sábado, 2 de outubro de 2021

 


 

PARÓQUIAS DE NISA 

 

Domingo, 03 de outubro de 2021

 

Domingo da XXVI semana do tempo comum

 

 

LITURGIA

 

 

DOMINGO XXVII DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 Gen 2, 18-24; Sal 127 (128), 1-2. 3. 4-6
L2 Hebr 2, 9-11
Ev Mc 10, 2-16 ou Mc 10, 2-12

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa a Semana Nacional da Educação Cristã.
* Na Diocese de Leiria-Fátima – Ofertório para o «Dia anual da Diocese».
* Na Diocese do Porto – Ofertório para o Fundo de Ajuda aos Sacerdotes.
* Na Ordem Franciscana e na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – I Vésp. de S. Francisco de Assis.
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus (Hospital de S. João de Deus de Montemor-o-Novo) – I Vésp. do Aniversário da Dedicação da Igreja própria.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

MISSA

 ANTÍFONA DE ENTRADA Est 13, 9.10-11
Senhor, Deus omnipotente,
tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra e todas as maravilhas
que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.

ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que, no vosso amor infinito,
cumulais de bens os que Vos imploram
muito além dos seus méritos e desejos, pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I Gen 2, 18-24
«E os dois serão uma só carne»


Leitura do Livro do Génesis

 Disse o Senhor Deus: «Não é bom que o homem esteja só: vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele». Então o Senhor Deus, depois de ter formado da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, conduziu-os até junto do homem, para ver como ele os chamaria, a fim de que todos os seres vivos fossem conhecidos pelo nome que o homem lhes desse. O homem chamou pelos seus nomes todos os animais domésticos, todas as aves do céu e todos os animais do campo. Mas não encontrou uma auxiliar semelhante a ele. Então o Senhor Deus fez descer sobre o homem um sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma costela, fazendo crescer a carne em seu lugar. Da costela do homem o Senhor Deus formou a mulher e apresentou-a ao homem. Ao vê-la, o homem exclamou: «Esta é realmente osso dos meus ossos e carne da minha carne. Chamar-se-á mulher, porque foi tirada do homem». Por isso, o homem deixará pai e mãe, para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne.

 
Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 127 (128 ), 1-2.3.4-5.6 (R. cf. 5)
Refrão: O Senhor nos abençoe em toda a nossa vida. Repete-se

Feliz de ti que temes o Senhor
e andas nos seus caminhos.
Comerás do trabalho das tuas mãos,
serás feliz e tudo te correrá bem. Refrão

Tua esposa será como videira fecunda
no íntimo do teu lar;
teus filhos como ramos de oliveira,
ao redor da tua mesa. Refrão

Assim será abençoado o homem que teme o Senhor.
De Sião o Senhor te abençoe:
vejas a prosperidade de Jerusalém
todos os dias da tua vida;
e possas ver os filhos dos teus filhos.
Paz a Israel. Refrão

LEITURA II Hebr 2, 9-11
«Aquele que santifica e os que são santificados
procedem todos de um só»


Leitura da Epístola aos Hebreus


Irmãos: Jesus, que, por um pouco, foi inferior aos Anjos, vemo-l’O agora coroado de glória e de honra por causa da morte que sofreu, pois era necessário que, pela graça de Deus, experimentasse a morte em proveito de todos. Convinha, na verdade, que Deus, origem e fim de todas as coisas, querendo conduzir muitos filhos para a sua glória, levasse à glória perfeita, pelo sofrimento, o Autor da salvação. Pois Aquele que santifica e os que são santificados procedem todos de um só. Por isso não Se envergonha de lhes chamar irmãos.

 
Palavra do Senhor.

ALELUIA 1 Jo 4, 12
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se nos amamos uns aos outros,
Deus permanece em nós
e o seu amor em nós é perfeito. Refrão

EVANGELHO – Forma longa Mc 10, 2-16
«Não separe o homem o que Deus uniu»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos


Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus uns fariseus para O porem à prova e perguntaram-Lhe: «Pode um homem repudiar a sua mulher?». Jesus disse-lhes: «Que vos ordenou Moisés?». Eles responderam: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio, para se repudiar a mulher». Jesus disse-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei. Mas, no princípio da criação, ‘Deus fê-los homem e mulher. Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne’. Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu». Em casa, os discípulos interrogaram-n’O de novo sobre este assunto. Jesus disse-lhes então: «Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério». Apresentaram a Jesus umas crianças para que Ele lhes tocasse, mas os discípulos afastavam-nas. Jesus, ao ver isto, indignou-Se e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis: dos que são como elas é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não acolher o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». E, abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas.

