PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 17 de junho de 2018
XI domingo do tempo
comum
DOMINGO
XI DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do
domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Ez 17, 22-24; Sal 91 (92), 2-3. 13-14. 15-16
L 2 2 Cor 5, 6-10
Ev Mc 4, 26-34
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Em Portugal – Lembrar aos fiéis que, no próximo domingo, o ofertório é para a Santa Sé ou Cadeira de S. Pedro.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 26, 7.9
Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica.
Vós sois o meu refúgio:
não me abandoneis, meu Deus, meu Salvador.
ORAÇÃO
Deus misericordioso, fortaleza dos que esperam em Vós,
atendei propício as nossas súplicas;
e, como sem Vós nada pode a fraqueza humana,
concedei-nos sempre o auxílio da vossa graça,
para que as nossas vontades e ações Vos sejam agradáveis
no cumprimento fiel dos vossos mandamentos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ez 17, 22-24 «Elevo a árvore modesta»
Foi talvez esta passagem do profeta que ofereceu a Jesus ocasião para anunciar as duas pequenas parábolas que vamos escutar no Evangelho. O profeta mostra-nos como de um pequeno ramo Deus pode fazer o começo de uma árvore frondosa. Assim foram os princípios e depois o desenvolvimento do reino de Deus, porque o vigor da vida de Deus aí estava.
Leitura da profecia de Ezequiel
Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica.
Vós sois o meu refúgio:
não me abandoneis, meu Deus, meu Salvador.
ORAÇÃO
Deus misericordioso, fortaleza dos que esperam em Vós,
atendei propício as nossas súplicas;
e, como sem Vós nada pode a fraqueza humana,
concedei-nos sempre o auxílio da vossa graça,
para que as nossas vontades e ações Vos sejam agradáveis
no cumprimento fiel dos vossos mandamentos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ez 17, 22-24 «Elevo a árvore modesta»
Foi talvez esta passagem do profeta que ofereceu a Jesus ocasião para anunciar as duas pequenas parábolas que vamos escutar no Evangelho. O profeta mostra-nos como de um pequeno ramo Deus pode fazer o começo de uma árvore frondosa. Assim foram os princípios e depois o desenvolvimento do reino de Deus, porque o vigor da vida de Deus aí estava.
Leitura da profecia de Ezequiel
Eis o que diz o Senhor Deus: «Do cimo do cedro frondoso, dos seus ramos mais altos, Eu próprio arrancarei um ramo novo e vou plantá-lo num monte muito alto. Na excelsa montanha de Israel o plantarei e ele lançará ramos e dará frutos e tornar-se-á um cedro majestoso. Nele farão ninho todas as aves, toda a espécie de pássaros habitará à sombra dos seus ramos. E todas as árvores do campo hão de saber que Eu sou o Senhor; humilho a árvore elevada e elevo a árvore modesta, faço secar a árvore verde e reverdeço a árvore seca. Eu, o Senhor, digo e faço».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 91 (92), 2-3.13-14.15-16 (R. cf. 2a)
Refrão: É bom louvar-Vos, Senhor. Repete-se
É bom louvar o Senhor
e cantar salmos ao vosso nome, ó Altíssimo,
proclamar pela manhã a vossa bondade
e durante a noite a vossa fidelidade. Refrão
O justo florescerá como a palmeira,
crescerá como o cedro do Líbano;
plantado na casa do Senhor,
florescerá nos átrios do nosso Deus. Refrão
Mesmo na velhice dará o seu fruto,
cheio de seiva e de vigor,
para proclamar que o Senhor é justo:
n’Ele, que é o meu refúgio, não há iniquidade. R.
