quarta-feira, 14 de agosto de 2019





PARÓQUIAS DE NISA

Quinta, 15 de agosto de 2019




QUINTA-FEIRA da semana XIX

ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA – SOLENIDADE
Branco – Ofício da solenidade. Te Deum.
Missa do dia, própria, Glória, Credo, pf. próprio.

L 1 Ap 11, 19a; 12, 1-6a. 10ab; Sal 44 (45), 10. 11. 12. 16
L 2 1 Cor 15, 20-27
Ev Lc 1, 39-56


* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial.
* Nas Dioceses do Algarve, Aveiro, Braga (sob o título de Santa Maria de Braga), Évora, Guarda, Lamego, Leiria-Fátima, Lisboa (sob o título de Santa Maria Maior), Portalegre-Castelo Branco e Viseu – Festa titular das respectivas Igrejas Catedrais ou Concatedrais.
* Na Diocese do Porto – Assunção da Virgem Santa Maria, Padroeira principal da Diocese e titular da Igreja Catedral – SOLENIDADE
* Na Diocese de Viana do Castelo – Assunção da Virgem Santa Maria, Padroeira principal da Diocese e titular da Igreja Catedral sob a designação de Santa Maria Maior – SOLENIDADE; aniversário da entrada solene de D. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira.
* Na Congregação dos Irmãos Maristas – Assunção da Virgem Santa Maria, Titular e Padroeira principal da Congregação – SOLENIDADE
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Assunção da Virgem Santa Maria – SOLENIDADE
* II Vésperas da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom.



ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA
Missa do dia



ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 12, 1
Um sinal grandioso apareceu no céu:
uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés
e uma coroa de estrelas na cabeça.

Ou
Exultemos de alegria no Senhor,
ao celebrar este dia de festa em honra da Virgem Maria.
Na sua Assunção alegram-se os Anjos e cantam louvores ao Filho de Deus.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que elevastes à glória do Céu em corpo e alma
a Imaculada Virgem Maria, Mãe do vosso Filho,
concedei-nos a graça de aspirarmos sempre às coisas do alto,
para merecermos participar da sua glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Ap 11, 19a; 12, 1-6a.10ab
«Uma mulher revestida de sol e com a lua debaixo dos pés»


Leitura do Apocalipse de São João

O templo de Deus abriu-se no Céu
e a arca da aliança foi vista no seu templo.
Apareceu no Céu um sinal grandioso:
uma mulher revestida de sol,
com a lua debaixo dos pés
e uma coroa de doze estrelas na cabeça.
Estava para ser mãe
e gritava com as dores e ânsias da maternidade.
E apareceu no Céu outro sinal:
um enorme dragão cor de fogo,
com sete cabeças e dez chifres
e nas cabeças sete diademas.
A cauda arrastava um terço das estrelas do céu
e lançou-as sobre a terra.
O dragão colocou-se diante da mulher que estava para ser mãe,
para lhe devorar o filho, logo que nascesse.
Ela teve um filho varão,
que há-de reger todas as nações com ceptro de ferro.
O filho foi levado para junto de Deus e do seu trono
e a mulher fugiu para o deserto,
onde Deus lhe tinha preparado um lugar.
E ouvi uma voz poderosa que clamava no Céu:
«Agora chegou a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus
e o domínio do seu Ungido».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 44 (45), 10.11.12.16 (R. cf. 10b)
Refrão: À vossa direita, Senhor, a Rainha do Céu,
ornada do ouro mais fino.

Ou: À vossa direita, Senhor, está a Rainha do Céu.

Ao vosso encontro vêm filhas de reis,
à vossa direita está a rainha, ornada com ouro de Ofir.
Ouve, minha filha, vê e presta atenção,
esquece o teu povo e a casa de teu pai.

Da tua beleza se enamora o Rei;
Ele é o teu Senhor, presta-Lhe homenagem.
Cheias de entusiasmo e alegria,
entram no palácio do Rei.


