PARÓQUIAS DE NISA
Sábado, 31 de outubro de 2021
XXXI domingo do tempo comum
LITURGIA
DOMINGO
XXXI DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do
domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Deut 6, 2-6; Sal 17 (18), 2-3. 4 e 47. 50-51ab
L2 Hebr 7, 23-28
Ev Mc 12, 28b-34
* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa a Semana dos Seminários.
* Na Diocese do Algarve – Ofertório para o Seminário Diocesano.
* Na Diocese de Viana do Castelo – Começa a Semana da Diocese.
* Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – Jesus Cristo, Caminho,
Verdade e Vida, Mestre e Pastor da Humanidade – SOLENIDADE
* I Vésp. de Todos os Santos – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 37,
22-23
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Deut 6, 2-6
«Escuta, Israel: Amarás o Senhor com todo
o teu coração»
Leitura do Livro
do Deuteronómio
Moisés dirigiu-se ao povo, dizendo: «Temerás o Senhor, teu Deus, todos os dias
da tua vida, cumprindo todas as suas leis e preceitos que hoje te ordeno, para
que tenhas longa vida, tu, os teus filhos e os teus netos. Escuta, Israel, e
cuida de pôr em prática o que te vai tornar feliz e multiplicar sem medida na
terra onde corre leite e mel, segundo a promessa que te fez o Senhor, Deus de
teus pais. Escuta, Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o
Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas
forças. As palavras que hoje te prescrevo ficarão gravadas no teu coração».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 17 (18), 2-3.4.47.50-51ab (R. 2)
Refrão: Eu Vos amo, Senhor:
Vós sois a minha força. Repete-se
Eu Vos amo, Senhor, minha força,
minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador,
meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança,
meu protector, minha defesa e meu salvador. Refrão
Invoquei o Senhor – louvado seja Ele –
e fiquei salvo dos meus inimigos.
Viva o Senhor, bendito seja o meu protector;
exaltado seja Deus, meu salvador. Refrão
Senhor, eu Vos louvarei entre os povos
e cantarei salmos ao vosso nome.
O Senhor dá ao seu Rei grandes vitórias
e usa de bondade para com o seu Ungido. Refrão
LEITURA II Hebr 7, 23-28
«Porque permanece para sempre, possui um sacerdócio eterno»
Leitura da
Epístola aos Hebreus
Irmãos: Os sacerdotes da antiga aliança sucederam-se em grande número, porque a
morte os impedia de durar sempre. Mas Jesus, que permanece eternamente, possui
um sacerdócio eterno. Por isso pode salvar para sempre aqueles que por seu
intermédio se aproximam de Deus, porque vive perpetuamente para interceder por
eles. Tal era, na verdade, o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente,
sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus, que não tem
necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios,
primeiro pelos seus próprios pecados, depois pelos pecados do povo, porque o
fez de uma vez para sempre quando Se ofereceu a Si mesmo. A Lei constitui sumos
sacerdotes homens revestidos de fraqueza, mas a palavra do juramento, posterior
à Lei, estabeleceu o Filho sumo sacerdote perfeito para sempre.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Jo 14, 23
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra, diz o Senhor;
meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada. Refrão
EVANGELHO Mc 12, 28b-34
«Amarás o Senhor teu Deus. Amarás o teu próximo»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos
Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o
primeiro de todos os mandamentos?». Jesus respondeu: «O primeiro é este: ‘Escuta,
Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo
o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as
tuas forças’. O segundo é este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Não há
nenhum mandamento maior que estes». Disse-Lhe o escriba: «Muito bem, Mestre!
Tens razão quando dizes: Deus é único e não há outro além d’Ele. Amá-l’O com
todo o coração, com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo
como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios». Ao ver
que o escriba dera uma resposta inteligente, Jesus disse-lhe: «Não estás longe
do reino de Deus». E ninguém mais se atrevia a interrogá-l’O.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, fazei que este sacrifício
seja para Vós uma oblação pura
e para nós o dom generoso da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 15, 11
O Senhor me ensinará o caminho da vida,
a seu lado viverei na plenitude da alegria.
Ou Jo 6, 58
Assim como o Pai que Me enviou
é o Deus vivo e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Multiplicai em nós, Senhor, os frutos da vossa graça,
para que os sacramentos celestes
que nos alimentam na vida presente
nos preparem para alcançarmos a herança prometida.
Por Nosso Senhor.
MÉTODO
DE ORAÇÃO BÍBLICA
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da
passagem que leste
2. Meditação: - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de
Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: - Louva o Senhor, suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através
da Sua Palavra.
LEITURAS: Deut 6, 2-6: Amar
a Deus de todo o coração, acima de todas as coisas, é lei fundamental para todo
o homem. Não é novidade trazida por Cristo; constitui princípio absoluto já no
Antigo Testamento. Jesus há de recordá-lo para o levar depois à perfeição. Não
é por acaso que o povo judaico, já desde o Antigo Testamento, introduziu esta
passagem bíblica na sua oração da manhã diária. Nós também agora a lemos na
oração da noite (Completas) na Véspera de cada domingo.
Hebr 7, 23-28: Na
continuação dos domingos anteriores, a leitura da Epístola aos Hebreus
aprofunda o sentido do sacerdócio de Cristo; ele é superior ao da Antiga
Aliança, porque é intransmissível, por isso, eterno. Na glória da ressurreição,
em que vive agora para sempre, Jesus intercede por nós, e as ações sacerdotais
da Igreja sobre a terra significam e tornam operante para os homens de todos os
tempos e lugares o sacerdócio eterno de Jesus Cristo.
