quarta-feira, 29 de agosto de 2018






PARÓQUIAS DE NISA


Quinta, 30 de agosto de 2018









Quinta da XXI semana do tempo comum

Salt. I






QUINTA-FEIRA da semana XXI

Verde – Ofício da féria.

Missa à escolha

L 1 1 Cor 1, 1-9; Sal 144 (145), 2-3. 4-5. 6-7
Ev Mt 24, 42-51


* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – B. Ghêbré Miguel, presbítero e mártir – MO
* Na Congregação dos Sagrados Corações – B. Eustáquio van Lieshout, presbítero – MF
* Na Congregação das Irmãzinhas dos Pobres – S. Joana Jugan, virgem e Fundadora da Congregação – SOLENIDADE



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 85, 1-3
Inclinai o vosso ouvido e atendei-me, Senhor,
salvai o vosso servo, que em vós confia.
Tende compaixão de mim, Senhor,
que a Vós clamo o dia inteiro.


ORAÇÃO
Senhor Deus,
que unis os corações dos fiéis num único desejo,
fazei que o vosso povo ame o que mandais
e espere o que prometeis,
para que, no meio da instabilidade deste mundo,
fixemos os nossos corações
onde se encontram as verdadeiras alegrias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I (anos pares) 1 Cor 1, 1-9
«Por Ele fostes enriquecidos em tudo»


Início da primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos: Paulo, por vontade de Deus escolhido para Apóstolo de Cristo Jesus e o irmão Sóstenes, à Igreja de Deus que está em Corinto, aos que foram santificados em Cristo Jesus, chamados à santidade, com todos os que invocam, em qualquer lugar, o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: A graça e a paz de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo estejam convosco. Dou graças a Deus, em todo o tempo, a vosso respeito, pela graça divina que vos foi dada em Cristo Jesus. Porque fostes enriquecidos em tudo: em toda a palavra e em todo o conhecimento; e deste modo, tornou-se firme em vós o testemunho de Cristo. De facto, já não vos falta nenhum dom da graça, a vós que esperais a manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele vos tornará firmes até ao fim, para que sejais irrepreensíveis no dia de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é Deus, por quem fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 144 (145), 2-3.4-5.6-7 (R. cf. 1b)
Refrão: Louvarei para sempre o vosso nome, Senhor. Repete-se


Quero bendizer-Vos, dia após dia,
e louvar o vosso nome para sempre.
O Senhor é grande e digno de louvor,
insondável é a sua grandeza. Refrão

Uma geração anuncia à outra as vossas obras
e todas proclamam o vosso poder.
Falam do poder da vossa majestade
e anunciam as vossas maravilhas. Refrão

Cantam o poder das vossas obras
e proclamam a vossa grandeza.
Celebram a memória da vossa imensa bondade
e aclamam a vossa justiça. Refrão


ALELUIA Mt 24, 42a.44
Refrão: Aleluia Repete-se


Vigiai e estai preparados,
porque na hora em que não pensais
virá o Filho do homem. Refrão


EVANGELHO
Mt 24, 42-51
«Estai preparados»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Vigiai, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. Compreendei isto: se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a sua casa. Por isso, estai vós também preparados, porque na hora em que menos pensais, virá o Filho do homem. Quem é o servo fiel e prudente, que o senhor pôs à frente da sua casa, para lhe dar o alimento em tempo oportuno? Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar procedendo assim. Em verdade vos digo que lhe confiará a administração de todos os seus bens. Mas se o servo for mau e disser consigo: ‘O meu senhor demora-se’, e começar a espancar os companheiros e a comer e beber com os ébrios, quando o senhor daquele servo chegar, em dia que ele não espera e à hora que ele não pensa, expulsá-lo-á e lhe dará a sorte dos hipócritas. Aí haverá choro e ranger de dentes».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, que pelo único sacrifício da cruz,
formastes para Vós um povo de adopção filial,
concedei à vossa Igreja o dom da unidade e da paz.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 103, 13-15
Encheis a terra, Senhor, com o fruto das vossas obras.
Da terra fazeis brotar o pão
e o vinho que alegra o coração do homem.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Realizai em nós plenamente, Senhor,
a acção redentora da vossa misericórdia
e fazei-nos tão generosos e fortes
que possamos agradar-Vos em toda a nossa vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.






« Acredita de todo o coração em Deus, porque Ele muitas vezes faz chover as suas misericórdias em tempos em que as esperanças estão mais secas».

