PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda,
19 de agosto de 2019
Segunda da XX semana do tempo comum
Ofício da féria ou da memória
SEGUNDA-FEIRA
da semana XX
S. João Eudes, presbítero – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 Jz 2, 11-19; Sal 105 (106), 34-35. 36-37. 39-40
Ev Mt 19, 16-22
* Na Ordem Agostiniana – S. Ezequiel Moreno, bispo – FESTA
* Na Ordem Beneditina – B. Bernardo Ptolomeu, abade – MF; S. João Eudes – MF
* Na Ordem Franciscana – S. Luís de Tolosa, bispo, da I Ordem – MF
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Luís de Tolosa, bispo, da I Ordem – MF
* Na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor – S. João Eudes, presbítero – SOLENIDADE
* Na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus – S. João Eudes, presbítero – MO
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 Jz 2, 11-19; Sal 105 (106), 34-35. 36-37. 39-40
Ev Mt 19, 16-22
* Na Ordem Agostiniana – S. Ezequiel Moreno, bispo – FESTA
* Na Ordem Beneditina – B. Bernardo Ptolomeu, abade – MF; S. João Eudes – MF
* Na Ordem Franciscana – S. Luís de Tolosa, bispo, da I Ordem – MF
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Luís de Tolosa, bispo, da I Ordem – MF
* Na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor – S. João Eudes, presbítero – SOLENIDADE
* Na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus – S. João Eudes, presbítero – MO
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 83,
10-11
Senhor Deus, nosso protetor,
ponde os olhos no rosto do vosso Ungido.
Um dia em vossos átrios vale mais de mil longe de Vós.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de bondade infinita,
que preparastes bens invisíveis para aqueles que Vos amam,
infundi em nós o vosso amor,
para que, amando-Vos em tudo e acima de tudo,
alcancemos as vossas promessas, que excedem todo o desejo.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Jz 2, 11-19
«O Senhor suscitava-lhes juízes, mas nem sequer os escutavam»
Leitura do Livro dos Juízes
Senhor Deus, nosso protetor,
ponde os olhos no rosto do vosso Ungido.
Um dia em vossos átrios vale mais de mil longe de Vós.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de bondade infinita,
que preparastes bens invisíveis para aqueles que Vos amam,
infundi em nós o vosso amor,
para que, amando-Vos em tudo e acima de tudo,
alcancemos as vossas promessas, que excedem todo o desejo.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos ímpares) Jz 2, 11-19
«O Senhor suscitava-lhes juízes, mas nem sequer os escutavam»
Leitura do Livro dos Juízes
Naqueles dias, os filhos de Israel procederam mal aos olhos do Senhor e prestaram culto aos ídolos. Abandonaram o Senhor, Deus dos seus pais, que os tinha feito sair da terra do Egipto, e seguiram outros deuses dos povos vizinhos; adoraram-nos e provocaram a indignação do Senhor. Abandonaram o Senhor e prestaram culto a Baal e a Astarté. A ira do Senhor inflamou-se contra os israelitas. O Senhor deixou-os à mercê de salteadores que os saquearam, entregou-os nas mãos dos inimigos que os rodeavam e a quem nunca mais puderam resistir. Em todas as suas expedições, a mão do Senhor estava contra eles, como o Senhor tinha dito e jurado. E assim se viram na maior aflição. Então o Senhor suscitava juízes, que livravam os israelitas das mãos dos salteadores. Mas eles nem sequer escutavam os juízes: prostituiam-se no culto de outros deuses e prostravam-se diante deles. Depressa se desviaram do caminho que seus pais tinham seguido, na obediência aos mandamentos do Senhor. Mas eles não os imitavam. Quando o Senhor lhes suscitava um juiz, o Senhor estava com o juiz. Salvava-os das mãos dos inimigos durante o tempo em que o juiz vivia, porque o Senhor compadecia-Se quando eles gemiam por causa dos seus opressores e tiranos. Mas quando o juiz morria, voltavam a corromper-se mais do que os seus pais, seguindo outros deuses, prestando-lhes culto e prostrando-se diante deles, sem abandonarem as suas más ações nem o seu comportamento perverso.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 105 (106), 34-35.36-37.39-40 (R. 4a)
Refrão: Lembrai-Vos de nós, Senhor,
por amor do vosso povo. Repete-se
Não exterminaram os povos,
como o Senhor lhes tinha mandado,
mas misturaram-se com os pagãos
e imitaram os seus costumes. Refrão
Prestaram culto aos seus ídolos,
que foram para eles uma armadilha;
e imolaram seus filhos
e suas filhas aos demónios. Refrão
Contaminaram-se com as suas próprias obras,
prostituiram-se com seus crimes.
