terça-feira, 27 de agosto de 2019





PARÓQUIAS DE NISA

Quarta, 28 de agosto de 2019










Quarta da XXI semana do tempo comum



Ofício da memória





QUARTA-FEIRA da semana XXI
S. Agostinho, bispo e doutor da Igreja – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 1 Tes 2, 9-13; Sal 138 (139), 7-8. 9-10. 11-12
Ev Mt 23, 27-32

* Na Arquidiocese de Braga – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral: na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA
* Na Diocese de Coimbra – S. Agostinho, bispo e doutor da Igreja, Padroeiro da Diocese – FESTA
* Na Diocese de Lamego – S. Agostinho, bispo e doutor da Igreja, Padroeiro secundário da Diocese – MO
* Na Diocese de Leiria-Fátima – S. Agostinho, bispo e doutor da Igreja, Padroeiro igualmente principal – FESTA
* Na Ordem Agostiniana – S. Agostinho, bispo e doutor da Igreja, Fundador da Ordem – SOLENIDADE
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus e na Ordem de São Domingos – S. Agostinho, bispo e doutor da Igreja – FESTA
* Nas Dioceses de Cabo Verde – S. Agostinho, bispo e doutor da Igreja FESTA



S. AGOSTINHO, bispo e doutor da Igreja

Nota Histórica
Nasceu em Tagaste (África) no ano 354. Depois de uma juventude perturbada, quer intelectualmente quer moralmente, converteu se à fé e foi baptizado em Milão por S. Ambrósio no ano 387. Voltou à sua pátria e aí levou uma vida de grande ascetismo. Eleito bispo de Hipona, durante trinta e quatro anos foi perfeito modelo do seu rebanho e deu lhe uma sólida formação cristã por meio de numerosos sermões e escritos, com os quais combateu fortemente os erros do seu tempo e ilustrou sabiamente a fé católica. Morreu no ano 430.

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Sir 15, 5
O Senhor deu-lhe a palavra no meio da assembleia,
encheu-o com o espírito de sabedoria e inteligência
e revestiu-o com um manto de glória.
Em África diz-se o Glória.


ORAÇÃO COLECTA
Renovai, Senhor, na vossa Igreja o espírito com que enriquecestes o bispo Santo Agostinho, para que, animados pelo mesmo espírito, tenhamos sede só de Vós, única fonte de sabedoria, e só em Vós, origem do verdadeiro amor, descanse o nosso coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 1 Jo 4, 7-16
«Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós»


Leitura da Primeira Epístola de São João

Caríssimos: Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus; e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Assim se manifestou o amor de Deus para connosco: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que vivamos por Ele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados. Caríssimos, se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós e em nós o seu amor é perfeito. Nisto conhecemos que estamos n’Ele e Ele em nós: porque nos deu o seu Espírito. E nós vimos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo. Se alguém confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele e ele em Deus. Nós conhecemos o amor que Deus nos tem e acreditámos no seu amor. Deus é amor: quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 9 e 10.11 e 12.13 e 14 (R.12b)
Refrão: Ensinai-me, Senhor, os vossos mandamentos.


Como há-de o jovem manter puro o seu caminho?
Guardando as vossas palavras.
De todo o coração Vos procuro,
não me deixeis afastar dos vossos mandamentos.

Conservo a vossa palavra dentro do coração,
para não pecar contra Vós.
Bendito sejais, Senhor,
ensinai-me os vossos decretos.

Enuncio com os meus lábios
todos os juízos da vossa boca.
Sinto mais alegria em seguir as vossas ordens
do que em todas as riquezas.


ALELUIA Mt 23, 9b.10b
Refrão: Aleluia Repete-se

Um só é o vosso Pai, o Pai celeste;
um só é o vosso mestre, Jesus Cristo. Refrão


EVANGELHO Mt 23, 8-12
«Aquele que for o maior entre vós será o vosso servo»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não vos deixeis tratar por ‘Mestres’, porque um só é o vosso Mestre e vós sois todos irmãos. Na terra não chameis a ninguém vosso ‘Pai’, porque um só é o vosso pai, o Pai celeste. Nem vos deixeis tratar por ‘Doutores’, porque um só é o vosso doutor, o Messias. Aquele que for o maior entre vós será o vosso servo. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».

