PARÓQUIAS
DE NISA
Domingo,
16 de maio de 2021
Domingo
da Ascensão
LITURGIA
DOMINGO VII DA PÁSCOA
ASCENSÃO DO SENHOR – SOLENIDADE
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. da Ascensão.
L 1 At 1, 1-11; Sal 46 (47), 2-3. 6-7. 8-9
L2 Ef 1, 17-23 ou (própria do Ano B): Ef 4, 1-13
Ev Mc 16, 15-20
* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Proibidas as Missas em oratórios privados.
* Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Ofertório para os Meios de Comunicação
Social.
* Aniversário da Ordenação episcopal de D. Teodoro de Faria, Bispo Emérito do
Funchal (1982).
* II Vésp. da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Atos 1,
11
Homens da Galileia, porque estais a olhar para o céu?
Como vistes Jesus subir ao céu, assim há de vir na sua glória. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente,
fazei-nos exultar em santa alegria e em filial acção de graças,
porque a ascensão de Cristo, vosso Filho, é a nossa esperança:
tendo-nos precedido na glória como nossa Cabeça,
para aí nos chama como membros do seu Corpo.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 1, 1-11
«Elevou-Se à vista deles»
Leitura dos Atos
dos Apóstolos
No meu primeiro livro, ó Teófilo, narrei todas as coisas que Jesus começou a
fazer e a ensinar, desde o princípio até ao dia em que foi elevado ao Céu,
depois de ter dado, pelo Espírito Santo, as suas instruções aos Apóstolos que
escolhera. Foi também a eles que, depois da sua paixão, Se apresentou vivo com
muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando-lhes do reino de
Deus. Um dia em que estava com eles à mesa, mandou-lhes que não se afastassem
de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, «da qual – disse Ele – Me
ouvistes falar. Na verdade, João batizou com água; vós, porém, sereis batizados
no Espírito Santo, dentro de poucos dias». Aqueles que se tinham reunido
começaram a perguntar: «Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?».
Ele respondeu-lhes: «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai
determinou com a sua autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que
descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia
e na Samaria e até aos confins da terra». Dito isto, elevou-Se à vista deles e
uma nuvem escondeu-O a seus olhos. E estando de olhar fito no Céu, enquanto Jesus
Se afastava, apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de branco, que disseram:
«Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio
de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 46 (47), 2-3.6-7.8-9 (R. 6)
Refrão: Por entre aclamações e ao som da trombeta,
ergue-Se Deus, o Senhor. Repete-se
Ou: Ergue-Se Deus, o Senhor,
em júbilo e ao som da trombeta. Repete-se
Povos todos, batei palmas,
aclamai a Deus com brados de alegria,
porque o Senhor, o Altíssimo, é terrível,
o Rei soberano de toda a terra. Refrão
Deus subiu entre aclamações,
o Senhor subiu ao som da trombeta.
Cantai hinos a Deus, cantai,
cantai hinos ao nosso Rei, cantai. Refrão
Deus é Rei do universo:
cantai os hinos mais belos.
Deus reina sobre os povos,
Deus está sentado no seu trono sagrado. Refrão
LEITURA II Ef 1, 17-23
«Colocou-O à sua direita nos Céus»
Leitura da
Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos: O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um
espírito de sabedoria e de revelação para O conhecerdes plenamente e ilumine os
olhos do vosso coração, para compreenderdes a esperança a que fostes chamados,
os tesouros de glória da sua herança entre os santos e a incomensurável grandeza
do seu poder para nós os crentes. Assim o mostra a eficácia da poderosa força
que exerceu em Cristo, que Ele ressuscitou dos mortos e colocou à sua direita
nos Céus, acima de todo o Principado, Poder, Virtude e Soberania, acima de todo
o nome que é pronunciado, não só neste mundo, mas também no mundo que há de
vir. Tudo submeteu aos seus pés e pô-l’O acima de todas as coisas como Cabeça
de toda a Igreja, que é o seu Corpo, a plenitude d’Aquele que preenche tudo em
todos.
Palavra do Senhor.
Ou a seguinte leitura
facultativa:
LEITURA II Ef 4, 1-13
«A medida de Cristo na sua plenitude»
Leitura da
Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos:
Eu, prisioneiro pela causa do Senhor,
recomendo-vos que vos comporteis
segundo a maneira de viver a que fostes chamados:
procedei com toda a humildade, mansidão e paciência;
suportai-vos uns aos outros com caridade;
empenhai-vos em manter a unidade do espírito
pelo vínculo da paz.