Miguel de Cervantes






3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: 1 Cor 1, 1-9: Começamos hoje a ler a primeira parte da Primeira Epístola aos Coríntios. A comunidade de Corinto tinha problemas próprios que S. Paulo teve de enfrentar: as divisões internas e certos outros problemas concretos, tanto no que respeita à doutrina como sobretudo aos costumes. Mas em Cristo os cristãos hão de encontrar todas as respostas e “toda a riqueza”.

Mt 24, 42-51 :O final do Evangelho de S. Mateus contém várias parábolas sobre a vigilância. Aquela que hoje se lê dirige-se particularmente aos chefes da comunidade, que hão de ser fiéis e avisados, mas é igualmente uma prevenção para todos nós, que aguardamos a vinda do Senhor.

MEDITAÇÃO:

ORAÇÃO: Jesus, dá-nos um coração puro que possamos escutar, atender e conhecer. Tu que o habitas, não permitas que deixemos escutar a sua voz no nosso interior.




AGENDA

18.00 horas: Missa na Igreja do Espírito Santo,




A VOZ DO PASTOR



FAMÍLIAS DE CANÁ EM MOGOFORES, ANADIA, AVEIRO

Tendo já falado do Movimento de Shonestatt, do Movimento das Equipas de Nossa Senhora e do Movimento dos Casais de Santa Maria, hoje vou tornar presente um outro Movimento eclesial de espiritualidade familiar. Um Movimento que tem vontade e pernas para andar. Nasceu em Portugal, em 2013, em Mogofores, Anadia, Aveiro, no seio de uma família cristã, a família Power: é o Movimento Famílias de Caná.
Nall Power, irlandês de Waterford, e Teresa, portuguesa de Lisboa crescida em Castelo Branco, conheceram-se na Alemanha, em 1992, quando, universitários, ali faziam “Erasmus”. Ele é o sétimo duma família de dez irmãos. Ela, a mais velha de três irmãs. Ele foi escuteiro e participou, desde sempre, na vida paroquial, em família. Ela, integrada também na vida paroquial, fez parte dos Convívios Fraternos, participou em muitos encontros do Renovamento Carismático Católico e peregrinou a lugares de relevo, inclusive no estrangeiro. Ele, hoje, Professor na Universidade de Aveiro. Ela, Professora de Inglês, na Anadia. Na primavera da vida, uniu-os a fé católica e um grande amor a Nossa Senhora, a quem se consagraram no dia do casamento, em Fátima. São pais de sete filhos: Francisco, Clara, Tomás (falecido), David, Lúcia, António e Sara. Vivendo integrados na vida paroquial, foram “crescendo na fé em família e construindo, pouco a pouco, filho a filho, os fundamentos da espiritualidade do Movimento Famílias de Caná”.
Pedindo ajuda ao seu Pároco para melhor discernirem sobre o que iam pensando e vivendo em família, foram dando corpo a uma forma de vida familiar que, acabaram por concluir, se divulgada e vivida em fidelidade ao carisma fundacional, muito útil poderia ser a outras famílias na sua caminhada em direção à santidade. Firmes neste propósito, confiaram o Movimento a Maria Auxiliadora venerada no Santuário de Mogofores, Anadia, Aveiro.
O texto evangélico das Bodas de Caná (Jo 2, 1-11), foi-lhes abrindo horizontes pela riqueza do seu conteúdo e a oferta de “imensos níveis de leitura e de meditação”. O texto apresenta Maria sempre atenta e de presença eficaz no seio daquela família nascente. Ela revela aos noivos e a toda a comunidade ali presente, Jesus Cristo como o Filho de Deus, cuja presença na Boda antecipa toda a força e beleza do sacramento do matrimónio, santifica a nova família e aponta para as Bodas do Cordeiro anunciadas ao longo de toda a Bíblia. É a celebração da família que se abre ao amor infinito de Deus. É a celebração do amor único e eterno entre Deus e cada um dos esposos desafiados a viverem em constante clima de Bodas. É o fazer da vida, e em especial da vida familiar, uma festa divina, celebrando alegremente a amizade, a solidariedade, a partilha com toda a comunidade. Neste convite a Maria e a Jesus para a festa da família, Maria colabora na tarefa humilde e grandiosa de a família fazer tudo o que Jesus lhe for dizendo.
O atual Bispo de Aveiro, tendo tomado conhecimento da existência deste Movimento Familiar - as Famílias de Caná -, apoiou-o desde logo. Na Quaresma de 2015, orientou-lhes um retiro, onde lhes propôs que os diversos pontos de espiritualidade do movimento fossem repartidos por seis talhas. Tantas talhas quantas as referidas no texto das Bodas de Caná. Entusiasmada, a família Power acolheu a proposta e dedicou-se imediatamente à tarefa de estruturar as seis Bilhas de Caná, apoiadas na oração, na evangelização e no serviço, significativamente estruturadas e com conteúdos de relevo, assim enunciadas: Comunhão - Nós, Jesus!; Vida sacramental; A Bíblia; O canto de oração; A Visitação; Consagração e Rosário.
