PARÓQUIAS
DE NISA
Sexta,
30 de agosto de 2019
Sexta da XXI semana do tempo comum
Ofício da féria
SEXTA-FEIRA
da semana XXI
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha
L 1 1 Tes 4, 1-8; Sal 96 (97), 1 e 2ab. 5-6. 10. 11-12
Ev Mt 25, 1-13
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – B. Ghêbré Miguel, presbítero e mártir – MO
* Na Congregação dos Sagrados Corações – B. Eustáquio van Lieshout, presbítero – MF
* Na Congregação das Irmãzinhas dos Pobres – S. Joana Jugan, virgem e Fundadora da Congregação – SOLENIDADE
Missa à escolha
L 1 1 Tes 4, 1-8; Sal 96 (97), 1 e 2ab. 5-6. 10. 11-12
Ev Mt 25, 1-13
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – B. Ghêbré Miguel, presbítero e mártir – MO
* Na Congregação dos Sagrados Corações – B. Eustáquio van Lieshout, presbítero – MF
* Na Congregação das Irmãzinhas dos Pobres – S. Joana Jugan, virgem e Fundadora da Congregação – SOLENIDADE
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 85, 1-3
Inclinai o vosso ouvido e atendei-me, Senhor,
salvai o vosso servo, que em vós confia.
Tende compaixão de mim, Senhor,
que a Vós clamo o dia inteiro.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor Deus,
que unis os corações dos fiéis num único desejo,
fazei que o vosso povo ame o que mandais
e espere o que prometeis,
para que, no meio da instabilidade deste mundo,
fixemos os nossos corações
onde se encontram as verdadeiras alegrias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) 1 Tes 4, 1-8
«A vontade de Deus é que vos santifiqueis»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
Inclinai o vosso ouvido e atendei-me, Senhor,
salvai o vosso servo, que em vós confia.
Tende compaixão de mim, Senhor,
que a Vós clamo o dia inteiro.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor Deus,
que unis os corações dos fiéis num único desejo,
fazei que o vosso povo ame o que mandais
e espere o que prometeis,
para que, no meio da instabilidade deste mundo,
fixemos os nossos corações
onde se encontram as verdadeiras alegrias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) 1 Tes 4, 1-8
«A vontade de Deus é que vos santifiqueis»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses
Irmãos: Eis o que vos pedimos e recomendamos no Senhor Jesus: Recebestes de nós instruções sobre o modo como deveis proceder para agradar a Deus e assim estais procedendo. Mas continuai a progredir ainda mais, pois conheceis bem as normas que vos demos da parte do Senhor Jesus. A vontade de Deus é que vos santifiqueis, que eviteis a imoralidade, que saiba cada um de vós conservar o seu corpo em santidade e honra, sem se deixar dominar pelas paixões, como os pagãos, que não conhecem a Deus. Ninguém lese ou prejudique seu irmão nesta matéria, pois de tudo isto Se vinga o Senhor, como já vos temos dito e assegurado. Porque Deus não nos chamou a viver na impureza, mas na santidade. Portanto, quem rejeita estas instruções não rejeita um homem mas o próprio Deus, que vos dá o Espírito Santo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 96 (97), 1 e 2ab.5-6.10.11-12 (R. 12a)
Refrão: Alegrai-vos, justos, no Senhor. Repete-se
O Senhor é rei: exulte a terra,
rejubile a multidão das ilhas.
Ao seu redor nuvens e trevas;
a justiça e o direito são a base do seu trono. Refrão
Derretem-se os montes como cera
diante do Senhor de toda a terra.
Os céus proclamam a sua justiça
e todos os povos contemplam a sua glória. Refrão
O Senhor ama os que detestam o mal,
guarda as almas dos seus fiéis;
o Senhor protege os seus servos
e livra-os das mãos dos ímpios. Refrão
A luz resplandece para os justos
e a alegria para os corações rectos.
Alegrai-vos, ó justos, no Senhor
e louvai o seu nome santo. Refrão
ALELUIA Lc 21, 36
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vigiai e orai em todo o tempo,
para vos apresentardes sem temor
diante do Filho do homem. Refrão
EVANGELHO C
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’. Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’. Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores’. Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo: as que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’. Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’. Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, que pelo único sacrifício da cruz,
formastes para Vós um povo de adopção filial,
concedei à vossa Igreja o dom da unidade e da paz.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 103, 13-15
Encheis a terra, Senhor, com o fruto das vossas obras.
Da terra fazeis brotar o pão
e o vinho que alegra o coração do homem.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Realizai em nós plenamente, Senhor,
a acção redentora da vossa misericórdia
e fazei-nos tão generosos e fortes
que possamos agradar-Vos em toda a nossa vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Se
queres mandar com dignidade aprende a servir com diligência».
Conde
de Chesterfield
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS 1 Tes 4, 1-8: A
santidade de vida há de manifestar-se em todas as atitudes. S. Paulo recorda,
em especial, a pureza e a castidade, bem dignas de serem lembradas no meio de
um mundo pagão, então como agora.
