terça-feira, 28 de agosto de 2018






PARÓQUIAS DE NISA


Quarta, 29 de agosto de 2018









Quarta da XXI semana do tempo comum

Salt. I






QUARTA-FEIRA da semana XXI
Martírio de S. João Baptista – MO
 Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 2 Tes 3, 6-10. 16-18; Sal 127 (128), 1-2. 4-5
ou Jer 1, 17-19 (apropriada)
Ev Mc 6, 17-29 (próprio)

* Na Congregação dos Padres Marianos da Imaculada * Na Congregação das Irmãzinhas dos Pobres – I Vésp. de S. Joana Jugan.



MARTÍRIO DE S. JOÃO BAPTISTA

Nota Histórica
A censura que João Baptista fez a Herodes Agripa pela sua conduta desonesta e imoral que o Evangelho nos descreve, valeu-lhe a morte por degolação (Mat. 14, 1-12). É o seu nascimento para o céu que a Igreja hoje celebra.

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 118, 46-47
Diante dos reis anunciei a vossa palavra
e não me envergonharei.
Alegro-me nos vossos mandamentos,
que muito amo, Senhor.


ORAÇÃO
Senhor, que na vossa admirável providência,
quisestes que São João Baptista fosse o Precursor
do nascimento e da morte do vosso Filho,
concedei-nos que,
assim como ele deu a sua vida pela justiça e pela verdade,
também nós saibamos lutar corajosamente
pela confissão da fé.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Jer 1, 17-19
«Vai dizer-lhes tudo o que Eu te ordenar: não temas diante deles»


Leitura do Livro de Jeremias

Naqueles dias,
o Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo:
«Cinge os teus rins e levanta-te,
para ires dizer tudo o que Eu te ordenar.
Não temas diante deles,
senão serei Eu que te farei temer a sua presença.
Hoje mesmo faço de ti uma cidade fortificada,
uma coluna de ferro e uma muralha de bronze,
diante de todo este país, dos reis de Judá e dos seus chefes,
diante dos sacerdotes e do povo da terra.
Eles combaterão contra ti, mas não poderão vencer-te,
porque Eu estou contigo para te salvar».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL
Salmo 70 (71), 1-2.3-4a.5-6ab.15ab e 17 (R. cf. 15ab)
Refrão: A minha boca proclamará a vossa salvação.


Em Vós, Senhor, me refugio,
jamais serei confundido.
Pela vossa justiça, defendei-me e salvai-me,
prestai ouvidos e libertai-me. Refrão

Sede para mim um refúgio seguro,
a fortaleza da minha salvação.
Vós sois a minha defesa e o meu refúgio:
meu Deus, salvai-me do pecador. Refrão

Sois Vós, Senhor, a minha esperança,
a minha confiança desde a juventude.
Desde o nascimento Vós me sustentais,
desde o seio materno sois o meu protetor. Refrão

A minha boca proclamará a vossa justiça,
dia após dia a vossa infinita salvação.
Desde a juventude Vós me ensinais
e até hoje anunciei sempre os vossos prodígios. Refrão


ALELUIA Mt 5, 10
Refrão: Aleluia. Repete-se

Bem-aventurados os que sofrem perseguição
por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus. Refrão


