PARÓQUIAS DE NISA
Terça, 07 de agosto de 2018
Terça da XVIII
semana do tempo comum
Salt. II
TERÇA-FEIRA
da semana XVIII
SS.
Sisto II, papa, e Companheiros, mártires – MF
S. Caetano, presbítero – MF
S. Caetano, presbítero – MF
Verde, verm. ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 Jer 30, 1-2. 12-15. 18-22; Sal 101 (102), 16-18. 19-21. 29 e 22-23
Ev Mt 14, 22-36
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. Alberto de Trápani, presbítero – FESTA e MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – Bb. Agatângelo e Cassiano, presbíteros e mártires, da I Ordem – MF
* Na Ordem de São Domingos – I Vésp. de S. Domingos.
Missa
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 69, 2.6
Deus, vinde em meu auxílio,
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
Sois o meu libertador e o meu refúgio: não tardeis, Senhor.
ORAÇÃO
Mostrai, Senhor, a vossa imensa bondade
aos filhos que Vos imploram
e dignai-Vos renovar e conservar os dons da vossa graça
naqueles que se gloriam
de Vos ter por seu criador e sua providência.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jer 30, 1-2.12-15.18-22
«Foi por causa dos teus grandes pecados que Eu te tratei assim.
Reconstruirei as tendas de Jacob»
Começa a ler-se hoje a parte do livro de Jeremias, chamada o “livro da consolação”. As duas partes de que se compõe esta leitura são impressionantemente contrastantes, Na primeira, o Senhor denuncia o pecado do povo; logo na segunda, promete-lhe o perdão e a restauração. Por aqui mais uma vez se nos revela que Deus não anda à espreita do homem para o apanhar em falta, mas, se lhe sai ao encontro, é para o salvar. E sai-nos ao encontro em cada momento, mesmo quando nos parece que é para nos acusar. Então apenas nos chama mais energicamente, porque então mais precisamos.
Leitura do Livro de Jeremias
Deus, vinde em meu auxílio,
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
Sois o meu libertador e o meu refúgio: não tardeis, Senhor.
ORAÇÃO
Mostrai, Senhor, a vossa imensa bondade
aos filhos que Vos imploram
e dignai-Vos renovar e conservar os dons da vossa graça
naqueles que se gloriam
de Vos ter por seu criador e sua providência.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Jer 30, 1-2.12-15.18-22
«Foi por causa dos teus grandes pecados que Eu te tratei assim.
Reconstruirei as tendas de Jacob»
Começa a ler-se hoje a parte do livro de Jeremias, chamada o “livro da consolação”. As duas partes de que se compõe esta leitura são impressionantemente contrastantes, Na primeira, o Senhor denuncia o pecado do povo; logo na segunda, promete-lhe o perdão e a restauração. Por aqui mais uma vez se nos revela que Deus não anda à espreita do homem para o apanhar em falta, mas, se lhe sai ao encontro, é para o salvar. E sai-nos ao encontro em cada momento, mesmo quando nos parece que é para nos acusar. Então apenas nos chama mais energicamente, porque então mais precisamos.
Leitura do Livro de Jeremias
Palavra que o Senhor dirigiu ao profeta Jeremias: Eis o que diz o Senhor, Deus de Israel: «Escreve num livro todas as palavras que Eu te disse. Assim fala o Senhor: É incurável a tua ferida, a tua chaga não tem remédio. Ninguém se interessa por ti, para defender a tua causa; para uma úlcera há remé¬dios, mas para ti não existe cura. Todos os teus amigos te esqueceram e nem perguntam por ti. Porque Eu te feri como fere um inimigo e o castigo foi severo, por causa das tuas grandes culpas, dos teus inúmeros pecados. Porque te queixas da tua ferida, do teu mal que não tem cura? Foi pelas tuas grandes culpas, pelos teus inúmeros pecados, que Eu te tratei assim». Assim fala o Senhor: «Restaurarei as tendas de Jacob e terei compaixão das suas moradas. A cidade será reconstruída sobre as suas ruínas e a fortaleza reedificada no seu verdadeiro lugar. Deles sairão hinos de louvor e brados de alegria. Multiplicá-los-ei e não mais serão reduzidos; exaltá-los-ei e não mais serão humilhados. Os seus filhos serão como outrora, a sua assembleia será estável diante de Mim e castigarei todos os seus opressores. De entre eles surgirá um chefe, do meio deles sairá um soberano. Chamá-lo-ei e ele virá à minha presença. Aliás, quem arriscaria a vida aproximando-se de Mim? – diz o Senhor – Mas vós sereis o meu povo e Eu serei o vosso Deus».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 101 (102), 16-18.19-21.29 e 22-23 (R. 17)
Refrão: Quando o Senhor restaurar Sião,
manifestará a sua glória. Repete-se
Os povos temerão, Senhor, o vosso nome,
todos os reis da terra a vossa glória.
