PARÓQUIAS DE NISA
Segunda, 13 de agosto de 2018
Segunda da XIX semana
do tempo comum
Salt. III
SEGUNDA-FEIRA
da semana XIX
S. Ponciano, papa, e S. Hipólito, presbítero, mártires – MF
Verde, verm. ou br. – Ofício da
féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 Ez 1, 2-5. 24-28c; Sal 148, 1-2a. 11-12. 13. 14
Ev Mt 17, 22-27
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Marcos de Aviano, presbítero, da I Ordem – MF
* Na Congregação dos Missionários do Coração de Maria – Bb. Filipe de Jesus Munárriz e Companheiros, mártires – MO
Missa à escolha
L 1 Ez 1, 2-5. 24-28c; Sal 148, 1-2a. 11-12. 13. 14
Ev Mt 17, 22-27
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Marcos de Aviano, presbítero, da I Ordem – MF
* Na Congregação dos Missionários do Coração de Maria – Bb. Filipe de Jesus Munárriz e Companheiros, mártires – MO
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo
73, 20.19.22.23
Lembrai-Vos, Senhor, da vossa aliança,
não esqueçais para sempre a vida dos vossos fiéis.
Levantai-Vos, Senhor, defendei a vossa causa,
escutai a voz daqueles que Vos procuram.
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente,
a quem podemos chamar nosso Pai,
fazei crescer o espírito filial em nossos corações
para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ez 1, 2-5.24-28c
«Era a imagem da glória do Senhor»
.
Leitura da Profecia de Ezequiel
Lembrai-Vos, Senhor, da vossa aliança,
não esqueçais para sempre a vida dos vossos fiéis.
Levantai-Vos, Senhor, defendei a vossa causa,
escutai a voz daqueles que Vos procuram.
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente,
a quem podemos chamar nosso Pai,
fazei crescer o espírito filial em nossos corações
para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Ez 1, 2-5.24-28c
«Era a imagem da glória do Senhor»
.
Leitura da Profecia de Ezequiel
No dia cinco do mês, no quinto ano do exílio do rei Jeconias, foi dirigida a
palavra do Senhor ao sacerdote Ezequiel, filho de Buzi, no país dos caldeus,
nas margens do rio Quebar. Ali pairou sobre ele a mão do Senhor. Eu vi
aproximar-se um vento impetuoso que vinha do norte e uma grande nuvem com um
clarão à volta e um fogo cintilante; do meio do fogo irradiava uma espécie de
metal refulgente. No centro distinguia-se a imagem de quatro seres vivos que
tinham aspecto humano. Quando caminhavam, eu ouvia o ruído das suas asas, semelhante
ao marulhar das torrentes caudalosas, semelhante à voz do Omnipotente, como o
fragor da tempestade, como o tumulto dum campo de batalha. Mas quando paravam,
recolhiam as asas. Ouvia-se uma voz por cima da abóbada que havia sobre as suas
cabeças. Sobre a abóbada que havia por cima das suas cabeças, estava uma
espécie de pedra de safira em forma de trono e, sobre essa forma de trono, uma
figura semelhante a um ser humano. Vi que irradiava como metal brilhante, tendo
à volta uma espécie de auréola de fogo, desde o que parecia a cintura para
cima. E desde o que parecia a cintura para baixo, vi uma espécie de fogo,
irradiando um clarão a toda a volta. Como o arco-íris, que aparece nas nuvens
em dias de chuva, assim era o esplendor que o cercava. Era a imagem da glória
do Senhor. Quando a vi, caí de rosto por terra.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 148, 1-2a.11-12.13.14
Refrão: O céu e a terra proclamam a vossa glória. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Louvai o Senhor do alto dos céus,
louvai-O nas alturas,
louvai-O, todos os seus Anjos. Refrão
Reis e povos do mundo,
príncipes e todos os juízes da terra,
jovens e donzelas, velhos e crianças; Refrão
Louvem todos o nome do Senhor,
porque o seu nome é sublime,
a sua majestade está acima do céu e da terra. Refrão
Exaltou a força do seu povo:
louvem-n’O todos os seus fiéis,
os filhos de Israel, seu povo eleito. Refrão
ALELUIA cf. 2 Tes 2, 14
Refrão: Aleluia Repete-se
Deus chamou-nos por meio do Evangelho,
para tomar parte na glória
de Nosso Senhor Jesus Cristo. Refrão
EVANGELHO Mt 17, 22-27
«Hão de matá-l’O, mas ressuscitará.
