PARÓQUIAS DE NISA
Quinta, 07 de outubro de 2021
Quinta-feira da XXVII semana do tempo comum
LITURGIA
Quinta-feira
da semana XXVII
Virgem Santa Maria do
Rosário – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória, pf. de Nossa Senhora.
L 1 Mal 3, 13-20a; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6
Ev Lc 11, 5-13
ou
L 1 At 1, 12-14; Sal Lc 1, 46-47. 48-49. 50-51. 52-53. 54-55
Ev Lc 1, 26-38
* Na Diocese de Bragança-Miranda – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral
(2001). Na Catedral – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA
* Na Diocese de Portalegre-Castelo Branco – Aniversário da tomada de posse de
D. Antonino Eugénio Fernandes Dias.
* Na Ordem de São Domingos – Virgem Santa Maria do Rosário – FESTA; no Convento
de Fátima – SOLENIDADE
* Na Congregação das Missionárias da Caridade – Aniversário da fundação da
Congregação (1946).
* Na Congregação das Missionárias Dominicanas do Rosário – Virgem Santa Maria
do Rosário, Titular da Congregação – SOLENIDADE
NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
Nota
Histórica:
Esta comemoração
foi instituída pelo Papa S. Pio V no aniversário da vitória obtida pelos
cristãos na batalha naval de Lepanto e atribuída ao auxílio da Santa Mãe de
Deus, invocada com a oração do Rosário (1571). A celebração deste dia é um
convite a todos os fiéis para que meditem os mistérios de Cristo, em companhia
da Virgem Maria, que foi associada de modo muito especial à encarnação, à
paixão e à ressurreição do Filho de Deus.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA cf. Lc 1,
28.42
Avé, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco,
bendita sois Vós entre as mulheres
e bendito é o fruto do vosso ventre.
ORAÇÃO COLECTA
Infundi, Senhor, a vossa graça em nossas almas, para que nós, que, pela
anunciação do Anjo, conhecemos a encarnação de Cristo, vosso Filho, pela sua
paixão e morte na cruz e com a intercessão da bem-aventurada Virgem Maria,
alcancemos a glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Mal 3, 13-20a
«Há de vir o dia, ardente como uma fornalha»
No livro da Profecia de Malaquias, escrito depois da reconstrução do templo, o
profeta censura certos abusos, especialmente no culto. Um dia, o Senhor
julgará, separará os maus dos bons, destruirá tudo o que é mau, fará brilhar o
bem como o Sol. Esse momento é chamado pelo profeta o “Dia do Senhor”, nome que
hoje se aplica ao Domingo, por ele ser o dia que celebra a Páscoa de Jesus, o ato
supremo da justiça de Deus, que põe fim ao pecado e à morte e leva o homem à
vida gloriosa da ressurreição.
Leitura da
Profecia de Malaquias
«As vossas palavras contra Mim são arrogantes – diz o Senhor – e perguntais:
‘Que dissemos contra o Senhor?’. Vós dissestes: ‘É tempo perdido servir a Deus.
Que aproveita cumprir os seus preceitos e andar vestido de luto diante do
Senhor do Universo? Por isso agora chamamos felizes os soberbos, que praticam o
mal e prosperam, que provocam a Deus e ficam impunes’». Então os que temem o
Senhor falaram entre si; e o Senhor prestou atenção e escutou-os. Diante d’Ele
foi escrito um livro que conserva a memória daqueles que O temem e respeitam o
seu nome. «No dia que Eu preparo, Eles serão minha propriedade – diz o Senhor
do Universo –. Terei compaixão deles, como um pai se compadece do filho
obediente. Então vereis de novo a diferença entre o justo e o pecador, entre
aquele que serve a Deus e aquele que não O serve. Porque há de vir o dia,
ardente como uma fornalha, em que serão como a palha todos os soberbos e
malfeitores. O dia que há de vir os abrasará – diz o Senhor do Universo – e não
lhes deixará raiz nem ramos. Mas para vós que temeis o meu nome, nascerá o sol
de justiça, trazendo nos seus raios a salvação».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 1, 1-2.3.4 e 6 (R. Salmo 39, 5a)
Refrão: Feliz o homem que pôs a sua
esperança no Senhor. Repete-se
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
mas antes se compraz na lei do Senhor,
e nela medita dia e noite. Refrão
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido. Refrão
Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição. Refrão
ALELUIA Lc 1, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco;
bendita sois Vós entre as mulheres. Refrão
EVANGELHO Lc 1, 26-38
«Conceberás e darás à luz um Filho»
Evangelho de
Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, o Anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia
chamada Nazaré, a uma Virgem desposada com um homem chamado José, que era
descendente de David. O nome da Virgem era Maria. Tendo entrado onde ela
estava, disse o Anjo: «Ave, cheia de graça, o Senhor está contigo». Ela ficou
perturbada com estas palavras e pensava que saudação seria aquela. Disse-lhe o
Anjo: «Não temas, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Conceberás e
darás à luz um Filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande e
chamar-Se-á Filho do Altíssimo. O Senhor Deus Lhe dará o trono de seu pai
David; reinará eternamente sobre a casa de Jacob e o seu reinado não terá fim».