Há um só Corpo e um só Espírito,
como há uma só esperança na vida a que fostes chamados.
Há um só Senhor, uma só fé, um só Batismo.
Há um só Deus e Pai de todos,
que está acima de todos,
actua em todos e em todos Se encontra.
A cada um de nós foi concedida a graça,
na medida em que recebeu o dom de Cristo.
(Por isso diz a Escritura:
«Subiu às alturas, sujeitou um grupo de cativos,
concedeu dons aos homens».
Que quer dizer «subiu»,
senão que também desceu às regiões inferiores da terra?
Aquele que desceu é o mesmo que subiu acima de todos os céus,
a fim de encher o universo.)
Foi Ele também que a uns constituiu apóstolos,
a outros evangelistas e a outros pastores e mestres,
para o aperfeiçoamento dos cristãos,
em ordem ao trabalho do ministério
e à edificação do Corpo de Cristo,
até que cheguemos todos à unidade da fé
e do conhecimento do Filho de Deus,
ao estado de homem perfeito,
à medida de Cristo na sua plenitude.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Mt 28, 19a.20b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Ide e ensinai todos os povos, diz o Senhor:
Eu estou sempre convosco
até ao fim dos tempos. Refrão
EVANGELHO Mc 16, 15-20
«Foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus apareceu aos Onze e disse-lhes: «Ide por todo o mundo e
pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for batizado será salvo;
mas quem não acreditar será condenado. Eis os milagres que acompanharão os que
acreditarem: expulsarão os demónios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem
em serpentes ou beberem veneno, não sofrerão nenhum mal; e quando impuserem as
mãos sobre os doentes, eles ficarão curados». E assim o Senhor Jesus, depois de
ter falado com eles, foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus. Eles
partiram a pregar por toda a parte e o Senhor cooperava com eles, confirmando a
sua palavra com os milagres que a acompanhavam.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, o sacrifício que Vos oferecemos
ao celebrar a admirável ascensão do vosso Filho
e, por esta sagrada permuta de dons,
fazei que nos elevemos às realidades do Céu.
Por Nosso Senhor.
Prefácio da Ascensão
No Cânone Romano
dizem-se o Communicantes (Em comunhão com toda a Igreja) e o Hanc igitur
(Aceitai benignamente, Senhor) próprios.
Nas Orações Eucarísticas II e III fazem-se também as comemorações próprias.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 28, 20
Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos. Aleluia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus eterno e omnipotente,
que durante a nossa vida sobre a terra
nos fazeis saborear os mistérios divinos,
despertai em nós os desejos da pátria celeste,
onde já se encontra convosco, em Cristo,
a nossa natureza humana.
Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo..
MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o
que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação: - Interioriza, dialoga,
atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua
vida” 2020.11.28
3. Oração: - Louva o Senhor,
suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS: Atos 1, 1-11 : A
Ascensão de Jesus é a última aparição do Ressuscitado que não só dá testemunho
da verdade da Ressurreição, como faz compreender que Jesus vive agora na glória
do Pai. A Ascensão manifesta assim o sentido pleno da Páscoa: depois de
destruir o pecado e a morte com a sua Morte e Ressurreição, Jesus Cristo
introduz o homem, que tinha assumido na Encarnação, na glória de seu Pai. O
livro dos Atos dos Apóstolos, que apresenta a vida dos primeiros dias da
Igreja, começa pela Ascensão do Senhor; assim nos é dado a compreender que a
Igreja continua agora a presença de Jesus entre os homens, até que Ele venha,
de novo, no fim dos tempos, para pôr o termo à história e nos sentar consigo à
direita do Pai.
Ef 1, 17-23 : Sentando-se
à direita do Pai, Jesus introduz a humanidade na comunhão definitiva com Deus.
É este o fruto do seu sacrifício na Cruz, a comunhão com o Pai, e é a esperança
de todos os que n’Ele creem.
Mc 16, 15-20: Pela
sua Encarnação o Filho de Deus desceu do Céu, fez-se homem, assumindo assim a
condição de servo, e humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de
cruz; mas por isso Deus O exaltou, ressuscitando-O de entre os mortos e
fazendo-O participar da sua glória, sentando-O à sua direita e dando-Lhe o nome
que está acima de todos os nomes, o nome divino de Senhor: à humilhação na sua
vida mortal corresponde agora a exaltação, que na Ascensão claramente se
manifesta e nos milagres que se lhe hão de seguir na vida da Igreja.
