domingo, 12 de agosto de 2018






PARÓQUIAS DE NISA




Segunda, 13 de agosto de 2018












Segunda da XIX semana do tempo comum

Salt. III







SEGUNDA-FEIRA da semana XIX
S. Ponciano, papa, e S. Hipólito, presbítero, mártires – MF
Verde, verm. ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha

L 1 Ez 1, 2-5. 24-28c; Sal 148, 1-2a. 11-12. 13. 14
Ev Mt 17, 22-27


* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Marcos de Aviano, presbítero, da I Ordem – MF
* Na Congregação dos Missionários do Coração de Maria – Bb. Filipe de Jesus Munárriz e Companheiros, mártires – MO



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 73, 20.19.22.23
Lembrai-Vos, Senhor, da vossa aliança,
não esqueçais para sempre a vida dos vossos fiéis.
Levantai-Vos, Senhor, defendei a vossa causa,
escutai a voz daqueles que Vos procuram.


ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente,
a quem podemos chamar nosso Pai,
fazei crescer o espírito filial em nossos corações
para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Ez 1, 2-5.24-28c
«Era a imagem da glória do Senhor»

.

Leitura da Profecia de Ezequiel

No dia cinco do mês, no quinto ano do exílio do rei Jeconias, foi dirigida a palavra do Senhor ao sacerdote Ezequiel, filho de Buzi, no país dos caldeus, nas margens do rio Quebar. Ali pairou sobre ele a mão do Senhor. Eu vi aproximar-se um vento impetuoso que vinha do norte e uma grande nuvem com um clarão à volta e um fogo cintilante; do meio do fogo irradiava uma espécie de metal refulgente. No centro distinguia-se a imagem de quatro seres vivos que tinham aspecto humano. Quando caminhavam, eu ouvia o ruído das suas asas, semelhante ao marulhar das torrentes caudalosas, semelhante à voz do Omnipotente, como o fragor da tempestade, como o tumulto dum campo de batalha. Mas quando paravam, recolhiam as asas. Ouvia-se uma voz por cima da abóbada que havia sobre as suas cabeças. Sobre a abóbada que havia por cima das suas cabeças, estava uma espécie de pedra de safira em forma de trono e, sobre essa forma de trono, uma figura semelhante a um ser humano. Vi que irradiava como metal brilhante, tendo à volta uma espécie de auréola de fogo, desde o que parecia a cintura para cima. E desde o que parecia a cintura para baixo, vi uma espécie de fogo, irradiando um clarão a toda a volta. Como o arco-íris, que aparece nas nuvens em dias de chuva, assim era o esplendor que o cercava. Era a imagem da glória do Senhor. Quando a vi, caí de rosto por terra.


Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 148, 1-2a.11-12.13.14
Refrão: O céu e a terra proclamam a vossa glória. Repete-se

Ou: Aleluia. Repete-se

Louvai o Senhor do alto dos céus,
louvai-O nas alturas,
louvai-O, todos os seus Anjos. Refrão

Reis e povos do mundo,
príncipes e todos os juízes da terra,
jovens e donzelas, velhos e crianças; Refrão

Louvem todos o nome do Senhor,
porque o seu nome é sublime,
a sua majestade está acima do céu e da terra. Refrão

Exaltou a força do seu povo:
louvem-n’O todos os seus fiéis,
os filhos de Israel, seu povo eleito. Refrão

ALELUIA cf. 2 Tes 2, 14
Refrão: Aleluia Repete-se

Deus chamou-nos por meio do Evangelho,
para tomar parte na glória
de Nosso Senhor Jesus Cristo. Refrão

