PARÓQUIAS
DE NISA
Terça-feira,
29 de dezembro de 2020
Quinto dia da oitava de Natal
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LITURGIA
TERÇA-FEIRA, 5º dia da Oitava do Natal
Branco – Ofício como nos dias 25 e 29. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. do Natal.
L 1 1 Jo 2, 3-11; Sal 95 (96), 1-2a. 2b-3. 5b-6
Ev Lc 2, 22-35
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial e no primeiro
aniversário.
* Pode celebrar-se a memória de S. Tomás Becket (de Cantuária), bispo e mártir.
Missa
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Jo 3, 16
Deus amou tanto o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito.
Quem acredita n’Ele tem a vida eterna.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e invisível, que iluminastes as trevas do mundo com a luz da
vossa vinda, lançai sobre nós um olhar de paz, para podermos louvar dignamente
o glorioso nascimento do vosso Filho Unigénito, que é Deus convosco na unidade
do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Jo 2, 3-11
«Quem ama o seu irmão permanece na luz»
Leitura da
Primeira Epístola de São João
Caríssimos:
Nós sabemos que conhecemos Jesus Cristo, se guardamos os seus mandamentos.
Aquele que diz conhecê-l’O mas não guarda os seus mandamentos é mentiroso e a
verdade não está nele. Mas se alguém guarda a sua palavra, nesse o amor de Deus
é perfeito. Nisto reconhecemos que estamos n’Ele. Quem diz que permanece n’Ele
deve também proceder como Ele procedeu. Caríssimos, não vos escrevo um
mandamento novo, mas um mandamento antigo, que recebestes desde o princípio.
Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. No entanto, é um mandamento
novo que vos escrevo – o que é verdadeiro n’Ele e em vós –, porque as trevas
estão a passar e já brilha a luz verdadeira. Quem diz que está na luz e odeia o
seu irmão ainda se encontra nas trevas. Quem ama o seu irmão permanece na luz e
não há nele ocasião de pecado. Mas quem odeia o seu irmão encontra-se nas
trevas, caminha nas trevas e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe
cegaram os olhos.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), 1-2a.2b-3.5b-6 (R. 11a)
Refrão: Alegrem-se os céus, exulte a
terra. Repete-se
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira,
cantai ao Senhor, bendizei o seu nome. Refrão
Anunciai dia a dia a sua salvação,
publicai entre as nações a sua glória,
em todos os povos as suas maravilhas. Refrão
Foi o Senhor quem fez os céus:
diante d’Ele a honra e a majestade,
no seu templo o poder e o esplendor. Refrão
ALELUIA Lc 2, 32
Refrão: Aleluia Repete-se
Luz para se revelar às nações
e glória do vosso povo Israel. Refrão
EVANGELHO Lc 2, 22-35
«Luz para se revelar às nações»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Ao
chegarem os dias da purificação, segundo a Lei de Moisés, Maria e José levaram
Jesus a Jerusalém, para O apresentarem ao Senhor, como está escrito na Lei do
Senhor: «Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor», e para
oferecerem em sacrifício um par de rolas ou duas pombinhas, como se diz na Lei
do Senhor. Vivia em Jerusalém um homem chamado Simeão, homem justo e piedoso,
que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava nele. O Espírito
Santo revelara-lhe que não morreria antes de ver o Messias do Senhor; e veio ao
templo, movido pelo Espírito. Quando os pais de Jesus trouxeram o Menino para
cumprirem as prescrições da Lei no que lhes dizia respeito, Simeão recebeu-O em
seus braços e bendisse a Deus, exclamando: «Agora, Senhor, segundo a vossa
palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a vossa
salvação, que pusestes ao alcance de todos os povos: luz para se revelar às
nações e glória de Israel, vosso povo». O pai e a mãe do Menino Jesus estavam
admirados com o que d’Ele se dizia. Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua
Mãe: «Este Menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em
Israel e para ser sinal de contradição; – e uma espada trespassará a tua alma –
assim se revelarão os pensamentos de todos os corações».
Palavra
da salvação.
Não se diz o Credo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, a oblação que trazemos ao vosso altar nesta admirável permuta
de dons, de modo que, oferecendo-Vos o que nos destes, mereçamos receber-Vos a
Vós mesmo. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na
unidade do Espírito Santo.