Às palavras de Jesus, as talhas vazias encheram-se de água e o milagre aconteceu. Cada Família de Caná é convidada a oferecer a Jesus seis pequenas “bilhas” esvaziadas de tudo o que é mundano e, à Sua Palavra, a enchê-las de “água” até transbordarem, numa obediência pronta e generosa. Logo experimentará a abundância do amor de Jesus, que, por intercessão de Maria, não permitirá que o “vinho” da fé, da esperança e do amor acabe no seu lar. Em 29 de junho de 2016, por Decreto do Bispo de Aveiro, é aprovado, nesta Diocese, o Movimento Famílias de Caná, segundo o seu carisma, espiritualidade e missão tal como está publicado na sua Carta Fundacional.
A família Power tem vindo a ser convidada a dar o seu testemunho em vários pontos do país. Em seu tempo, criou também o blogue “Uma Família Católica” onde, ao longo de alguns anos, partilhava “o quotidiano da sua vida a partir da Palavra e sob o olhar de Deus”. Deste testemunho, deste passar a palavra, têm nascido muitas famílias de Caná constituídas em Aldeias de Caná, que são, por sua vez, berços fecundos de novas Famílias de Caná, através do seu testemunho e do seu entusiasmo. Constrói-se uma Aldeia de Caná quando, pelo menos duas ou três famílias de Caná, se reúnem com regularidade para, juntas, aprofundar e partilhar a sua vivência do carisma, da espiritualidade e da missão. As aldeias são locais pequenos, onde todos se conhecem e entreajudam. Numa aldeia, a festa é a festa de todos, a dor é a dor de todos, toda a gente se estima e solidariza. Foi de aldeia em aldeia que Jesus percorreu toda a Galileia, a Judeia e a Samaria anunciando a Boa Nova. De povoado em povoado, os Apóstolos continuaram esta missão. Assim, o cristianismo chegou até nós sendo agora a nossa vez de fazer passar a mensagem.
Podem pertencer a este Movimento as Famílias que, por inteiro – pais e filhos em conjunto – se comprometam a viver de acordo com o carisma proposto. Nem todas as famílias estão fundadas sobre o sacramento do Matrimónio, mas todas precisam de sentir sede deste sacramento. Assim, há, no Movimento, famílias de divorciados que vivem numa nova união e que correspondem ao perfil traçado pelo Papa Francisco na Exortação Apostólica “A Alegria do Amor”. Embora o Movimento possa e deva acompanhar as famílias resultantes de uma mera união de facto para que também elas venham a beber do “vinho novo” de Jesus, estas famílias, as famílias “resultantes duma união de facto, que não apresentem nenhum impedimento para a receção do sacramento do Matrimónio, só poderão ser Famílias de Caná depois do seu Matrimónio, pois a união de facto não sugere sede de vida sacramental”. Podem também pertencer ao Movimento as famílias “que vivem todo o tipo de situações problemáticas, como mães solteiras, pais cujos filhos abandonam a fé, e outras, bastando que um dos membros da família se queira comprometer”. Além disso, também podem pertencer ao Movimento os Jovens, os leigos consagrados e os sacerdotes diocesanos, todos quantos, bebendo das seis Bilhas de Caná, queiram prosseguir este caminho de santidade ou se sintam chamados a servir a sua família e a dos outros.
Para fazer nascer uma Aldeia de Caná é preciso muito pouco! Basta que uma família sinta o desejo de fazer o bem, se coloque em linha com os responsáveis do Movimento e o pároco, salte do sofá e saia como “Família Servente” duma Aldeia de Caná a constituir com famílias da mesma área geográfica, do mesmo grupo de amigos, ou da mesma paróquia. Não são necessárias estruturas complicadas, nem regras rígidas, nem “pessoas importantes”. Basta querer amar e adorar em família de famílias.
Convido os leitores a buscar na Internet o Movimento Famílias de Caná. Irão conhecê-lo melhor e melhor ficarão a saber como funciona. Foi de lá que tirei estes apontamentos.
Sabendo que nesta Diocese de Portalegre-Castelo Branco já existe, pelo menos uma Aldeia de Caná a reunir no Seminário do Preciosíssimo Sangue, em Proença-a-Nova, faço votos para que o Movimento cresça e se fortaleça cada vez mais.
A Família tudo merece!

Antonino Dias
Portalegre, 17-08-2018.



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