PARÓQUIAS DE NISA
Terça, 14 de agosto de 2018
Terça da XIX semana
do tempo comum
Salt. III
TERÇA-FEIRA
da semana XIX (manhã)
S. Maximiliano Maria
Kolbe, presbítero e mártir – MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Ez 2, 8 – 3, 4; Sal 118 (119), 14 e 24. 72 e 103. 111 e 131
Ev Mt 18, 1-5. 10. 12-14
* Na Diocese de Viana do Castelo – Aniversário da tomada de posse de D. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira.
* Na Ordem Franciscana e na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Maximiliano Maria Kolbe, presbítero e mártir, da I Ordem – MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Ez 2, 8 – 3, 4; Sal 118 (119), 14 e 24. 72 e 103. 111 e 131
Ev Mt 18, 1-5. 10. 12-14
* Na Diocese de Viana do Castelo – Aniversário da tomada de posse de D. Anacleto Cordeiro Gonçalves de Oliveira.
* Na Ordem Franciscana e na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Maximiliano Maria Kolbe, presbítero e mártir, da I Ordem – MO
S. MAXIMILIANO MARIA
KOLBE, presbítero e mártir
Nota
Histórica
Maximiliano Maria Kolbe nasceu na
Polónia no dia 8 de Janeiro; ainda adolescente, entrou na Ordem dos Frades
Menores Conventuais e foi ordenado sacerdote em Roma no ano 1918. Inspirado
pela sua ardente devoção à Virgem Mãe de Deus, fundou uma piedosa associação
com o nome de “Milícia de Maria Imaculada”, que se propagou rapidamente, não só
na sua pátria mas também noutras regiões. Chegando ao Japão como missionário,
empenhou se generosamente na dilatação da fé cristã com o auxílio e sob o
patrocínio da Virgem Imaculada. Finalmente, regressado à Polónia, teve de
suportar graves tormentos no campo de Oswiecim (al. “Auschwitz”), distrito de
Cracóvia, por ocasião da Segunda Guerra Mundial, e terminou as múltiplas
actividades da sua vida oferecendo se em holocausto de caridade, vindo a morrer
no dia 14 de Agosto de 1941.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Mt 25, 34.40
Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor.
Em verdade vos digo:
Tudo o que fizestes ao mais pequenino dos meus irmãos,
a Mim o fizestes.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita bondade, que inspirastes a São Maximiliano Maria, presbítero e mártir, uma ardente devoção à Virgem Imaculada e o fortalecestes no zelo das almas e no amor ao próximo, concedei-nos, por sua intercessão, que, trabalhando generosamente pela vossa glória ao serviço dos homens, possamos conformar-nos até à morte com vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Jo 3, 14-18
«Passámos da morte para a vida»
Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos: Nós sabemos que passámos da morte para a vida, porque amamos os nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia o seu irmão é homicida e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo em si. Nisto conhecemos o amor: Ele deu a sua vida por nós e nós devemos também dar a vida pelos nossos irmãos. Se alguém possui bens deste mundo e, ao ver o seu irmão passar necessidade, lhe fecha o coração, como pode estar nele o amor de Deus? Meus filhos, não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e em verdade.
Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor.
Em verdade vos digo:
Tudo o que fizestes ao mais pequenino dos meus irmãos,
a Mim o fizestes.
ORAÇÃO COLECTA
Deus de infinita bondade, que inspirastes a São Maximiliano Maria, presbítero e mártir, uma ardente devoção à Virgem Imaculada e o fortalecestes no zelo das almas e no amor ao próximo, concedei-nos, por sua intercessão, que, trabalhando generosamente pela vossa glória ao serviço dos homens, possamos conformar-nos até à morte com vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Jo 3, 14-18
«Passámos da morte para a vida»
Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos: Nós sabemos que passámos da morte para a vida, porque amamos os nossos irmãos. Quem não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia o seu irmão é homicida e vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo em si. Nisto conhecemos o amor: Ele deu a sua vida por nós e nós devemos também dar a vida pelos nossos irmãos. Se alguém possui bens deste mundo e, ao ver o seu irmão passar necessidade, lhe fecha o coração, como pode estar nele o amor de Deus? Meus filhos, não amemos com palavras e com a língua, mas com obras e em verdade.
Palavra do Senhor.