Prefácio do Natal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lc 1, 78
Graças ao coração misericordioso do nosso Deus,
das alturas nos visitou o sol nascente.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei-nos, Deus todo-poderoso, que a nossa vida seja constantemente
fortalecida pela comunhão nos vossos santos mistérios. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
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MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA:
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação: - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua
vida” 2020.11.28
3. Oração: - Louva o Senhor, suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS – Jo
2, 3-11: O acontecimento do Natal é a manifestação aos homens
do amor de Deus por eles. Acreditar em Jesus é acreditar no amor de Deus e
acolher este amor, para com ele amar os seus irmãos. Não se tem fé viva, se a
fé não leva a amar os outros, à imitação do que Deus faz para com os homens. É
este o mandamento por excelência que o Senhor nos deixou: “Amar a Deus sobre
todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”
Lc
2, 22-35: O primeiro acontecimento do Novo Testamento, que já
se orientava para o nascimento de Jesus, a anunciação a Zacarias (dia 19),
situava-se no templo: no templo terminam hoje os episódios da infância do
Senhor, com o encontro de Jesus e de Simeão. Simeão, como já Zacarias o tinha
feito, proclama o Senhor como luz, porque Ele vem como Luz de Deus para
iluminar os homens, os libertar das trevas e os transferir para a Luz do Reino de
Deus.
AGENDA DO DIA
18.00
horas: Missa em Nisa
18.00
horas: Missa em Alpalhão.
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A VOZ DO PASTOR:
Congregação
para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos
NOTA SOBRE O DOMINGO DA PALAVRA DE
DEUS
O Domingo da Palavra de Deus, que o Papa Francisco quis que fosse
celebrado todos os anos no Domingo III do Tempo Comum,[1] recorda a todos, Pastores e fiéis, a importância e o valor da
Sagrada Escritura para a vida cristã, bem como a relação entre Palavra de Deus
e liturgia: «Como cristãos, somos um só povo que caminha na história,
fortalecido pela presença no meio de nós do Senhor que nos fala e alimenta. O
dia dedicado à Bíblia pretende ser, não “uma vez no ano”, mas uma vez por todo
o ano, porque temos urgente necessidade de nos tornar familiares e íntimos da
Sagrada Escritura e do Ressuscitado, que não cessa de partir a Palavra e o Pão
na comunidade dos crentes. Para tal, precisamos de entrar em confidência
assídua com a Sagrada Escritura; caso contrário, o coração fica frio e os olhos
permanecem fechados, atingidos, como somos, por inumeráveis formas de
cegueira».[2]
Este Domingo constitui, por isso, uma boa ocasião para reler
alguns documentos eclesiais[3] e sobretudo os Praenotanda (Preliminares)
do Ordo Lectionum Missae (Ordenamento das Leituras da Missa), que
apresentam uma síntese dos princípios teológicos, celebrativos e pastorais
acerca da Palavra de Deus proclamada na Missa, mas válidos também em cada
celebração litúrgica (Sacramentos, Sacramentais, Liturgia das Horas).
1.
Através das leituras bíblicas
proclamadas na liturgia, Deus fala ao seu povo e o próprio Cristo anuncia o seu
Evangelho;[4] Cristo é o centro e a plenitude de toda a Escritura, o Antigo e o
Novo Testamento.[5] A escuta do Evangelho, ponto culminante da Liturgia da Palavra,[6] é caraterizada por uma veneração particular,[7] expressa não apenas pelos gestos e aclamações, mas pelo próprio
livro dos Evangelhos.[8] Uma das modalidades rituais adequadas para este Domingo poderia
ser a procissão de entrada com o Evangeliário[9] ou, se não houver procissão, a sua colocação sobre o altar.[10]
2.
O ordenamento das leituras bíblicas
disposto pela Igreja no Lecionário abre ao conhecimento de toda a Palavra de
Deus.[11] Por isso, é necessário respeitar as leituras indicadas, sem as
substituir ou suprimir, e utilizando traduções da Bíblia aprovadas para o uso
litúrgico.[12] A proclamação dos textos do Lecionário constitui um vínculo de
unidade entre todos os fiéis que os escutam. A compreensão da estrutura e da
finalidade da Liturgia da Palavra ajuda a assembleia dos fiéis a acolher a
palavra que vem de Deus e que salva.[13]
3.