LEITURA II 2 Cor 5, 6-10
«Empenhamo-nos em agradar ao Senhor,
quer continuemos a habitar neste corpo, quer tenhamos de sair dele»
O cristão vive neste mundo sempre numa grande tensão entre a experiência diária desta vida e a como que a saudade da vida futura, como exilado mas cheio de esperança, sem nunca perder de vista o termo para onde caminha. Lá há de encontrar toda a sua vida nas mãos de Deus, com o que nela tiver feito de bom ou de mau.
e cantar salmos ao vosso nome, ó Altíssimo,
proclamar pela manhã a vossa bondade
e durante a noite a vossa fidelidade. Refrão
O justo florescerá como a palmeira,
crescerá como o cedro do Líbano;
plantado na casa do Senhor,
florescerá nos átrios do nosso Deus. Refrão
Mesmo na velhice dará o seu fruto,
cheio de seiva e de vigor,
para proclamar que o Senhor é justo:
n’Ele, que é o meu refúgio, não há iniquidade. R.
LEITURA II 2 Cor 5, 6-10
«Empenhamo-nos em agradar ao Senhor,
quer continuemos a habitar neste corpo, quer tenhamos de sair dele»
O cristão vive neste mundo sempre numa grande tensão entre a experiência diária desta vida e a como que a saudade da vida futura, como exilado mas cheio de esperança, sem nunca perder de vista o termo para onde caminha. Lá há de encontrar toda a sua vida nas mãos de Deus, com o que nela tiver feito de bom ou de mau.
Leitura da Segunda Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Nós estamos sempre cheios de confiança, sabendo que, enquanto habitarmos neste corpo, vivemos como exilados, longe do Senhor, pois caminhamos à luz da fé e não da visão clara. E com esta confiança, preferíamos exilar-nos do corpo, para irmos habitar junto do Senhor. Por isso nos empenhamos em ser-Lhe agradáveis, quer continuemos a habitar no corpo, quer tenhamos de sair dele. Todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que receba cada qual o que tiver merecido, enquanto esteve no corpo, quer o bem, quer o mal.
Palavra do Senhor.
ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
A semente é a palavra de Deus e o semeador é Cristo:
quem O encontrar permanecerá para sempre. Refrão
EVANGELHO Mc 4, 26-34
«A menor de todas as sementes torna-se a maior
de todas as plantas da horta»
A pregação de Jesus, ao apresentar o mistério do reino de Deus, e, depois, a pregação continuada na Igreja, é comparada a uma sementeira. O seu desenvolvimento é lento, mas constante e vigoroso, porque é forte a vitalidade da semente, que é a Palavra de Deus. É essa a vitalidade que a faz germinar, crescer, chegar à hora da colheita. A humildade dos começos não é obstáculo à grandeza que o reino de Deus há de atingir na hora da ceifa.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita». Jesus dizia ainda: «A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra». Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender. E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus,
que pelo pão e o vinho apresentados ao vosso altar
dais ao homem o alimento que o sustenta
e o sacramento que o renova,
fazei que nunca falte este auxílio
ao nosso corpo e à nossa alma.
Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 26, 4
Uma só coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida.
Ou Jo 17, 11
Pai santo, guarda no teu nome os que Me deste,
para que sejam em nós confirmados na unidade,
diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei, Senhor, que a sagrada comunhão nos vossos mistérios,
sinal da nossa união convosco,
realize a unidade na vossa Igreja.
Por Nosso Senhor.
«Oração é a
respiração da alma».
Mahatma Ghandi
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA – Ez
17, 22 -Foi
talvez esta passagem do profeta que ofereceu a Jesus ocasião para anunciar as
duas pequenas parábolas que vamos escutar no Evangelho. O profeta mostra-nos
como de um pequeno ramo Deus pode fazer o começo de uma árvore frondosa. Assim
foram os princípios e depois o desenvolvimento do reino de Deus, porque o vigor
da vida de Deus aí estava.
2 Cor 5, 6-10: O cristão vive neste mundo sempre
numa grande tensão entre a experiência diária desta vida e a como que a saudade
da vida futura, como exilado mas cheio de esperança, sem nunca perder de vista
o termo para onde caminha. Lá há de encontrar toda a sua vida nas mãos de Deus,
com o que nela tiver feito de bom ou de mau.