Os filhos estão isentos do tributo»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, estando ainda Jesus e os discípulos na Galileia, disse-lhes Jesus: «O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens, que hão de matá-l’O; mas Ele ao terceiro dia ressuscitará». Os discípulos ficaram profundamente consternados. Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores das didracmas aproximaram-se de Pedro e perguntaram-lhe: «O vosso Mestre não paga a didracma?». Pedro respondeu-lhes: «Paga, sim». Quando chegou a casa, Jesus antecipou-Se e disse-lhe: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos ou tributos? Dos filhos ou dos estranhos?». E como ele respondesse que era dos estranhos, Jesus disse-lhe: «Então os filhos estão isentos. Mas para não os escandalizarmos, vai ao mar e deita o anzol. Apanha o primeiro peixe que morder a isca, abre-lhe a boca e encontrarás um estáter. Pega nele e paga-lhes o imposto por Mim e por ti».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor,
os dons que Vós mesmo concedestes à vossa Igreja
e transformai-os, com o vosso poder,
em sacramento da nossa salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 147,12.14
Louva, Jerusalém, o Senhor,
que te saciou com a flor da farinha.
Ou Jo 6, 52
O pão que Eu vos darei, diz o Senhor,
é a minha carne pela vida do mundo.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a comunhão do vosso sacramento nos salve
e nos confirme na luz da vossa verdade.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Serão todos
instruídos por Deus»
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Ez 1, 2-5.24-28c : Esta estranha visão destinava-se, na
origem, aos exilados do cativeiro de Babilónia. Ela mostra a transcendência
infinita de Deus, a sua presença universal. Também no exílio, Deus está no meio
do seu povo. Os “seres vivos”, com forma humana, costumavam acompanhar, entre
os povos orientais, os deuses desses povos; aqui servem o Deus verdadeiro.
Estas figuras vão reaparecer no Apocalipse.
Mt 17, 22-27: A leitura começa por anunciar a Paixão e Ressurreição do Senhor. Jesus nunca separa uma da outra, porque o mistério pascal da nossa salvação é a passagem da morte à vida, deste mundo para o Pai, pela Cruz. No episódio do pagamento do imposto para o templo, Jesus, ao afirmar que os filhos estão isentos, declara-Se Senhor do templo como Filho de Deus que é, mas, para evitar um possível escândalo, encarrega Pedro de o pagar.
ORAÇÃO: - Senhor, dá-nos a graça de nos parecermos como a mulher
cananeia. Que saibamos procurar-Te, seguir-Te e ajoelharmo-nos diante de Ti em
cada momento.
AGENDA
09-00 horas: Oração de
louvor no Calvário.
A VOZ DO PASTOR
RIBATEJO VENCEU PARIS E
SCHOENSTATT
Há semanas, aqui, falei de um importante e muito querido
Movimento familiar nascido em Schoenstatt: o Movimento de Schoenstatt. Mais
para cá, falei de um outro nascido em Paris, também muito conhecido e muito
frequentado: o Movimento das Equipas de Nossa Senhora. Esta semana, porém, quem
venceu este espaço, aqui, no meu facebook, foi um outro Movimento não menos
interessante. Nasceu no Ribatejo e pede para ser mais conhecido e amado: é o
Movimento dos Casais de Santa Maria. Tudo
o que é nacional é bom, costumam publicitar os patriotas que sentem o dever de
dar o peito às balas. Mesmo que haja exceções, aquilo que é bom só o será, digo
eu, se não se estragar, se não o banalizarmos, se for útil e aproveitado para
construir algo de novo e de bem-estar social. É o caso do Movimento familiar
«Casais de Santa Maria», fundado em 1957, na região do Ribatejo, e que tanto
bem tem feito a tantas famílias. Foi seu fundador o Cónego José Mendes
Serrazina, sacerdote do Patriarcado de Lisboa, muito dedicado à pastoral familiar
e falecido em maio de 2010. O Movimento teve, ao início, ligação com a Ação
Católica, sobretudo nos meios rurais e no meio operário e independente. No
entanto, manteve-se sempre como Movimento autónomo. As primeiras bases do
Movimento foram aprovadas pelo Episcopado Português em 1963. É um Movimento de
Igreja, constitui-se em grupos de casais amigos que, apoiados pelo Assistente
Eclesiástico, procuram a entreajuda em ordem à espiritualidade conjugal, ao
apostolado de família a família, à consciencialização e ajuda na missão
educativa, à promoção de iniciativas de preparação para o matrimónio, e ainda
com particular atenção aos problemas sociais. “Através da espiritualidade
mariana e a vida em casal, o movimento visa fortalecer os laços matrimoniais,
sobretudo através da entreajuda, com vista à educação dos filhos segundo a
vontade de Deus e com vista à difusão dos valores cristãos junto de outros
casais e famílias”.
