quarta-feira, 22 de agosto de 2018






PARÓQUIAS DE NISA


Quinta, 23 de agosto de 2018











Quinta da XX semana do tempo comum

Salt. IV







QUINTA-FEIRA da semana XX

S. Rosa de Lima, virgem – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha

L 1 Ez 36, 23-28; Sal 50 (51), 12-13. 14-15. 18-19
Ev Mt 22, 1-14


* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Bernardo de Offida, religioso, da I Ordem – MF
* Na Ordem de São Domingos – S. Rosa de Lima, virgem – MO



MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 83, 10-11
Senhor Deus, nosso protector,
ponde os olhos no rosto do vosso Ungido.
Um dia em vossos átrios vale mais de mil longe de Vós.


ORAÇÃO
Deus de bondade infinita,
que preparastes bens invisíveis para aqueles que Vos amam,
infundi em nós o vosso amor,
para que, amando-Vos em tudo e acima de tudo,
alcancemos as vossas promessas, que excedem todo o desejo.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I (anos pares) Ez 36, 23-28
«Dar-vos-ei um coração novo
e infundirei em vós um espírito novo»


Leitura da Profecia de Ezequiel

Eis o que diz o Senhor: «Manifestarei a santidade do meu grande nome, profanado por vós entre as nações para onde fostes. E as nações reconhecerão que Eu sou o Senhor – oráculo do Senhor Deus – quando a seus olhos Eu manifestar a minha santidade, a vosso respeito. Então retirar-vos-ei de entre as nações, reunir-vos-ei de todos os países, para vos restabelecer na vossa terra. Derramarei sobre vós água pura e ficareis limpos de todas as imundícies; e purificar-vos-ei de todos os falsos deuses. Dar-vos-ei um coração novo e infundirei em vós um espírito novo. Arrancarei do vosso peito o coração de pedra e dar-vos-ei um coração de carne. Infundirei em vós o meu espírito e farei que vivais segundo os meus preceitos, que observeis e ponhais em prática as minhas leis. Habitareis na terra que dei a vossos pais; sereis o meu povo e Eu serei o vosso Deus».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 12-13.14-15.18-19 (R. Ez 36, 25)
Refrão: Derramarei sobre vós água pura
e ficareis limpos de toda a iniquidade. Repete-se


Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade. Refrão

Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espírito generoso.
Ensinarei aos pecadores os vossos caminhos
e os transviados hão de voltar para Vós. Refrão

Não é do sacrifício que Vos agradais
e, se eu oferecer um holocausto, não o aceitareis.
Sacrifício agradável a Deus é o espírito arrependido:
não desprezeis, Senhor,
um espírito humilhado e contrito. Refrão


ALELUIA cf. Salmo 94 (95), 8ab
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se hoje ouvirdes a voz do Senhor,
não fecheis os vossos corações
. Refrão


EVANGELHO Mt 22, 1-14
«Convidai para as bodas todos os que encontrardes»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus dirigiu-Se de novo aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo e, falando em parábolas, disse-lhes: «O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho. Mandou os servos chamar os convidados para as bodas, mas eles não quiseram vir. Mandou ainda outros servos, ordenando-lhes: ‘Dizei aos convidados: Preparei o meu banquete, os bois e cevados foram abatidos, tudo está pronto. Vinde às bodas’. Mas eles, sem fazerem caso, foram um para o seu campo e outro para o seu negócio; os outros apoderaram-se dos servos, trataram-nos mal e mataram-nos. O rei ficou muito indignado e enviou os seus exércitos, que acabaram com aqueles assassinos e incendiaram a cidade. Disse então aos servos: ‘O banquete está pronto, mas os convidados não eram dignos. Ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para as bodas todos os que encontrardes’. Então os servos, saindo pelos caminhos, reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala do banquete encheu-se de convidados. O rei, quando entrou para ver os convidados, viu um homem que não estava vestido com o traje nupcial e disse-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje nupcial?’. Mas ele ficou calado. O rei disse então aos servos: ‘Amarrai-lhe os pés e as mãos e lançai-o às trevas exteriores; aí haverá choro e ranger de dentes’. Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, o que trazemos ao vosso altar,
nesta admirável permuta de dons,
de modo que, oferecendo-Vos o que nos destes,
mereçamos receber-Vos a Vós mesmo.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 129, 7
No Senhor está a misericórdia,
no Senhor está a plenitude da redenção.

Ou Jo 6, 51-52
Eu sou o pão vivo descido do Céu, diz o Senhor.
Quem comer deste pão viverá eternamente.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que neste sacramento
nos fizestes participar mais intimamente no mistério de Cristo,
transformai-nos à sua imagem na terra
para merecermos ser associados à sua glória no Céu.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.






« O homem, até que não o tenta, não sabe do que é capaz».