Maria disse ao Anjo: «Como será isto, se eu não conheço homem?». O Anjo
respondeu-lhe: «O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo te cobrirá
com a sua sombra. Por isso o Santo que vai nascer será chamado Filho de Deus. E
a tua parenta Isabel concebeu também um filho na sua velhice e este é o sexto
mês daquela a quem chamavam estéril; porque a Deus nada é impossível». Maria
disse então: «Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Tornai-nos dignos, Senhor, de Vos oferecer este santo sacrifício, de modo que,
celebrando fervorosamente os mistérios do vosso Filho, mereçamos alcançar as
suas promessas. Por Nosso Senhor.
Prefácio de Nossa Senhora I [na
festividade] ou II
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Lc 1, 31
O Anjo do Senhor disse a Maria:
Conceberás e darás à luz um Filho e o seu nome será Jesus.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Senhor nosso Deus, que, ao anunciarmos neste sacramento a morte e a
ressurreição do vosso Filho, O sigamos fielmente na sua paixão e mereçamos
participar na alegria da sua glória. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso
Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
MÉTODO
DE ORAÇÃO BÍBLICA
1. Leitura: - Lê, respeita, situa o que lês.
- Detém-te no conteúdo de fé e da
passagem que leste
2. Meditação: - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus
que leste “leia a tua vida”
3. Oração: - Louva o Senhor, suplica, escuta.
- Dirige-te a Deus que te falou através
da Sua Palavra.
LEITURAS: Mal 3, 13-20ª: No livro da Profecia de Malaquias,
escrito depois da reconstrução do templo, o profeta censura certos abusos,
especialmente no culto. Um dia, o Senhor julgará, separará os maus dos bons,
destruirá tudo o que é mau, fará brilhar o bem como o Sol. Esse momento é
chamado pelo profeta o “Dia do Senhor”, nome que hoje se aplica ao Domingo, por
ele ser o dia que celebra a Páscoa de Jesus, o ato supremo da justiça de Deus,
que põe fim ao pecado e à morte e leva o homem à vida gloriosa da ressurreição.
AGENDA DO DIA:
17.00 horas: Adoração
com oração do Terço na Igreja do Espírito Santo
18.00 horas: Missa em
Nisa.
PENSAMENTO
DO DIA
“Santo Anjo do Senhor,
meu zeloso guardador,
pois que a ti me confiou a Piedade divina,
hoje e sempre
me governa, rege, guarda e ilumina.
Ámen”
A VOZ DO PASTOR:
NOSSAS INSTITUIÇÕES
DE SOLIDARIEDADE SOCIAL
As instituições de solidariedade
social ligadas à Igreja sentem, como todas as outras, o dever de se avaliarem
sobre a qualidade dos serviços que prestam, os equilíbrios financeiros, o
ambiente laboral, as relações humanas em geral, as suas estruturas, a colegialidade
dos órgãos sociais entre si e com os responsáveis de setor, o sentido de
pertença daqueles que delas usufruem de uma ou de outra forma, como é que a
sociedade envolvente as vê e aprecia... E, claro, se não estarão a escorregar
para uma outra lógica que não a cristã, esquecendo o espírito das próprias
instituições, o testemunho e a “carinhoterapia” que nelas deve imperar. Não
basta a prestação de serviços tecnicamente aperfeiçoados. Esses são
indispensáveis e exigidos, devendo ser prestados mais pela força do amor e da
dedicação às pessoas, do que pela lei que obriga a tê-los. O amor aos outros,
porém, não se impõe, não depende de normas ou leis exteriores, vem do coração e
da capacidade de ver Cristo no outro. Há muitas destas instituições particulares,
não ligadas à Igreja, que vivem e testemunham, com beleza e alegria, esse
espírito cristão. Infelizmente, nem sempre isso acontece numa ou noutra das
nossas, ligadas a Centros Sociais Paroquiais ou a Misericórdias! É caso para se
dizer: "Casa de ferreiro, espeto de pau!".