Palavra da salvação.
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Leituras da féria:

LEITURA I (anos ímpares) 1 Tes 2, 9-13
«Foi a trabalhar noite e dia que vos pregámos o Evangelho de Deus»


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Tessalonicenses

Bem vos lembrais, irmãos, dos nossos trabalhos e canseiras. Foi a trabalhar noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, que vos pregámos o Evangelho de Deus. Vós sois testemunhas, e Deus também, de como nos portámos de maneira justa, santa e irrepreensível em relação a vós, os crentes. E bem sabeis que, como um pai trata os seus filhos, exortámos, animámos e conjurámos cada um de vós a proceder de maneira digna de Deus, que vos chama ao seu reino e à sua glória. Por isso, não cessamos de dar graças a Deus, porque, depois de terdes recebido a palavra de Deus por nós pregada, vós a acolhestes, não como palavra humana, mas como ela é realmente, palavra de Deus, que permanece ativa em vós, os crentes.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 138 (139), 7-8.9-10.11-12 (R. cf. 1)
Refrão: Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu coração. Repete-se


Onde poderei ocultar-me ao vosso espírito?
Onde evitarei a vossa presença?
Se subir ao céu, Vós lá estais;
se descer aos abismos, ali Vos encontrais. Refrão

Se voar nas asas da aurora,
se habitar nos confins do oceano,
mesmo ali a vossa mão me guiará
e a vossa direita me sustentará. Refrão

Se disser: «Talvez as trevas me hão-de ocultar
e a luz, em volta de mim, se fará noite»,
nem as trevas têm para Vós escuridade:
a noite brilha como o dia
e a escuridão é clara como a luz. Refrão


ALELUIA 1 Jo 2, 5
Refrão: Aleluia. Repete-se

Quem observa a palavra de Cristo,
nesse o amor de Deus é perfeito. Refrão


EVANGELHO Mt 23, 27-32
«Sois os filhos daqueles que mataram os profetas»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque sois semelhantes a sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda a podridão. Assim sois vós também: por fora pareceis justos aos olhos dos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e maldade. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque edificais os sepulcros dos profetas e ornamentais os túmulos dos justos; e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo dos nossos pais, não teríamos sido cúmplices na morte dos profetas’. Assim dais testemunho contra vós mesmos, confessando que sois os filhos daqueles que mataram os profetas. Completai então a obra dos vossos pais».

Palavra da salvação.
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ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ao celebrarmos o memorial da nossa salvação, humildemente Vos pedimos, Senhor, que este sacramento do vosso amor seja para todos nós sinal de unidade e vínculo de caridade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Mt 23, 10.8
Um só é o nosso Mestre, Jesus Cristo,
e todos nós somos irmãos.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Santificai-nos, Senhor, por esta participação na mesa de Cristo, para que, como verdadeiros membros do seu Corpo, nos transformemos n’Aquele que recebemos. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.




«Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco».


Santo Agostinho




ORAÇÃO BÍBLICA

Reza a PALAVRA do dia

1. Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
      - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra


LEITURAS 1 Tes 2, 9-13: S. Paulo continua ainda hoje a justificar a sua pregação entre os Tessalonicenses, lembrando, como ontem, o género de vida que aí levou. Recorda-lhes ainda a fé com que eles receberam, no princípio, a palavra da sua pregação, que eles aceitaram como palavra de Deus, e não como simples palavras humanas.

Mt 23, 27-32: Os ouvintes de Jesus mostram-se generosos para com a memória dos profetas, a quem seus antepassados mataram e a quem eles agora restauram os sepulcros. Mas, no fundo, tomam a respeito de Jesus atitudes idênticas às que os seus antepassados tomaram para com esses profetas. Todas estas atitudes são sinais de cegueira de espírito por orgulho e espírito de contradição.

ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente. Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.





AGENDA DO DIA


17.00 horas: Missa em Gáfete
16.00 horas: Funeral em Nisa
18.00 horas: Missa em Tolosa
18.00 horas: Missa em Nisa
16.45 horas: Funeral em Nisa.