EVANGELHO Mt 17, 22-27
«Hão de matá-l’O, mas ressuscitará.
Os filhos estão isentos do tributo
»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, estando ainda Jesus e os discípulos na Galileia, disse-lhes Jesus: «O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens, que hão de matá-l’O; mas Ele ao terceiro dia ressuscitará». Os discípulos ficaram profundamente consternados. Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores das didracmas aproximaram-se de Pedro e perguntaram-lhe: «O vosso Mestre não paga a didracma?». Pedro respondeu-lhes: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus antecipou-Se e disse-lhe: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos ou tributos? Dos filhos ou dos estranhos?». E como ele respondesse que era dos estranhos, Jesus disse-lhe: «Então os filhos estão isentos. Mas para não os escandalizarmos, vai ao mar e deita o anzol. Apanha o primeiro peixe que morder a isca, abre-lhe a boca e encontrarás um estáter. Pega nele e paga-lhes o imposto por Mim e por ti».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor,
os dons que Vós mesmo concedestes à vossa Igreja
e transformai-os, com o vosso poder,
em sacramento da nossa salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 147,12.14
Louva, Jerusalém, o Senhor,
que te saciou com a flor da farinha.

Ou Jo 6, 52
O pão que Eu vos darei, diz o Senhor,
é a minha carne pela vida do mundo.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a comunhão do vosso sacramento nos salve
e nos confirme na luz da vossa verdade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.







«Serão todos instruídos por Deus»







3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURA:  Ez 1, 2-5.24-28c : Esta estranha visão destinava-se, na origem, aos exilados do cativeiro de Babilónia. Ela mostra a transcendência infinita de Deus, a sua presença universal. Também no exílio, Deus está no meio do seu povo. Os “seres vivos”, com forma humana, costumavam acompanhar, entre os povos orientais, os deuses desses povos; aqui servem o Deus verdadeiro. Estas figuras vão reaparecer no Apocalipse.
 
Mt 17, 22-27: A leitura começa por anunciar a Paixão e Ressurreição do Senhor. Jesus nunca separa uma da outra, porque o mistério pascal da nossa salvação é a passagem da morte à vida, deste mundo para o Pai, pela Cruz. No episódio do pagamento do imposto para o templo, Jesus, ao afirmar que os filhos estão isentos, declara-Se Senhor do templo como Filho de Deus que é, mas, para evitar um possível escândalo, encarrega Pedro de o pagar.

ORAÇÃO: - Senhor, dá-nos a graça de nos parecermos como a mulher cananeia. Que saibamos procurar-Te, seguir-Te e ajoelharmo-nos diante de Ti em cada momento.






AGENDA

09-00 horas: Oração de louvor no Calvário.