Quando o Senhor reconstruir Sião
e manifestar a sua glória,
atenderá a súplica do infeliz
e não desprezará a sua oração. Refrão
Escreva-se tudo isto para as gerações futuras
e o povo que se há-de formar louvará o Senhor.
Debruçou-Se do alto da sua morada,
lá do Céu o Senhor olhou para a terra,
para ouvir os gemidos dos cativos,
para libertar os condenados à morte. Refrão
Os filhos dos vossos servos hão de permanecer
e a sua descendência se perpetuará na vossa presença,
para ser proclamado em Sião o nome do Senhor
e em Jerusalém o seu louvor,
quando se reunirem todos os reinos
para servirem o Senhor. Refrão
ALELUIA Jo 1, 49b
Refrão: Aleluia Repete-se
Mestre, Vós sois o Filho de Deus,
Vós sois o Rei de Israel. Refrão
Em vez deste Evangelho, pode ler-se Mt 15, 1-2.10-14, como vem logo a seguir, especialmente no ano A, quando foi lido no dia anterior.
EVANGELHO Mt 14, 22-36
«Manda-me ir ter contigo sobre as águas»
Como novo Moisés, Jesus, depois da multiplicação do pão, sobe à montanha e aí fica em oração ao Pai, nesse diálogo íntimo e profundo, mais do que o de Moisés sobre o Horeb. Depois atravessa o lago sobre as águas e salva Pedro que nelas se afogava por falta de fé. Jesus mostra-Se assim, de novo, Senhor da natureza e das suas leis, para firmar a fé dos discípulos. O milagre não serve apenas para causar admiração, como o seu nome significa, mas para que esta admiração leve à fé e ao amor.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Depois de ter saciado a fome à multidão, Jesus obrigou os discípulos a subir para o barco e a esperá-l’O na outra margem, enquanto Ele despedia a multidão. Logo que a despediu, subiu a um monte, para orar a sós. Ao cair da tarde, estava ali sozinho. O barco ia já no meio do mar, açoitado pelas ondas, pois o vento era contrário. Na quarta vigília da noite, Jesus foi ter com eles, caminhando sobre o mar. Os discípulos, vendo-O a caminhar sobre o mar, assustaram-se, pensando que fosse um fantasma. E gritaram cheios de medo. Mas logo Jesus lhes dirigiu a palavra, dizendo: «Tende confiança. Sou Eu. Não temais». Respondeu-Lhe Pedro: «Se és Tu, Senhor, manda-me ir ter contigo sobre as águas». «Vem!» – disse Jesus. Então, Pedro desceu do barco e caminhou sobre as águas, para ir ter com Jesus. Mas, sentindo a violência do vento e começando a afundar-se, gritou: «Salva-me, Senhor!». Jesus estendeu-lhe logo a mão e segurou-o. Depois disse-lhe: «Homem de pouca fé, porque duvidaste?». Logo que subiram para o barco, o vento amainou. Então, os que estavam no barco prostraram-se diante de Jesus e disseram-Lhe: «Tu és verdadeiramente o Filho de Deus». Depois fizeram a travessia e vieram para terra em Genesaré. Os homens do lugar reconheceram Jesus e mandaram avisar toda aquela região. Trouxeram-Lhe todos os doentes e pediam que os deixasse tocar ao menos na orla do seu manto. E quantos lhe tocaram foram completamente curados.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Santificai, Senhor, estes dons
que Vos oferecemos como sacrifício espiritual,
e fazei de nós mesmos
uma oblação eterna para vossa glória.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Sab 16, 20
Saciastes o vosso povo com o pão dos Anjos,
destes-nos, Senhor, o pão do Céu.
Ou Jo 6, 35
Eu sou o pão da vida, diz o Senhor.
Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem crê em Mim nunca mais terá sede.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos renovais com o pão do Céu,
protegei-nos sempre com o vosso auxílio,
fortalecei-nos todos os dias da nossa vida
e tornai-nos dignos da redenção eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Viverei feliz e alegre até que a fé me dê forças».
Pier Frassati
MÉTODO DE ORAÇÃO
BÍBLICA
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Os discípulos não só estavam
assustados pelo vento forte e as ondas alterosas, mas também se assustam a
verem Jesus a caminhar por sobre as águas sem O reconhecerem. Até que Ele não
os acalmou falando-lhes, pensavam ver um fantasma.