1
Tes 4, 1-8: A santidade de vida há de manifestar-se
em todas as atitudes. S. Paulo recorda, em especial, a pureza e a castidade,
bem dignas de serem lembradas no meio de um mundo pagão, então como agora.
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
17.00 horas: Missa em
Gáfete
18.00 horas: Missa em Nisa
18.00 horas: Missa em Tolosa.
A VOZ DO PASTOR
O Planeta Terra faz soar os seus
alarmes, merece atenção, precisa da solidariedade universal, do envolvimento de
todos. Cada vez com maior criatividade, o homem sempre usou e transformou a
natureza para superar condicionalismos, buscar soluções e dar resposta às
perguntas que a luta pela vida e a sua curiosidade aliada à liberdade,
inteligência e vontade lhe iam colocando. Desde o primeiro investimento
tecnológico em busca das ferramentas básicas para quebrar as nozes, ir à caça
ou para outros afazeres de subsistência imediata; desde (talvez!) as
“Lomekiwan” até aos nossos dias, o homem, para ajustar os bens da natureza ao
seu modo de estar e viver com mais qualidade, foi aguçando o engenho e deitando
foguetes face aos avanços que ia conseguindo. Descobriu coisas, inventou
coisas, produziu coisas, acumulou conhecimentos, contribuiu sempre para o
avanço da ciência e desenvolvimento coletivo. Nestes nossos tempos, lembramos a
“máquina a vapor, a ferrovia, o telégrafo, a eletricidade, o automóvel, o
avião, as indústrias químicas, a medicina moderna, a informática e, mais
recentemente, a revolução digital, a robótica, as biotecnologias e as
nanotecnologias” (Laudato Si,102-LS). Alegramo-nos com isso e usufruímos desse
progresso que continua a rasgar novos horizontes para ir mais além em busca de
novas conquistas. Todas essas aquisições, porém, vão dando ao homem um poder enorme,
sobretudo àqueles que detêm o conhecimento e o poder económico para o
disfrutar. “Nunca a humanidade teve tanto poder sobre si mesma, e nada garante
que o utilizará bem, sobretudo se se considera a maneira como o está a fazer”,
como refere o Papa Francisco (id.104). O homem moderno “não foi educado para o
reto uso do poder». O imenso crescimento tecnológico “não foi acompanhado por
um desenvolvimento do ser humano quanto à responsabilidade, aos valores, à
consciência”. E por isso, a sua ”liberdade adoece quando se entrega às forças
cegas do inconsciente, das necessidades imediatas, do egoísmo, da violência
brutal. Neste sentido, ele está nu e exposto frente ao seu próprio poder que
continua a crescer, sem ter os instrumentos para o controlar. Talvez disponha
de mecanismos superficiais, mas podemos afirmar que carece de uma ética sólida,
uma cultura e uma espiritualidade que lhe ponham realmente um limite e o
contenham dentro dum lúcido domínio de si” (id.105). Esta é hoje uma grande
preocupação da humanidade. O Planeta Terra “clama contra o mal que lhe
provocamos por causa do uso irresponsável e do abuso dos bens que Deus nela
colocou. Crescemos a pensar que éramos seus proprietários e dominadores,
autorizados a saqueá-la” (id.2). E não somos.
O movimento ecológico mundial tem feito
o seu caminho de sensibilização para o problema. Tem havido cimeiras mundiais
ainda que aquém das expectativas. As questões ambientais vão ocupando as
agendas políticas, o debate público multiplica-se, promove-se o estudo e a proteção
dos ecossistemas, luta-se por uma
agricultura mais sustentável e diversificada, por uma gestão mais
adequada dos recursos florestais e marinhos e da própria água potável.
Procura-se que as energias renováveis, substituam, quanto antes, a tecnologia
baseada nos combustíveis fósseis, altamente poluentes. As escolas vão fazendo o
seu trabalho, cada um vai sendo sensibilizado para que faça o que pode e deve
fazer em favor deste bem coletivo, desta casa comum que é a natureza. Muitas
iniciativas vão sendo tomadas, a mudança de hábitos, mesmo que lenta e difícil,
vai acontecendo.
O Papa Francisco, numa das suas
abordagens a este tema referiu que este cuidado não pode ser apenas tarefa dos
ecologistas: “Quando ouvimos falar que as pessoas se reúnem para pensar em como
proteger a Criação, podemos dizer: `Mas são ecologistas?` Não, não são
ecologistas! Isso é ser Cristão! Um cristão que não preserva a Criação, que não
a faz crescer, é um cristão que não se importa com o trabalho de Deus, aquele
trabalho que nasceu do Seu amor por nós”.
E na sua Carta Encíclica Laudato Si, ao
propor algumas linhas de espiritualidade ecológica, ele acrescenta “que alguns
cristãos, até comprometidos e piedosos, com o pretexto do realismo pragmático,
frequentemente se burlam das preocupações pelo meio ambiente. Outros são
passivos, não se decidem a mudar os seus hábitos e tornam-se incoerentes.
Falta-lhes, pois, uma conversão ecológica, que lhes permita deixar emergir, nas
relações com o mundo que os rodeia, todas as consequências do encontro com
Jesus. Viver a vocação de guardiões da obra de Deus não é algo de opcional nem
um aspeto secundário da experiência cristã, mas parte essencial duma existência
virtuosa” (id.217).