Por isso se inflamou a ira do Senhor contra o seu povo
e Ele abominou a sua herança. Refrão
ALELUIA Mt 5, 3
Refrão: Aleluia. Repete-se
Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus. Refrão
EVANGELHO Mt 19, 16-22
«Se queres ser perfeito,
vende o que tens e terás um tesouro nos Céus»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um jovem, que Lhe perguntou: «Mestre, que hei-de fazer de bom para ter a vida eterna?». Jesus respondeu-lhe: «Porque Me interrogas sobre o que é bom? Bom é um só. Mas se queres entrar na vida, guarda os mandamentos». Ele perguntou: «Que mandamentos?». Jesus res¬pondeu-lhe: «Não matarás, não cometerás adultério; não furtarás; não levantarás falso testemunho; honra pai e mãe; ama o teu próximo como a ti mesmo». Disse-lhe o jovem: «Tudo isso tenho eu guardado. Que me falta ainda?». Jesus respondeu-lhe: «Se queres ser perfeito, vende o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro nos Céus. Depois vem e segue-Me». Ao ouvir estas palavras, o jovem retirou-se entristecido, porque tinha muitos bens.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o que trazemos ao vosso altar,
nesta admirável permuta de dons,
de modo que, oferecendo-Vos o que nos destes,
mereçamos receber-Vos a Vós mesmo.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 129, 7
No Senhor está a misericórdia,
no Senhor está a plenitude da redenção.
Ou Jo 6, 51-52
Eu sou o pão vivo descido do Céu, diz o Senhor.
Quem comer deste pão viverá eternamente.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que neste sacramento
nos fizestes participar mais intimamente no mistério de Cristo,
transformai-nos à sua imagem na terra
para merecermos ser associados à sua glória no Céu.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«A pior prisão é a de um coração
fechado».
João
Paulo II
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS: Jz 2, 11-19; O povo abandona o Senhor, o que lhe fará
sentir o que é viver longe de Deus. Então o Senhor envia juízes, homens
marcados pelo Espírito de Deus, para libertar o povo e o reconduzir a Si.
Mt 19, 16-22: Há muitos graus no modo como se
pode seguir o Mestre: mas em todos eles se hão-de observar os mandamentos de
Deus. Quem for chamado a maior perfeição, escute o Mestre e siga-O até mais
além. A perfeição é ideal para o qual sempre se caminhará, sem nunca o atingir
totalmente. Ao jovem rico, já cumpridor do essencial da Lei, Jesus propõe um
caminho mais perfeito, sem a tal o obrigar. Jesus nunca impôs aos seus
discípulos o abandono dos bens terrenos; apenas lhes mostra o caminho mais
perfeito, para que o possa seguir quem tiver maior amor, porque, como dizia S.
Bernardo, “a medida do amor é amar sem medida”.
ORAÇÃO: Senhor, o teu caminho é difícil e exigente.
Pedes que sejamos como Tu, estando dispostos a servir. Ajuda-nos a ser humildes
de coração, a ser generosos como Tu, prontos a dar a vida como Tu a deste.
AGENDA DO DIA
10.00 horas: Funeral em
Amieira do Tejo
10.00 horas: Funeral em
São Simão do Pé da Serra
21.00 horas: Oração de
louvor.