EVANGELHO Mc 6, 17-29
«Quero que me dês sem demora, num prato, a cabeça de João Baptista»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo,
o rei Herodes mandara prender João
e algemá-lo no cárcere,
por causa de Herodíades, a mulher do seu irmão Filipe,
que ele tinha tomado por esposa.
João dizia a Herodes:
«Não podes ter contigo a mulher do teu irmão».
Herodíades odiava João Baptista
e queria dar-lhe a morte, mas não podia,
porque Herodes respeitava João,
sabendo que era justo e santo,
e por isso o protegia.
Quando o ouvia, ficava perturbado,
mas escutava-o com prazer.
Entretanto, chegou um dia oportuno,
quando Herodes, no seu aniversário natalício,
ofereceu um banquete aos grandes da corte,
aos oficiais e às principais personalidades da Galileia.
Entrou então a filha de Herodíades,
que dançou e agradou a Herodes e aos convidados.
O rei disse à jovem:
«Pede-me o que desejares e eu to darei».
E fez este juramento:
«Dar-te-ei o que me pedires,
ainda que seja a metade do meu reino».
Ela saiu e perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?».
A mãe respondeu-lhe: «Pede a cabeça de João Baptista».
Ela voltou apressadamente à presença do rei
e fez-lhe este pedido:
«Quero que me dês sem demora, num prato,
a cabeça de João Baptista».
O rei ficou consternado,
mas por causa do juramento e dos convidados,
não quis recusar o pedido.
E mandou imediatamente um guarda,
com ordem de trazer a cabeça de João.
O guarda foi à cadeia, cortou a cabeça de João
e trouxe-a num prato.
A jovem recebeu-a e entregou-a à mãe.
Quando os discípulos de João souberam a notícia,
foram buscar o seu cadáver e deram-lhe sepultura.

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, estes dons que Vos apresentamos
e dai-nos a graça de andar sempre pelos caminhos da santidade
que São João Baptista proclamou, clamando no deserto,
e confirmou com o testemunho do seu sangue.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


PREFÁCIO A missão do Precursor

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte,
por Cristo nosso Senhor.
Ao celebrarmos hoje a glória do Precursor, São João Baptista, proclamado o maior entre os filhos dos homens,
anunciamos as vossas maravilhas:
antes de nascer, ele exultou de alegria,
sentindo a presença do Salvador;
quando veio ao mundo,
muitos se alegraram pelo seu nascimento;
foi ele, entre todos os Profetas,
que mostrou o Cordeiro que tira o pecado do mundo;
nas águas do Jordão, ele baptizou o autor do Baptismo
e desde então a água viva tem poder de santificar os crentes;
por fim deu o mais belo testemunho de Cristo,
derramando por Ele o seu sangue.
Por isso, com os Anjos e os Santos no Céu,
proclamamos na terra a vossa glória, cantando numa só voz:
Santo, Santo, Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 3, 27.30
João Baptista dizia aos seus discípulos:
É preciso que Jesus cresça e eu diminua.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei, Senhor,
que, ao celebrarmos o martírio de São João Baptista,
veneremos o mistério deste divino sacramento
e recebamos com alegria os seus frutos de salvação.
Por Nosso Senhor.





«A coragem não é a ausência de medo, mas a esperança do triunfo sobre ele».

Nelson Mandela






3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: Herodes decapita João batista a pedido de sua filha, Herodíades. Herodíades manda matar João porque este lhe lançara na cara o seu pecado. Herodes, embora gostasse de escutar a João, acede ao pedido de pena capital contra João

MEDITAÇÃO: Herodes mostra a sua covardia perante o pedido da mulher. Preferia não matar João porque o apreciava. Contudo, perante o que diriam se faltasse à promessa que fizera à filha, prefere a pena capital de João. Ganha o desejo de conservar a imagem de um homem poderoso e procura não dar ouvidos ao que o coração lhe aconselha. Vence em si mesmo o rumor do que diriam os outros do que a coragem de ser autêntico perante a verdade.

ORAÇÃO: Jesus, dá-nos um coração puro que possamos escutar, atender e conhecer. Tu que o habitas, não permitas que deixemos escutar a sua voz no nosso interior.