 

Palavra da salvação.

EVANGELHO – Forma breve Mc 10, 2-12

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus uns fariseus para O porem à prova e perguntaram-Lhe: «Pode um homem repudiar a sua mulher?». Jesus disse-lhes: «Que vos ordenou Moisés?». Eles responderam: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio para se repudiar a mulher». Jesus disse-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei. Mas, no princípio da criação, ‘Deus fê-los homem e mulher. Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne’. Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu». Em casa, os discípulos interrogaram-n’O de novo sobre este assunto. Jesus disse-lhes então: «Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério».


Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o sacrifício que Vós mesmo nos mandastes oferecer e, por estes sagrados mistérios que celebramos, confirmai em nós a obra da redenção. Por Nosso Senhor.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Lam 3, 25
O Senhor é bom para quem n’Ele confia,
para a alma que O procura.

Ou cf. 1 Cor 10, 17
Porque há um só pão, todos somos um só corpo,
nós que participamos do mesmo cálice e do mesmo pão.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso, que neste sacramento saciais a nossa fome e a nossa sede,
fazei que, ao comungarmos o Corpo e o Sangue do vosso Filho, nos transformemos n’Aquele que recebemos. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

 

 

 

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

 

 

1. Leitura:  - Lê, respeita, situa o que lês.

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste 

2. Meditação:  - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

3. Oração:  - Louva o Senhor, suplica, escuta.

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURAS: Gen 2, 18-24: A uma pergunta dos discípulos Jesus expõe a doutrina evangélica sobre a indissolubilidade do matrimónio. Jesus apela para a passagem da Sagrada Escritura, em que, logo desde o princípio, se expõe o sentido do casamento. De uma forma poética, apresenta-se a união do homem e da mulher como união de amor, que faz dos dois um só.

Hebr 2, 9-11: A Epístola aos Hebreus é um verdadeiro tratado sobre o sacerdócio de Jesus Cristo. Jesus é o Filho de Deus, mas que Se fez nosso irmão para nos conduzir, em Si, até ao Pai. Mistério de condescendência, de misericórdia, de humilhação e glória!

Mc 10, 2-16: Respondendo a uma pergunta posta pelos fariseus, Jesus pronuncia a condenação do divórcio, citando a palavra do Génesis, proclamada na primeira leitura. Aí o casal humano é apresentado como tendo sido assim constituído desde, o seu princípio, pela vontade de Deus Criador.

 AGENDA DO DIA:

09.30 horas: Missa em Amieira do Tejo.

10.00 horas: Missa em Arez

10.45 horas: Missa em Tolosa

11.00 horas: Missa em Nisa

12.00 horas: Missa em Alpalhão

12.00 horas: Missa em Gáfete

15.30 horas: Missa no Cacheiro

15.30 horas: Missa em Montalvão

15.30 horas: Missa No Arneiro

 

 

PENSAMENTO DO DIA

 

“Santo Anjo do Senhor, 
meu zeloso guardador, 
pois que a ti me confiou a Piedade divina, 
hoje e sempre 
me governa, rege, guarda e ilumina. 
Ámen”

 

A VOZ DO PASTOR:

 

 

 

NOSSAS INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE SOCIAL

 

As instituições de solidariedade social ligadas à Igreja sentem, como todas as outras, o dever de se avaliarem sobre a qualidade dos serviços que prestam, os equilíbrios financeiros, o ambiente laboral, as relações humanas em geral, as suas estruturas, a colegialidade dos órgãos sociais entre si e com os responsáveis de setor, o sentido de pertença daqueles que delas usufruem de uma ou de outra forma, como é que a sociedade envolvente as vê e aprecia... E, claro, se não estarão a escorregar para uma outra lógica que não a cristã, esquecendo o espírito das próprias instituições, o testemunho e a “carinhoterapia” que nelas deve imperar. Não basta a prestação de serviços tecnicamente aperfeiçoados. Esses são indispensáveis e exigidos, devendo ser prestados mais pela força do amor e da dedicação às pessoas, do que pela lei que obriga a tê-los. O amor aos outros, porém, não se impõe, não depende de normas ou leis exteriores, vem do coração e da capacidade de ver Cristo no outro. Há muitas destas instituições particulares, não ligadas à Igreja, que vivem e testemunham, com beleza e alegria, esse espírito cristão. Infelizmente, nem sempre isso acontece numa ou noutra das nossas, ligadas a Centros Sociais Paroquiais ou a Misericórdias! É caso para se dizer: "Casa de ferreiro, espeto de pau!".