A VOZ DO PASTOR


1 DE SETEMBRO: ORAÇÃO E CONVERSÃO ECOLÓGICA

O Planeta Terra faz soar os seus alarmes, merece atenção, precisa da solidariedade universal, do envolvimento de todos. Cada vez com maior criatividade, o homem sempre usou e transformou a natureza para superar condicionalismos, buscar soluções e dar resposta às perguntas que a luta pela vida e a sua curiosidade aliada à liberdade, inteligência e vontade lhe iam colocando. Desde o primeiro investimento tecnológico em busca das ferramentas básicas para quebrar as nozes, ir à caça ou para outros afazeres de subsistência imediata; desde (talvez!) as “Lomekiwan” até aos nossos dias, o homem, para ajustar os bens da natureza ao seu modo de estar e viver com mais qualidade, foi aguçando o engenho e deitando foguetes face aos avanços que ia conseguindo. Descobriu coisas, inventou coisas, produziu coisas, acumulou conhecimentos, contribuiu sempre para o avanço da ciência e desenvolvimento coletivo. Nestes nossos tempos, lembramos a “máquina a vapor, a ferrovia, o telégrafo, a eletricidade, o automóvel, o avião, as indústrias químicas, a medicina moderna, a informática e, mais recentemente, a revolução digital, a robótica, as biotecnologias e as nanotecnologias” (Laudato Si,102-LS). Alegramo-nos com isso e usufruímos desse progresso que continua a rasgar novos horizontes para ir mais além em busca de novas conquistas. Todas essas aquisições, porém, vão dando ao homem um poder enorme, sobretudo àqueles que detêm o conhecimento e o poder económico para o disfrutar. “Nunca a humanidade teve tanto poder sobre si mesma, e nada garante que o utilizará bem, sobretudo se se considera a maneira como o está a fazer”, como refere o Papa Francisco (id.104). O homem moderno “não foi educado para o reto uso do poder». O imenso crescimento tecnológico “não foi acompanhado por um desenvolvimento do ser humano quanto à responsabilidade, aos valores, à consciência”. E por isso, a sua ”liberdade adoece quando se entrega às forças cegas do inconsciente, das necessidades imediatas, do egoísmo, da violência brutal. Neste sentido, ele está nu e exposto frente ao seu próprio poder que continua a crescer, sem ter os instrumentos para o controlar. Talvez disponha de mecanismos superficiais, mas podemos afirmar que carece de uma ética sólida, uma cultura e uma espiritualidade que lhe ponham realmente um limite e o contenham dentro dum lúcido domínio de si” (id.105). Esta é hoje uma grande preocupação da humanidade. O Planeta Terra “clama contra o mal que lhe provocamos por causa do uso irresponsável e do abuso dos bens que Deus nela colocou. Crescemos a pensar que éramos seus proprietários e dominadores, autorizados a saqueá-la” (id.2). E não somos.

O movimento ecológico mundial tem feito o seu caminho de sensibilização para o problema. Tem havido cimeiras mundiais ainda que aquém das expectativas. As questões ambientais vão ocupando as agendas políticas, o debate público multiplica-se, promove-se o estudo e a proteção dos ecossistemas, luta-se por uma  agricultura mais sustentável e diversificada, por uma gestão mais adequada dos recursos florestais e marinhos e da própria água potável. Procura-se que as energias renováveis, substituam, quanto antes, a tecnologia baseada nos combustíveis fósseis, altamente poluentes. As escolas vão fazendo o seu trabalho, cada um vai sendo sensibilizado para que faça o que pode e deve fazer em favor deste bem coletivo, desta casa comum que é a natureza. Muitas iniciativas vão sendo tomadas, a mudança de hábitos, mesmo que lenta e difícil, vai acontecendo.

O Papa Francisco, numa das suas abordagens a este tema referiu que este cuidado não pode ser apenas tarefa dos ecologistas: “Quando ouvimos falar que as pessoas se reúnem para pensar em como proteger a Criação, podemos dizer: `Mas são ecologistas?` Não, não são ecologistas! Isso é ser Cristão! Um cristão que não preserva a Criação, que não a faz crescer, é um cristão que não se importa com o trabalho de Deus, aquele trabalho que nasceu do Seu amor por nós”.