É recomendado o canto do Salmo
responsorial, resposta da Igreja orante (em oração);[14] por isso, deve-se incrementar o serviço do salmista em todas das
comunidades.[15]
4.
Na homilia, no decorrer do ano
litúrgico e partindo das leituras bíblicas, expõe-se os mistérios da fé e as
normas da vida cristã.[16] «Os Pastores têm, antes de mais, a grande responsabilidade de
explicar e fazer compreender a todos a Sagrada Escritura. Uma vez que é o livro
do povo, todos os que têm a vocação de ser ministros da Palavra devem sentir
fortemente a exigência de a tornar acessível à sua comunidade».[17] Os Bispos, os presbíteros e os diáconos devem sentir o
compromisso de desempenhar este ministério com especial dedicação, valorizando
os meios propostos pela Igreja.[18]
5.
O silêncio reveste-se de particular
importância, favorecendo a meditação e permitindo que a Palavra de Deus seja
acolhida interiormente por quem a escuta.[19]
6.
A Igreja sempre manifestou uma atenção
particular para com aqueles que proclamam a Palavra de Deus na assembleia:
sacerdotes, diáconos e leitores. Este ministério requer uma preparação
específica interior e exterior, familiaridade com o texto a proclamar e a
necessária prática no modo de o proclamar, evitando qualquer tipo de
improvisação.[20] É possível anteceder as leituras com breves e oportunas
admonições.[21]
7.
Pelo valor que tem a Palavra de Deus,
a Igreja convida a cuidar o ambão donde ela é proclamada;[22] não se trata de uma alfaia funcional, mas do lugar conforme à
dignidade da Palavra de Deus, em correspondência com o altar: com efeito,
falamos da mesa da Palavra de Deus e do Corpo de Cristo, referindo-nos tanto ao
ambão como sobretudo ao altar.[23] O ambão é reservado às leituras, ao canto do Salmo responsorial e
do precónio pascal; daí se podem proferir a homilia e as intenções da oração
universal, sendo menos oportuno aceder a ele para fazer comentários e avisos ou
para reger o canto.[24]
8.
Os livros que contêm os trechos da
Sagrada Escritura suscitam naqueles que os escutam a veneração pelo mistério de
Deus que fala ao seu povo.[25] Por esta razão, pede-se que se cuide da sua qualidade material e
do seu bom uso. É inadequado recorrer a folhetos, fotocópias, subsídios em
substituição dos livros litúrgicos.[26]
9.
Ao aproximar-se o Domingo da Palavra
de Deus ou nos dias a seguir a ele, é conveniente promover encontros formativos
para evidenciar o valor da Sagrada Escritura nas celebrações litúrgicas; pode
ser a ocasião para conhecer melhor o modo como a Igreja em oração lê as
Sagradas Escrituras, com leitura contínua, semicontínua e tipológica, quais os
critérios de distribuição litúrgica dos vários livros bíblicos ao longo do ano
e nos seus tempos, a estrutura dos ciclos dominicais e feriais das leituras da
Missa.[27]
10. O Domingo da Palavra de
Deus constitui também uma ocasião propícia para aprofundar a relação entre a
Sagrada Escritura e a Liturgia das Horas, a oração dos Salmos e Cânticos do
Ofício, as leituras bíblicas, promovendo a celebração comunitária de Laudes e
Vésperas.[28]
Entre os numerosos Santos e Santas, todos eles testemunhas do
Evangelho de Jesus Cristo, pode propor-se como exemplo São Jerónimo, devido ao
grande amor que nutriu pela Palavra de Deus. Como recordou recentemente o Papa
Francisco, ele foi um «incansável estudioso, tradutor, exegeta, exímio
conhecedor e fervoroso divulgador da Sagrada Escritura. […] Escutando a Sagrada
Escritura, Jerónimo encontrou-se a si mesmo nela, bem como o rosto de Deus e o
dos irmãos, e apurou o seu amor pela vida comunitária».[29]
Esta Nota pretende contribuir para despertar, à luz do Domingo da
Palavra de Deus, a consciência da importância da Sagrada Escritura para a nossa
vida de crentes, a partir do facto de ressoar na liturgia que nos coloca em
diálogo vivo e permanente com Deus. «A Palavra de Deus escutada e celebrada,
sobretudo na Eucaristia, alimenta e reforça interiormente os cristãos e
torna-os capazes de um autêntico testemunho evangélico na vida quotidiana».[30]
Da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos,
a 17 de dezembro de 2020.