LEITURA II 1 Cor 15, 20-27
«Primeiro, Cristo, como primícias; depois os que pertencem a Cristo»


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:
Cristo ressuscitou dos mortos,
como primícias dos que morreram.
Uma vez que a morte veio por um homem,
também por um homem veio a ressurreição dos mortos;
porque, do mesmo modo que em Adão todos morreram,
assim também em Cristo serão todos restituídos à vida.
Cada qual, porém, na sua ordem:
primeiro, Cristo, como primícias;
a seguir, os que pertencem a Cristo, por ocasião da sua vinda.
Depois será o fim,
quando Cristo entregar o reino a Deus seu Pai
depois de ter aniquilado toda a soberania, autoridade e poder.
É necessário que Ele reine,
até que tenha posto todos os inimigos debaixo dos seus pés.
E o último inimigo a ser aniquilado é a morte,
porque Deus tudo colocou debaixo dos seus pés.
Mas quando se diz que tudo Lhe está submetido
é claro que se excetua Aquele que Lhe submeteu todas as coisas.

Palavra do Senhor.


ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
Maria foi elevada ao Céu:
alegra-se a multidão dos Anjos. Refrão


EVANGELHO Lc 1, 39-56
«O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
exaltou os humildes»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naqueles dias,
Maria pôs-se a caminho
e dirigiu-se apressadamente para a montanha,
em direcção a uma cidade de Judá.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria,
o menino exultou-lhe no seio.
Isabel ficou cheia do Espírito Santo
e exclamou em alta voz:
«Bendita és tu entre as mulheres
e bendito é o fruto do teu ventre.
Donde me é dado
que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?
Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos
a voz da tua saudação,
o menino exultou de alegria no meu seio.
Bem-aventurada aquela que acreditou
no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito
da parte do Senhor».
Maria disse então:
«A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador,
porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada
todas as gerações.
O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas:
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência para sempre».
Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses
e depois regressou a sua casa.

Palavra da salvação.

Diz-se o Credo.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Suba até Vós, Senhor, a nossa humilde oferta
e, pela intercessão da Santíssima Virgem Maria, elevada ao Céu,
fazei que os nossos corações, inflamados na caridade,
se dirijam continuamente para Vós.
Por Nosso Senhor.

PREFÁCIO A glória da Assunção de Maria
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
e louvar-Vos, bendizer-Vos e glorificar-Vos
na Assunção da Virgem Santa Maria.
Hoje a Virgem Mãe de Deus foi elevada à glória do Céu.
Ela é a aurora e a imagem da Igreja triunfante,
ela é sinal de consolação e esperança
para o vosso povo peregrino.
Vós não quisestes que sofresse a corrupção do túmulo
Aquela que gerou e deu à luz o Autor da vida,
vosso Filho feito homem.
Por isso, com os Anjos e os Santos,
proclamamos a vossa glória,
cantando com alegria:
Santo, Santo, Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Lc 1, 48-49
Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada,
porque o Senhor fez em mim maravilhas.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentastes com o pão da vida eterna,
concedei-nos,
por intercessão da Virgem Santa Maria, elevada ao Céu,
a graça de chegarmos à glória da ressurreição.





«Jesus ensina-nos que basta chamar para que a porta se abra, procurar para encontrar e estender humildemente a mão para receber o que se pede»


Sta Terezinha de Lisieux





ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia

1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS:  

ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.




AGENDA DO DIA



09.00 horas: Missa em Amieira do Tejo
10.00 horas: Missa em Arez
10.45 horas: Missa em Tolosa
11.00 horas: Missa em Nisa – Nossa Senhora da Graça
12.00 horas: Missa em Alpalhão
12.00 horas: Missa em Gáfete





A VOZ DO PASTOR


DESPORTO COM BELEZA E ENCANTO

As atividades e competições desportivas são sempre uma fonte fantástica de arte e beleza, de alegria e emoções. Os verdadeiros adeptos, porém, não atiram a toalha ao chão quando os resultados são menos bons. Sem cara de vinagre, sabem apoiar a sua equipa quando ganha e quando perde. É um gesto bonito e merece aplausos. Igual atitude têm para com os árbitros e sabem fazer festa com os jogadores e adeptos adversários, em qualquer circunstância. É o fair play e a própria educação que o reclamam.

Quando alguns fãs se identificam exageradamente com um atleta ou com uma equipa ou não conseguem enquadrar a derrota, não raro geram tensão, agridem, insultam, denigrem, criam guerra entre as claques, provocam intervenção policial, ninguém lucra nem sai bem na fotografia. 