AGENDA

18.00 horas: Missa na Igreja do Espírito Santo,




A VOZ DO PASTOR



FAMÍLIAS DE CANÁ EM MOGOFORES, ANADIA, AVEIRO

Tendo já falado do Movimento de Shonestatt, do Movimento das Equipas de Nossa Senhora e do Movimento dos Casais de Santa Maria, hoje vou tornar presente um outro Movimento eclesial de espiritualidade familiar. Um Movimento que tem vontade e pernas para andar. Nasceu em Portugal, em 2013, em Mogofores, Anadia, Aveiro, no seio de uma família cristã, a família Power: é o Movimento Famílias de Caná.
Nall Power, irlandês de Waterford, e Teresa, portuguesa de Lisboa crescida em Castelo Branco, conheceram-se na Alemanha, em 1992, quando, universitários, ali faziam “Erasmus”. Ele é o sétimo duma família de dez irmãos. Ela, a mais velha de três irmãs. Ele foi escuteiro e participou, desde sempre, na vida paroquial, em família. Ela, integrada também na vida paroquial, fez parte dos Convívios Fraternos, participou em muitos encontros do Renovamento Carismático Católico e peregrinou a lugares de relevo, inclusive no estrangeiro. Ele, hoje, Professor na Universidade de Aveiro. Ela, Professora de Inglês, na Anadia. Na primavera da vida, uniu-os a fé católica e um grande amor a Nossa Senhora, a quem se consagraram no dia do casamento, em Fátima. São pais de sete filhos: Francisco, Clara, Tomás (falecido), David, Lúcia, António e Sara. Vivendo integrados na vida paroquial, foram “crescendo na fé em família e construindo, pouco a pouco, filho a filho, os fundamentos da espiritualidade do Movimento Famílias de Caná”.
Pedindo ajuda ao seu Pároco para melhor discernirem sobre o que iam pensando e vivendo em família, foram dando corpo a uma forma de vida familiar que, acabaram por concluir, se divulgada e vivida em fidelidade ao carisma fundacional, muito útil poderia ser a outras famílias na sua caminhada em direção à santidade. Firmes neste propósito, confiaram o Movimento a Maria Auxiliadora venerada no Santuário de Mogofores, Anadia, Aveiro.
O texto evangélico das Bodas de Caná (Jo 2, 1-11), foi-lhes abrindo horizontes pela riqueza do seu conteúdo e a oferta de “imensos níveis de leitura e de meditação”. O texto apresenta Maria sempre atenta e de presença eficaz no seio daquela família nascente. Ela revela aos noivos e a toda a comunidade ali presente, Jesus Cristo como o Filho de Deus, cuja presença na Boda antecipa toda a força e beleza do sacramento do matrimónio, santifica a nova família e aponta para as Bodas do Cordeiro anunciadas ao longo de toda a Bíblia. É a celebração da família que se abre ao amor infinito de Deus. É a celebração do amor único e eterno entre Deus e cada um dos esposos desafiados a viverem em constante clima de Bodas. É o fazer da vida, e em especial da vida familiar, uma festa divina, celebrando alegremente a amizade, a solidariedade, a partilha com toda a comunidade. Neste convite a Maria e a Jesus para a festa da família, Maria colabora na tarefa humilde e grandiosa de a família fazer tudo o que Jesus lhe for dizendo.
O atual Bispo de Aveiro, tendo tomado conhecimento da existência deste Movimento Familiar - as Famílias de Caná -, apoiou-o desde logo. Na Quaresma de 2015, orientou-lhes um retiro, onde lhes propôs que os diversos pontos de espiritualidade do movimento fossem repartidos por seis talhas. Tantas talhas quantas as referidas no texto das Bodas de Caná. Entusiasmada, a família Power acolheu a proposta e dedicou-se imediatamente à tarefa de estruturar as seis Bilhas de Caná, apoiadas na oração, na evangelização e no serviço, significativamente estruturadas e com conteúdos de relevo, assim enunciadas: Comunhão - Nós, Jesus!; Vida sacramental; A Bíblia; O canto de oração; A Visitação; Consagração e Rosário.
