou sobre Si as nossas dores. Refrão
EVANGELHO Mt 8, 5-17
«Do Oriente e do Ocidente virão muitos para o reino dos Céus»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, ao entrar Jesus em Cafarnaum, aproximou-se d’Ele um centurião, que Lhe suplicou, dizendo: «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico e sofre horrivelmente».
Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo». Mas o centurião respondeu-Lhe: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa; mas diz uma só palavra e o meu servo ficará curado. Porque eu, que não passo dum subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens: digo a um ‘Vai!’ e ele vai; a outro ‘Vem!’ e ele vem; e ao meu servo ‘Faz isto!’ e ele faz». Ao ouvi-lo, Jesus ficou admirado e disse àqueles que O seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé. Por isso vos digo: Do Oriente e do Ocidente virão muitos sentar-se à mesa, com Abraão, Isaac e Jacob, no reino dos Céus, ao passo que os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes». Depois Jesus disse ao centurião: «Vai para casa. Seja feito conforme acreditaste». E naquela hora, o servo ficou curado. Quando Jesus entrou na casa de Pedro, viu que a sogra dele estava de cama com febre. Tocou-lhe na mão e a febre deixou-a; ela então levantou-se e começou a servi-los. Ao cair da tarde, trouxeram-Lhe muitos possessos. Jesus expulsou os espíritos com uma palavra e curou todos os doentes. Assim se cumpria o que o profeta Isaías anunciara, dizendo: «Tomou sobre si as nossas enfermidades e suportou as nossas doenças».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Por este sacrifício de reconciliação e de louvor,
purificai, Senhor, os nossos corações,
para que se tornem uma oblação agradável a vossos olhos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 144, 15
Os olhos de todos esperam em Vós, Senhor,
e a seu tempo lhes dais o alimento.
Ou Jo 10, 11.15
Eu sou o Bom Pastor
e dou a vida pelas minhas ovelhas, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos renovastes
pela comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo,
fazei que a participação nestes mistérios
nos alcance a plenitude da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Deveríamos sentir vergonha pelas atitudes mesquinhas que existem entre nós».
Papa Francisco
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA – Lam
2, 2.10-14.18-19: Depois
de se ter ouvido ler, nos dias anteriores, a história da ida para o exílio dos
habitantes de Jerusalém e dos acontecimentos que precederam essa terrível
deportação, ouvimos hoje uma das lamentações, as célebres elegias ou cânticos
de dor sobre Jerusalém devastada.
Mt 8, 5-17 :As promessas de Deus a Abraão não eram
apenas para ele, mas para toda a sua descendência; e a descendência de Abraão
são todos os que, pela fé, se virão a tornar membros do povo de Deus. Assim o
declarou Jesus, quando, no centurião, encontrou alguém que, não sendo
descendente de Abraão segundo a carne, pois que era pagão, se tornou tal pela
fé, enquanto que os que eram da descendência carnal de Abraão seriam lançados
fora por não aceitarem na fé a palavra que Jesus lhes anunciava.
ORAÇÃO: Pai santo, a tua misericórdia e amor chegue até nós, para que saibamos perdoar e perdoarmo-nos por todas as coisas em que nos causamos dor e nos separaram de Ti.
AGENDA
15.00 horas: Missa em Salavessa
16.00 horas: Missa em
Pé da Serra
16.00 horas: Missa em
Pardo
18.00 horas: Missa em
Nisa – Espírito Santo
A VOZ DO PASTOR
NADA SEM TI NADA SEM NÓS
Schoenstatt
é um lugar em Vallendar, na Alemanha, onde se encontra um Santuário Original,
mariano. Foi aqui que nasceu o Movimento com o mesmo nome - Schoenstatt - que
significa lugar bonito, como se lê nos sítios de divulgação. Em Outubro de
1914, o Padre José Kentenich propôs a um grupo de jovens consagrarem-se a
Maria, selando com Ela uma aliança. Era uma resposta de fé aos desafios da
primeira Guerra Mundial. Estabeleceram-se numa pequena capela abandonada,
transformando-a num lugar de graças e de peregrinações. Eles comprometiam-se a
oferecer a Maria os méritos de uma intensa vida de oração e o esforço para
viver a santidade na vida diária. Dessa aliança de amor mútuo surgiu o lema:
"Nada sem ti, nada sem nós". Este lugar transformou-se num lugar de
graças, de peregrinações e de formação cristã. Ligados a este, todos os
santuários de Schoenstatt, cerca de duzentos espalhados por todos os
continentes e em mais de 40 países, formam uma rede de vida, constituída por
leigos, jovens, adultos, famílias, sacerdotes e várias comunidades de vida
consagrada. Em Portugal, existem quatro destes santuários: em Braga, Porto,
Aveiro e Lisboa. O carisma de Schoenstatt é a Aliança de Amor com Maria, origem
de uma espiritualidade e de uma pedagogia cuja finalidade é a formação do Homem
Novo na Nova Comunidade que, segundo o exemplo de Maria, seja instrumento na
renovação do tempo atual, promovendo a nova Evangelização com projetos
missionários, sociais, educativos e outras iniciativas de intervenção social.