E na sua Carta Encíclica Laudato Si, ao propor algumas linhas de espiritualidade ecológica, ele acrescenta “que alguns cristãos, até comprometidos e piedosos, com o pretexto do realismo pragmático, frequentemente se burlam das preocupações pelo meio ambiente. Outros são passivos, não se decidem a mudar os seus hábitos e tornam-se incoerentes. Falta-lhes, pois, uma conversão ecológica, que lhes permita deixar emergir, nas relações com o mundo que os rodeia, todas as consequências do encontro com Jesus. Viver a vocação de guardiões da obra de Deus não é algo de opcional nem um aspeto secundário da experiência cristã, mas parte essencial duma existência virtuosa” (id.217).

Tendo em contam a reflexão de inúmeros cientistas, filósofos, teólogos e organizações sociais que foram enriquecendo o pensamento da Igreja, este tema foi abordado muitas vezes pelos últimos Papas. O Papa Francisco recorda isso na Carta Encíclica Laudato Si, tornando presente, em síntese, a preocupação dos seus últimos antecessores. Paulo VI falou da possibilidade de uma “catástrofe ecológica sob o efeito da explosão da civilização industrial”. Entendia que, se o homem não viesse a mudar radicalmente o seu comportamento, ia sofrer graves consequências: “os processos científicos mais extraordinários, as invenções técnicas mais assombrosas, o desenvolvimento económico mais prodigioso, se não estiverem unidos a um progresso social e moral, voltam-se necessariamente contra o homem”. João Paulo II sentiu a necessidade de apelar a uma “conversão ecológica global”, a qual haveria de passar por mudanças profundas “nos estilos de vida, nos modelos de produção e de consumo, nas estruturas consolidadas de poder”. Bento XVI renovou o convite a “eliminar as causas estruturais das disfunções da economia mundial e a corrigir os modelos de crescimento que parecem incapazes de garantir o respeito do meio ambiente”. Esta preocupação também está presente noutras igrejas e comunidades cristãs, bem como noutras religiões. Tem havido trabalho e pronunciamentos interessantes, pois, como afirmava o Patriarca Bartolomeu, “todos, na medida em que causamos danos ecológicos”, somos chamados a reconhecer “a nossa contribuição – pequena ou grande – para a desfiguração e destruição do ambiente” (id. 6-8).

O Papa Francisco, por sua vez, brindou-nos com a sua Carta Encíclica sobre o cuidado da casa comum, Laudato Si, dirigida não só aos cristãos mas a todos os homens e mulheres de boa vontade. Em 6 de agosto de 2015, à semelhança do que já existia na Igreja Ortodoxa, decidiu instituir também, na Igreja Católica, o “Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação”, a celebrar anualmente no primeiro dia de setembro, data em que já é comemorado pela Igreja Ortodoxa. É um dia para oferecer “aos fiéis individualmente e às comunidades a preciosa oportunidade de renovar a pessoal adesão à própria vocação de guardas da criação, elevando a Deus o agradecimento pela obra maravilhosa que Ele confiou ao nosso cuidado, invocando a sua ajuda para a proteção da criação e a sua misericórdia pelos pecados cometidos contra o mundo em que vivemos”. Com todas as pessoas de boa vontade, vivamos nós também este “Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação”, o dia 1 de setembro.

ORAÇÃO DO PAPA FRANCISCO PELA NOSSA TERRA

Deus Omnipotente,
que estais presente em todo o universo
e na mais pequenina das vossas criaturas,
Vós que envolveis com a vossa ternura
tudo o que existe,
derramai em nós a força do vosso amor
para cuidarmos da vida e da beleza.
Inundai-nos de paz,
para que vivamos como irmãos e irmãs
sem prejudicar ninguém.
Ó Deus dos pobres,
ajudai-nos a resgatar
os abandonados e esquecidos desta terra
que valem tanto aos vossos olhos.
Curai a nossa vida,
para que protejamos o mundo
e não o depredemos,
para que semeemos beleza
e não poluição nem destruição.
Tocai os corações
daqueles que buscam apenas benefícios
à custa dos pobres e da terra.
Ensinai-nos a descobrir o valor de cada coisa,
a contemplar com encanto,
a reconhecer que estamos profundamente unidos
com todas as criaturas
no nosso caminho para a vossa luz infinita.
Obrigado porque estais connosco todos os dias.
Sustentai-nos, por favor, na nossa luta
pela justiça, o amor e a paz (Laudato Si, 246)

Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 23-08-2019.



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