Charles Dickens






3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURA: Ez 36, 23-28: Se o Senhor permitiu que o seu povo fosse humilhado diante dos pagãos, Ele irá trazê-lo, de novo, do cativeiro em que se encontra, e de todos os recantos do mundo por onde andar disperso, e a todos reunirá na sua terra. Mais ainda do que esta libertação exterior, Deus dará ao seu povo um coração novo e dar-lhe-á o seu próprio Espírito, simbolizado, por sua vez, na imagem da água que purifica e renova. Tudo isto se realiza ainda hoje e de maneira mais plena na Igreja de Cristo.

Mt 22, 1-14: As núpcias são uma das imagens simbólicas para significar a união feliz de Deus com o seu povo, sobretudo em Jesus Cristo, que é chamado o Esposo, bem como a Igreja é chamada a Esposa. O convite para as bodas, e consequentemente o convite para entrar na Igreja de Cristo, a sua Esposa, é dirigido a todos os homens. Esta parábola mostra a generosidade de Deus que a todos convida, mas também a necessidade de responder ao convite de Deus e de tomar parte no seu banquete.

II. LEITURA DO EVANGELHO: Jesus compara  o reino dos céus a um pai que faz convites para as bodas de seu filho. Como os convidados não aceitam, manda que os criados saiam e convidem a quantos encontrem pelos caminhos.

MEDITAÇÃO: É um convite a viver segundo os critérios do reino de Deus.  É comparável ao convite para as bodas porque também é motivo de alegria e celebração. Deus quer para todos uma vida plena. Contudo, dado que se trata de um convite, todos somos livres de aceitar ou não.

ORAÇÃO:  Senhor, torna-nos disponíveis para acolher da tua mão generosa a possibilidade a viver a vida em plenitude.

ORAÇÃO: - Senhor, envia-nos a tua luz, para que aprendamos a viver de um modo simples e humilde.






AGENDA

10.00 horas: Funeral em Nisa
18.00 horas: Missa em Nisa.