Outra leitura à escolha: Sab 3, 1-9
SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 10-11.12-13.16-17 (R. 15)
Refrão: É preciosa aos olhos do Senhor
a morte dos seus fiéis.
Confiei no Senhor, mesmo quando disse:
«Sou um homem de todo infeliz».
Na minha perturbação exclamei:
«É falsa toda a segurança dos homens».
Como agradecerei ao Senhor
tudo quanto Ele me deu?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do Senhor.
Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:
quebrastes as minhas cadeias.
Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,
invocando, Senhor, o vosso nome.
ALELUIA Jo 12, 25
Refrão: Aleluia. Repete-se
Quem renuncia à sua vida neste mundo
conservá-la-á para a vida eterna. Refrão
EVANGELHO Jo 15, 12-16
«Ninguém tem maior amor»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Trazemos ao vosso altar, Senhor, os nossos dons, implorando humildemente a vossa misericórdia, para que, a exemplo de São Maximiliano Maria, aprendamos a oferecer-Vos toda a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 15, 13
Não há maior prova de amor do que dar a vida pelos amigos.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Humildemente Vos pedimos, Senhor, que a comunhão do vosso Corpo e Sangue nos inflame no fogo da caridade que São Maximiliano Maria recebeu nesta mesa santa. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.
De
tarde – VIGÍLIA
ASSUNÇÃO DA VIRGEM SANTA MARIA
Nota
Histórica
Ao terminar a Sua missão na terra,
Maria, a Imaculada Mãe de Deus, «foi elevada em corpo e alma à glória do céu»
(Pio XII), sendo assim a primeira criatura humana a alcançar a plenitude da
salvação.
Esta glorificação de Maria é uma
consequência natural da Sua Maternidade divina: Deus «não quis que conhecesse a
corrupção do túmulo Aquela que gerou o Senhor da vida».
É também o fruto da íntima e profunda união existente entre Maria e a Sua missão e Cristo e a Sua obra salvadora. Plenamente unida a Cristo, como Sua Mãe e Sua serva humilde, associada, estreitamente a Ele, na humilhação e no sofrimento, não podia deixar de vir a participar do mistério de Cristo ressuscitado e glorificado, numa conformação levada até às últimas consequências. Por isso, Maria é «elevada ao Céu em corpo e alma e exaltada por Deus como Rainha, para assim Se conformar mais plenamente com Seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte» (LG. 59).
É também o fruto da íntima e profunda união existente entre Maria e a Sua missão e Cristo e a Sua obra salvadora. Plenamente unida a Cristo, como Sua Mãe e Sua serva humilde, associada, estreitamente a Ele, na humilhação e no sofrimento, não podia deixar de vir a participar do mistério de Cristo ressuscitado e glorificado, numa conformação levada até às últimas consequências. Por isso, Maria é «elevada ao Céu em corpo e alma e exaltada por Deus como Rainha, para assim Se conformar mais plenamente com Seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte» (LG. 59).
Este privilégio, concedido à Virgem
Imaculada, preservada e imune de toda a mancha da culpa original, é «Sinal» de
esperança e de alegria para todo o Povo de Deus, que peregrina pela terra em
luta com o pecado e a morte, no meio dos perigos e dificuldades da vida. Com
efeito, a Mãe de Jesus, «glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da
Igreja que se há-de consumar no século futuro» (LG. 68).
O triunfo de Maria, mãe e filha da
Igreja, será o triunfo da Igreja, quando, juntamente com a Humanidade, atingir
a glória plena, de que Maria goza já.
A Assunção de Maria ao Céu, em corpo e alma, é
a garantia de que o homem se salvará todo: também o nosso corpo ressuscitará! A
Assunção de Maria é o penhor seguro de que o homem triunfará da morte!
MISSA
Esta Missa utiliza-se na tarde do dia 14 de Agosto, antes ou depois das Vésperas I da solenidade.