O mal estar ou os chinfrins não remediados a tempo, fazem endurecer o ambiente, os serviços correm o risco de serem prestados em jeito de funcionalismo mal humorado, de forma fria, ou triste e angustiada. Sabemos que a vida é difícil para todos. Alguns dos utentes, para além do peso da idade e das possíveis doenças, podem estar ali contra vontade por não ser o que desejavam e não terem alternativa. Os colaboradores, embora precisem e agradeçam o emprego, nem sempre é o que apreciam, nem o mais fácil ou o mais bem remunerado, é o possível. Se, por cima, ainda falta este fair play institucional e laboral e quem ajude a criar ambiente familiar e saudável, não raro, tudo se torna numa cruz muito mais pesada a fazer da vida um íngreme e elevado calvário. O facto de, uma ou outra instituição, viver como se fosse uma ilha, fechada em si mesma em jeito de castelo amuralhado, sem interação com a comunidade, também não ajuda, complica. Se na convivência interna há mais encontrões do que encontros, quem fica magoado ou com alguma azia, mesmo que seja exceção, faz passar para o exterior a “sua” mensagem, à “sua” maneira. E isto interroga, desmotiva e faz com que o povo em geral e as próprias comunidades cristãs em particular, as olhe como qualquer coisa à parte, não suas. Desistem de marcar presença e desistem da partilha de bens e de tempo para as servir em voluntariado, um enorme potencial a promover e não a desmobilizar. Infelizmente, já ouvi quem visse no voluntariado uns seres estranhos a prejudicar a possibilidade de possíveis empregos. Para além de estar errado, assim não se gera empatia, nem corresponsabilidade, nem verdadeira solidariedade. Antes pelo contrário, e bem pior, a comunidade envolvente acaba por entrar também na lógica do bota-abaixo e da fiscalização de sofá, sem se sentir parte de um todo em que cada um tem uma quota parte de responsabilidade que, se outra não for, será, pelo menos, aquela que a sabedoria popular traduz no belo ditado: muito faz quem não atrapalha!

Nas Misericórdias, por exemplo, a maior parte dos Irmãos, mesmo que acreditemos que o tem, não manifesta esse sentido de pertença. Constituem uma Irmandade, é verdade, uma Associação cristã de Fiéis leigos. Não para os clericalizar, meter na sacristia ou pegar ao pálio, mas cuja primeira finalidade dos seus Órgãos Sociais deveria ser dinamizar os Irmãos para uma saudável formação e vivência da fé, com sentido de pertença e testemunho de vida coerente e condizente. Isso, porém, raramente existe, não se promove a formação, os Irmãos não aparecem, não se geram iniciativas para que haja mudança. Basta ver, por exemplo, quantos aparecem nas assembleias gerais! Poucos, e quase sempre os mesmos. Mesmo a nível da União das Misericórdias, tanto quanto eu me tenha apercebido, acho que não há grande insistência nem estímulo neste sentido. As Misericórdias não são uma mera organização não governamental, uma ONG, são mais qualquer coisa. As próprias eleições são para presidir à Irmandade, uma estrutura, digamos assim, de apostolado associativo, a seu modo, que se projeta na ação de bem fazer. É por isso que a tutela pertence ao Bispo. Os Lares, os Jardins de Infância e todos os serviços sociais que elas prestam deveria ser uma expressão da vida de fé dos Irmãos, pois a fé sem obras é morta! E se alguma aceção de pessoas fosse lícito fazer-se, deveria ser em favor dos mais pobres e excluídos, independentemente da sua crença religiosa. Esta, felizmente, não pode ser motivo de discriminação, tampouco fazer proselitismo religioso dentro das mesmas. Os funcionários, porém, mesmo que não sejam crentes ou sigam outra religião, têm o dever, como condição essencial para serem admitidos, aceitar o espírito fundacional e a orientação da instituição.