MEDITAÇÃO: -
A cena da barca no mar representa o dia a dia da vida de cada cristão As
preocupações, os maus momentos, a dor e outras situações provocam medo e
angústia. Pedimos ao Senhor que venha em nosso auxílio, mas muitas vezes parece-nos
que não somos atendidos. Tal como os discípulos, duvidamos da sua presença. Também
como Pedro queremos acreditar, mas falta-nos a fé suficiente para acreditar.
ORAÇÃO: -
Senhor, aumenta a nossa fé. Mostra-nos o Teu rosto compassivo sempre que
duvidamos de Ti.
AGENDA
08.30 horas: Funeral
em Nisa
18.00 horas: Missa na
Igreja do Espírito Santo
A VOZ DO PASTOR
IMPOSSÍVEL! … ESTOU UMA DESGRAÇA!... mas
foi!...
Celebramos o Padroeiro dos Párocos e modelo de todo o ministério
sacerdotal: São João Maria Vianney, o Santo Cura d’Ars!... Todos os anos
celebramos a sua memória em 4 de agosto, data da sua morte. Ao dirigir-se para
a paróquia que lhe fora confiada, não conseguia enxergar bem o caminho, era já
o cair da noite de 9 de fevereiro de 1818, uma terça-feira sob manta de
nevoeiro. Então, dirigiu-se a um jovenzinho, de seu nome Antoine Givre, que por
ali apascentava as ovelhas para ver se ele lhe indicaria o caminho para Ars.
Satisfeito com as indicações do miúdo, volta-se para ele e diz-lhe: “Meu
amiguinho, mostraste-me o caminho para Ars; vou-te mostrar o caminho para o
céu”.
Esta é, na verdade, a meta de toda a vida humana e o objetivo do
ministério do Padre: conduzir ao Céu, à vida trinitária, convocar os homens à
família de Deus, na Igreja. Saudamos todos os Párocos e rogamos ao Senhor que
os fortaleça e anime na comunhão e na ação. Os Padres, dizia o Papa Francisco,
são como os aviões. Os aviões andam por esses ares aos milhares, fazendo o bem,
levando e trazendo as pessoas e sem ninguém dar por isso. Só se fala deles
quando algum cai, isso sim, ressoa no mundo inteiro. Assim os Padres, só se
fala deles - e para desancar de forma persecutória e generalizada! -, quando
algum deles cai em desgraça. Como afirmava W. Shakespeare, “as falhas dos
homens eternizam-se no bronze. As suas virtudes escrevemo-las na água”. Não
estamos a crer justificar o pecado, os escândalos, os desleixos e as atitudes
menos boas a que todos estamos sujeitos. Estamos tão só a reconhecer o imenso
trabalho de serviço à comunidade que eles prestam, inclusive nas paróquias. Um
poste de alta-tensão, ou coisa semelhante no meio de um campo, torna-se
incómodo para alguns e inútil para outros, parece que não está ali a fazer
nada. Se, porém, tirarmos o poste, a eletricidade deixa de passar, ficaremos às
escuras. O Padre também pode ser olhado assim: pode ser incómodo para uns e
escusado para outros, mas se o tirarmos de entre o povo, depressa brotará o
deserto espiritual. O Santo Cura d’Ars dizia: “Deixai uma paróquia vinte anos
sem padre, e acabará por adorar os animais”. Sim, o abandono da Palavra de Deus
a tudo pode levar, nas paróquias, nas famílias, na sociedade!... Ciente desta
responsabilidade e missão, Frei Bartolomeu dos Mártires alertava os seus
sacerdotes: “Ficai sabendo que a tranquilidade da vossa consciência depende do
cumprimento de dois preceitos: pregação e exemplo. Mas, se quereis ser
prudentes, juntai-lhe um terceiro: o amor da oração. E, assim, ficam estas três
coisas: a pregação, o exemplo e a oração, mas a principal é a oração; pois,
embora a pregação e as obras sejam virtudes necessárias, só a oração consegue
graça e eficácia para as obras e para a pregação”. E o seu colega e amigo São
Carlos Borromeu, ambos Padres Conciliares em Trento, dizia aos seus: “É tua
missão pregar e ensinar? Estuda e consagra-te a quanto é necessário para
desempenhar devidamente esse ministério. Procura, antes de tudo, pregar com a
tua própria vida e os teus costumes, para não acontecer que, vendo-te dizer uma
coisa e fazer outra, comecem a menear a cabeça e a troçar das tuas palavras.