Mc 4, 26-34: A
pregação de Jesus, ao apresentar o mistério do reino de Deus, e, depois, a
pregação continuada na Igreja, é comparada a uma sementeira. O seu
desenvolvimento é lento, mas constante e vigoroso, porque é forte a vitalidade
da semente, que é a Palavra de Deus. É essa a vitalidade que a faz germinar,
crescer, chegar à hora da colheita. A humildade dos começos não é obstáculo à grandeza
que o reino de Deus há de atingir na hora da ceifa.
ORAÇÃO: Pai santo, a tua misericórdia e amor
chegue até nós, para que saibamos perdoar e perdoarmo-nos por todas as coisas
em que nos causamos dor e nos separaram de Ti.
AGENDA
09.00 horas: Funeral
em Tolosa
09.30 horas: Missa na
Falagueira
09.30 horas:
Celebração da Palavra em Amieira do tejo
10.45 horas: Celebração
da Palavra em Tolosa
11.00 horas:
Celebração da Missa em Arez
11.00 horas:
Celebração da Missa em Nisa
12.30 horas:
Celebração da Palavre em Monte Claro
15.30 horas:
Celebração da Missa em Montalvão
15.30 horas:
Celebração da Missa no Arneiro.
A VOZ DO PASTOR
RESPONDER E CRESCER COM ALEGRIA E ESPERANÇA
Após a III Assembleia Extraordinária, em
outubro de 2014, e a XIV Assembleia Geral Ordinária, em outubro de 2015, do
Sínodo convocado pelo Papa Francisco para tratar das situações que hoje afetam
a família e desafiam a evangelização, fomos presenteados com a Exortação
Apostólica Amoris Laetitia. Sem a pôr de parte, este Documento não
trata tanto da doutrina sobre o matrimónio e a família. Propõe-se, isso sim,
tratar de quatro pontos considerados urgentes na missão pastoral da Igreja,
tendo sempre presente que a família não é um ideal abstrato, mas uma tarefa
artesanal. É uma mensagem de fé e de esperança num tempo em que se tornou algo
complexo comprometer-se na vida familiar. Os quatro pontos aí apontados são: a preparação
para o matrimónio, o acompanhamento dos casais jovens, o apoio à família na
transmissão da fé e a maior integração eclesial dos divorciados a viver em nova
união. Ao falar sobre este último ponto, isto é, sobre a necessidade de uma
maior integração eclesial dos divorciados a viverem em segunda união, o
capítulo VIII trata, todo ele, da necessidade de acolher, acompanhar, discernir
e integrar estas pessoas. Chama a atenção para o dever que os pastores têm de
acompanhar as pessoas interessadas em fazer este caminho, o caminho do
discernimento segundo a doutrina da Igreja, as orientações do Bispo diocesano e
a Palavra de Deus como companheira de viagem. É, pois, dentro desta
determinação que acabo de apresentar à Diocese uma Carta Pastoral com uma proposta
de atuação, um método a seguir e algumas metas a atingir, à qual dei o título
de “A bem da família”. Apresenta alguns passos positivos, passos a desenvolver
no tempo, sem respostas rápidas, não há receitas simples e imediatas. Oferece
orientações que terão sempre de ser adaptadas a cada situação e a cada pessoa,
tendo presente o percurso histórico de cada pessoa e não apenas um momento da
sua vida. E não há casos iguais. Neste percurso, olha-se para os critérios que
a Exortação nos oferece para diferenciar as diversas situações e dão-se pistas
para acompanhar os interessados em ordem ao discernimento da sua história, da
sua situação. Realça a importância de um elemento externo ao casal ou à pessoa,
pois o confronto com essa pessoa, em encontros regulares, é essencial, ajudará
a desbloquear processos internos pessoais e a libertar-se de outras feridas que
anulem a realidade. A missão de quem acompanha, como sabemos, não é julgar nem
decidir, não é ser controlador, é, sim, escutar e ajudar a que as pessoas tomem
consciência da sua situação e consigam tomar uma decisão que as aproxime de
Deus e da Sua Palavra, confiando n’Ele e aproximando-se dos irmãos na vivência
da fé, descobrindo a beleza da novidade cristã. Se não é possível mudar uma
situação, é sempre possível percorrer um caminho de maior integração eclesial e
descobrir cada vez mais e melhor que o amor de Deus não desiste de ninguém.