Sabemos que estas instituições sofrem de uma excessiva burocratização e grande dependência do Estado que, como lhe compete, apoia, fiscaliza e impõe. E bem, tem esse direito e esse dever. E, porque as apoia financeiramente e recebe as suas contas, deve agir de imediato, sem empapar, quando percebe que as derrapagens financeiras espreitam na esquina com efeitos de bola de neve. E mal, quando se entretém a ver rolar essa bola de neve e exagera em picuísses sem sentido, em excesso de zelo, apenas para manifestar que pode e manda. Se isto pode provocar uma certa subserviência da parte das instituições, também realça que os olhos do poder não as vê como estando todos no mesmo barco e a fazer o melhor que podem pelo bem comum, ajudando-se mutuamente, em legítima subsidiariedade. Tempo houve, não sei se há, que até proibiam que estas instituições aceitassem a oferta generosa de produtos agrícolas locais, como batata, fruta, legumes, etc. Faltava-lhes o “suspeito” brilho e a etiqueta de importação do quintal do vizinho! É certo que as leis são feitas em Lisboa e as praças desta dita não produzem disso, mas os senhores legisladores devem saber que não são as prateleiras dos hipermercados quem produz isso, e que a partilha generosa e solidária é pedagógica e bonita, deve ser promovida!...

Pelo que vou ouvindo em instituições dessas, fico a pensar que, quem as fiscaliza, esquece, por vezes, o sentido de responsabilidade, os esforços e a ginástica financeira que a maior parte destas instituições tem de fazer para sobreviver com qualidade e dedicação aos seus utentes e colaboradores. Por vezes, há problemas de consciência por saberem que, para poderem sobreviver, nem sempre lhes é fácil ter como prioridade absoluta os mais necessitados. De facto, se os utentes dessas instituições, pelas suas circunstâncias de idade e saúde, dormem pouco, e mal, os responsáveis, aqueles que as amam e servem, não dormirão muito mais, nem melhor. Pode haver exceções, é verdade, sempre as houve, sobretudo quando se perde o sentido da responsabilidade assumida e se fecha os olhos à realidade e os ouvidos aos alertas dos companheiros de missão. A crítica social logo tende a generalizar como se fossem todos iguais. E não são todos iguais!...

Os familiares, não o podendo fazer pessoalmente devido às suas condições de vida, muitas vezes nada meiga, querem o melhor para os seus familiares, apesar do sacrifício económico que tenham de fazer. Tantas vezes percebemos que este sacrifício também faz sofrer os idosos que sabem o enorme esforço que os seus familiares fazem para lhes oferecerem tais condições. Sim, como é que uma pessoa que passou uma vida sacrificada e sempre a trabalhar honestamente pode ter um fim de vida sereno e em paz, sabendo que, com a sua reforma miserável e sem uma família que a possa ajudar, nem sequer pode aceder a um lar sem ter de o mendigar e, se for aceite, sentir o martelar dessa morrinha de que está ali por favor?

Sabemos quanto a Igreja serve a comunidade humana no serviço social, quer assistencial quer de promoção humana e cultural, é o seu dever. Se nem tudo foi nem é um mar de rosas, sempre teve como base da sua filosofia social o princípio de subsidiariedade, princípio estruturante na construção duma sociedade saudável apostada no bem comum, no bem de todos e de cada um. Mas isto também implica a denúncia da injustiça e dos processos de empobrecimento, da desigualdade e exclusão. A Igreja, porém, somos todos os batizados. Não esqueçam isso, por favor! Há cristãos na política, na economia, na cultura, na comunicação social, nos lugares de influência e decisão, em toda a parte. Estão dentro dessas temáticas e das reais situações, e serão bem mais escutados do que os bispos e os padres. A denúncia também é um serviço, é uma expressão de atenção e amor que não devem esquecer ou delegar em ninguém. A omissão pode significar conivência e apoio à injustiça. A Doutrina Social da Igreja é um património e um desafio para todos, mesmo que alguns lá bebam e tenham preconceitos em citar a fonte. Paz e bem!

 

Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 01-10-2021.

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