PARÓQUIAS DE NISA
Quarta, 27 de junho de 2018
QUARTA da XII semana do
tempo comum
QUARTA-FEIRA da semana XII
S. Cirilo de Alexandria, bispo e doutor da Igreja – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
L 1 2 Reis 22, 8-13; 23, 1-3; Sal 118 (119), 33-34. 35-36. 37 e 40
Ev Mt 7, 15-20
* Na Diocese do Algarve – Aniversário da tomada de posse de D. Manuel Neto Quintas.
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – SOLENIDADE
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
L 1 2 Reis 22, 8-13; 23, 1-3; Sal 118 (119), 33-34. 35-36. 37 e 40
Ev Mt 7, 15-20
* Na Diocese do Algarve – Aniversário da tomada de posse de D. Manuel Neto Quintas.
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – Nossa Senhora do Perpétuo Socorro – SOLENIDADE
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo
27, 8-9
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 2 Reis 22, 8-13; 23, 1-3
«O rei leu as palavras do Livro da Aliança, encontrado no templo do Senhor e concluiu uma aliança diante do Senhor»
Leitura do Segundo Livro dos Reis
O Senhor é a força do seu povo,
o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
ORAÇÃO
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso Santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 2 Reis 22, 8-13; 23, 1-3
«O rei leu as palavras do Livro da Aliança, encontrado no templo do Senhor e concluiu uma aliança diante do Senhor»
Leitura do Segundo Livro dos Reis
Naqueles dias, o sumo sacerdote Helcias disse ao secretário Safã: «Encontrei no templo do Senhor o Livro da Lei». E Helcias entregou o livro a Safã, que o leu. O secretário Safã foi ter com o rei Josias e deu-lhe contas da missão recebida, dizendo: «Os teus servos juntaram o dinheiro que estava no templo e entregaram-no aos empreiteiros encarregados das obras no templo do Senhor». Depois o secretário Safã informou o rei, dizendo: «O sacerdote Helcias entregou-me um livro». E Safã leu-o diante do rei. Quando ouviu ler as palavras do Livro da Lei, o rei Josias rasgou as suas vestes e deu esta ordem ao sacerdote Helcias, a Aicam, filho de Safã, a Acbor, filho de Miqueias, ao secretário Safã e a Asaías, ministro do rei: «Ide consultar o Senhor em meu nome, em nome do povo e de todo o reino de Judá, acerca das palavras deste livro que foi encontrado. A ira do Senhor deve ser grande contra nós, porque os nossos pais não obedeceram às palavras deste livro, cumprindo tudo o que nele está escrito». Então o rei convocou todos os anciãos de Judá e de Jerusalém. Depois subiu ao templo do Senhor, com todos os homens de Judá e todos os habitantes de Jerusalém: os sacerdotes, os profetas e todo o povo, crianças e adultos. Leu-lhes as palavras do Livro da Aliança, encontrado no templo do Senhor. Em seguida, o rei, de pé sobre o estrado, renovou a Aliança diante do Senhor, comprometendo-se a seguir o Senhor e a guardar os seus mandamentos, ordens e preceitos, com todo o coração e com toda a alma, para cumprir as palavras da Aliança escritas no livro. E todo o povo aderiu à Aliança.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 33-34.35-36.37 e 40 (R. 33a)
Refrão: Mostrai-me, Senhor, o caminho da vossa lei. Repete-se
Ensinai-me, Senhor, o caminho dos vossos decretos
para ser fiel até ao fim.
Dai-me entendimento para guardar a vossa lei
e para a cumprir de todo o coração. Refrão
Conduzi-me pela senda dos vossos mandamentos,
pois nela estão as minhas delícias.
Inclinai o meu coração para as vossas ordens
e não para o vil interesse. Refrão
Desviai os meus olhos das vaidades
e fazei-me viver nos vossos caminhos.
Vede como amo os vossos preceitos,
fazei-me viver segundo a vossa justiça. Refrão
ALELUIA Jo 15, 4a.5b
Refrão: Aleluia Repete-se
Permanecei em Mim e Eu em vós, diz o Senhor:
quem permanece em Mim dá muito fruto. Refrão
EVANGELHO Mt 7, 15-20
«Pelos frutos os conhecereis»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos dos falsos profetas, que andam vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos frutos os conhecereis. Poderão colher-se uvas dos espinheiros ou figos dos cardos? Assim, toda a árvore boa dá bons frutos e toda a árvore má dá maus frutos. Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos. Toda a árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Portanto, pelos frutos os conhecereis».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Por este sacrifício de reconciliação e de louvor,
purificai, Senhor, os nossos corações,
para que se tornem uma oblação agradável a vossos olhos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 144, 15
Os olhos de todos esperam em Vós, Senhor,
e a seu tempo lhes dais o alimento.