ANTÍFONA DE ENTRADA
Grandes coisas se dizem de Vós, ó Virgem Santa Maria,
que hoje fostes exaltada sobre os coros dos Anjos
e triunfais com Cristo para sempre.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus,
que, olhando para a humildade da Virgem Maria,
A elevastes à dignidade de ser Mãe do Verbo Encarnado
e neste dia A coroastes de glória,
concedei-nos, por sua intercessão,
que, salvos pelo mistério da redenção,
mereçamos ser por Vós glorificados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cr 15, 3-4.15-16; 16, 1-2
«Levaram a arca de Deus
e colocaram-na no meio da tenda que David mandara levantar para ela»
Leitura do Primeiro Livro das Crónicas
Esta Missa utiliza-se na tarde do dia 14 de Agosto, antes ou depois das Vésperas I da solenidade.
ANTÍFONA DE ENTRADA
Grandes coisas se dizem de Vós, ó Virgem Santa Maria,
que hoje fostes exaltada sobre os coros dos Anjos
e triunfais com Cristo para sempre.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO
Senhor nosso Deus,
que, olhando para a humildade da Virgem Maria,
A elevastes à dignidade de ser Mãe do Verbo Encarnado
e neste dia A coroastes de glória,
concedei-nos, por sua intercessão,
que, salvos pelo mistério da redenção,
mereçamos ser por Vós glorificados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cr 15, 3-4.15-16; 16, 1-2
«Levaram a arca de Deus
e colocaram-na no meio da tenda que David mandara levantar para ela»
Leitura do Primeiro Livro das Crónicas
Naqueles dias,
David reuniu em Jerusalém todo o povo de Israel,
a fim de trasladar a arca do Senhor
para o lugar que lhe tinha preparado.
Convocou também os descendentes de Aarão e os levitas.
Os levitas transportaram então a arca de Deus,
por meio de varas que levavam aos ombros,
conforme tinha ordenado Moisés, segundo a palavra do Senhor.
David ordenou aos chefes dos levitas
que dispusessem os seus irmãos cantores,
para que, acompanhados por instrumentos de música
– cítaras, harpas e címbalos – ,
entoassem as suas alegres melodias.
Assim trasladaram a arca de Deus
e colocaram-na no meio da tenda
que David mandara levantar para ela.
Depois ofereceram, diante de Deus,
holocaustos e sacrifícios de comunhão.
Quando David acabou de oferecer
os holocaustos e os sacrifícios de comunhão,
abençoou o povo em nome do Senhor.
David reuniu em Jerusalém todo o povo de Israel,
a fim de trasladar a arca do Senhor
para o lugar que lhe tinha preparado.
Convocou também os descendentes de Aarão e os levitas.
Os levitas transportaram então a arca de Deus,
por meio de varas que levavam aos ombros,
conforme tinha ordenado Moisés, segundo a palavra do Senhor.
David ordenou aos chefes dos levitas
que dispusessem os seus irmãos cantores,
para que, acompanhados por instrumentos de música
– cítaras, harpas e címbalos – ,
entoassem as suas alegres melodias.
Assim trasladaram a arca de Deus
e colocaram-na no meio da tenda
que David mandara levantar para ela.
Depois ofereceram, diante de Deus,
holocaustos e sacrifícios de comunhão.
Quando David acabou de oferecer
os holocaustos e os sacrifícios de comunhão,
abençoou o povo em nome do Senhor.
Palavra
do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 131 (132), 6-7.9-10.13-14 (R. 8)
Refrão: Levantai-Vos, Senhor, e entrai no vosso repouso,
Vós e a arca da vossa majestade.
Ouvimos dizer que a arca estava em Éfrata,
encontrámo-la nas campinas de Jaar.
Entremos no seu santuário,
prostremo-nos a seus pés.
Revistam-se de justiça os vossos sacerdotes,
exultem de alegria os vossos fiéis.
Por amor de David, vosso servo,
não afasteis o rosto do vosso Ungido.
O Senhor escolheu Sião,
preferiu-a para sua morada:
«É este para sempre o lugar do meu repouso,
aqui habitarei, porque o escolhi».
LEITURA II 1 Cor 15, 54b-57
«Deu-nos a vitória por Jesus Cristo»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
SALMO RESPONSORIAL Salmo 131 (132), 6-7.9-10.13-14 (R. 8)
Refrão: Levantai-Vos, Senhor, e entrai no vosso repouso,
Vós e a arca da vossa majestade.
Ouvimos dizer que a arca estava em Éfrata,
encontrámo-la nas campinas de Jaar.
Entremos no seu santuário,
prostremo-nos a seus pés.
