PARÓQUIAS DE NISA
Sexta, 31 de agosto de 2018
Sexta da XXI semana
do tempo comum
Salt. I
SEXTA-FEIRA da semana
XXI
Verde – Ofício da
féria.
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 1 Cor 1, 17-25; Sal 32 (33), 1-2. 4-5. 10-11
Ev Mt 25, 1-13
Missa à escolha (cf. p. 18, n. 18).
L 1 1 Cor 1, 17-25; Sal 32 (33), 1-2. 4-5. 10-11
Ev Mt 25, 1-13
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 85, 1-3
Inclinai o vosso ouvido e atendei-me, Senhor,
salvai o vosso servo, que em vós confia.
Tende compaixão de mim, Senhor,
que a Vós clamo o dia inteiro.
ORAÇÃO
Senhor Deus,
que unis os corações dos fiéis num único desejo,
fazei que o vosso povo ame o que mandais
e espere o que prometeis,
para que, no meio da instabilidade deste mundo,
fixemos os nossos corações
onde se encontram as verdadeiras alegrias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 1, 17-25
«Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus,
mas sabedoria de Deus para aqueles que são chamados»
Leitura da primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Inclinai o vosso ouvido e atendei-me, Senhor,
salvai o vosso servo, que em vós confia.
Tende compaixão de mim, Senhor,
que a Vós clamo o dia inteiro.
ORAÇÃO
Senhor Deus,
que unis os corações dos fiéis num único desejo,
fazei que o vosso povo ame o que mandais
e espere o que prometeis,
para que, no meio da instabilidade deste mundo,
fixemos os nossos corações
onde se encontram as verdadeiras alegrias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Cor 1, 17-25
«Nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus,
mas sabedoria de Deus para aqueles que são chamados»
Leitura da primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Cristo não me enviou para batizar, mas para anunciar o Evangelho, não, porém, com a sabedoria da linguagem, a fim de não se desvirtuar a cruz de Cristo. Porque a linguagem da cruz é loucura para aqueles que estão no caminho da perdição, mas é poder de Deus para aqueles que seguem o caminho da salvação, isto é, para nós. Na verdade, assim está escrito: «Hei de arruinar a sabedoria dos sábios e frustrar a inteligência dos inteligentes». Onde está o sábio? Onde está o homem culto? Onde está o que discute sobre as coisas deste mundo? Porventura Deus não tornou louca a sabedoria do mundo? Uma vez que o mundo, por meio da sua sabedoria, não reconheceu a Deus na sabedoria divina, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da mensagem que pregamos. Os judeus pedem milagres e os gregos procuram a sabedoria. Quanto a nós, pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios. Mas para aqueles que são chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é poder de Deus e sabedoria de Deus. A loucura de Deus é mais sábia do que o homem e a fraqueza de Deus é mais forte do que o homem.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 32 (33), 1-2.4-5.10-11 (R. 5b)
Refrão: A bondade do Senhor encheu a terra. Repete-se
Justos, aclamai o Senhor,
os corações retos devem louvá-l’O.
Louvai o Senhor com a cítara,
cantai-Lhe salmos ao som da harpa. Refrão
A palavra do Senhor é reta,
da fidelidade nascem as suas obras.
Ele ama a justiça e a retidão:
a terra está cheia da bondade do Senhor. Refrão
O Senhor frustrou os planos dos pagãos,
fez malograr os projetos dos povos.
O plano do Senhor permanece eternamente
e os desígnios do seu coração por todas as gerações. Refrão
ALELUIA Lc 21, 36
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vigiai e orai em todo o tempo,
para vos apresentardes sem temor
diante do Filho do homem. Refrão
EVANGELHO Mt 25, 1-13
«Aí vem o Esposo: ide ao seu encontro»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens, que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo. Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes. As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo, enquanto as prudentes, com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias. Como o esposo se demorava, começaram todas a dormitar e adormeceram. No meio da noite ouviu-se um brado: ‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’. Então, as virgens levantaram-se todas e começaram a preparar as lâmpadas. As insensatas disseram às prudentes: ‘Dai-nos do vosso azeite, que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’. Mas as prudentes responderam: ‘Talvez não chegue para nós e para vós. Ide antes comprá-lo aos vendedores’. Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo: as que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial; e a porta fechou-se. Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram: ‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’. Mas ele respondeu: ‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’. Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, que pelo único sacrifício da cruz,
formastes para Vós um povo de adoção filial,
concedei à vossa Igreja o dom da unidade e da paz.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 103, 13-15
Encheis a terra, Senhor, com o fruto das vossas obras.
Da terra fazeis brotar o pão
e o vinho que alegra o coração do homem.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Realizai em nós plenamente, Senhor,
a acção redentora da vossa misericórdia
e fazei-nos tão generosos e fortes
que possamos agradar-Vos em toda a nossa vida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«A fraqueza de Deus é mais poderosa do que o homem
forte».
PAULO, apóstolo
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: 1 Cor 1, 17-25: Os homens procuram
os grandes sinais espetaculares, capazes de impressionar; mas Deus revela-Se
antes na humildade e simplicidade, para quem tiver também a humildade de O
reconhecer. A maior revelação de Deus é a Cruz de Jesus Cristo.