O desporto, ou aquilo que o envolve, pode, na verdade, ser usado contra a dignidade do ser humano e contra os direitos da pessoa. Na doutrina social da Igreja, não só a política, a economia, a cultura, os meios de comunicação social e a própria ciência devem estar ao serviço da pessoa e do bem comum. O desporto também deve estar. Ele não pode ser um instrumento ao serviço de caprichos, ideologias, orientações políticas, interesses mediáticos, demonstrações de poder ou busca cega de lucros. Tampouco deve alimentar peneiras e piruetas diretivas, nacionalismos ou bairrismos doentios. Embora deva estar liberto e acima de tudo isso, no entanto, vamos constatando que nem sempre está. E tais desvios prejudicam a beleza e a festa desportiva, põem em causa a dignidade e os direitos dos atletas, dos espectadores e dos adeptos.
 Porque vivemos numa sociedade em que a culpa morre sempre solteira e embrulhada, mui carpideira, nos xailes negros da desculpabilização, o desporto deveria ser exceção. Deveria “sentir-se responsável por aquilo que sucede no seu contexto”. Não só os atletas, “também muitas outras figuras como as famílias, os treinadores, os assistentes, os médicos, os dirigentes, os espectadores e as pessoas envolvidas nos outros âmbitos do desporto, incluindo os cientistas, os líderes políticos e económicos e os representantes dos meios de comunicação social”. Há responsabilidades partilhadas em comportamentos nada louváveis na área desportiva. Existe um conjunto de instituições e de costumes que tornam difícil a fidelidade aos valores internos do desporto. Mas são estes que devem ser fomentados em todo o sistema e a todo o custo: “A importância social das diversas organizações desportivas ao nível regional, nacional e internacional é enorme, e assim deve ser também a sua responsabilidade moral. Elas devem estar ao serviço dos valores internos do desporto e do bem da pessoa”.

Além disso, os desportos que provocam danos ao corpo humano e à pessoa não deviam ser valorizados. A busca do mais alto desempenho e a vitória a todo o custo, pressiona imenso os desportistas. Por isso, tentam todas as formas possíveis de melhorar a prestação, não raro de modo moralmente duvidoso, sobretudo quando se reduz o corpo ao estado de objeto, o que não é, de facto, saudável. O Documento “Dar o melhor de si” do Dicastério para os Leigos, a família e a Vida sobre a perspetiva cristã do desporto e da pessoa humana, Documento que temos vindo a realçar nestes três últimos artigos, cita, a este respeito, o testemunho de um antigo jogador de futebol americano: “Percebi, paradoxalmente, que era como se tivesse afastado e eliminado a ideia de que eu era o meu corpo. Conhecia o meu corpo o mais a fundo possível, mas usei-o e pensava nele como uma máquina, uma coisa que devia ser bem oleada, alimentada e mantida para realizar um trabalho específico” (cf. Cap. IV). Este é, muitas vezes, um processo de “automatização” dos atletas que pais, treinadores e dirigentes, “interessados unicamente na especialização unidirecional de um talento singular”, promovem para garantir “o seu êxito e satisfazer as expectativas de medalhas, recordes, bolsas de estudo escolares, contratos de patrocínio e riqueza”.

 Tal maneira de encarar o desporto pode fazer com que os jovens corram “o risco de se alienarem dos seus próprios afetos, comprometendo a própria capacidade de intimidade, um importante elemento de desenvolvimento no crescimento de um jovem adulto. Tudo isto exerce um impacto negativo sobre a sua capacidade de gerir, quer física quer emocionalmente, a sua relação afetiva”. 

Além disso, o doping, físico e mecânico (ciclismo, motociclismo, Fórmula 1), se usado, afeta a compreensão fundamental do desporto. Embora não corresponda aos valores da saúde e do jogo leal, sabe-se que ainda é praticado por atletas individuais e por equipas. Corrompe o desporto, viola as suas regras, degrada o corpo dos desportistas, rasga o fair play. A cura, se está em apelar à moral individual dos atletas, está sobretudo em colocar o travão àquelas fontes de financiamento e de manipulação que tantas vezes estão por detrás do que acontece. A praga da corrupção pode levar muita coisa à ruína, incluindo o desporto. Na busca dos seus interesses, a corrupção tudo explora com burlas e enganos, charlatanices e meias verdades, num submundo a evitar. Os próprios sistemas e políticas desportivas não estão imunes a que muitas das suas decisões ou opções sejam ditadas por estas térmitas, uma espécie de formiga branca, alérgica à luz do dia mas que tudo devora e destrói às escuras. Apesar de haver muita coisa bela e fantástica, é pena, muita pena que isto possa acontecer também no desporto!

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 09-08-2019.






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