PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda,
12 de agosto de 2019
Segunda da XIX semana do tempo comum
Ofício da féria ou da memória – III semana
SEGUNDA-FEIRA
da semana XIX
S. Joana Francisca de Chantal,
religiosa – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória.
(Missal Romano: a celebração de 12 de Dezembro passou para hoje)
L 1 Deut 10, 12-22; Sal 147, 12-13. 14-15. 19-20
Ev Mt 17, 22-27
* Na Diocese de Aveiro – Aniversário da Ordenação episcopal de D. António Manuel Moiteiro Ramos (2012).
* Na Ordem Carmelita – B. Isidoro Bakanja, mártir – MF
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria – S. Joana Francisca de Chantal – SOLENIDADE
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa da féria ou da memória.
(Missal Romano: a celebração de 12 de Dezembro passou para hoje)
L 1 Deut 10, 12-22; Sal 147, 12-13. 14-15. 19-20
Ev Mt 17, 22-27
* Na Diocese de Aveiro – Aniversário da Ordenação episcopal de D. António Manuel Moiteiro Ramos (2012).
* Na Ordem Carmelita – B. Isidoro Bakanja, mártir – MF
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria – S. Joana Francisca de Chantal – SOLENIDADE
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 73,
20.19.22.23
Lembrai-Vos, Senhor, da vossa aliança,
não esqueçais para sempre a vida dos vossos fiéis.
Levantai-Vos, Senhor, defendei a vossa causa,
escutai a voz daqueles que Vos procuram.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
a quem podemos chamar nosso Pai,
fazei crescer o espírito filial em nossos corações
para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Deut 10, 12-22
«Circuncidai o vosso coração. Amai o estrangeiro,
porque vós também fostes estrangeiros na terra do Egipto»
Leitura do Livro do Deuteronómio
Lembrai-Vos, Senhor, da vossa aliança,
não esqueçais para sempre a vida dos vossos fiéis.
Levantai-Vos, Senhor, defendei a vossa causa,
escutai a voz daqueles que Vos procuram.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
a quem podemos chamar nosso Pai,
fazei crescer o espírito filial em nossos corações
para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Deut 10, 12-22
«Circuncidai o vosso coração. Amai o estrangeiro,
porque vós também fostes estrangeiros na terra do Egipto»
Leitura do Livro do Deuteronómio
Naqueles dias, Moisés falou ao povo, dizendo: «Agora, Israel, que te pede o Senhor, teu Deus? Que temas o Senhor, teu Deus, e O sigas em todos os seus caminhos; que ames e sirvas o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, observando os mandamentos e leis do Senhor que hoje te confio para tua felicidade. Ao Senhor, teu Deus, pertencem os céus e os céus dos céus, a terra e tudo o que ela contém. Mas foi só aos vossos pais que o Senhor dedicou o seu amor; depois deles escolheu-vos a vós, seus descendentes, de preferência a todos os povos, como hoje se verifica. Circuncidai o vosso coração e não sejais de dura cerviz, porque o Senhor, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, forte e terrível, que não faz acepção de pessoas nem aceita presentes. Ele faz justiça ao órfão e à viúva e ama o estrangeiro, a quem dá pão e vestuário. Amai, portanto, o estrangeiro, porque vós também fostes estrangeiros na terra do Egipto. É ao Senhor teu Deus que deves temer e servir, é a Ele que hás-de seguir, é pelo seu nome que hás-de jurar. É a Ele que deves louvar, porque é o teu Deus, que realizou por ti maravilhas e prodígios terríveis que os teus olhos contemplaram. Quando desceram ao Egipto, os teus antepassados eram setenta pessoas; e o Senhor, teu Deus, tornou-te agora numeroso como as estrelas do céu».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 147, 12-13.14-15.19-20 (R. 12a)
Refrão: Jerusalém, louva o teu Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Glorifica, Jerusalém, o Senhor,
louva, Sião, o teu Deus.
Ele reforçou as tuas portas
e abençoou os teus filhos. Refrão
Estabeleceu a paz nas tuas fronteiras
e saciou-te com a flor da farinha.
Envia à terra a sua palavra,
corre veloz a sua mensagem. Refrão
Revelou a sua palavra a Jacob,
suas leis e preceitos a Israel.