Ou Jo 10, 11.15
Eu sou o Bom Pastor
e dou a vida pelas minhas ovelhas, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos renovastes
pela comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo,
fazei que a participação nestes mistérios
nos alcance a plenitude da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Buscando
o bem pra os nossos semelhantes, encontramos o nosso».
PLATÃO
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA – 22 Reis 22,
8-13; 23, 1-3: O Livro da Aliança, que estava há
muito abandonado, foi reencontrado, e este facto dá ocasião a que o rei faça
uma grande convocação do povo e renove a Aliança. É esta uma das “assembleias”
célebres do povo de Deus no Antigo Testamento, figura e modelo das assembleias
futuras da Igreja de Cristo.
Mt 7, 15-20 : Os falsos Profetas são os doutores da mentira, que seduzem o povo com falsas aparências de piedade, enquanto, no íntimo, buscam os seus interesses. Este íntimo há de revelar-se mais nas obras do que nas palavras. A comparação da árvore e dos seus frutos é fácil de compreender, e cheia de sabedoria nascida da experiência. A doutrina de Jesus Cristo é princípio de vida, se é perfeitamente acreditada e perfeitamente vivida. Jesus é o Verbo de Deus, a Palavra por quem tudo foi feito; as suas palavras são também agora em nós criadoras e fonte de vida.
ORAÇÃO: Pai santo, a tua misericórdia e amor chegue até nós, para
que saibamos perdoar e perdoarmo-nos por todas as coisas em que nos causamos
dor e nos separaram de Ti.
AGENDA
10.00 horas: Funeral –
Mártire e Santo
11.30 horas: Missa
corpo presente - Misericórdia
17.00 horas: Missa em
Gáfete
17.30 horas: Missa Nisa
17.45 horas: Missa em
Tolosa
18.30 horas: Missa e
convívio em Alpalhão. Homenagem ao Pe. Caetano
A VOZ DO PASTOR
NADA SEM TI NADA SEM NÓS
Schoenstatt
é um lugar em Vallendar, na Alemanha, onde se encontra um Santuário Original,
mariano. Foi aqui que nasceu o Movimento com o mesmo nome - Schoenstatt - que
significa lugar bonito, como se lê nos sítios de divulgação. Em Outubro de
1914, o Padre José Kentenich propôs a um grupo de jovens consagrarem-se a
Maria, selando com Ela uma aliança. Era uma resposta de fé aos desafios da
primeira Guerra Mundial. Estabeleceram-se numa pequena capela abandonada,
transformando-a num lugar de graças e de peregrinações. Eles comprometiam-se a
oferecer a Maria os méritos de uma intensa vida de oração e o esforço para
viver a santidade na vida diária. Dessa aliança de amor mútuo surgiu o lema:
"Nada sem ti, nada sem nós". Este lugar transformou-se num lugar de
graças, de peregrinações e de formação cristã. Ligados a este, todos os
santuários de Schoenstatt, cerca de duzentos espalhados por todos os
continentes e em mais de 40 países, formam uma rede de vida, constituída por
leigos, jovens, adultos, famílias, sacerdotes e várias comunidades de vida
consagrada. Em Portugal, existem quatro destes santuários: em Braga, Porto,
Aveiro e Lisboa. O carisma de Schoenstatt é a Aliança de Amor com Maria, origem
de uma espiritualidade e de uma pedagogia cuja finalidade é a formação do Homem
Novo na Nova Comunidade que, segundo o exemplo de Maria, seja instrumento na
renovação do tempo atual, promovendo a nova Evangelização com projetos
missionários, sociais, educativos e outras iniciativas de intervenção social.
A
Missão País, da qual já tanto temos beneficiado, é, por exemplo, um projeto
nascido no Movimento Shoenstatt, um projeto católico para universitários que
está a ser acarinhado com entusiasmo e grande proveito, começando a estender-se
a outros países. A nossa Diocese tem sido privilegiada com a presença de jovens
universitários em Missão País, sempre muito bem acolhidos pelas nossas
comunidades.