AGENDA DO DIA:
09.30 horas: Missa em
Amieira
10.45 horas: Missa em
Tolosa
10.00 horas: Missa em
Arez
11.00 horas: Missa em
Nisa
12.00 horas: Missa em
Alpalhão.
12.00 horas: Missa em Gáfete
15.30 horas: Missa em
Montalvão
15.30 horas: Missa no
Cacheiro
15.30 horas: Missa no
Arneiro
21.00 horas: Oração do
terço na Igreja do Espírito Santo.
A VOZ DO
PASTOR:
“VEM
E VÊ” – EVITARÁS A MUITA PARRA E POUCA UVA
Dia Internacional da
Família, Semana da Vida, Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social,
Solenidade da Ascensão do Senhor ao Céu e Dia da Espiga se a tradição
acompanhou a mudança do Dia da Ascensão, de Quinta-feira da Ascensão para o
Domingo da Ascensão! Todos estes temas são dignos de atenção. Falar de todos é
correr o risco de não falar de nenhum! Francisco, na sua Mensagem para o Dia
Mundial dos Meios da Comunicação Social, pede para pensarmos na quantidade de
eloquência vazia que abunda no nosso tempo em todas as esferas da vida pública,
inclusive entre nós, comunicadores cristãos. Para acentuar este seu mimo ou
piropo, o Papa cita um dramaturgo inglês que diz: «Fala muito, diz uma
infinidade de nadas. As suas razões são dois grãos de trigo perdidos em dois
feixes de palha. Têm-se de procurar o dia todo para os achar, e, quando se
encontram, não valem a procura».
Como a vida não
permite que fiquemos inertes a olhar para o céu, temos de ouvir os conselhos,
discernir e arriscar, fazendo opções, mesmo que isso, por vezes, seja uma
grande espiga! Escutando o conselho dos dois homens vestidos de branco, optei
pela Ascensão do Senhor que fez despoletar uma estridente explosão de alegria no
coração de quem presenciou o facto. Quando Jesus se elevou ao Céu, os
discípulos, enquanto Ele se afastava, ficaram, num misto de espanto e adoração,
de olhar fixo no céu. Entretanto, apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de
branco, que disseram: “Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu?”.
Esse Jesus, “virá do mesmo modo que o vistes ir para o Céu” (At 1, 10-11). E
“voltaram para Jerusalém, com grande alegria” (Lc 24,25).
A Ressurreição e a
Ascensão de Jesus Cristo foram a grande notícia que correu célere. Os
discípulos de Jesus, eufóricos por terem sido testemunhas deste feliz
acontecimento, testemunhas de antemão escolhidas, não podiam calar-se, não
podiam conter em si este fervilhar interior, tinham de partilhar o que tinham
visto, ouvido e tocado. E logo partem por toda a parte a difundir esta Boa Nova
que, ao longo dos tempos, interpelou quem teve a graça de a ouvir e acolher,
despertou a curiosidade dos curiosos e incrédulos, sacudiu os manda chuva do
tempo e doutros tempos, provocou estudos, muitos estudos, inspirou o imaginário
de artistas das mais diversas áreas, fomentou uma cultura e uma civilização,
incendiou o mundo e os corações de muita gente com o fogo do amor, fez história,
fez mártires e santos. Sim, o impacto social foi enorme, os destinos da
História mudaram, o modo de ser e estar da humanidade foram revolucionados. Mas
este programa verdadeiramente salvífico, explosivo, revolucionário e
transformador, não perdeu a validade e a eficácia, ele continua atual e
atuante, até que Ele venha. Assim o disseram os dois homens vestidos de branco:
“Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que
o vistes ir para o Céu!”. A Ascensão de Cristo ao Céu, se significa uma
separação física dos seus amigos, ela inaugura uma nova presença de Jesus no
meio do mundo, na e através da sua Igreja. Continua a ser uma força
verdadeiramente subversiva a influenciar para o bem. Age como fermento na massa
ou sal na comida, dá sabor ao pão e ao presigo de cada dia, é luz nos caminhos
da vida. E sê-lo-á tanto mais quanto mais existirem comunicadores apaixonados
pela Verdade, descobrindo, por experiência própria, quanto a Verdade é capaz de
revolucionar interiormente as pessoas, as famílias, as instituições, os
ambientes de trabalho e da diversão. Onde ela chega, há compromisso social, há
progresso justo e sustentável, há harmonia e paz social, há dinamismos de
coesão fraterna e solidária, há respeito pela casa comum, há amor a Deus e ao
próximo. Por isso, como recorda o Papa Francisco, a alegria desta Boa Nova é
para anunciar “a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora,
sem repugnâncias e sem medo”. Ela continua
a ser “para todo o povo, não se pode excluir ninguém; assim foi anunciada
pelo anjo aos pastores de Belém: “Não temais, pois anuncio-vos uma grande
alegria, que será para todo o povo” (EG23). É “uma Boa Nova de valor eterno
para anunciar aos homens da terra: a todas as nações, tribos, línguas e povos”
(Ap 14,6). Se isto acontecer, todas as famílias sentirão os seus efeitos como
comunidade de vida e de amor num projeto estável e partilhado, a própria vida
será respeitada na sua dignidade desde a conceção à morte natural, a
comunicação social, sem “eloquência vazia”, pelejará pela proximidade e
encontro, a sociedade será melhor.