O mal estar ou os chinfrins não
remediados a tempo, fazem endurecer o ambiente, os serviços correm o risco de
serem prestados em jeito de funcionalismo mal humorado, de forma fria, ou
triste e angustiada. Sabemos que a vida é difícil para todos. Alguns dos
utentes, para além do peso da idade e das possíveis doenças, podem estar ali
contra vontade por não ser o que desejavam e não terem alternativa. Os
colaboradores, embora precisem e agradeçam o emprego, nem sempre é o que apreciam,
nem o mais fácil ou o mais bem remunerado, é o possível. Se, por cima, ainda
falta este fair play institucional e laboral e quem ajude a criar ambiente
familiar e saudável, não raro, tudo se torna numa cruz muito mais pesada a
fazer da vida um íngreme e elevado calvário. O facto de, uma ou outra
instituição, viver como se fosse uma ilha, fechada em si mesma em jeito de
castelo amuralhado, sem interação com a comunidade, também não ajuda, complica.
Se na convivência interna há mais encontrões do que encontros, quem fica
magoado ou com alguma azia, mesmo que seja exceção, faz passar para o exterior
a “sua” mensagem, à “sua” maneira. E isto interroga, desmotiva e faz com que o
povo em geral e as próprias comunidades cristãs em particular, as olhe como
qualquer coisa à parte, não suas. Desistem de marcar presença e desistem da
partilha de bens e de tempo para as servir em voluntariado, um enorme potencial
a promover e não a desmobilizar. Infelizmente, já ouvi quem visse no
voluntariado uns seres estranhos a prejudicar a possibilidade de possíveis
empregos. Para além de estar errado, assim não se gera empatia, nem
corresponsabilidade, nem verdadeira solidariedade. Antes pelo contrário, e bem
pior, a comunidade envolvente acaba por entrar também na lógica do bota-abaixo
e da fiscalização de sofá, sem se sentir parte de um todo em que cada um tem
uma quota parte de responsabilidade que, se outra não for, será, pelo menos,
aquela que a sabedoria popular traduz no belo ditado: muito faz quem não
atrapalha!
Nas Misericórdias, por exemplo, a
maior parte dos Irmãos, mesmo que acreditemos que o tem, não manifesta esse
sentido de pertença. Constituem uma Irmandade, é verdade, uma Associação cristã
de Fiéis leigos. Não para os clericalizar, meter na sacristia ou pegar ao pálio,
mas cuja primeira finalidade dos seus Órgãos Sociais deveria ser dinamizar os
Irmãos para uma saudável formação e vivência da fé, com sentido de pertença e
testemunho de vida coerente e condizente. Isso, porém, raramente existe, não se
promove a formação, os Irmãos não aparecem, não se geram iniciativas para que
haja mudança. Basta ver, por exemplo, quantos aparecem nas assembleias gerais!
Poucos, e quase sempre os mesmos. Mesmo a nível da União das Misericórdias,
tanto quanto eu me tenha apercebido, acho que não há grande insistência nem
estímulo neste sentido. As Misericórdias não são uma mera organização não
governamental, uma ONG, são mais qualquer coisa. As próprias eleições são para
presidir à Irmandade, uma estrutura, digamos assim, de apostolado associativo,
a seu modo, que se projeta na ação de bem fazer. É por isso que a tutela
pertence ao Bispo. Os Lares, os Jardins de Infância e todos os serviços sociais
que elas prestam deveria ser uma expressão da vida de fé dos Irmãos, pois a fé
sem obras é morta! E se alguma aceção de pessoas fosse lícito fazer-se, deveria
ser em favor dos mais pobres e excluídos, independentemente da sua crença
religiosa. Esta, felizmente, não pode ser motivo de discriminação, tampouco
fazer proselitismo religioso dentro das mesmas. Os funcionários, porém, mesmo
que não sejam crentes ou sigam outra religião, têm o dever, como condição
essencial para serem admitidos, aceitar o espírito fundacional e a orientação
da instituição.
