PARÓQUIAS DE NISA
Segunda, 20 de agosto de 2018
Segunda da XXI semana do tempo comum
Salt. IV
SEGUNDA-FEIRA
da semana XX
S. Bernardo, abade e
doutor da Igreja – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Ez 24, 15-24; Sal Deut 32, 18-19. 20. 21
Ev Mt 19, 16-22
* Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – Aniversário da fundação da Pia Sociedade de S. Paulo (1914).
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Ez 24, 15-24; Sal Deut 32, 18-19. 20. 21
Ev Mt 19, 16-22
* Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – Aniversário da fundação da Pia Sociedade de S. Paulo (1914).
S. BERNARDO, abade e
doutor da Igreja
Nota
Histórica
Nasceu no ano 1090
perto de Dijon (França) e recebeu uma piedosa educação. Admitido, no ano 1111,
entre os Monges Cistercienses, foi eleito, pouco tempo depois, abade do mosteiro
de Claraval. Com a sua atividade e exemplo exerceu uma notável influência na
formação espiritual dos seus irmãos religiosos. Por causa dos cismas que
ameaçavam a Igreja, percorreu a Europa para restabelecer a paz e a unidade.
Escreveu muitas obras de teologia e ascética. Morreu em 1153.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 91,
13-14
O justo florescerá como a palmeira,
crescerá como o cedro do Líbano:
plantado na casa do Senhor,
florescerá nos átrios do nosso Deus.
ORAÇÃO
Senhor, que fizestes de São Bernardo, abade, inflamado no zelo da vossa casa, uma luz que na vossa Igreja arde e ilumina, concedei-nos, por sua intercessão, o mesmo fervor de espírito para vivermos sempre como filhos da luz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) Ez 24, 15-24
«Ezequiel será para vós um símbolo: fareis como ele fez»
Leitura da Profecia de Ezequiel
O justo florescerá como a palmeira,
crescerá como o cedro do Líbano:
plantado na casa do Senhor,
florescerá nos átrios do nosso Deus.
ORAÇÃO
Senhor, que fizestes de São Bernardo, abade, inflamado no zelo da vossa casa, uma luz que na vossa Igreja arde e ilumina, concedei-nos, por sua intercessão, o mesmo fervor de espírito para vivermos sempre como filhos da luz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) Ez 24, 15-24
«Ezequiel será para vós um símbolo: fareis como ele fez»
Leitura da Profecia de Ezequiel
O Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo: «Filho do homem, vou tirar-te repentinamente aquela que é a alegria dos teus olhos. Não deverás lamentar-te, nem chorar, nem derramar lágrimas; suspira em silêncio, mas não pratiques o luto habitual pelos mortos. Mantém a cabeça coberta, calça as sandálias, não cubras a barba, nem comas o pão trazido pelos outros». De manhã falei ao povo, à tarde minha mulher morreu. Na manhã seguinte, fiz o que me tinha sido ordenado. Então o povo perguntou-me: «Não nos explicas o que significa para nós o que estás a fazer?». Eu respondi-lhes: «O Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo: ‘Diz à casa de Israel: Assim fala o Senhor Deus: Vou profanar o meu santuário, orgulho do vosso poder, alegria dos vossos olhos e paixão das vossas almas. Os filhos e filhas que deixastes em Jerusalém cairão ao fio da espada’. Então fareis como eu fiz. Não cobrireis a barba, não comereis o pão trazido pelos outros, ficareis com a cabeça coberta, com sandálias nos pés, e não vos lamentareis, nem chorareis. ‘Ireis morrendo por causa das vossas iniquidades e gemereis uns com os outros. Ezequiel será para vós um símbolo: fareis como ele fez. Quando isto acontecer, reconhecereis que Eu sou o Senhor Deus’».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Deut 32, 18-19.20.21 (R. cf. 18a)
Refrão: Abandonaste a Deus que te criou. Repete-se
Desprezaste o Rochedo que te gerou,
esqueceste a Deus que te deu a vida.