O Papa, para
desenvolver a Mensagem referida, baseou-se no “Vem e Verás”, que nos aparece no
Evangelho de São João (Jo 1, 46). A partir daí, proporciona uma séria reflexão
para todos os comunicadores que queiram ser transparentes e honestos, seja na
redação dum jornal, no mundo da web,
ou na comunicação política ou social. Francisco não vê com bons olhos a
informação “construída nas redações, diante do computador, nos terminais das
agências, nas redes sociais, sem nunca sair à rua, sem «gastar a sola dos
sapatos», sem encontrar pessoas para procurar histórias ou verificar com os
próprios olhos determinadas situações”. Coisa que também se aplica a quem
anuncia o Evangelho. «Vem e verás» foi o modo como a fé cristã
primeiramente se comunicou: “ir, ver e partilhar”. Francisco lembra que quando
João Batista apontou Jesus como o Cordeiro de Deus, os discípulos de João
Batista seguiram Jesus e perguntaram-lhe
onde é que Ele morava. Jesus respondeu-lhes: «Vinde ver». Eles
foram, viram e ficaram com Ele. Este encontro foi de tal modo marcante que
jamais esqueceram a própria hora em que aconteceu: foi por volta das quatro
horas da tarde (Jo 1, 36-39). Quando Filipe disse a Natanael que tinha visto
Aquele de quem falavam as Escrituras, Natanael colocou reticências. Perante
esta atitude de Natanael, Filipe desafia-o: “Vem e verás” (1Jo 44-46. E
acrescenta o Papa: “A fé cristã começa assim; e comunica-se assim: com um
conhecimento direto, nascido da experiência, e não por ouvir dizer”. O método «vem
e verás» é o mais simples para se conhecer uma realidade; é a verificação
mais honesta de qualquer anúncio, porque, para conhecer, é preciso encontrar,
permitir à pessoa que tenho à minha frente que me fale, deixar que o seu
testemunho chegue até mim”. Algumas coisas “só se podem aprender,
experimentando-as. Na
verdade, não se comunica só com as palavras, mas também com os olhos, o tom da
voz, os gestos. O intenso fascínio de Jesus sobre quem O encontrava dependia da
verdade da sua pregação, mas a eficácia daquilo que dizia era inseparável do
seu olhar, das suas atitudes e até dos seus silêncios” (cf. Mensagem referida).
Ao longo dos tempos,
muitos homens e mulheres aceitaram o convite: “vem e verás”. Quem vem e
vê, não pode deixar de partilhar com os outros, de pessoa a pessoa, de coração
a coração, o que viu e experimentou.
A Evangelii
Gaudium refere: “Hoje que a Igreja
deseja viver uma profunda renovação missionária, há uma forma de pregação que
nos compete a todos como tarefa diária: é cada um levar o Evangelho às pessoas
com quem se encontra, tanto aos mais íntimos como aos desconhecidos. É a pregação
informal que se pode realizar durante uma conversa, e é também a que realiza um
missionário quando visita um lar. Ser discípulo significa ter a disposição
permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede espontaneamente
em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho. Nesta pregação,
sempre respeitosa e amável, o primeiro momento é um diálogo pessoal, no qual a
outra pessoa se exprime e partilha as suas alegrias, as suas esperanças, as
preocupações com os seus entes queridos e muitas coisas que enchem o coração”
(EG127-128).
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 14-05-2021.
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