A VOZ DO PASTOR


RIBATEJO VENCEU PARIS E SCHOENSTATT

Há semanas, aqui, falei de um importante e muito querido Movimento familiar nascido em Schoenstatt: o Movimento de Schoenstatt. Mais para cá, falei de um outro nascido em Paris, também muito conhecido e muito frequentado: o Movimento das Equipas de Nossa Senhora. Esta semana, porém, quem venceu este espaço, aqui, no meu facebook, foi um outro Movimento não menos interessante. Nasceu no Ribatejo e pede para ser mais conhecido e amado: é o Movimento dos Casais de Santa Maria. Tudo o que é nacional é bom, costumam publicitar os patriotas que sentem o dever de dar o peito às balas. Mesmo que haja exceções, aquilo que é bom só o será, digo eu, se não se estragar, se não o banalizarmos, se for útil e aproveitado para construir algo de novo e de bem-estar social. É o caso do Movimento familiar «Casais de Santa Maria», fundado em 1957, na região do Ribatejo, e que tanto bem tem feito a tantas famílias. Foi seu fundador o Cónego José Mendes Serrazina, sacerdote do Patriarcado de Lisboa, muito dedicado à pastoral familiar e falecido em maio de 2010. O Movimento teve, ao início, ligação com a Ação Católica, sobretudo nos meios rurais e no meio operário e independente. No entanto, manteve-se sempre como Movimento autónomo. As primeiras bases do Movimento foram aprovadas pelo Episcopado Português em 1963. É um Movimento de Igreja, constitui-se em grupos de casais amigos que, apoiados pelo Assistente Eclesiástico, procuram a entreajuda em ordem à espiritualidade conjugal, ao apostolado de família a família, à consciencialização e ajuda na missão educativa, à promoção de iniciativas de preparação para o matrimónio, e ainda com particular atenção aos problemas sociais. “Através da espiritualidade mariana e a vida em casal, o movimento visa fortalecer os laços matrimoniais, sobretudo através da entreajuda, com vista à educação dos filhos segundo a vontade de Deus e com vista à difusão dos valores cristãos junto de outros casais e famílias”.
Independente em cada diocese, o Movimento depende apenas do Bispo diocesano que aprova os Estatutos. A nível Nacional, o Movimento é uma Federação e é coordenado e apoiado por uma Equipa Interdiocesana com Estatutos próprios. Em Portugal, está presente em nove Dioceses: Aveiro, Beja, Coimbra, Évora, Lisboa, Portalegre-Castelo Branco, Porto, Setúbal e Viana do Castelo, envolvendo 62 grupos, cerca de 400 casais. Por ocasião dos 60 anos deste Movimento dos Casais de Santa Maria, em 2017, o Papa Francisco enviou-lhe a sua Bênção Apostólica. 
Regra geral, os grupos dos Casais de Santa Maria são constituídos por seis casais e um assistente. “Alguns grupos terão sete ou oito casais, outros cinco, mas a norma são os seis casais e um assistente, que preferencialmente será o pároco, mas pode ser um outro sacerdote, um diácono, um religioso ou uma religiosa. Mas cada grupo de casais terá que ter um assistente”.
O esquema da reunião mensal é comum a todos os grupos. O encontro “começa com a leitura do Evangelho do Domingo seguinte à reunião. É uma reflexão sobre o que aquela Palavra nos diz nos dias de hoje. E aqui, cada um, cada casal, conforme achar bem, com a espontaneidade que entender, vai pondo as suas dúvidas, as suas questões. No final deste pequeno diálogo, o papel do assistente é crucial para centrar na mensagem do Evangelho. Referem os responsáveis: “Para nós, casais cristãos, a presença assídua do assistente nas nossas reuniões, a sua orientação espiritual, o seu testemunho como homens, como padres, como pastores da Igreja, são estímulo para a nossa caminhada com eles e em Igreja”. Segue-se um tema de trabalho, preparado antecipadamente a partir de um caderno comum de temas para todas as reuniões do ano. Cada casal prepara, reflete entre si o tema e depois partilha na reunião o que entendeu sobre o referido tema. Há ainda um espaço para os casais, um espaço a que se vai chamando o espaço de entreajuda, de partilha de situações mais pessoais. A reunião termina com a oração final, de petição e ação de graças.
O Movimento tem uma raiz muito paroquial. Os grupos são constituídos preferencialmente por casais da mesma paróquia e quem participa também testemunha: “A nossa vida cristã seria completamente diferente se não fosse o grupo de casais. E a nossa vida como cidadãos, como pessoas, como casal, também era muito diferente, porque efetivamente, cria-se um grupo de amigos que está connosco em todos os momentos, nas alegrias e nas tristezas, nas dificuldades e nas coisas boas. E isso é imprescindível, criando-se ali quase que uma segunda família”.
Alguns grupos têm na sua constituição casais que não celebraram o sacramento do matrimónio. O facto de receberem e poderem partilhar, com naturalidade, todas as alegrias e dificuldades da vida à luz do Evangelho, muitas vezes permite-lhes fazer uma caminhada cristã no sentido de, percebendo a verdadeira riqueza do matrimónio cristão, virem a desejar celebrar o sacramento do matrimónio. É uma característica do Movimento estar aberto a casais em situação conjugal diferente da do matrimónio cristão. Sendo cristãos, pretendam fazer uma caminhada, com outros casais, no crescimento da fé e na partilha da vida a dois.
Os responsáveis nacionais, apelando aos responsáveis diocesanos, afirmam que “o movimento precisa de crescer”. Precisa de “partilhar com mais famílias a graça que é fazer a caminhada cristã desta forma, em casal, em família”. Mas estou ciente de que o Movimento só crescerá quando houver casais que o procurem conhecer e, como protagonistas da evangelização, abracem a sua implementação com empatia e convicção contagiante. Sendo nacional, podem crer, é bom!
Fundada no sacramento do Matrimónio, a família é atuação particular da Igreja, comunidade salvada e salvadora, evangelizada e evangelizadora. É chamada a acolher, irradiar e manifestar no mundo o amor e a presença de Cristo, como afirmava Bento XVI.

Antonino Dias
Monção, 10-08-2018.





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