PARÓQUIAS DE NISA
Quarta, 13 de junho de
2018
quarta DA X SEMANA
DO TEMPO COMUM
santo antónio
S. António de Lisboa, presbítero e
doutor da Igreja,
Padroeiro secundário de Portugal – FESTA
Branco – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. Comum dos Santos.
L 1 Sir 39, 8-14 (gr. 6-11); Sal 18 B (19B), 8. 9. 10. 11
Ev Mt 5, 13-19
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* No Patriarcado de Lisboa – S. António de Lisboa, Padroeiro principal da cidade de Lisboa. Em Lisboa – SOLENIDADE; nas outras igrejas do Patriarcado – FESTA
* Na Diocese de Portalegre-Castelo Branco (Titular) – S. António de Lisboa – FESTA
S. ANTÓNIO DE LISBOA,
presbítero e doutor da Igreja
Nota
Histórica
Nasceu em Lisboa
(Portugal) no final do século XII. Foi recebido entre os Cónegos Regulares de
S. Agostinho e pouco depois da sua ordenação sacerdotal ingressou na Ordem dos
Frades Menores com a intenção de se dedicar à propagação da fé entre os povos
da África. Mas foi na França e na Itália que ele exerceu com grande fruto o
ministério da pregação e converteu muitos hereges. Foi o primeiro professor de
teologia na sua Ordem. Escreveu vários sermões, cheios de doutrina e de unção
espiritual. Morreu em Pádua no ano 1231.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Sir 15, 5
O Senhor deu-lhe a palavra no meio da assembleia,
encheu-o com o espírito de sabedoria e inteligência
e revestiu-o com um manto de glória.
Em Portugal diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso,
que em Santo António destes ao vosso povo
um pregador insigne do Evangelho
e um poderoso intercessor junto de Vós,
concedei que, pelo seu auxílio,
sigamos fielmente os ensinamentos da vida cristã
e mereçamos a vossa proteção em todas as adversidades.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Sir 39, 8-14 (gr. 6-11)
«Derramará, como chuva, as suas palavras de sabedoria»
Leitura do Livro de Ben-Sirá
O Senhor deu-lhe a palavra no meio da assembleia,
encheu-o com o espírito de sabedoria e inteligência
e revestiu-o com um manto de glória.
Em Portugal diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Deus eterno e todo-poderoso,
que em Santo António destes ao vosso povo
um pregador insigne do Evangelho
e um poderoso intercessor junto de Vós,
concedei que, pelo seu auxílio,
sigamos fielmente os ensinamentos da vida cristã
e mereçamos a vossa proteção em todas as adversidades.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Sir 39, 8-14 (gr. 6-11)
«Derramará, como chuva, as suas palavras de sabedoria»
Leitura do Livro de Ben-Sirá
Aquele que medita na lei do Altíssimo,
se for do agrado do Senhor omnipotente,
será cheio do espírito de inteligência.
Então ele derramará, como chuva, as suas palavras de sabedoria
e na sua oração louvará o Senhor.
Adquirirá a rectidão do julgamento e da ciência
e reflectirá nos mistérios de Deus.
Fará brilhar a instrução que recebeu
e a sua glória estará na lei da aliança do Senhor.
Muitos louvarão a sua inteligência,
que jamais será esquecida.
Não desaparecerá a sua memória
e o seu nome viverá de geração em geração.
As nações proclamarão a sua sabedoria
e a assembleia celebrará os seus louvores.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 B (19 B), 8.9.10.11 (R. 10b)
Refrão: Os juízos do Senhor são verdadeiros e retos.
A lei do Senhor é perfeita,
ela reconforta a alma.
As ordens do Senhor são firmes
e dão sabedoria aos simples. Refrão
Os preceitos do Senhor são retos
e alegram o coração.
Os mandamentos do Senhor são claros
e iluminam os olhos.
O temor do Senhor é puro
e permanece eternamente.
Os juízos do Senhor são verdadeiros,
todos eles são retos. Refrão
São mais preciosos que o ouro,
o ouro mais fino;
são mais doces que o mel,
o puro mel dos favos. Refrão
ALELUIA Mt 5, 16
Refrão: Aleluia. Repete-se
Brilhe a vossa luz diante dos homens,
para que, vendo as vossas boas obras,
glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus. Refrão
EVANGELHO Mt 5, 13-19
«Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,
disse Jesus aos seus discípulos:
«Vós sois o sal da terra.