Tendo em contam a reflexão de inúmeros
cientistas, filósofos, teólogos e organizações sociais que foram enriquecendo o
pensamento da Igreja, este tema foi abordado muitas vezes pelos últimos Papas.
O Papa Francisco recorda isso na Carta Encíclica Laudato Si, tornando presente,
em síntese, a preocupação dos seus últimos antecessores. Paulo VI falou da
possibilidade de uma “catástrofe ecológica sob o efeito da explosão da
civilização industrial”. Entendia que, se o homem não viesse a mudar
radicalmente o seu comportamento, ia sofrer graves consequências: “os processos
científicos mais extraordinários, as invenções técnicas mais assombrosas, o
desenvolvimento económico mais prodigioso, se não estiverem unidos a um
progresso social e moral, voltam-se necessariamente contra o homem”. João Paulo
II sentiu a necessidade de apelar a uma “conversão ecológica global”, a qual
haveria de passar por mudanças profundas “nos estilos de vida, nos modelos de
produção e de consumo, nas estruturas consolidadas de poder”. Bento XVI renovou
o convite a “eliminar as causas estruturais das disfunções da economia mundial
e a corrigir os modelos de crescimento que parecem incapazes de garantir o
respeito do meio ambiente”. Esta preocupação também está presente noutras
igrejas e comunidades cristãs, bem como noutras religiões. Tem havido trabalho
e pronunciamentos interessantes, pois, como afirmava o Patriarca Bartolomeu,
“todos, na medida em que causamos danos ecológicos”, somos chamados a
reconhecer “a nossa contribuição – pequena ou grande – para a desfiguração e
destruição do ambiente” (id. 6-8).
O Papa Francisco, por sua vez,
brindou-nos com a sua Carta Encíclica sobre o cuidado da casa comum, Laudato
Si, dirigida não só aos cristãos mas a todos os homens e mulheres de boa vontade.
Em 6 de agosto de 2015, à semelhança do que já existia na Igreja Ortodoxa,
decidiu instituir também, na Igreja Católica, o “Dia Mundial de Oração pelo
Cuidado da Criação”, a celebrar anualmente no primeiro dia de setembro, data em
que já é comemorado pela Igreja Ortodoxa. É um dia para oferecer “aos fiéis
individualmente e às comunidades a preciosa oportunidade de renovar a pessoal
adesão à própria vocação de guardas da criação, elevando a Deus o agradecimento
pela obra maravilhosa que Ele confiou ao nosso cuidado, invocando a sua ajuda
para a proteção da criação e a sua misericórdia pelos pecados cometidos contra
o mundo em que vivemos”. Com todas as pessoas de boa vontade, vivamos nós
também este “Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação”, o dia 1 de
setembro.
ORAÇÃO DO PAPA FRANCISCO PELA NOSSA
TERRA
Deus Omnipotente,
que estais presente em todo o universo
e na mais pequenina das vossas criaturas,
Vós que envolveis com a vossa ternura
tudo o que existe,
derramai em nós a força do vosso amor
para cuidarmos da vida e da beleza.
Inundai-nos de paz,
para que vivamos como irmãos e irmãs
sem prejudicar ninguém.
Ó Deus dos pobres,
ajudai-nos a resgatar
os abandonados e esquecidos desta terra
que valem tanto aos vossos olhos.
Curai a nossa vida,
para que protejamos o mundo
e não o depredemos,
para que semeemos beleza
e não poluição nem destruição.
Tocai os corações
daqueles que buscam apenas benefícios
à custa dos pobres e da terra.
Ensinai-nos a descobrir o valor de cada coisa,
a contemplar com encanto,
a reconhecer que estamos profundamente unidos
com todas as criaturas
no nosso caminho para a vossa luz infinita.
Obrigado porque estais connosco todos os dias.
Sustentai-nos, por favor, na nossa luta
pela justiça, o amor e a paz (Laudato Si, 246)
que estais presente em todo o universo
e na mais pequenina das vossas criaturas,
Vós que envolveis com a vossa ternura
tudo o que existe,
derramai em nós a força do vosso amor
para cuidarmos da vida e da beleza.
Inundai-nos de paz,
para que vivamos como irmãos e irmãs
sem prejudicar ninguém.
Ó Deus dos pobres,
ajudai-nos a resgatar
os abandonados e esquecidos desta terra
que valem tanto aos vossos olhos.
Curai a nossa vida,
para que protejamos o mundo
e não o depredemos,
para que semeemos beleza
e não poluição nem destruição.
Tocai os corações
daqueles que buscam apenas benefícios
à custa dos pobres e da terra.
Ensinai-nos a descobrir o valor de cada coisa,
a contemplar com encanto,
a reconhecer que estamos profundamente unidos
com todas as criaturas
no nosso caminho para a vossa luz infinita.
Obrigado porque estais connosco todos os dias.
Sustentai-nos, por favor, na nossa luta
pela justiça, o amor e a paz (Laudato Si, 246)
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco,
23-08-2019.
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