Revistam-se de justiça os vossos sacerdotes,
exultem de alegria os vossos fiéis.
Por amor de David, vosso servo,
não afasteis o rosto do vosso Ungido.
O Senhor escolheu Sião,
preferiu-a para sua morada:
«É este para sempre o lugar do meu repouso,
aqui habitarei, porque o escolhi».
LEITURA II 1 Cor 15, 54b-57
«Deu-nos a vitória por Jesus Cristo»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos:
Quando este nosso corpo mortal se tornar imortal,
então se realizará a palavra da Escritura:
«A morte foi absorvida na vitória.
Ó morte, onde está a tua vitória?
Ó morte, onde está o teu aguilhão?».
O aguilhão da morte é o pecado
e a força do pecado é a Lei.
Mas dêmos graças a Deus,
que nos dá esta vitória por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Lc 11, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Felizes os que ouvem a palavra de Deus
e a põem em prática. Refrão
EVANGELHO Lc 11, 27-28
«Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre!»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo,
enquanto Jesus falava à multidão,
uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse:
«Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre
e Te amamentou ao seu peito».
Mas Jesus respondeu:
«Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus
e a põem em prática».
Palavra da salvação.
Diz-se o Credo.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, este sacrifício de reconciliação e de louvor
que celebramos na Assunção da Santa Mãe de Deus,
para que alcancemos o perdão dos pecados
e vivamos em contínua ação de graças.
Por Nosso Senhor.
Prefácio próprio, como na Missa seguinte: p. 913
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Lc 11, 27
Bendita seja a Virgem Maria,
que trouxe em seu ventre o Filho de Deus Pai.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus,
que nos fizestes participar na mesa celeste,
ouvi benignamente as nossas súplicas
e livrai de todo o mal
aqueles que celebram a Assunção da Mãe de Deus.
Por Nosso Senhor.
«Felizes os que ouvem a palavra de Deus e a põem em
prática».
JESUS
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA
ORAÇÃO: -
Senhor, dá-nos a graça de nos parecermos como a mulher cananeia. Que saibamos
procurar-Te, seguir-Te e ajoelharmo-nos diante de Ti em cada momento.
AGENDA
18.00 horas: Missa na
Igreja do Espírito Santo - Nisa
A VOZ DO PASTOR
RIBATEJO VENCEU PARIS E
SCHOENSTATT
Há semanas,
aqui, falei de um importante e muito querido Movimento familiar nascido em
Schoenstatt: o Movimento de Schoenstatt. Mais para cá, falei de um outro
nascido em Paris, também muito conhecido e muito frequentado: o Movimento das
Equipas de Nossa Senhora. Esta semana, porém, quem venceu este espaço, aqui, no
meu facebook, foi um outro Movimento não menos interessante. Nasceu no Ribatejo
e pede para ser mais conhecido e amado: é o Movimento dos Casais de Santa
Maria. Tudo o que é nacional é
bom, costumam publicitar os patriotas que sentem o dever de dar o peito às
balas. Mesmo que haja exceções, aquilo que é bom só o será, digo eu, se não se
estragar, se não o banalizarmos, se for útil e aproveitado para construir algo
de novo e de bem-estar social. É o caso do Movimento familiar «Casais de Santa
Maria», fundado em 1957, na região do Ribatejo, e que tanto bem tem feito a
tantas famílias. Foi seu fundador o Cónego José Mendes Serrazina, sacerdote do
Patriarcado de Lisboa, muito dedicado à pastoral familiar e falecido em maio de
2010. O Movimento teve, ao início, ligação com a Ação Católica, sobretudo nos
meios rurais e no meio operário e independente. No entanto, manteve-se sempre
como Movimento autónomo. As primeiras bases do Movimento foram aprovadas pelo
Episcopado Português em 1963. É um Movimento de Igreja, constitui-se em grupos
de casais amigos que, apoiados pelo Assistente Eclesiástico, procuram a
entreajuda em ordem à espiritualidade conjugal, ao apostolado de família a
família, à consciencialização e ajuda na missão educativa, à promoção de
iniciativas de preparação para o matrimónio, e ainda com particular atenção aos
problemas sociais. “Através da espiritualidade mariana e a vida em casal, o
movimento visa fortalecer os laços matrimoniais, sobretudo através da
entreajuda, com vista à educação dos filhos segundo a vontade de Deus e com
vista à difusão dos valores cristãos junto de outros casais e famílias”.