O Senhor viu e ficou indignado
e rejeitou teus filhos e tuas filhas. Refrão
O Senhor disse: «Vou ocultar-lhes o meu rosto
e ver qual será o seu futuro,
porque são uma geração perversa
de filhos que não conhecem a fidelidade. Refrão
Provocaram-Me com um deus falso,
irritaram-Me com inúteis ídolos;
e Eu vou provocá-los com um povo falso,
vou irritá-los com uma nação insensata». Refrão
ALELUIA Mt 5, 3
Refrão: Aleluia. Repete-se
Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus. Refrão
EVANGELHO Mt 19, 16-22
«Se queres ser perfeito,
vende o que tens e terás um tesouro nos Céus»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um jovem, que Lhe perguntou: «Mestre, que hei de fazer de bom para ter a vida eterna?». Jesus respondeu-lhe: «Porque Me interrogas sobre o que é bom? Bom é um só. Mas se queres entrar na vida, guarda os mandamentos». Ele perguntou: «Que mandamentos?». Jesus respondeu-lhe: «Não matarás, não cometerás adultério; não furtarás; não levantarás falso testemunho; honra pai e mãe; ama o teu próximo como a ti mesmo». Disse-lhe o jovem: «Tudo isso tenho eu guardado. Que me falta ainda?». Jesus respondeu-lhe: «Se queres ser perfeito, vende o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro nos Céus. Depois vem e segue-Me». Ao ouvir estas palavras, o jovem retirou-se entristecido, porque tinha muitos bens.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Nós Vos oferecemos, Senhor, o sacramento da unidade e da paz, ao celebrarmos a memória de São Bernardo, que, ilustre em palavras e obras, trabalhou incansavelmente pela concórdia na vossa Igreja. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 9
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n’Ele se refugia.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Fazei, Senhor, que este alimento celeste produza em nós o seu fruto, para que, animados com o exemplo de São Bernardo e instruídos com a sua doutrina, nos dediquemos de todo o coração ao amor do Verbo Encarnado. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
« Fomos criados para voar como as águias e não para
carquejar como as galinhas».
ANÓNIMO
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Ez
24, 15-24: O profeta é prevenido de que vai perder
subitamente a sua esposa e de que deve proceder como se nada lhe tivesse
acontecido. Esta atitude simbolizará a aparente insensibilidade de Deus perante
a ruína da cidade de Jerusalém, E o povo é convidado a imitar também esta
atitude do profeta, pois toda a lamentação é agora inútil; chegou a hora de o
povo sofrer as consequências de seus pecados.
Mt
19, 16-22: Há muitos graus no modo como se pode
seguir o Mestre: mas em todos eles se hão de observar os mandamentos de Deus.
Quem for chamado a maior perfeição, escute o Mestre e siga-O até mais além. A
perfeição é ideal para o qual sempre se caminhará, sem nunca o atingir
totalmente. Ao jovem rico, já cumpridor do essencial da Lei, Jesus propõe um
caminho mais perfeito, sem a tal o obrigar. Jesus nunca impôs aos seus
discípulos o abandono dos bens terrenos; apenas lhes mostra o caminho mais
perfeito, para que o possa seguir quem tiver maior amor, porque, como dizia S.
Bernardo, “a medida do amor é amar sem medida”.
II.
LEITURA DO EVANGELHO: Um jovem rico aproxima-se de Jesus e
pergunta-lhe o que deve fazer de bom para alcançar a vida eterna. Ele fala-lhe
de cumprimento e Jesus responde-lhe com
algo que está muito para além das normas. Convida-o a vender tudo o que possui
e a segui-l’O.
MEDITAÇÃO:
A moral do mínimos é aquela que
unicamente assinala o que está bem e o que está mal. Ora, o seguimento de Jesus
e a fé em Deus Pai, apela a algo muitíssimo maior. Não basta cumprir com a
norma. Procurar a vida eterna é mais do que fazer apenas o correto. Implica
seguir Jesus, ainda que isso nos leve a abandonar o que nos pertence. É estar
disponível para O seguir incondicionalmente, correndo a Sua sorte, acompanhando-o
no Seu caminho e imitar os Seus modos. Sinto ânimo?
ORAÇÃO: - Jesus, cria em mim um coração generoso e desprendido,
quem nem duvide em responder ao teu chamamento.