A
Missão País, da qual já tanto temos beneficiado, é, por exemplo, um projeto
nascido no Movimento Shoenstatt, um projeto católico para universitários que
está a ser acarinhado com entusiasmo e grande proveito, começando a estender-se
a outros países. A nossa Diocese tem sido privilegiada com a presença de jovens
universitários em Missão País, sempre muito bem acolhidos pelas nossas
comunidades.
O
Movimento Schoenstatt é um Movimento Apostólico que muito pode ajudar a todos,
sem esquecer as famílias jovens, e menos jovens, a permanecerem fortes e firmes
na fé, verdadeiras comunidades de vida e de amor, recusando perder o entusiasmo
da primeira hora. Todos os Movimentos são importantes, todos eles se nos
apresentam como uma porta aberta para uma possível integração. Cada um, jovem
ou adulto, cada família, com mais ou menos anos de matrimónio, todos quantos
conheceram e se integraram em algum Movimento, sentem-se agradecidos por tudo
quanto o Movimento lhes deu ou lhes vai dando em crescimento.
O
Decreto sobre o Apostolado dos leigos recorda-nos que “o apostolado em
associação responde com fidelidade à exigência humana e cristã dos fiéis e é,
ao mesmo tempo, sinal da comunhão e da unidade da Igreja em Cristo, que disse:
«Onde estão dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles (Mt.
18,20)”. Embora ninguém se deva dispensar nem ser dispensado do apostolado
individual, até porque este, em muitos casos, é o único possível e capaz de dar
resposta, o apostolado em associação corresponde, de facto, à natureza social
da pessoa, implica ação comum, forma e fortalece continuamente os seus membros,
co-responsabiliza, assume ações e partilha tarefas planeadas em comum, atinge a
mentalidade e as condições sociais daqueles a quem se dirige, resiste melhor à
pressão da opinião pública, gera entusiasmo e, em grupo, tem-se mais facilidade
em olhar as situações e descobrir a melhor forma de lhes dar resposta.
E
há uma grande variedade de associações de apostolado suscitadas pela presença e
ação do Espírito no seio da Igreja: “Umas propõem-se o fim apostólico geral da
Igreja. Outras, de modo particular, fins de evangelização e santificação.
Outras, ainda, têm como fim animar cristãmente a ordem temporal. Finalmente,
algumas dão testemunho de Cristo, de modo especial, pelas obras de misericórdia
e de caridade”. Estas associações não têm o fim em si mesmas, servem a missão
da Igreja no mundo, “fomentam e promovem uma unidade mais íntima entre a vida
prática dos membros e a sua fé” e têm a sua força apostólica quando cada um dos
seus membros e toda a associação vivem em conformidade com os fins da Igreja,
dão testemunho cristão e têm espírito evangélico (cf. AA18-19). Em fidelidade
ao seu próprio carisma e dentro duma metodologia própria, cada Movimento, como
fermento no meio da massa, contribui para a evangelização dos pessoas, anima e
aperfeiçoa a realidade humana de acordo com o espírito evangélico, faz da sua
vida e da sua actividade um testemunhou claro de Cristo e uma ocasião para a
salvação dos outros.
Esta
semana, reuni com Confrarias, Irmandades, Movimentos e com pessoas que têm à
sua responsabilidade Serviços Eclesiais. Ocupei algum tempo a falar-lhes da
mútua estima que os deve animar, da importância, necessidade e requisitos do
apostolado associativo na dinâmica pastoral das comunidades. Acentuei,
sobretudo, a necessidade da persistência na formação e da renovação dos seus
elementos. Sabemos que não é fácil e muita gente está virada para outro lado,
mas, mesmo assim e sem dispensar quem está, os Movimentos e Grupos devem cuidar
e estar abertos a integrar gente nova. Se isto não acontecer, irão dar uma
imagem envelhecida da Confraria, do Movimento ou do Grupo, deixarão de ser
atrativos, começarão a ter dificuldade em corresponder aos seus objetivos, seus
métodos e linguagem ficarão ultrapassados, entrarão em acomodação e agonia,
existirão mas sem grande ou nenhum interesse apostólico.
De
quando em vez, iremos dar a conhecer, aqui, algum Movimento de Apostolado ou
alguma das novas realidades ou comunidades eclesiais. Hoje apresentamos este, o
Movimento de Shoenstatt, que tanto bem tem feito e ao qual tanta gente pertence
e nele faz verdadeira caminhada espiritual e de crescimento na fé, sempre
comprometida com a cristificação das realidades terrenas, a começar pela
família.
Antonino Dias
Sertã, 22-06-2018.
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