Mas se ele perder a força, com que há-de salgar-se?
Não serve para nada,
senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo.
Não se pode esconder uma cidade
situada sobre um monte;
nem se acende uma lâmpada
para a colocar debaixo do alqueire,
mas sobre o candelabro,
onde brilha para todos os que estão em casa.
Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens,
para que, vendo as vossas boas obras,
glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus.
Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas;
não vim revogar, mas completar.
Em verdade vos digo:
Antes que passem o céu e a terra,
não passará da Lei a mais pequena letra
ou o mais pequeno sinal,
sem que tudo se cumpra.
Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos,
por mais pequenos que sejam,
e ensinar assim aos homens,
será o menor no reino dos Céus.
Mas aquele que os praticar e ensinar
será grande no reino dos Céus».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ao celebrarmos estes divinos mistérios,
o Espírito Santo derrame em nós a luz da fé
que iluminou sempre a vida de Santo António
para anunciar ao mundo a vossa glória.
Por Nosso Senhor.
Prefácio dos Pastores da Igreja
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 5, 16
Brilhe a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras
e glorifiquem o Pai que está no Céu.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de sabedoria infinita,
que nos alimentais com o Corpo de Cristo, pão da vida,
ensinai-nos com a sua doutrina
e fazei que, ao celebrarmos a festa de Santo António,
conheçamos melhor a vossa verdade
e a pratiquemos na caridade.
Por Nosso Senhor.
«Não foste criado para a indústria, para a produção… foste criado
para ser pessoa
Phil Bosman
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que
leste
2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que
leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que
leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da
Sua Palavra.
LEITURA -
ORAÇÃO: Peço-te, senhor, uma
fé confiada e um coração generoso para que possa proclamar o Evangelho a onde
quer que me envies.
AGENDA
11.30 horas: Missa em Amieira do Tejo
17.00 horas: Missa em Gáfete
18.00 Missa: em Tolosa
18.30 horas: Procissão e Missa em Nisa,
A VOZ DO PASTOR
RESPONDER E CRESCER COM ALEGRIA E
ESPERANÇA
Após
a III Assembleia Extraordinária, em outubro de 2014, e a XIV Assembleia Geral Ordinária,
em outubro de 2015, do Sínodo convocado pelo Papa Francisco para tratar das
situações que hoje afetam a família e desafiam a evangelização, fomos
presenteados com a Exortação Apostólica Amoris
Laetitia. Sem a pôr de parte, este Documento não trata tanto da doutrina
sobre o matrimónio e a família. Propõe-se, isso sim, tratar de quatro pontos
considerados urgentes na missão pastoral da Igreja, tendo sempre presente que a
família não é um ideal abstrato, mas uma tarefa artesanal. É uma mensagem de fé
e de esperança num tempo em que se tornou algo complexo comprometer-se na vida
familiar. Os quatro pontos aí apontados são: a preparação para o matrimónio, o
acompanhamento dos casais jovens, o apoio à família na transmissão da fé e a
maior integração eclesial dos divorciados a viver em nova união. Ao falar sobre
este último ponto, isto é, sobre a necessidade de uma maior integração eclesial
dos divorciados a viverem em segunda união, o capítulo VIII trata, todo ele, da
necessidade de acolher, acompanhar, discernir e integrar estas pessoas. Chama a
atenção para o dever que os pastores têm de acompanhar as pessoas interessadas
em fazer este caminho, o caminho do discernimento segundo a doutrina da Igreja,
as orientações do Bispo diocesano e a Palavra de Deus como companheira de
viagem. É, pois, dentro desta determinação que acabo de apresentar à Diocese
uma Carta Pastoral com uma proposta de atuação, um método a seguir e algumas
metas a atingir, à qual dei o título de “A bem da família”. Apresenta alguns passos
positivos, passos a desenvolver no tempo, sem respostas rápidas, não há
receitas simples e imediatas. Oferece orientações que terão sempre de ser
adaptadas a cada situação e a cada pessoa, tendo presente o percurso histórico
de cada pessoa e não apenas um momento da sua vida. E não há casos iguais.
