PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda,
14 de dezembro de 2020
Segunda
da III semana do Advento
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LITURGIA:
SEGUNDA-FEIRA
da semana III
S. João da Cruz,
presbítero e doutor da Igreja – MO
Branco
– Ofício da memória.
Missa da memória, pf. I do Advento.
As leituras atribuídas a esta semana só
se utilizam até 16 de Dezembro inclusive.
L 1 Num 24, 2-7. 15-17a; Sal 24 (25), 4bc-5ab. 6-7bc. 8-9
Ev Mt 21, 23-27
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. João da Cruz,
presbítero e doutor da Igreja – FESTA e SOLENIDADE
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S. JOÃO DA CRUZ, presb. e doutor da Igreja
Nota
Histórica:
Nasceu
em Fontiveros, província de Ávila (Espanha) pelo ano de 1542. Depois de ter
passado algum tempo na Ordem dos Carmelitas, foi o primeiro entre os seus
irmãos de Religião que, a partir de 1568, persuadido por Santa Teresa de Jesus,
se declarou a favor da reforma da sua Ordem, e suportou, por isso, inumeráveis
sofrimentos e trabalhos. Morreu em Úbeda no ano 1591, com grande fama de
santidade e sabedoria, de que dão testemunho os seus escritos espirituais.
Missa
ANTÍFONA
DE ENTRADA Gal 6, 14
Toda a minha glória está na cruz
de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por Ele o mundo está crucificado para mim
e eu para o mundo.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que inspirastes ao presbítero São João da Cruz a perfeita abnegação de
si mesmo e o ardente amor à cruz, concedei que, imitando o seu exemplo,
cheguemos à contemplação eterna da vossa glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 2, 1-10a
«Falamos da sabedoria de Deus, misteriosa e oculta»
Leitura da
Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Quando fui ter convosco, irmãos, não me apresentei com sublimidade de linguagem
ou de sabedoria a anunciar-vos o mistério de Deus. Pensei que, entre vós, não
devia saber nada senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado. Apresentei-me
diante de vós cheio de fraqueza e de temor e a tremer deveras. A minha palavra
e a minha pregação não se basearam na linguagem convincente da sabedoria
humana, mas na poderosa manifestação do Espírito Santo, para que a vossa fé não
se fundasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus. Nós falamos de sabedoria
entre os perfeitos, mas de uma sabedoria que não é deste mundo, nem dos
príncipes deste mundo, que vão ser destruídos. Falamos da sabedoria de Deus,
misteriosa e oculta, que já antes dos séculos Deus tinha destinado para a nossa
glória. Nenhum dos príncipes deste mundo a conheceu; porque se a tivessem
conhecido, não teriam crucificado o Senhor da glória. Mas, como está escrito,
«nem os olhos viram, nem os ouvidos escutaram, nem jamais passou pelo
pensamento do homem o que Deus preparou para aqueles que O amam». Mas a nós
Deus o revelou por meio do Espírito Santo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 36 (37), 3-4.5-6.30-31 (R. 30a)
Refrão: A boca do justo proclama a
sabedoria.
Confia no Senhor e pratica o bem,
possuirás a terra e viverás tranquilo.
Põe no Senhor as tuas delícias,
e Ele satisfará os anseios do teu coração.
Confia ao Senhor o teu destino
e tem confiança, que Ele atuará.
Fará brilhar a tua luz como a justiça
e como o sol do meio-dia os teus direitos.
A boca do justo profere a sabedoria
e a sua língua proclama a justiça.
A lei de Deus está no seu coração
e não vacila nos seus passos.