Sabemos que estas instituições
sofrem de uma excessiva burocratização e grande dependência do Estado que, como
lhe compete, apoia, fiscaliza e impõe. E bem, tem esse direito e esse dever. E,
porque as apoia financeiramente e recebe as suas contas, deve agir de imediato,
sem empapar, quando percebe que as derrapagens financeiras espreitam na esquina
com efeitos de bola de neve. E mal, quando se entretém a ver rolar essa bola de
neve e exagera em picuísses sem sentido, em excesso de zelo, apenas para manifestar
que pode e manda. Se isto pode provocar uma certa subserviência da parte das
instituições, também realça que os olhos do poder não as vê como estando todos
no mesmo barco e a fazer o melhor que podem pelo bem comum, ajudando-se
mutuamente, em legítima subsidiariedade. Tempo houve, não sei se há, que até
proibiam que estas instituições aceitassem a oferta generosa de produtos
agrícolas locais, como batata, fruta, legumes, etc. Faltava-lhes o “suspeito”
brilho e a etiqueta de importação do quintal do vizinho! É certo que as leis
são feitas em Lisboa e as praças desta dita não produzem disso, mas os senhores
legisladores devem saber que não são as prateleiras dos hipermercados quem
produz isso, e que a partilha generosa e solidária é pedagógica e bonita, deve
ser promovida!...
Pelo que vou ouvindo em
instituições dessas, fico a pensar que, quem as fiscaliza, esquece, por vezes,
o sentido de responsabilidade, os esforços e a ginástica financeira que a maior
parte destas instituições tem de fazer para sobreviver com qualidade e
dedicação aos seus utentes e colaboradores. Por vezes, há problemas de
consciência por saberem que, para poderem sobreviver, nem sempre lhes é fácil
ter como prioridade absoluta os mais necessitados. De facto, se os utentes
dessas instituições, pelas suas circunstâncias de idade e saúde, dormem pouco,
e mal, os responsáveis, aqueles que as amam e servem, não dormirão muito mais,
nem melhor. Pode haver exceções, é verdade, sempre as houve, sobretudo quando
se perde o sentido da responsabilidade assumida e se fecha os olhos à realidade
e os ouvidos aos alertas dos companheiros de missão. A crítica social logo
tende a generalizar como se fossem todos iguais. E não são todos iguais!...
Os familiares, não o podendo
fazer pessoalmente devido às suas condições de vida, muitas vezes nada meiga,
querem o melhor para os seus familiares, apesar do sacrifício económico que
tenham de fazer. Tantas vezes percebemos que este sacrifício também faz sofrer
os idosos que sabem o enorme esforço que os seus familiares fazem para lhes
oferecerem tais condições. Sim, como é que uma pessoa que passou uma vida
sacrificada e sempre a trabalhar honestamente pode ter um fim de vida sereno e
em paz, sabendo que, com a sua reforma miserável e sem uma família que a possa ajudar,
nem sequer pode aceder a um lar sem ter de o mendigar e, se for aceite, sentir
o martelar dessa morrinha de que está ali por favor?
Sabemos quanto a Igreja serve a
comunidade humana no serviço social, quer assistencial quer de promoção humana
e cultural, é o seu dever. Se nem tudo foi nem é um mar de rosas, sempre teve
como base da sua filosofia social o princípio de subsidiariedade, princípio
estruturante na construção duma sociedade saudável apostada no bem comum, no
bem de todos e de cada um. Mas isto também implica a denúncia da injustiça e
dos processos de empobrecimento, da desigualdade e exclusão. A Igreja, porém,
somos todos os batizados. Não esqueçam isso, por favor! Há cristãos na
política, na economia, na cultura, na comunicação social, nos lugares de
influência e decisão, em toda a parte. Estão dentro dessas temáticas e das
reais situações, e serão bem mais escutados do que os bispos e os padres. A
denúncia também é um serviço, é uma expressão de atenção e amor que não devem
esquecer ou delegar em ninguém. A omissão pode significar conivência e apoio à
injustiça. A Doutrina Social da Igreja é um património e um desafio para todos,
mesmo que alguns lá bebam e tenham preconceitos em citar a fonte. Paz e bem!
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 01-10-2021.
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