Neste percurso, olha-se para os critérios que a Exortação nos oferece para
diferenciar as diversas situações e dão-se pistas para acompanhar os
interessados em ordem ao discernimento da sua história, da sua situação. Realça
a importância de um elemento externo ao casal ou à pessoa, pois o confronto com
essa pessoa, em encontros regulares, é essencial, ajudará a desbloquear
processos internos pessoais e a libertar-se de outras feridas que anulem a
realidade. A missão de quem acompanha, como sabemos, não é julgar nem decidir,
não é ser controlador, é, sim, escutar e ajudar a que as pessoas tomem
consciência da sua situação e consigam tomar uma decisão que as aproxime de
Deus e da Sua Palavra, confiando n’Ele e aproximando-se dos irmãos na vivência
da fé, descobrindo a beleza da novidade cristã. Se não é possível mudar uma
situação, é sempre possível percorrer um caminho de maior integração eclesial e
descobrir cada vez mais e melhor que o amor de Deus não desiste de ninguém.
E
não se trata de adequar a pastoral à doutrina, trata-se sim, de não arrancar à
doutrina o selo pastoral que lhe é original e constitutivo, sem esquecer que a
linguagem da misericórdia incarna na vida e que o matrimónio é um caminho
dinâmico de crescimento e realização, como nos afirma a Exortação. O diálogo em
busca da verdade ajudará à formação de um juízo correto sobre aquilo que
dificulta a possibilidade de uma participação mais plena na vida da Igreja e
sobre os passos que a podem favorecer e fazer crescer nesse sentido, sem
rigorismos nem laxismos.
Este
caminho exige empenho e verdade, tanto aos pastores como aos fiéis. Assim nos
diz o Papa Francisco: “Convido os fiéis que vivem situações complexas a
aproximar-se com confiança para falar com os seus pastores ou com leigos que
vivem entregues ao Senhor (...). E convido os pastores a escutar, com carinho e
serenidade, com o desejo sincero de entrar no coração do drama das pessoas e
compreender o seu ponto de vista, para ajudá-las a viver melhor e reconhecer o
seu lugar na Igreja” (AL, 312). A estes casais que sinceramente querem viver
cristãmente, como membros da Igreja, convidamos, pois, a fazer este itinerário
com coragem e alegria, em busca da paz interior e da construção da sua
felicidade”.
Depois
de abordada a situação e não havendo qualquer fundamento para introduzir a
causa de declaração de nulidade do matrimónio, então, a quem deseja viver a fé
cristã em Igreja é-lhes pedido um itinerário de responsável discernimento
pessoal e pastoral, de forma a que possam chegar à melhor meta possível, sem
gerar angústia pela mera insistência em questões doutrinais, mas sentindo a
proximidade compassiva de quem as quer ajudar a fazer caminho caminhando. Não
se trata de procurar que Deus faça a vontade de quem está a discernir, mas que
quem está a discernir possa ir descobrindo e aceite aquilo que verdadeiramente
vai percebendo ser o melhor. Claro que não se trata de querer exceções,
privilégios ou dupla moral. Não se trata de garantir uma certa “ética da
situação”, nem tampouco satisfazer um certo individualismo que remete todo o
critério ético à consciência individual, ciosamente cerrada em si mesma,
tornada árbitro absoluto das suas determinações. O fazer memória e
reconciliar-se interiormente com tudo o que foi vivido no matrimónio
sacramental, a avaliação dos fatores atenuantes ou agravantes relativos à
responsabilidade, culpabilidade e imputabilidade da situação, bem como a
avaliação da relação atual, suas forças e fraquezas, perigos e potencialidades,
levará a uma tomada de decisão e à melhor maneira de a pôr em prática,
nomeadamente em relação ao acesso aos sacramentos. Se a integração é sempre
possível, a decisão em relação ao acesso aos sacramentos pode ser “sim”, pode
ser “não”, ou pode ser “para já não, porque reconhecemos que há passos ainda a
dar”, voltando, neste caso, a discernir mais tarde, pois o processo de
discernimento é dinâmico e deve permanecer aberto para novas etapas (cf. AL,
303).
Não
compete ao orientador espiritual tomar a decisão. Compete-lhe assegurar que
todo o processo decorra como deve, compete-lhe manifestar a todos a bondade e a
misericórdia de Deus que não abandona ninguém, compete-lhe reconhecer o papel
da consciência das pessoas, já que “somos chamados a formar as consciências,
não a pretender substituí-las (cf. AL37). As próprias pessoas é que, após um
percurso sério em busca da verdade, pois só a verdade nos libertará, tomarão a
decisão sincera e justa, procurando encontrar “os caminhos possíveis de
resposta a Deus e de crescimento no meio dos limites”, como refere a Exortação
em causa.
Antonino
Dias
Oleiros,
08-06-2018
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