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Da féria:
LEITURA
I
Num 24, 2-7.15-17a
«Surge uma estrela de Jacob»
Leitura do Livro
dos Números
Naqueles dias, o profeta Balaão, erguendo os olhos, viu o povo de Israel
acampado por tribos. O Espírito de Deus desceu sobre ele e ele proferiu a sua
profecia, dizendo: «Palavra de Balaão, filho de Beor, palavra do homem de olhar
penetrante, palavra de quem ouve as revelações de Deus, de quem contempla as
visões do Omnipotente, quando cai em êxtase e seus olhos se abrem. Como são
belas as tuas tendas, Jacob, e as tuas moradas, Israel! São como vales que se
prolongam e jardins à beira dum rio, como aloés plantados pelo Senhor, como
cedros junto da corrente. A água transbordará de seus cântaros e a sua semente
será abundantemente regada. O seu rei é maior do que Agag e a sua realeza será
exaltada. Palavra de Balaão, filho de Beor, palavra do homem de olhar
penetrante, palavra de quem ouve as revelações de Deus, de quem conhece a
ciência do Altíssimo, de quem contempla as visões do Omnipotente, quando cai em
êxtase e seus olhos se abrem. Eu vejo, mas não é para agora; eu contemplo, mas
não de perto: Surge uma estrela de Jacob, levanta-se um cetro de Israel».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 24 (25), 4bc-5ab. 6-7bc. 8-9 (R. 4b)
Refrão: Mostrai-me, Senhor, os vossos
caminhos. Repete-se
Mostrai-me, Senhor, os vossos caminhos,
ensinai-me as vossas veredas.
Guiai-me na vossa verdade e ensinai-me,
porque Vós sois Deus, meu Salvador. Refrão
Lembrai-Vos, Senhor, das vossas misericórdias
e das vossas graças que são eternas.
Lembrai-Vos de mim segundo a vossa clemência,
por causa da vossa bondade, Senhor. Refrão
O Senhor é bom e reto,
ensina o caminho aos pecadores.
Orienta os humildes na justiça
e dá-lhes a conhecer a sua aliança. Refrão
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ALELUIA Salmo 84, 8
Refrão: Aleluia Repete-se
Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia
e dai-nos a vossa salvação. Refrão
EVANGELHO Mt 21, 23-27
«Donde era o batismo de João?»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus foi ao templo e, enquanto
ensinava, aproximaram-se d’Ele os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do
povo, que Lhe perguntaram: «Com que autoridade fazes tudo isto? Quem Te deu tal
direito?» Jesus respondeu-lhes: «Vou fazer-vos também uma pergunta e, se Me
responderdes a ela, dir-vos-ei com que autoridade faço isto. Donde era o batismo
de João? Do Céu ou dos homens?» Mas eles começaram a deliberar, dizendo entre
si: «Se respondermos que é do Céu, vai dizer-nos: ‘Porque não lhe destes
crédito?’ E se respondermos que é dos homens, ficamos com receio da multidão,
pois todos consideram João como profeta». E responderam a Jesus: «Não sabemos».
Ele por sua vez disse-lhes: «Então não vos digo com que autoridade faço isto».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Deus todo-poderoso, olhai para as ofertas que Vos apresentamos na festa de São
João da Cruz e fazei que, celebrando o memorial da paixão do Senhor,
conformemos a nossa vida com estes santos mistérios. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Mt 16, 24
Quem quiser seguir-Me, diz o Senhor,
renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus, que de modo admirável revelastes no presbítero São João o
mistério da cruz, concedei-nos que, fortalecidos por este sacrifício, vivamos
fielmente unidos a Cristo e trabalhemos na Igreja pela salvação do mundo. Por
Nosso Senhor.
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MÉTODO
DE ORAÇÃO BÍBLICA:
1.
Leitura: - Lê, respeita,
situa o que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: - Interioriza, dialoga,
atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua
vida” 2020.11.28
3.
Oração: - Louva o Senhor,
suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURAS Num
24, 2-7.15-17a: Um profeta pagão, enviado pelos seus
para amaldiçoar o povo de Deus, sente-se impelido pelo Senhor a abençoá-lo em
vez de o amaldiçoar. Ao olhar para o acampamento de Israel, pronuncia uma
profecia célebre, na qual anuncia um tempo de prosperidade e o aparecimento de
um homem, um rei, um “Astro”, que há de vir guiar o povo de Deus. Esse Astro é
Aquele que o Apocalipse chama a “Estrela da manhã”, Jesus Cristo.
Mt
21, 23-27: A incredulidade dos chefes do povo de
Deus aparece aqui em contraste com a visão cheia de esperança do profeta pagão
da leitura anterior. Jesus dá a entender que o orgulho e dureza de coração não
deixam abrir os olhos, com fé, ao dom da presença de Deus no meio de nós. Já
assim aconteceu em relação à pregação de João Baptista, como virá igualmente a
acontecer com a do próprio Senhor Jesus.