Mt 25, 1-13: A parábola das dez virgens é uma das
mais célebres para ensinar a vigilância com que a Igreja espera o seu divino
Esposo, Cristo Senhor. Esta parábola inspirou as palavras que são ditas quando
se entrega a vela acesa ao que acaba de ser batizado. Assim ele é convidado a
manter-se vigilante até que o Senhor venha e o convide a entrar consigo para o
banquete das núpcias eternas. A parábola não há de ser escutada como aviso
assustador, mas antes como convite para a festa nupcial, para as bodas das
núpcias do Filho de Deus.
__________________
Jesus compara a
dez virgens que estão à espera do esposo com o reino dos céus. A sensatez de
algumas permite-lhes tomar parte no banquete, enquanto que as néscias ficam de
fora por não se terem preparado convenientemente
MEDITAÇÃO: Segundo a parábola, não há hora marcada para a chegada do
Senhor. Compete-nos estar preparados, com as lâmpadas acesas, para que o recebamos. Ser sensatos na paciente
espera, significa ter critérios, ter discernimento. Estar precavidos não só
quando a vinda tarda, mas também nas dificuldades que nos surgem enquanto
esperamos.
ORAÇÃO: Jesus, dá-nos um coração paciente, que te saiba
esperar mesmo na desolação. Renova a nossa esperança quando a nossa fé
esmorece.
AGENDA
18.00 horas: Missa na
Igreja do Espírito Santo.
16.00 horas: Funeral
em Tolosa. Preside o P. Rui.
A VOZ DO PASTOR
FAMÍLIAS DE CANÁ EM MOGOFORES, ANADIA, AVEIRO
Tendo já falado do Movimento de Shonestatt, do
Movimento das Equipas de Nossa Senhora e do Movimento dos Casais de Santa
Maria, hoje vou tornar presente um outro Movimento eclesial de espiritualidade
familiar. Um Movimento que tem vontade e pernas para andar. Nasceu em Portugal,
em 2013, em Mogofores, Anadia, Aveiro, no seio de uma família cristã, a família
Power: é o Movimento Famílias de Caná.
Nall Power, irlandês de Waterford, e Teresa,
portuguesa de Lisboa crescida em Castelo Branco, conheceram-se na Alemanha, em
1992, quando, universitários, ali faziam “Erasmus”. Ele é o sétimo duma família
de dez irmãos. Ela, a mais velha de três irmãs. Ele foi escuteiro e participou,
desde sempre, na vida paroquial, em família. Ela, integrada também na vida
paroquial, fez parte dos Convívios Fraternos, participou em muitos encontros do
Renovamento Carismático Católico e peregrinou a lugares de relevo, inclusive no
estrangeiro. Ele, hoje, Professor na Universidade de Aveiro. Ela, Professora de
Inglês, na Anadia. Na primavera da vida, uniu-os a fé católica e um grande amor
a Nossa Senhora, a quem se consagraram no dia do casamento, em Fátima. São pais
de sete filhos: Francisco, Clara, Tomás (falecido), David, Lúcia, António e
Sara. Vivendo integrados na vida paroquial, foram “crescendo na fé em família e
construindo, pouco a pouco, filho a filho, os fundamentos da espiritualidade do
Movimento Famílias de Caná”.
Pedindo ajuda ao seu Pároco para melhor
discernirem sobre o que iam pensando e vivendo em família, foram dando corpo a
uma forma de vida familiar que, acabaram por concluir, se divulgada e vivida em
fidelidade ao carisma fundacional, muito útil poderia ser a outras famílias na
sua caminhada em direção à santidade. Firmes neste propósito, confiaram o
Movimento a Maria Auxiliadora venerada no Santuário de Mogofores, Anadia,
Aveiro.
O texto evangélico das Bodas de Caná (Jo 2,
1-11), foi-lhes abrindo horizontes pela riqueza do seu conteúdo e a oferta de
“imensos níveis de leitura e de meditação”. O texto apresenta Maria sempre
atenta e de presença eficaz no seio daquela família nascente. Ela revela aos
noivos e a toda a comunidade ali presente, Jesus Cristo como o Filho de Deus,
cuja presença na Boda antecipa toda a força e beleza do sacramento do
matrimónio, santifica a nova família e aponta para as Bodas do Cordeiro
anunciadas ao longo de toda a Bíblia. É a celebração da família que se abre ao
amor infinito de Deus. É a celebração do amor único e eterno entre Deus e cada
um dos esposos desafiados a viverem em constante clima de Bodas. É o fazer da
vida, e em especial da vida familiar, uma festa divina, celebrando alegremente
a amizade, a solidariedade, a partilha com toda a comunidade. Neste convite a
Maria e a Jesus para a festa da família, Maria colabora na tarefa humilde e
grandiosa de a família fazer tudo o que Jesus lhe for dizendo.