Não fez assim com nenhum outro povo,
a nenhum outro manifestou os seus juízos. Refrão
ALELUIA cf. 2 Tes 2, 14
Refrão: Aleluia Repete-se
Deus chamou-nos por meio do Evangelho,
para tomar parte na glória
de Nosso Senhor Jesus Cristo. Refrão
EVANGELHO Mt 17, 22-27
«Hão de matá-l’O, mas ressuscitará.
Os filhos estão isentos do tributo»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, estando ainda Jesus e os discípulos na Galileia, disse-lhes Jesus: «O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens, que hão-de matá-l’O; mas Ele ao terceiro dia ressuscitará». Os discípulos ficaram profundamente consternados. Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores das didracmas aproximaram-se de Pedro e perguntaram-lhe: «O vosso Mestre não paga a didracma?». Pedro respondeu-lhes: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus antecipou-Se e disse-lhe: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos ou tributos? Dos filhos ou dos estranhos?». E como ele respondesse que era dos estranhos, Jesus disse-lhe: «Então os filhos estão isentos. Mas para não os escandalizarmos, vai ao mar e deita o anzol. Apanha o primeiro peixe que morder a isca, abre-lhe a boca e encontrarás um estáter. Pega nele e paga-lhes o imposto por Mim e por ti».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor,
os dons que Vós mesmo concedestes à vossa Igreja
e transformai-os, com o vosso poder,
em sacramento da nossa salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 147,12.14
Louva, Jerusalém, o Senhor,
que te saciou com a flor da farinha.
Ou Jo 6, 52
O pão que Eu vos darei, diz o Senhor,
é a minha carne pela vida do mundo.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a comunhão do vosso sacramento nos salve
e nos confirme na luz da vossa verdade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo..
«As caraterísitica do
mártir consistem em ser, dar e partilhar»
Erich
Fromm
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS:
Deut 10, 12-22: A
“circuncisão do coração” é a expressão bíblica para designar a purificação
interior que se manifesta no amor de Deus e do próximo. Os judeus recebiam a
circuncisão no seu corpo; no cristão, a ela corresponde, até certo ponto, o Batismo
que o torna participante da morte e ressurreição de Jesus, e consequentemente,
membro do povo de Deus e do Corpo de que Cristo
Mt
17, 22-27: A leitura começa por anunciar a Paixão e
Ressurreição do Senhor. Jesus nunca separa uma da outra, porque o mistério
pascal da nossa salvação é a passagem da morte à vida, deste mundo para o Pai,
pela Cruz. No episódio do pagamento do imposto para o templo, Jesus, ao afirmar
que os filhos estão isentos, declara-Se Senhor do templo como Filho de Deus que
é, mas, para evitar um possível escândalo, encarrega Pedro de o pagar.
ORAÇÃO: Senhor, o teu
caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a
servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a
dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
18.00 horas: Funeral a partir da Capela da
Misericórdia
21.00 horas: Oração de louvor no Calvário
A VOZ DO PASTOR
DESPORTO COM BELEZA E
ENCANTO
As atividades e competições desportivas
são sempre uma fonte fantástica de arte e beleza, de alegria e emoções. Os verdadeiros
adeptos, porém, não atiram a toalha ao chão quando os resultados são menos
bons. Sem cara de vinagre, sabem apoiar a sua equipa quando ganha e quando
perde. É um gesto bonito e merece aplausos. Igual atitude têm para com os
árbitros e sabem fazer festa com os jogadores e adeptos adversários, em
qualquer circunstância. É o fair play e a própria educação que o reclamam.
Quando alguns fãs se identificam
exageradamente com um atleta ou com uma equipa ou não conseguem enquadrar a
derrota, não raro geram tensão, agridem, insultam,
denigrem, criam guerra entre as claques, provocam intervenção policial, ninguém
lucra nem sai bem na fotografia.
O desporto, ou aquilo que o envolve, pode, na verdade, ser usado contra a dignidade do ser humano e contra os direitos da pessoa. Na doutrina social da Igreja, não só a política, a economia, a cultura, os meios de comunicação social e a própria ciência devem estar ao serviço da pessoa e do bem comum. O desporto também deve estar. Ele não pode ser um instrumento ao serviço de caprichos, ideologias, orientações políticas, interesses mediáticos, demonstrações de poder ou busca cega de lucros. Tampouco deve alimentar peneiras e piruetas diretivas, nacionalismos ou bairrismos doentios. Embora deva estar liberto e acima de tudo isso, no entanto, vamos constatando que nem sempre está. E tais desvios prejudicam a beleza e a festa desportiva, põem em causa a dignidade e os direitos dos atletas, dos espectadores e dos adeptos.