A VOZ DO PASTOR
O DESPORTO NA PEDALADA
DE SANTA MARTA
Quando os animais falavam e as galinhas
tinham dentes, há muito muito tempo, também andei por lá, por essa Betânia do
Lima que se dá pelo nome de Santa Marta de Portuzelo, em Viana do Castelo. A
vida, porém, vai-se mudando, vai exigindo novas respostas e novas formas de
estar e de participar no bem comum. Obriga-nos a mudar de rumo e a entrar por
ele adentro, renunciando a isto e àquilo para se poder assumir outros afazeres
e por outros lugares. O gosto pelo desporto, porém, é sempre uma constante para
crianças, adolescentes e jovens. Não só para esses, claro, mas sobretudo para
esses. Em Seminários por onde passei, ia pertencendo, de quando em vez e à
falta de melhor, como defesa central, à equipa selecionada para enfrentar
outras. O voleibol, os jogos da bandeira e do beto, também os íamos saboreando,
fosse com o gosto de participar fosse sob a obrigação de ter de girar. Porque
não havia Asa delta, Balonismo, Parapente, Para-quedismo, Slide, Kitesurf,
Alpinismo, Rapel ou outros desportos mais radicais, no tempo de canícula e de
dores de barriga em época de exames, tínhamos o raquetebol, assim lhe
chamávamos. Uns campitos cheios de obstáculos, mais ou menos aprimorados,
construídos no chão debaixo das árvores do recreio, segundo o gosto e a
habilidade de cada equipa. Jogava-se com uma pequena bola e uma espécie de
raquete. Havia craques na matéria, podem crer. O ping-pong, as damas e o xadrez
eram sobretudo para os tempos de chuva ou nos recreios da noite. Cartas para
sueca e afins, acho que não existiam.
Quando fui Pároco em Santa Marta
de Portuzelo, Viana do Castelo, com a vontade de que agora é que vai ser, a
realidade local, em estruturas desportivas, e até noutras de serviço à
pastoral, não estava muito famosa e sentia-se a falta. Então, surgiu uma oportunidade
a que a Paróquia, com o entusiasmo e a colaboração de tantos e tantas de boa
vontade, deitou a mão. Conseguiu adquirir um espaço, desde já com condições
para muita coisa, mas com a possibilidade de ir criando outras. E lá se foi
sonhando, construindo e dando resposta, na medida do possível e das patacas
disponíveis. Perante o que muito se ia fazendo com perseverança, entusiasmo e
ajuda de todos, tudo, sobretudo para os mais novos, era sempre pouco e muito
devagar. A rapaziada, e talvez seja essa uma das suas grandes virtudes, tem
sempre pressa, quase nunca tem tempo nem paciência para avaliar as dificuldades
de momento e as forças adversas, tudo lhe parece fácil e linear: às vezes têm
razão! Nessa idade, não raro, pensa-se dominado por duas ilusões subjacentes: a
de que os mais velhos nunca foram jovens, nunca foram capazes de sonhar como
eles, e a de que eles, os mais novos, nunca chegarão a velhos. Mesmo que seja o
sonho a comandar a vida, o tempo, e as vergastadas que o tempo sabe dar, a
todos vai convertendo à realidade e às parcimónias do próprio tempo... Pior
será se os jovens se deixarem morrer aos 18, 19 ou 20 anos, para serem
enterrados apenas aos 80 ou 90 anos, isto é, se deixarem de sonhar e de fazer
barulho, não tendo coragem para saltar do sofá e porem a render os seus
talentos, competências e criatividade, como verdadeiros protagonistas na
construção de uma sociedade mais justa, mais humana e fraterna, mesmo quando
feridos por incompreensões, discriminações e injustiças. Desistir, afogar-se no
mundo digital ou amuar frente às dificuldades, não resulta, empobrece, isola no
egoísmo, traz maleitas sem conta...
Uma das coisas que constatei, de
imediato, quando cheguei àquela terra e por lá deambulava, foi o entusiasmo de
um avô, o Sr. Barros, o do seu filho, o Sr. Eduardo Churchill, e o dos seus
netos, Ana e António Barros. Eram uns apaixonados pelo ciclismo, sabiam e
manifestavam isso, mesmo quando abordavam o assunto, com amigos, lá no célebre
buraco de sua casa à volta de uns copitos sociáveis de suprema qualidade.