Mc 12, 28b-34: Na
Nova Aliança, Jesus, o Filho de Deus, leva à perfeição o primeiro mandamento da
Lei, o amor de Deus, e declara o amor para com o próximo, o segundo mandamento,
semelhante ao primeiro. Reconhecê-lo e aceitá-lo é já um grande dom e o ponto
de partida para o pôr em prática. Foi assim a primeira atitude do escriba; e
Jesus louvou-o por isso. Ele estava já no bom caminho.
AGENDA
DO DIA:
09.30
horas: Missa em Amieira do Tejo.
10.00
horas: Missa em Arez
10.45
horas: Celebração da Palavra em Tolosa
11.00
horas: Missa em Nisa
12.00
horas: Missa em Alpalhão
12.00
horas: Celebração da Palavra em Gáfete
15.30 horas: Missa em Montalvão
15.30 horas: Celebração da Palavra em Cacheiro
15.30 horas: Celebração da Palavra no Arneiro
PENSAMENTO
DO DIA
«Buscai
primeiramente o que une, em vez de buscar o que divide»
São
João XXIII
A VOZ DO PASTOR
PARA ALÉM DA MORTE A VIDA SEM FIM
Os cristãos rezam pelos seus falecidos desde os
primórdios. Foram encontradas orações escritas em túmulos, sobretudo de
mártires. Esta devoção foi crescendo como demonstração de fé na vida eterna e de
amor para com os falecidos. No século V, já se teria determinado um dia para
rezar por aqueles pelos quais ninguém rezava, iniciativa que se foi
consolidando até ao século XI, rezando por todos os defuntos. Cerca de dois
séculos depois foi estabelecido um dia oficial, o dia 2 de novembro. Depois do
Dia de Todos os Santos, o Dia de Todos os Fiéis Defuntos. Bento XV, por causa
da mortandade havida no primeira Grande Guerra, decretou que os Padres rezassem
três Eucaristias no Dia de Todos os Fiéis Defuntos. A doutrina católica baseia-se em
passagens bíblicas do Antigo e Novo Testamento, e apoia-se na Tradição da
Igreja.
Conforme as culturas e os lugares, há diferentes
formas de celebrar e honrar os mortos,
algumas até bastante festivas. Entre nós, os cristãos, fazemo-lo com
iniciativas diversas, segundo a fé e a devoção de cada um, de cada família, e
segundo os costumes das comunidades cristãs. As expressões mais comuns vão
desde a confissão sacramental para se participar na comunhão eucarística, à celebração
ou participação na Eucaristia, rezando também pelas intenções do Santo Padre.
Desde a oração pessoal ou familiar, em casa e na comunidade cristã, à esmola, à
mortificação e ao voluntariado por essa intenção. Desde as visitas ou romagens
ao Cemitério para rezar pelos falecidos, à participação em eventos organizados.
Desde o acender de velas sobre a campa, como que a iluminar o caminho da
eternidade, ao colocar uma coroa ou ramo de flores, a simbolizar a vitória da
vida sobre a morte e o amor para com os ali sepultados...
Como sabemos, até à vinda gloriosa do
Senhor, no final dos tempos, os discípulos de Jesus distribuem-se por três estados
da única e mesma Igreja. Uns peregrinam sobre a terra, é a Igreja militante.
Outros, passada esta vida, são purificados no Purgatório, é a Igreja padecente.
Outros, também tendo passado já esta vida, são glorificados e já contemplam
Deus tal como Ele é, a Igreja triunfante. Mas todos comungamos no mesmo amor de
Deus e do próximo, embora de modo diverso. Há uma espécie de corrente interna
de graça entre os membros de toda a Igreja. Todos entoamos a Deus o mesmo hino
de louvor. Todos estamos unidos numa só Igreja e ligados uns aos outros em
Cristo. Jamais se interrompe a união dos que ainda caminham sobre a terra com
os irmãos que adormeceram na paz de Cristo. Antes pelo contrário, é reforçada
pela comunicação dos bens espirituais. Estando mais intimamente unidos com
Cristo, os bem-aventurados consolidam mais firmemente a Igreja na santidade. Enobrecem
o culto que ela presta a Deus na terra. Contribuem de muitas maneiras para a
sua mais ampla edificação em Cristo. Recebidos na Pátria celeste e vivendo
junto do Senhor, não cessam de interceder, com Ele e n'Ele, a nosso favor
diante do Pai. A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude
de irmãos (cf. Lumen Gentium, 49).
Rezemos pelos vivos, companheiros de
viagem em direção à Pátria definitiva, saibamos dar as mãos uns aos outros.
Rezemos pelos que, tendo já partido, se purificam no Purgatório, é um dever de
gratidão, de caridade e de justiça. Peçamos a intercessão dos santos no Céu para
que nos convertamos e vivamos como verdadeiros filhos de Deus, com alegria e
esperança.
A lembrar que também há de partir, deixo-lhe a ladainha dos póstumos natais do
‘Cancioneiro de Natal’ de David de Jesus Mourão Ferreira, falecido a 16 de
junho de 1996.
“LADAINHA DOS PÓSTUMOS NATAIS
Há
de vir um Natal e será o primeiro
em
que se veja à mesa o meu lugar vazio
Há
de vir um Natal e será o primeiro
em
que hão de me lembrar de modo menos nítido
Há
de vir um Natal e será o primeiro
em
que só uma voz me evoque a sós consigo
Há
de vir um Natal e será o primeiro
em
que não viva já ninguém meu conhecido
Há
de vir um Natal e será o primeiro
em
que nem vivo esteja um verso deste livro
Há
de vir um Natal e será o primeiro
em
que terei de novo o Nada a sós comigo
Há
de vir um Natal e será o primeiro
em
que nem o Natal terá qualquer sentido
Há
de vir um Natal e será o primeiro
em
que o Nada retome a cor do Infinito”
..............
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco,
29-10-2021.
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