O
Movimento Schoenstatt é um Movimento Apostólico que muito pode ajudar a todos,
sem esquecer as famílias jovens, e menos jovens, a permanecerem fortes e firmes
na fé, verdadeiras comunidades de vida e de amor, recusando perder o entusiasmo
da primeira hora. Todos os Movimentos são importantes, todos eles se nos
apresentam como uma porta aberta para uma possível integração. Cada um, jovem
ou adulto, cada família, com mais ou menos anos de matrimónio, todos quantos
conheceram e se integraram em algum Movimento, sentem-se agradecidos por tudo
quanto o Movimento lhes deu ou lhes vai dando em crescimento.
O
Decreto sobre o Apostolado dos leigos recorda-nos que “o apostolado em
associação responde com fidelidade à exigência humana e cristã dos fiéis e é,
ao mesmo tempo, sinal da comunhão e da unidade da Igreja em Cristo, que disse:
«Onde estão dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles (Mt.
18,20)”. Embora ninguém se deva dispensar nem ser dispensado do apostolado
individual, até porque este, em muitos casos, é o único possível e capaz de dar
resposta, o apostolado em associação corresponde, de facto, à natureza social da
pessoa, implica ação comum, forma e fortalece continuamente os seus membros,
co-responsabiliza, assume ações e partilha tarefas planeadas em comum, atinge a
mentalidade e as condições sociais daqueles a quem se dirige, resiste melhor à
pressão da opinião pública, gera entusiasmo e, em grupo, tem-se mais facilidade
em olhar as situações e descobrir a melhor forma de lhes dar resposta.
E
há uma grande variedade de associações de apostolado suscitadas pela presença e
ação do Espírito no seio da Igreja: “Umas propõem-se o fim apostólico geral da
Igreja. Outras, de modo particular, fins de evangelização e santificação.
Outras, ainda, têm como fim animar cristãmente a ordem temporal. Finalmente,
algumas dão testemunho de Cristo, de modo especial, pelas obras de misericórdia
e de caridade”. Estas associações não têm o fim em si mesmas, servem a missão
da Igreja no mundo, “fomentam e promovem uma unidade mais íntima entre a vida
prática dos membros e a sua fé” e têm a sua força apostólica quando cada um dos
seus membros e toda a associação vivem em conformidade com os fins da Igreja,
dão testemunho cristão e têm espírito evangélico (cf. AA18-19). Em fidelidade
ao seu próprio carisma e dentro duma metodologia própria, cada Movimento, como
fermento no meio da massa, contribui para a evangelização dos pessoas, anima e
aperfeiçoa a realidade humana de acordo com o espírito evangélico, faz da sua
vida e da sua actividade um testemunhou claro de Cristo e uma ocasião para a
salvação dos outros.
Esta
semana, reuni com Confrarias, Irmandades, Movimentos e com pessoas que têm à
sua responsabilidade Serviços Eclesiais. Ocupei algum tempo a falar-lhes da
mútua estima que os deve animar, da importância, necessidade e requisitos do
apostolado associativo na dinâmica pastoral das comunidades. Acentuei,
sobretudo, a necessidade da persistência na formação e da renovação dos seus
elementos. Sabemos que não é fácil e muita gente está virada para outro lado,
mas, mesmo assim e sem dispensar quem está, os Movimentos e Grupos devem cuidar
e estar abertos a integrar gente nova. Se isto não acontecer, irão dar uma
imagem envelhecida da Confraria, do Movimento ou do Grupo, deixarão de ser
atrativos, começarão a ter dificuldade em corresponder aos seus objetivos, seus
métodos e linguagem ficarão ultrapassados, entrarão em acomodação e agonia,
existirão mas sem grande ou nenhum interesse apostólico.
De
quando em vez, iremos dar a conhecer, aqui, algum Movimento de Apostolado ou
alguma das novas realidades ou comunidades eclesiais. Hoje apresentamos este, o
Movimento de Shoenstatt, que tanto bem tem feito e ao qual tanta gente pertence
e nele faz verdadeira caminhada espiritual e de crescimento na fé, sempre
comprometida com a cristificação das realidades terrenas, a começar pela
família.
Antonino Dias
Sertã, 22-06-2018
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