AGENDA
10.00 horas: Funeral em Gáfete
21.00 horas: Oração de
louvor no Calvário
A VOZ DO PASTOR
FAMÍLIAS DE CANÁ EM MOGOFORES,
ANADIA, AVEIRO
Tendo
já falado do Movimento de Shonestatt, do Movimento das Equipas de Nossa Senhora
e do Movimento dos Casais de Santa Maria, hoje vou tornar presente um outro
Movimento eclesial de espiritualidade familiar. Um Movimento que tem vontade e pernas
para andar. Nasceu em Portugal, em 2013, em Mogofores, Anadia, Aveiro, no seio
de uma família cristã, a família Power: é o Movimento Famílias de Caná.
Nall
Power, irlandês de Waterford, e Teresa, portuguesa de Lisboa crescida em
Castelo Branco, conheceram-se na Alemanha, em 1992, quando, universitários, ali
faziam “Erasmus”. Ele é o sétimo duma família de dez irmãos. Ela, a mais velha
de três irmãs. Ele foi escuteiro e participou, desde sempre, na vida paroquial,
em família. Ela, integrada também na vida paroquial, fez parte dos Convívios
Fraternos, participou em muitos encontros do Renovamento Carismático Católico e
peregrinou a lugares de relevo, inclusive no estrangeiro. Ele, hoje, Professor
na Universidade de Aveiro. Ela, Professora de Inglês, na Anadia. Na primavera
da vida, uniu-os a fé católica e um grande amor a Nossa Senhora, a quem se
consagraram no dia do casamento, em Fátima. São pais de sete filhos: Francisco,
Clara, Tomás (falecido), David, Lúcia, António e Sara. Vivendo integrados na vida
paroquial, foram “crescendo na fé em família e construindo, pouco a pouco,
filho a filho, os fundamentos da espiritualidade do Movimento Famílias de
Caná”.
Pedindo
ajuda ao seu Pároco para melhor discernirem sobre o que iam pensando e vivendo
em família, foram dando corpo a uma forma de vida familiar que, acabaram por
concluir, se divulgada e vivida em fidelidade ao carisma fundacional, muito
útil poderia ser a outras famílias na sua caminhada em direção à santidade.
Firmes neste propósito, confiaram o Movimento a Maria Auxiliadora venerada no
Santuário de Mogofores, Anadia, Aveiro.
O
texto evangélico das Bodas de Caná (Jo 2, 1-11), foi-lhes abrindo horizontes
pela riqueza do seu conteúdo e a oferta de “imensos níveis de leitura e de
meditação”. O texto apresenta Maria sempre atenta e de presença eficaz no seio
daquela família nascente. Ela revela aos noivos e a toda a comunidade ali
presente, Jesus Cristo como o Filho de Deus, cuja presença na Boda antecipa
toda a força e beleza do sacramento do matrimónio, santifica a nova família e
aponta para as Bodas do Cordeiro anunciadas ao longo de toda a Bíblia. É a
celebração da família que se abre ao amor infinito de Deus. É a celebração do
amor único e eterno entre Deus e cada um dos esposos desafiados a viverem em
constante clima de Bodas. É o fazer da vida, e em especial da vida familiar,
uma festa divina, celebrando alegremente a amizade, a solidariedade, a partilha
com toda a comunidade. Neste convite a Maria e a Jesus para a festa da família,
Maria colabora na tarefa humilde e grandiosa de a família fazer tudo o que
Jesus lhe for dizendo.
O
atual Bispo de Aveiro, tendo tomado conhecimento da existência deste Movimento
Familiar - as Famílias de Caná -, apoiou-o desde logo. Na Quaresma de 2015,
orientou-lhes um retiro, onde lhes propôs que os diversos pontos de
espiritualidade do movimento fossem repartidos por seis talhas. Tantas talhas
quantas as referidas no texto das Bodas de Caná. Entusiasmada, a família Power
acolheu a proposta e dedicou-se imediatamente à tarefa de estruturar as seis
Bilhas de Caná, apoiadas na oração, na evangelização e no serviço,
significativamente estruturadas e com conteúdos de relevo, assim enunciadas:
Comunhão - Nós, Jesus!; Vida sacramental; A Bíblia; O canto de oração; A
Visitação; Consagração e Rosário.
Às
palavras de Jesus, as talhas vazias encheram-se de água e o milagre aconteceu.