Porque vivemos numa sociedade em
que a culpa morre sempre solteira e embrulhada, mui carpideira, nos xailes
negros da desculpabilização, o desporto deveria ser exceção. Deveria “sentir-se
responsável por aquilo que sucede no seu contexto”. Não só os atletas, “também
muitas outras figuras como as famílias, os treinadores, os assistentes, os
médicos, os dirigentes, os espectadores e as pessoas envolvidas nos outros
âmbitos do desporto, incluindo os cientistas, os líderes políticos e económicos
e os representantes dos meios de comunicação social”. Há responsabilidades
partilhadas em comportamentos nada louváveis na área desportiva. Existe um
conjunto de instituições e de costumes que tornam difícil a fidelidade aos
valores internos do desporto. Mas são estes que devem ser fomentados em todo o
sistema e a todo o custo: “A importância social das diversas organizações
desportivas ao nível regional, nacional e internacional é enorme, e assim deve
ser também a sua responsabilidade moral. Elas devem estar ao serviço dos
valores internos do desporto e do bem da pessoa”.
Além disso, os desportos que provocam
danos ao corpo humano e à pessoa não deviam ser valorizados. A busca do mais
alto desempenho e a vitória a todo o custo, pressiona imenso os desportistas.
Por isso, tentam todas as formas possíveis de melhorar a prestação, não raro de
modo moralmente duvidoso, sobretudo quando se reduz o corpo ao estado de
objeto, o que não é, de facto, saudável. O Documento “Dar o melhor de si” do
Dicastério para os Leigos, a família e a Vida sobre a perspetiva cristã do desporto
e da pessoa humana, Documento que temos vindo a realçar nestes três últimos
artigos, cita, a este respeito, o testemunho de um antigo jogador de futebol
americano: “Percebi, paradoxalmente, que era como se tivesse afastado e
eliminado a ideia de que eu era o meu corpo. Conhecia o meu corpo o mais a
fundo possível, mas usei-o e pensava nele como uma máquina, uma coisa que devia
ser bem oleada, alimentada e mantida para realizar um trabalho específico” (cf.
Cap. IV). Este é, muitas vezes, um processo de “automatização” dos atletas que
pais, treinadores e dirigentes, “interessados unicamente na especialização
unidirecional de um talento singular”, promovem para garantir “o seu êxito e
satisfazer as expectativas de medalhas, recordes, bolsas de estudo escolares,
contratos de patrocínio e riqueza”.
Tal maneira de encarar o desporto
pode fazer com que os jovens corram “o risco de se alienarem dos seus próprios
afetos, comprometendo a própria capacidade de intimidade, um importante
elemento de desenvolvimento no crescimento de um jovem adulto. Tudo isto exerce
um impacto negativo sobre a sua capacidade de gerir, quer física quer
emocionalmente, a sua relação afetiva”.
Além disso, o doping, físico e mecânico (ciclismo, motociclismo, Fórmula 1), se usado, afeta a compreensão fundamental do desporto. Embora não corresponda aos valores da saúde e do jogo leal, sabe-se que ainda é praticado por atletas individuais e por equipas. Corrompe o desporto, viola as suas regras, degrada o corpo dos desportistas, rasga o fair play. A cura, se está em apelar à moral individual dos atletas, está sobretudo em colocar o travão àquelas fontes de financiamento e de manipulação que tantas vezes estão por detrás do que acontece. A praga da corrupção pode levar muita coisa à ruína, incluindo o desporto. Na busca dos seus interesses, a corrupção tudo explora com burlas e enganos, charlatanices e meias verdades, num submundo a evitar. Os próprios sistemas e políticas desportivas não estão imunes a que muitas das suas decisões ou opções sejam ditadas por estas térmitas, uma espécie de formiga branca, alérgica à luz do dia mas que tudo devora e destrói às escuras. Apesar de haver muita coisa bela e fantástica, é pena, muita pena que isto possa acontecer também no desporto!
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 09-08-2019.
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