AGENDA DO DIA
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A VOZ DO PASTOR:
DO MENOS AO MAIS DO MAIS AO IDEAL
Quando alguém reage picado pelos nervos à flor da
pele, regra geral perde as estribeiras, sai asneira. O bom senso foge, e ele
escorrega para o chão, para a vingança, o rancor, o ódio e quejandos. Tudo
isso, porém, é péssima companhia, é morrinha a esconjurar. Alguém aconselha a
que, antes de se reagir, pelo menos se conte até dez... serenamente... com
muita calma. Eu acho que melhor será contar até cem, ou mais, ou meter a viola
ao saco e não reagir... Antigamente, poucos sabiam ler, e a sabedoria do contar
não sei até onde chegaria. O que sei é que essas poses, nada fotogénicas,
existem desde as origens. Logo no princípio, Caim matou Abel, por ciúmes,
invejas ou lá o que fosse. E um descendente de Caim, Lamec, não era mesmo bico
que se assoasse. Dizia ele: “Por uma ferida, eu matarei um homem, por uma
cicatriz eu matarei uma criança. Caim é vingado sete vezes, mas Lamec, setenta
e sete” (Gn 4, 23-24). A tantos milénios de distância, estes estados de alma
ainda nos apavoram. No entanto, hoje, ainda há quem faça pior ou igual, por
muito menos, por nada, apenas porque o outro é diferente. Mas, então, que
bichinho morderá a essa gente?
Os povos sempre vão evoluindo e as barbáries vão
ficando para trás. Só se reiteram por ausência ou rudeza de formação, por cabeça
dura e coração de pedra, ou porque se esquece ou nada se aprende com as lições
da história. Essa rudeza, esse endurecimento do coração e essa ignorância da
história continuam a ser a causa de muitas tragédias de hoje, pequenas ou
grandes.
No livro do Êxodo, porém, aparece-nos um salto
verdadeiramente revolucionário nessa matéria. De quando em vez, esse princípio
é hoje citado de forma depreciativa, precisamente porque se admite progresso na
educação e se pensa que isso já foi ultrapassado. Essa norma foi, nessa altura,
de um alcance extraordinário, foi mesmo inovadora. Ordenava que quem agisse mal
fosse julgado e castigado segundo a justiça. Era a lei de talião: “Se houver
dano grave, então pagará vida por vida, olho por olho, dente por dente, pé por
pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe” (Ex 21,24).
Isto é, procurava-se um justo equilíbrio entre os danos causados e a pena a
aplicar. Foi, de facto, um salto civilizacional, um conceito jurídico de
justiça retributiva, buscando proporcionalidade. O Código babilónico de
Hamurabi e vários sistemas jurídicos ao longo dos tempos foram-se inspirando
nessa lei de talião. Ainda há sistemas jurídicos que hoje têm por base o
direito da retaliação.
Dando mais um passo nesta saga da evolução dos povos,
no Livro do Levítico aparece-nos um dado novo. Aí se lê que nada de vingança,
e, se nada para além da justiça, que haja também misericórdia, condição
indispensável para também se obter a misericórdia de Deus: “Não sejas
vingativo, nem guardes rancor contra os teus concidadãos. Ama o teu próximo
como a ti mesmo” (Lev 19,18). Mesmo que este perdoar e amar fosse mais para
consumo interno, dos concidadãos, o livro dos Provérbios acentua que: “se o teu
inimigo tem fome, dá-lhe de comer, se tem sede, dá-lhe de beber .... e Deus te
compensará” (cf. Prov 25, 21-22).
Jesus, porém, coloca no mesmo plano o amor a Deus e o
amor ao próximo: “Quem não ama o seu irmão a quem vê, como pode amar a Deus a
quem não vê?” (1Jo 4, 20). E insiste na necessidade de rasgar horizontes, de
destruir barreiras históricas e culturais, pois o próximo são todas as pessoas,
os inimigos também (cf. Mt 5,43-48).