Às palavras de Jesus, as talhas vazias encheram-se de água e o milagre aconteceu. Cada Família de Caná é convidada a oferecer a Jesus seis pequenas “bilhas” esvaziadas de tudo o que é mundano e, à Sua Palavra, a enchê-las de “água” até transbordarem, numa obediência pronta e generosa. Logo experimentará a abundância do amor de Jesus, que, por intercessão de Maria, não permitirá que o “vinho” da fé, da esperança e do amor acabe no seu lar. Em 29 de junho de 2016, por Decreto do Bispo de Aveiro, é aprovado, nesta Diocese, o Movimento Famílias de Caná, segundo o seu carisma, espiritualidade e missão tal como está publicado na sua Carta Fundacional.
A família Power tem vindo a ser convidada a dar o seu testemunho em vários pontos do país. Em seu tempo, criou também o blogue “Uma Família Católica” onde, ao longo de alguns anos, partilhava “o quotidiano da sua vida a partir da Palavra e sob o olhar de Deus”. Deste testemunho, deste passar a palavra, têm nascido muitas famílias de Caná constituídas em Aldeias de Caná, que são, por sua vez, berços fecundos de novas Famílias de Caná, através do seu testemunho e do seu entusiasmo. Constrói-se uma Aldeia de Caná quando, pelo menos duas ou três famílias de Caná, se reúnem com regularidade para, juntas, aprofundar e partilhar a sua vivência do carisma, da espiritualidade e da missão. As aldeias são locais pequenos, onde todos se conhecem e entreajudam. Numa aldeia, a festa é a festa de todos, a dor é a dor de todos, toda a gente se estima e solidariza. Foi de aldeia em aldeia que Jesus percorreu toda a Galileia, a Judeia e a Samaria anunciando a Boa Nova. De povoado em povoado, os Apóstolos continuaram esta missão. Assim, o cristianismo chegou até nós sendo agora a nossa vez de fazer passar a mensagem.
Podem pertencer a este Movimento as Famílias que, por inteiro – pais e filhos em conjunto – se comprometam a viver de acordo com o carisma proposto. Nem todas as famílias estão fundadas sobre o sacramento do Matrimónio, mas todas precisam de sentir sede deste sacramento. Assim, há, no Movimento, famílias de divorciados que vivem numa nova união e que correspondem ao perfil traçado pelo Papa Francisco na Exortação Apostólica “A Alegria do Amor”. Embora o Movimento possa e deva acompanhar as famílias resultantes de uma mera união de facto para que também elas venham a beber do “vinho novo” de Jesus, estas famílias, as famílias “resultantes duma união de facto, que não apresentem nenhum impedimento para a receção do sacramento do Matrimónio, só poderão ser Famílias de Caná depois do seu Matrimónio, pois a união de facto não sugere sede de vida sacramental”. Podem também pertencer ao Movimento as famílias “que vivem todo o tipo de situações problemáticas, como mães solteiras, pais cujos filhos abandonam a fé, e outras, bastando que um dos membros da família se queira comprometer”. Além disso, também podem pertencer ao Movimento os Jovens, os leigos consagrados e os sacerdotes diocesanos, todos quantos, bebendo das seis Bilhas de Caná, queiram prosseguir este caminho de santidade ou se sintam chamados a servir a sua família e a dos outros.
Para fazer nascer uma Aldeia de Caná é preciso muito pouco! Basta que uma família sinta o desejo de fazer o bem, se coloque em linha com os responsáveis do Movimento e o pároco, salte do sofá e saia como “Família Servente” duma Aldeia de Caná a constituir com famílias da mesma área geográfica, do mesmo grupo de amigos, ou da mesma paróquia. Não são necessárias estruturas complicadas, nem regras rígidas, nem “pessoas importantes”. Basta querer amar e adorar em família de famílias.
Convido os leitores a buscar na Internet o Movimento Famílias de Caná. Irão conhecê-lo melhor e melhor ficarão a saber como funciona. Foi de lá que tirei estes apontamentos.
Sabendo que nesta Diocese de Portalegre-Castelo Branco já existe, pelo menos uma Aldeia de Caná a reunir no Seminário do Preciosíssimo Sangue, em Proença-a-Nova, faço votos para que o Movimento cresça e se fortaleça cada vez mais.
A Família tudo merece!

Antonino Dias
Portalegre, 17-08-2018.





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