Independente em cada diocese, o Movimento depende apenas do
Bispo diocesano que aprova os Estatutos. A nível Nacional, o Movimento é uma
Federação e é coordenado e apoiado por uma Equipa Interdiocesana com Estatutos
próprios. Em Portugal, está presente em nove Dioceses: Aveiro, Beja, Coimbra,
Évora, Lisboa, Portalegre-Castelo Branco, Porto, Setúbal e Viana do Castelo,
envolvendo 62 grupos, cerca de 400 casais. Por ocasião dos 60 anos deste
Movimento dos Casais de Santa Maria, em 2017, o Papa Francisco enviou-lhe a sua
Bênção Apostólica.
Regra geral, os grupos dos Casais de Santa Maria são constituídos
por seis casais e um assistente. “Alguns grupos terão sete ou oito casais,
outros cinco, mas a norma são os seis casais e um assistente, que
preferencialmente será o pároco, mas pode ser um outro sacerdote, um diácono,
um religioso ou uma religiosa. Mas cada grupo de casais terá que ter um
assistente”.
O esquema da reunião mensal é comum a todos os grupos. O
encontro “começa com a leitura do Evangelho do Domingo seguinte à reunião. É
uma reflexão sobre o que aquela Palavra nos diz nos dias de hoje. E aqui, cada
um, cada casal, conforme achar bem, com a espontaneidade que entender, vai
pondo as suas dúvidas, as suas questões. No final deste pequeno diálogo, o
papel do assistente é crucial para centrar na mensagem do Evangelho. Referem os
responsáveis: “Para nós, casais cristãos, a presença assídua do assistente nas
nossas reuniões, a sua orientação espiritual, o seu testemunho como homens,
como padres, como pastores da Igreja, são estímulo para a nossa caminhada com
eles e em Igreja”. Segue-se um tema de trabalho, preparado antecipadamente a
partir de um caderno comum de temas para todas as reuniões do ano. Cada casal
prepara, reflete entre si o tema e depois partilha na reunião o que entendeu
sobre o referido tema. Há ainda um espaço para os casais, um espaço a que se
vai chamando o espaço de entreajuda, de partilha de situações mais pessoais. A
reunião termina com a oração final, de petição e ação de graças.
O Movimento tem uma raiz muito paroquial. Os grupos são
constituídos preferencialmente por casais da mesma paróquia e quem participa
também testemunha: “A nossa vida cristã seria completamente diferente se não
fosse o grupo de casais. E a nossa vida como cidadãos, como pessoas, como
casal, também era muito diferente, porque efetivamente, cria-se um grupo de
amigos que está connosco em todos os momentos, nas alegrias e nas tristezas,
nas dificuldades e nas coisas boas. E isso é imprescindível, criando-se ali
quase que uma segunda família”.
Alguns grupos têm na sua constituição casais que não
celebraram o sacramento do matrimónio. O facto de receberem e poderem
partilhar, com naturalidade, todas as alegrias e dificuldades da vida à luz do
Evangelho, muitas vezes permite-lhes fazer uma caminhada cristã no sentido de,
percebendo a verdadeira riqueza do matrimónio cristão, virem a desejar celebrar
o sacramento do matrimónio. É uma característica do Movimento estar aberto a
casais em situação conjugal diferente da do matrimónio cristão. Sendo cristãos,
pretendam fazer uma caminhada, com outros casais, no crescimento da fé e na
partilha da vida a dois.
Os responsáveis nacionais, apelando aos responsáveis
diocesanos, afirmam que “o movimento precisa de crescer”. Precisa de “partilhar
com mais famílias a graça que é fazer a caminhada cristã desta forma, em casal,
em família”. Mas estou ciente de que o Movimento só crescerá quando houver
casais que o procurem conhecer e, como protagonistas da evangelização, abracem
a sua implementação com empatia e convicção contagiante. Sendo nacional, podem
crer, é bom!
Fundada no sacramento do Matrimónio, a família é atuação
particular da Igreja, comunidade salvada e salvadora, evangelizada e
evangelizadora. É chamada a acolher, irradiar e manifestar no mundo o amor e a
presença de Cristo, como afirmava Bento XVI.
Antonino Dias
Monção, 10-08-2018.
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