E não se trata de adequar a pastoral à
doutrina, trata-se sim, de não arrancar à doutrina o selo pastoral que lhe é original
e constitutivo, sem esquecer que a linguagem da misericórdia incarna na vida e
que o matrimónio é um caminho dinâmico de crescimento e realização, como nos
afirma a Exortação. O diálogo em busca da verdade ajudará à formação de um
juízo correto sobre aquilo que dificulta a possibilidade de uma participação
mais plena na vida da Igreja e sobre os passos que a podem favorecer e fazer
crescer nesse sentido, sem rigorismos nem laxismos.
Este caminho exige empenho e verdade, tanto
aos pastores como aos fiéis. Assim nos diz o Papa Francisco: “Convido os fiéis
que vivem situações complexas a aproximar-se com confiança para falar com os
seus pastores ou com leigos que vivem entregues ao Senhor (...). E convido os
pastores a escutar, com carinho e serenidade, com o desejo sincero de entrar no
coração do drama das pessoas e compreender o seu ponto de vista, para ajudá-las
a viver melhor e reconhecer o seu lugar na Igreja” (AL, 312). A estes casais
que sinceramente querem viver cristãmente, como membros da Igreja, convidamos,
pois, a fazer este itinerário com coragem e alegria, em busca da paz interior e
da construção da sua felicidade”.
Depois de abordada a situação e não havendo
qualquer fundamento para introduzir a causa de declaração de nulidade do
matrimónio, então, a quem deseja viver a fé cristã em Igreja é-lhes pedido um
itinerário de responsável discernimento pessoal e pastoral, de forma a que
possam chegar à melhor meta possível, sem gerar angústia pela mera insistência
em questões doutrinais, mas sentindo a proximidade compassiva de quem as quer
ajudar a fazer caminho caminhando. Não se trata de procurar que Deus faça a
vontade de quem está a discernir, mas que quem está a discernir possa ir
descobrindo e aceite aquilo que verdadeiramente vai percebendo ser o melhor.
Claro que não se trata de querer exceções, privilégios ou dupla moral. Não se
trata de garantir uma certa “ética da situação”, nem tampouco satisfazer um
certo individualismo que remete todo o critério ético à consciência individual,
ciosamente cerrada em si mesma, tornada árbitro absoluto das suas
determinações. O fazer memória e reconciliar-se interiormente com tudo o que
foi vivido no matrimónio sacramental, a avaliação dos fatores atenuantes ou
agravantes relativos à responsabilidade, culpabilidade e imputabilidade da
situação, bem como a avaliação da relação atual, suas forças e fraquezas,
perigos e potencialidades, levará a uma tomada de decisão e à melhor maneira de
a pôr em prática, nomeadamente em relação ao acesso aos sacramentos. Se a
integração é sempre possível, a decisão em relação ao acesso aos sacramentos
pode ser “sim”, pode ser “não”, ou pode ser “para já não, porque reconhecemos
que há passos ainda a dar”, voltando, neste caso, a discernir mais tarde, pois
o processo de discernimento é dinâmico e deve permanecer aberto para novas
etapas (cf. AL, 303).
Não compete ao orientador espiritual tomar a
decisão. Compete-lhe assegurar que todo o processo decorra como deve,
compete-lhe manifestar a todos a bondade e a misericórdia de Deus que não
abandona ninguém, compete-lhe reconhecer o papel da consciência das pessoas, já
que “somos chamados a formar as consciências, não a pretender substituí-las
(cf. AL37). As próprias pessoas é que, após um percurso sério em busca da
verdade, pois só a verdade nos libertará, tomarão a decisão sincera e justa,
procurando encontrar “os caminhos possíveis de resposta a Deus e de crescimento
no meio dos limites”, como refere a Exortação em causa.
Antonino Dias
Oleiros, 08-06-2018
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