A VOZ DO PASTOR



FAMÍLIAS DE CANÁ EM MOGOFORES, ANADIA, AVEIRO

Tendo já falado do Movimento de Shonestatt, do Movimento das Equipas de Nossa Senhora e do Movimento dos Casais de Santa Maria, hoje vou tornar presente um outro Movimento eclesial de espiritualidade familiar. Um Movimento que tem vontade e pernas para andar. Nasceu em Portugal, em 2013, em Mogofores, Anadia, Aveiro, no seio de uma família cristã, a família Power: é o Movimento Famílias de Caná.
Nall Power, irlandês de Waterford, e Teresa, portuguesa de Lisboa crescida em Castelo Branco, conheceram-se na Alemanha, em 1992, quando, universitários, ali faziam “Erasmus”. Ele é o sétimo duma família de dez irmãos. Ela, a mais velha de três irmãs. Ele foi escuteiro e participou, desde sempre, na vida paroquial, em família. Ela, integrada também na vida paroquial, fez parte dos Convívios Fraternos, participou em muitos encontros do Renovamento Carismático Católico e peregrinou a lugares de relevo, inclusive no estrangeiro. Ele, hoje, Professor na Universidade de Aveiro. Ela, Professora de Inglês, na Anadia. Na primavera da vida, uniu-os a fé católica e um grande amor a Nossa Senhora, a quem se consagraram no dia do casamento, em Fátima. São pais de sete filhos: Francisco, Clara, Tomás (falecido), David, Lúcia, António e Sara. Vivendo integrados na vida paroquial, foram “crescendo na fé em família e construindo, pouco a pouco, filho a filho, os fundamentos da espiritualidade do Movimento Famílias de Caná”.
Pedindo ajuda ao seu Pároco para melhor discernirem sobre o que iam pensando e vivendo em família, foram dando corpo a uma forma de vida familiar que, acabaram por concluir, se divulgada e vivida em fidelidade ao carisma fundacional, muito útil poderia ser a outras famílias na sua caminhada em direção à santidade. Firmes neste propósito, confiaram o Movimento a Maria Auxiliadora venerada no Santuário de Mogofores, Anadia, Aveiro.
O texto evangélico das Bodas de Caná (Jo 2, 1-11), foi-lhes abrindo horizontes pela riqueza do seu conteúdo e a oferta de “imensos níveis de leitura e de meditação”. O texto apresenta Maria sempre atenta e de presença eficaz no seio daquela família nascente. Ela revela aos noivos e a toda a comunidade ali presente, Jesus Cristo como o Filho de Deus, cuja presença na Boda antecipa toda a força e beleza do sacramento do matrimónio, santifica a nova família e aponta para as Bodas do Cordeiro anunciadas ao longo de toda a Bíblia. É a celebração da família que se abre ao amor infinito de Deus. É a celebração do amor único e eterno entre Deus e cada um dos esposos desafiados a viverem em constante clima de Bodas. É o fazer da vida, e em especial da vida familiar, uma festa divina, celebrando alegremente a amizade, a solidariedade, a partilha com toda a comunidade. Neste convite a Maria e a Jesus para a festa da família, Maria colabora na tarefa humilde e grandiosa de a família fazer tudo o que Jesus lhe for dizendo.
O atual Bispo de Aveiro, tendo tomado conhecimento da existência deste Movimento Familiar - as Famílias de Caná -, apoiou-o desde logo. Na Quaresma de 2015, orientou-lhes um retiro, onde lhes propôs que os diversos pontos de espiritualidade do movimento fossem repartidos por seis talhas. Tantas talhas quantas as referidas no texto das Bodas de Caná. Entusiasmada, a família Power acolheu a proposta e dedicou-se imediatamente à tarefa de estruturar as seis Bilhas de Caná, apoiadas na oração, na evangelização e no serviço, significativamente estruturadas e com conteúdos de relevo, assim enunciadas: Comunhão - Nós, Jesus!; Vida sacramental; A Bíblia; O canto de oração; A Visitação; Consagração e Rosário.
Às palavras de Jesus, as talhas vazias encheram-se de água e o milagre aconteceu. Cada Família de Caná é convidada a oferecer a Jesus seis pequenas “bilhas” esvaziadas de tudo o que é mundano e, à Sua Palavra, a enchê-las de “água” até transbordarem, numa obediência pronta e generosa. Logo experimentará a abundância do amor de Jesus, que, por intercessão de Maria, não permitirá que o “vinho” da fé, da esperança e do amor acabe no seu lar. Em 29 de junho de 2016, por Decreto do Bispo de Aveiro, é aprovado, nesta Diocese, o Movimento Famílias de Caná, segundo o seu carisma, espiritualidade e missão tal como está publicado na sua Carta Fundacional.
A família Power tem vindo a ser convidada a dar o seu testemunho em vários pontos do país. Em seu tempo, criou também o blogue “Uma Família Católica” onde, ao longo de alguns anos, partilhava “o quotidiano da sua vida a partir da Palavra e sob o olhar de Deus”. Deste testemunho, deste passar a palavra, têm nascido muitas famílias de Caná constituídas em Aldeias de Caná, que são, por sua vez, berços fecundos de novas Famílias de Caná, através do seu testemunho e do seu entusiasmo. Constrói-se uma Aldeia de Caná quando, pelo menos duas ou três famílias de Caná, se reúnem com regularidade para, juntas, aprofundar e partilhar a sua vivência do carisma, da espiritualidade e da missão. As aldeias são locais pequenos, onde todos se conhecem e entreajudam. Numa aldeia, a festa é a festa de todos, a dor é a dor de todos, toda a gente se estima e solidariza. Foi de aldeia em aldeia que Jesus percorreu toda a Galileia, a Judeia e a Samaria anunciando a Boa Nova. De povoado em povoado, os Apóstolos continuaram esta missão. Assim, o cristianismo chegou até nós sendo agora a nossa vez de fazer passar a mensagem.
Podem pertencer a este Movimento as Famílias que, por inteiro – pais e filhos em conjunto – se comprometam a viver de acordo com o carisma proposto. Nem todas as famílias estão fundadas sobre o sacramento do Matrimónio, mas todas precisam de sentir sede deste sacramento. Assim, há, no Movimento, famílias de divorciados que vivem numa nova união e que correspondem ao perfil traçado pelo Papa Francisco na Exortação Apostólica “A Alegria do Amor”. Embora o Movimento possa e deva acompanhar as famílias resultantes de uma mera união de facto para que também elas venham a beber do “vinho novo” de Jesus, estas famílias, as famílias “resultantes duma união de facto, que não apresentem nenhum impedimento para a receção do sacramento do Matrimónio, só poderão ser Famílias de Caná depois do seu Matrimónio, pois a união de facto não sugere sede de vida sacramental”. Podem também pertencer ao Movimento as famílias “que vivem todo o tipo de situações problemáticas, como mães solteiras, pais cujos filhos abandonam a fé, e outras, bastando que um dos membros da família se queira comprometer”. Além disso, também podem pertencer ao Movimento os Jovens, os leigos consagrados e os sacerdotes diocesanos, todos quantos, bebendo das seis Bilhas de Caná, queiram prosseguir este caminho de santidade ou se sintam chamados a servir a sua família e a dos outros.
Para fazer nascer uma Aldeia de Caná é preciso muito pouco! Basta que uma família sinta o desejo de fazer o bem, se coloque em linha com os responsáveis do Movimento e o pároco, salte do sofá e saia como “Família Servente” duma Aldeia de Caná a constituir com famílias da mesma área geográfica, do mesmo grupo de amigos, ou da mesma paróquia. Não são necessárias estruturas complicadas, nem regras rígidas, nem “pessoas importantes”. Basta querer amar e adorar em família de famílias.
Convido os leitores a buscar na Internet o Movimento Famílias de Caná. Irão conhecê-lo melhor e melhor ficarão a saber como funciona. Foi de lá que tirei estes apontamentos.
Sabendo que nesta Diocese de Portalegre-Castelo Branco já existe, pelo menos uma Aldeia de Caná a reunir no Seminário do Preciosíssimo Sangue, em Proença-a-Nova, faço votos para que o Movimento cresça e se fortaleça cada vez mais.
A Família tudo merece!

Antonino Dias
Portalegre, 17-08-2018.




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