Treinavam, participavam em provas e corridas, chamavam a atenção, era bonito e
eu admirava! À medida que nos fomos conhecendo e conversando, achamos por bem
dar um pouco mais de estrutura àquela paixão familiar que, trepando cada vez
mais com mais entusiasmo, já ia contagiando outros e outros e mais outros. E
assim, com tempo e em tempo, resolveu-se, de comum acordo, integrar a Equipa no
Centro Paroquial agora adquirido, onde também se construiu um campo de futebol
e outras coisas se foram e se tem construído ao longo dos tempos, e bem! Graças
a esta família, a outros que se foram ajuntando na pedalada, e a muitos outros
que, sem pedalar, deram as mãos neste projeto, a modalidade foi singrando. Era
e é um desporto caro que exigia patrocínios, estímulo e muita dedicação. As
bicicletas, quanto mais leves, mais caras eram e eram precisas. Quando havia
provas, quase sempre longe, era preciso quem emprestasse os carros,
transportasse e acompanhasse os corredores e o staff necessário, o que sempre
acontecia com invasão aos bolsos dos mais carolas, sempre generosos e
prestáveis. Estou a lembrar-me de tantos nomes que só não cito porque posso
falhar algum e não seria bonito da minha parte. A primeira bicicleta que este
Grupo Desportivo do Centro Paroquial de Santa Marta de Portuzelo comprou acho
que, por conveniência, tenho disso uma vaga ideia, ficou registada em meu nome,
mas era do grupo. Uma vez ou outra, acompanhei os responsáveis ao Palácio dos
Desportos, ao Porto. De resto, tudo era com eles, eu apenas estimulava,
manifestava proximidade e permanecia unido nos momentos bons e menos bons.
Hoje, pelo jornal da Paróquia, vou acompanhando, talvez que já sejam os filhos
daqueles netos, mas vou constatando que os fãs e a garra continuam, alegrando-me
com isso, torcendo por todos.
O Grupo era constituído por uma equipa
masculina e outra feminina, inscrito e acarinhado pela Federação Portuguesa de
Ciclismo. E tal foi a dedicação que, para além da diversidade das provas em que
participavam, a Equipa masculina chegou a correr na Volta a Portugal em
bicicleta, sendo mais conhecida pelos patrocinadores da altura. Corria com o
nome de Tensai/Santa Marta/ Mundial Confiança. Algum dos leitores com certeza
que ainda se devem lembrar. Marco Chagas, grande ciclista no seu tempo e um dos
melhores de sempre no panorama nacional, hoje comentador televiso nessa área,
foi seu técnico. Na parte feminina, um pouco novidade, destacava-se a Anita, a
Ana Barros, que sempre dava o melhor de si nas diversas provas, fora e dentro
da terra. Em 1992, Ana Barros foi chamada a participar nos jogos Olímpicos de
Verão, em Barcelona, mas acabou por sofrer um acidente, na véspera, em treino
naquela cidade, o que não lhe permitiu participar. Foi grande pena para todos
nós com muita maior pena para ela. Na diversidade dos desportos dessas
Olimpíadas, havia representantes de 169 países.
E vem tudo isto a propósito de se
considerar o desporto, “não só para jovens mas também para idosos”, como uma
realidade humana, pessoal e social que deve fazer parte integrante da pastoral
ordinária de cada comunidade. Isso, se houver gente, claro está, coisa que por
estas bandas onde agora me encontro já não é riqueza que se constate muito,
infelizmente! O desporto promove dinâmicas de amizade e convívio, aproxima,
integra, supera fronteiras, educa, ajuda a dar o melhor de si e a crescer na
estima recíproca e fraterna.
Temos vindo a salientar o
Documento do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida sobre a perspetiva
cristã do desporto e da pessoa humana. O Documento tem como título “Dar o
melhor de si” e foi publicado pela Paulinas Editora, em junho de 2018. Termino
estes quatro artigos salientando, com o Documento, a necessidade de uma
pastoral do desporto integrada num processo educativo voltado para a formação
integral da pessoa e apta para fomentar a cultura do encontro e da paz, da
alegria e da festa.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco,
16-08-2019.
Sem comentários:
Enviar um comentário