Independente
em cada diocese, o Movimento depende apenas do Bispo diocesano que aprova os
Estatutos. A nível Nacional, o Movimento é uma Federação e é coordenado e
apoiado por uma Equipa Interdiocesana com Estatutos próprios. Em Portugal, está
presente em nove Dioceses: Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Lisboa,
Portalegre-Castelo Branco, Porto, Setúbal e Viana do Castelo, envolvendo 62
grupos, cerca de 400 casais. Por ocasião dos 60 anos deste Movimento dos Casais
de Santa Maria, em 2017, o Papa Francisco enviou-lhe a sua Bênção Apostólica.
Regra geral,
os grupos dos Casais de Santa Maria são constituídos por seis casais e um
assistente. “Alguns grupos terão sete ou oito casais, outros cinco, mas a norma
são os seis casais e um assistente, que preferencialmente será o pároco, mas
pode ser um outro sacerdote, um diácono, um religioso ou uma religiosa. Mas
cada grupo de casais terá que ter um assistente”.
O esquema da
reunião mensal é comum a todos os grupos. O encontro “começa com a leitura do
Evangelho do Domingo seguinte à reunião. É uma reflexão sobre o que aquela
Palavra nos diz nos dias de hoje. E aqui, cada um, cada casal, conforme achar
bem, com a espontaneidade que entender, vai pondo as suas dúvidas, as suas
questões. No final deste pequeno diálogo, o papel do assistente é crucial para centrar
na mensagem do Evangelho. Referem os responsáveis: “Para nós, casais cristãos,
a presença assídua do assistente nas nossas reuniões, a sua orientação
espiritual, o seu testemunho como homens, como padres, como pastores da Igreja,
são estímulo para a nossa caminhada com eles e em Igreja”. Segue-se um tema de
trabalho, preparado antecipadamente a partir de um caderno comum de temas para
todas as reuniões do ano. Cada casal prepara, reflete entre si o tema e depois
partilha na reunião o que entendeu sobre o referido tema. Há ainda um espaço
para os casais, um espaço a que se vai chamando o espaço de entreajuda, de
partilha de situações mais pessoais. A reunião termina com a oração final, de
petição e ação de graças.
O Movimento
tem uma raiz muito paroquial. Os grupos são constituídos preferencialmente por
casais da mesma paróquia e quem participa também testemunha: “A nossa vida
cristã seria completamente diferente se não fosse o grupo de casais. E a nossa
vida como cidadãos, como pessoas, como casal, também era muito diferente,
porque efetivamente, cria-se um grupo de amigos que está connosco em todos os
momentos, nas alegrias e nas tristezas, nas dificuldades e nas coisas boas. E
isso é imprescindível, criando-se ali quase que uma segunda família”.
Alguns grupos
têm na sua constituição casais que não celebraram o sacramento do matrimónio. O
facto de receberem e poderem partilhar, com naturalidade, todas as alegrias e
dificuldades da vida à luz do Evangelho, muitas vezes permite-lhes fazer uma
caminhada cristã no sentido de, percebendo a verdadeira riqueza do matrimónio
cristão, virem a desejar celebrar o sacramento do matrimónio. É uma
característica do Movimento estar aberto a casais em situação conjugal
diferente da do matrimónio cristão. Sendo cristãos, pretendam fazer uma
caminhada, com outros casais, no crescimento da fé e na partilha da vida a
dois.
Os
responsáveis nacionais, apelando aos responsáveis diocesanos, afirmam que “o
movimento precisa de crescer”. Precisa de “partilhar com mais famílias a graça
que é fazer a caminhada cristã desta forma, em casal, em família”. Mas estou
ciente de que o Movimento só crescerá quando houver casais que o procurem
conhecer e, como protagonistas da evangelização, abracem a sua implementação
com empatia e convicção contagiante. Sendo nacional, podem crer, é bom!
Fundada no
sacramento do Matrimónio, a família é atuação particular da Igreja, comunidade
salvada e salvadora, evangelizada e evangelizadora. É chamada a acolher,
irradiar e manifestar no mundo o amor e a presença de Cristo, como afirmava
Bento XVI.
Antonino Dias
Monção,
10-08-2018.
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