Entre o povo judeu, no tempo de Jesus, haveria 613
mandamentos. Destes, 365 eram proibições. Os restantes, 248, eram ações a
praticar. Esta quantidade de normas com certeza que poria a cabeça de muitos em
parafuso, sobretudo os mais escrupulosos. Era muita areia para quem os tinha de
aprender, praticar e ensinar. Por isso, mesmo que em jeito de cilada, surge a
pergunta do fariseu a Jesus: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” Jesus
cita dois: “Amarás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua
alma e com todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento. O
segundo é semelhante a este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Toda a Lei
e os profetas dependem destes dois mandamentos” (Mt 22,36-40). E para que não
houvesse dúvidas, Jesus esclarece o doutor da Lei sobre quem é o próximo.
Conta-lhe a parábola do bom samaritano, um estrangeiro, um gentio, que, ao
contrário das “pessoas de bem” que, ao passarem, fizeram vista grossa, ele usou
de misericórdia para com um homem mal tratado, caído e abandonado na margem do
caminho. O doutor da Lei logo conclui que, de facto, esse samaritano, é que tinha
agido bem em relação àquela pessoa que precisava de cuidados. Jesus, então,
reafirmou-lhe: vai, e faz o mesmo (cf. Lc 10, 25-37). O próximo são, pois, os
outros, sobretudo os que precisam de ajuda, sejam eles quem forem, amigos ou
inimigos, ao perto ou ao longe, crentes ou não crentes. É o sentido social da
existência de que fala o Papa Francisco na Encíclica Fratelli tutti. Aí, ele
denuncia “aqueles que parecem sentir-se encorajados, ou pelo menos autorizados
pela sua fé, a defender várias formas de nacionalismo fechado e violento,
atitudes xenófobas, desprezo e até maus-tratos àqueles que são diferentes” (Ft
86).
Mas esta coisa de perdoar sempre criou mossa a muita
gente. São Pedro também precisou de um esticãozinho de orelhas sobre tal
matéria. Jesus falava das exigências da vida em comunidade. Esta deve basear-se
na fraternidade e no amor, onde o maior deve ser o mais pequeno e todos se
devem sentir responsáveis por todos, indo à procura do afastado como o pastor
vai à procura da ovelha perdida. São Pedro, porém, parece que estava a achar
aquilo um pouco exagerado e a precisar de alguns retoques, pois a vida em
comunidade nem sempre é fácil, há sempre quem julgue ter o direito de
ultrapassar os limites e há quem se julgue controlador dos mesmos. Por isso,
Pedro pergunta a Jesus: «Senhor, se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei
perdoar-lhe? Até sete vezes?» Com certeza que Pedro até pensaria que já estava
a ser demasiadamente generoso, perdoar até sete vezes já seria um exagero
segundo os critérios em voga, já exigiria uma dose de paciência muito maior que
a de Job. Mas Jesus logo lhe responde: «Não te digo até sete vezes, mas até
setenta vezes sete.” Como quem diz, o cristão está chamado a assumir uma
mentalidade completamente nova, deve perdoar sempre. E conta-lhe a parábola dos
dois devedores em que um recebe o perdão duma dívida incalculável, mas não é
capaz de perdoar, a outro, uma ninharia que esse outro lhe devia (Mt 18,
21-35). Nessa parábola, exalta-se a infinita misericórdia de Deus para connosco,
e a nossa incapacidade de perdoar o quer que seja aos outros. O que deve
modelar o nosso agir em relação aos outros é aquela misericórdia que Deus tem
para connosco. E a norma permanece: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
Mas dando mais um passo em frente, se devemos amar o
próximo como a nós mesmos, o próximo, penso eu, nem sempre ficará bem servido.
Muitas vezes, nós não nos amamos a nós mesmos. Será que se ama a si próprio
aquele que despreza a sua saúde, que se afoga em vícios, que usa de violência,
que entra pela maledicência e gera intrigas, que não cumpre o seu dever, que
vive em pecado e na infidelidade a Deus? Como poderemos amar os outros como nos
amamos a nós próprios se nós não nos amamos nem nos respeitamos?
Pois, pois, mas Cristo deu-nos um Mandamento Novo:
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei (cf. Jo 15,12). Como quem diz: será
melhor amar os outros não tanto como vos amais a vós mesmos, mas como Eu vos
amei. E é diferente. Ele amou-nos gratuitamente, até ao fim, perdoando aos próprios
inimigos, dando a vida sem apresentar fatura, por amor e misericórdia.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 11-12-2020.
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