Robert Card. Sarah, Prefeito
X Arthur Roche, Arcebispo Secretário
[1] Cf. Francisco, Carta
Apostólica sob a forma de Motu próprio Aperuit
illis, 30 de setembro de 2019.
[2] Francisco, Aperuit illis, n. 8; Concílio Vaticano II, Constituição Dei Verbum, n. 25: «É necessário que
todos os clérigos e sobretudo os sacerdotes de Cristo e outros que, como os
diáconos e os catequistas, se consagram legitimamente ao ministério da Palavra,
mantenham um contacto assíduo com as Escrituras, mediante a leitura assídua e o
estudo cuidadoso, a fim de que nenhum deles se torne “pregador vão e
superficial da Palavra de Deus, por não a escutar interiormente”, tendo, como
têm, a obrigação de comunicar aos fiéis que lhes estão confiados as
grandíssimas riquezas da palavra divina, sobretudo na sagrada Liturgia. Do
mesmo modo, o sagrado Concílio exorta com ardor e insistência todos os fiéis,
mormente os religiosos, a que aprendam “a sublime ciência de Jesus Cristo” (Fl
3,8) com a leitura frequente das divinas Escrituras, porque “a ignorância das
Escrituras é ignorância de Cristo”».
[3] Concílio Vaticano
II, Constituição Dei Verbum; Bento XVI, Exortação apostólica
pós-sinodal Verbum Domini.
[4] Cf. Sacrosanctum Concilium, nn. 7, 33; Institutio generalis Missalis Romani (IGMR), n. 29; Ordo lectionum Missae (OLM), n. 12.
[5] Cf. OLM, n. 5.
[6] Cf. IGMR, n. 60; OLM, n. 13.
[7] Cf. OLM, n. 17; Caeremoniale
Episcoporum, n. 74.
[8] Cf. OLM, nn. 36, 113.
[9] Cf. IGMR, nn. 120, 133.
[10] Cf. IGMR, n. 117.
[11] Cf. IGMR, n. 57; OLM, n. 60.
[12] Cf. OLM, nn. 12, 14, 37, 111.
[13] Cf. OLM, n. 45.
[14] Cf. IGMR, n. 61; OLM, n. 19-20.
[15] Cf. OLM, n. 56.
[16] Cf. OLM, n. 24; Congregação
para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Diretório homilético, n. 16.
[17] Francisco, Aperuit illis, n. 5; Diretório homilético, n. 26.
[18] Cf. Francisco,
Exortação apostólica Evangelii gaudium, nn.
135-144; Diretório homilético.
[19] Cf. IGMR, n. 56; OLM, n. 28.
[20] Cf. OLM, nn. 14, 49.
[21] Cf. OLM, nn. 15, 42.
[22] Cf. IGMR, n. 309; OLM, n. 16.
[23] Cf. OLM, n. 32.
[24] Cf. OLM, n. 33.
[25] Cf. OLM, n. 35; Caeremoniale
Episcoporum, n. 115.
[26] Cf. OLM, n. 37.
[27] Cf. OLM, nn. 58-110; Diretório
homilético, nn. 37-156.
[28] Institutio generalis de
Liturgia Horarum, n. 140: «A leitura da Sagrada Escritura que, segundo a
antiga tradição, é feita publicamente na Liturgia, quer na celebração
eucarística quer no Ofício divino, deve ser tida na maior estima por todos os
cristãos. Esta leitura não é escolhida segundo um critério individual nem para
satisfazer tal ou tal inclinação do espírito; é proposta pela Igreja em ordem
ao mistério que a Esposa de Cristo vai desenrolando através do ciclo anual […].
Além disso, na celebração litúrgica, a leitura da Sagrada Escritura vem sempre
acompanhada da oração».
[29] Francisco, Carta
apostólica Scripturae sacrae affectus,
no XVI centenário da morte de São Jerónimo, 30 de setembro de 2020.
[30] Cf. Francisco,
Exortação apostólica Evangelii gaudium,
n. 174.
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