Exerces a cura de almas? Não descures então o cuidado de ti próprio, para não
te dares desinteressadamente aos demais que nada reserves para ti. Sem dúvida,
é necessário que te lembres das almas que diriges, mas desde que não te
esqueças de ti (…) Se administras sacramentos, irmão, medita no que fazes; se
celebras missa, pensa no quer ofereces; se cantas no coro, considera a quem
falas e o que dizes; se diriges almas, medita em que sangue foram purificadas.
Tudo entre vós se faça com espírito de caridade … assim teremos força para
fazer nascer Cristo em nós e nos outros”. O Apóstolo Paulo, por sua vez,
recomendava ao seu amigo Tiago: “Tem cuidado contigo e com o teu ensino. Sê
perseverante em tudo isso. Se assim procederes, salvar-te-ás a ti e àqueles que
te ouvem” (ITim 4,16).
A propósito (ou não!), recordo um gesto extraordinário de São
João Paulo II para com um sacerdote cujas chicotadas da vida lhe deixaram
grandes mossas ao ponto de sentir o vazio de Deus, a perda da autoestima e se
reduzir à situação de mendigo e sem abrigo. Este facto, depois de ter sido
divulgado, correu mundo, podendo-se encontrar em muitos sítios na net. O
próprio Papa Francisco, ao falar, numa das suas reflexões, sobre a grande
dignidade dos mendigos, também tornou presente este caso.
Nas escadarias duma Igreja de Roma, estavam alguns sem-abrigo a
mendigar, como, aliás, é habitual. Estas pessoas, na medida do possível, vão
sendo acompanhadas pelos serviços sociais da Igreja e da comunidade romana. Um
dia, um desses mendigos falou de si a quem teve a caridade de o ouvir até ao
fim. Lá foi desfiando os caminhos andados até chegar àquela triste situação de
mendigo e sem abrigo. Era um sacerdote polaco feito farrapo humano. O caso
chegou aos ouvidos do Santo Padre João Paulo II que ficou muito comovido com o
caso. Segundo narra o Papa Francisco, o nome deste sacerdote sem-abrigo foi
reconhecido por João Paulo II como tendo sido seu colega no Seminário, quarenta
anos atrás. Passados alguns dias desta informação dada a São João Paulo II,
alguém recebeu um convite do Vaticano para jantar com o Papa na sua residência
particular e que levasse consigo o sacerdote mendigo. “Impossível”, disse o
mendigo a quem o foi informar e chamar. “Olha para mim. Estou uma desgraça. Não
tomo banho há bastante tempo...”. Mas a insistência fez-se ouvir: “Tenho um
quarto de hotel onde podes tomar banho e barbear-te, e tenho roupas que te
servem”. Na hora aprazada, partiram para o jantar com o Papa, que os acolheu
com nobre cortesia.
Depois do jantar, João Paulo II quis ficar a sós com o mendigo,
tendo-lhe pedido, depois de alguma conversa bem-humorada, que o ouvisse em
Confissão. O homem, impressionado, respondeu-lhe que já não se sentia
sacerdote, ao que o Papa retorquiu: “uma vez sacerdote, sacerdote sempre”.
Julgando-se ninguém e indigno de tudo perante todos, voltou a insistir: “Mas eu
estou fora das minhas faculdades de presbítero”. O Papa, porém, sem fazer
qualquer pergunta menos agradável, não desarmou: “Eu sou o Bispo de Roma,
posso-me encarregar disso”. O Padre ouviu, então, o Papa em Confissão, mas como
já não se lembrava bem da fórmula da absolvição, teve de ser ajudado pelo Santo
Padre. No fim, pediu ao Papa que, agora, também o ouvisse a ele em Confissão.
Depois de ter chorado longa e amargamente nos braços de São João Paulo II, o
Papa perguntou-lhe em que paróquia é que ele mendigava. Nomeou-o colaborador do
Pároco dessa paróquia e encarregou-o do atendimento, também espiritual, aos
mendigos.
Tudo na vida nos pode acontecer. Mas também tudo pode converter-se
em riqueza e feliz liberdade quando existir a coragem de regressar a casa.
Alguém sempre nos espera, nos recebe em seus braços, nos perdoa sem fazer
perguntas, nos anima e continua a confiar em nós. E basta, por vezes, um amigo
autêntico que ao cruzar-se connosco reconheça a nossa situação, se abeire de
nós, nos oiça até ao fim, nos estenda a mão e, com uma palavra amiga e eficaz,
nos mova para esse encontro festivo com o Pai, diante do qual todos somos
mendigos! Dêmos-Lhe os cacos, e Deus, o Oleiro, concertará sempre um coração
caído e estilhaçado!
Antonino Dias
Portalegre, 03-08-2018.
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