Cada Família de Caná é convidada a oferecer a Jesus seis pequenas “bilhas”
esvaziadas de tudo o que é mundano e, à Sua Palavra, a enchê-las de “água” até
transbordarem, numa obediência pronta e generosa. Logo experimentará a
abundância do amor de Jesus, que, por intercessão de Maria, não permitirá que o
“vinho” da fé, da esperança e do amor acabe no seu lar. Em 29 de junho de 2016,
por Decreto do Bispo de Aveiro, é aprovado, nesta Diocese, o Movimento Famílias
de Caná, segundo o seu carisma, espiritualidade e missão tal como está
publicado na sua Carta Fundacional.
A
família Power tem vindo a ser convidada a dar o seu testemunho em vários pontos
do país. Em seu tempo, criou também o blogue “Uma Família Católica” onde, ao
longo de alguns anos, partilhava “o quotidiano da sua vida a partir da Palavra
e sob o olhar de Deus”. Deste testemunho, deste passar a palavra, têm nascido
muitas famílias de Caná constituídas em Aldeias de Caná, que são, por sua vez,
berços fecundos de novas Famílias de Caná, através do seu testemunho e do seu
entusiasmo. Constrói-se uma Aldeia de Caná quando, pelo menos duas ou três
famílias de Caná, se reúnem com regularidade para, juntas, aprofundar e
partilhar a sua vivência do carisma, da espiritualidade e da missão. As aldeias
são locais pequenos, onde todos se conhecem e entreajudam. Numa aldeia, a festa
é a festa de todos, a dor é a dor de todos, toda a gente se estima e solidariza.
Foi de aldeia em aldeia que Jesus percorreu toda a Galileia, a Judeia e a
Samaria anunciando a Boa Nova. De povoado em povoado, os Apóstolos continuaram
esta missão. Assim, o cristianismo chegou até nós sendo agora a nossa vez de
fazer passar a mensagem.
Podem
pertencer a este Movimento as Famílias que, por inteiro – pais e filhos em
conjunto – se comprometam a viver de acordo com o carisma proposto. Nem todas
as famílias estão fundadas sobre o sacramento do Matrimónio, mas todas precisam
de sentir sede deste sacramento. Assim, há, no Movimento, famílias de
divorciados que vivem numa nova união e que correspondem ao perfil traçado pelo
Papa Francisco na Exortação Apostólica “A Alegria do Amor”. Embora o Movimento
possa e deva acompanhar as famílias resultantes de uma mera união de facto para
que também elas venham a beber do “vinho novo” de Jesus, estas famílias, as
famílias “resultantes duma união de facto, que não apresentem nenhum
impedimento para a receção do sacramento do Matrimónio, só poderão ser Famílias
de Caná depois do seu Matrimónio, pois a união de facto não sugere sede de vida
sacramental”. Podem também pertencer ao Movimento as famílias “que vivem todo o
tipo de situações problemáticas, como mães solteiras, pais cujos filhos
abandonam a fé, e outras, bastando que um dos membros da família se queira
comprometer”. Além disso, também podem pertencer ao Movimento os Jovens, os
leigos consagrados e os sacerdotes diocesanos, todos quantos, bebendo das seis
Bilhas de Caná, queiram prosseguir este caminho de santidade ou se sintam
chamados a servir a sua família e a dos outros.
Para
fazer nascer uma Aldeia de Caná é preciso muito pouco! Basta que uma família
sinta o desejo de fazer o bem, se coloque em linha com os responsáveis do
Movimento e o pároco, salte do sofá e saia como “Família Servente” duma Aldeia
de Caná a constituir com famílias da mesma área geográfica, do mesmo grupo de
amigos, ou da mesma paróquia. Não são necessárias estruturas complicadas, nem
regras rígidas, nem “pessoas importantes”. Basta querer amar e adorar em
família de famílias.
Convido
os leitores a buscar na Internet o Movimento Famílias de Caná. Irão conhecê-lo
melhor e melhor ficarão a saber como funciona. Foi de lá que tirei estes
apontamentos.
Sabendo
que nesta Diocese de Portalegre-Castelo Branco já existe, pelo menos uma Aldeia
de Caná a reunir no Seminário do Preciosíssimo Sangue, em Proença-a-Nova, faço
votos para que o Movimento cresça e se fortaleça cada vez mais.
A
Família tudo merece!
Antonino
Dias
Portalegre,
17-08-2018.
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