O atual Bispo de Aveiro, tendo tomado
conhecimento da existência deste Movimento Familiar - as Famílias de Caná -,
apoiou-o desde logo. Na Quaresma de 2015, orientou-lhes um retiro, onde lhes
propôs que os diversos pontos de espiritualidade do movimento fossem repartidos
por seis talhas. Tantas talhas quantas as referidas no texto das Bodas de Caná.
Entusiasmada, a família Power acolheu a proposta e dedicou-se imediatamente à
tarefa de estruturar as seis Bilhas de Caná, apoiadas na oração, na
evangelização e no serviço, significativamente estruturadas e com conteúdos de
relevo, assim enunciadas: Comunhão - Nós, Jesus!; Vida sacramental; A Bíblia; O
canto de oração; A Visitação; Consagração e Rosário.
Às palavras de Jesus, as talhas vazias
encheram-se de água e o milagre aconteceu. Cada Família de Caná é convidada a
oferecer a Jesus seis pequenas “bilhas” esvaziadas de tudo o que é mundano e, à
Sua Palavra, a enchê-las de “água” até transbordarem, numa obediência pronta e
generosa. Logo experimentará a abundância do amor de Jesus, que, por
intercessão de Maria, não permitirá que o “vinho” da fé, da esperança e do amor
acabe no seu lar. Em 29 de junho de 2016, por Decreto do Bispo de Aveiro, é aprovado,
nesta Diocese, o Movimento Famílias de Caná, segundo o seu carisma,
espiritualidade e missão tal como está publicado na sua Carta Fundacional.
A família Power tem vindo a ser convidada a
dar o seu testemunho em vários pontos do país. Em seu tempo, criou também o
blogue “Uma Família Católica” onde, ao longo de alguns anos, partilhava “o
quotidiano da sua vida a partir da Palavra e sob o olhar de Deus”. Deste
testemunho, deste passar a palavra, têm nascido muitas famílias de Caná
constituídas em Aldeias de Caná, que são, por sua vez, berços fecundos de novas
Famílias de Caná, através do seu testemunho e do seu entusiasmo. Constrói-se
uma Aldeia de Caná quando, pelo menos duas ou três famílias de Caná, se reúnem
com regularidade para, juntas, aprofundar e partilhar a sua vivência do
carisma, da espiritualidade e da missão. As aldeias são locais pequenos, onde
todos se conhecem e entreajudam. Numa aldeia, a festa é a festa de todos, a dor
é a dor de todos, toda a gente se estima e solidariza. Foi de aldeia em aldeia
que Jesus percorreu toda a Galileia, a Judeia e a Samaria anunciando a Boa
Nova. De povoado em povoado, os Apóstolos continuaram esta missão. Assim, o
cristianismo chegou até nós sendo agora a nossa vez de fazer passar a mensagem.
Podem pertencer a este Movimento as Famílias
que, por inteiro – pais e filhos em conjunto – se comprometam a viver de acordo
com o carisma proposto. Nem todas as famílias estão fundadas sobre o sacramento
do Matrimónio, mas todas precisam de sentir sede deste sacramento. Assim, há,
no Movimento, famílias de divorciados que vivem numa nova união e que
correspondem ao perfil traçado pelo Papa Francisco na Exortação Apostólica “A
Alegria do Amor”. Embora o Movimento possa e deva acompanhar as famílias
resultantes de uma mera união de facto para que também elas venham a beber do
“vinho novo” de Jesus, estas famílias, as famílias “resultantes duma união de
facto, que não apresentem nenhum impedimento para a receção do sacramento do
Matrimónio, só poderão ser Famílias de Caná depois do seu Matrimónio, pois a
união de facto não sugere sede de vida sacramental”. Podem também pertencer ao
Movimento as famílias “que vivem todo o tipo de situações problemáticas, como
mães solteiras, pais cujos filhos abandonam a fé, e outras, bastando que um dos
membros da família se queira comprometer”. Além disso, também podem pertencer
ao Movimento os Jovens, os leigos consagrados e os sacerdotes diocesanos, todos
quantos, bebendo das seis Bilhas de Caná, queiram prosseguir este caminho de
santidade ou se sintam chamados a servir a sua família e a dos outros.
Para fazer nascer uma Aldeia de Caná é preciso
muito pouco! Basta que uma família sinta o desejo de fazer o bem, se coloque em
linha com os responsáveis do Movimento e o pároco, salte do sofá e saia como
“Família Servente” duma Aldeia de Caná a constituir com famílias da mesma área
geográfica, do mesmo grupo de amigos, ou da mesma paróquia. Não são necessárias
estruturas complicadas, nem regras rígidas, nem “pessoas importantes”. Basta
querer amar e adorar em família de famílias.
Convido os leitores a buscar na Internet o
Movimento Famílias de Caná. Irão conhecê-lo melhor e melhor ficarão a saber
como funciona. Foi de lá que tirei estes apontamentos.
Sabendo que nesta Diocese de Portalegre-Castelo
Branco já existe, pelo menos uma Aldeia de Caná a reunir no Seminário do
Preciosíssimo Sangue, em Proença-a-Nova, faço votos para que o Movimento cresça
e se fortaleça cada vez mais.
A Família tudo merece!
Antonino Dias
Portalegre, 17-08-2018.
Sem comentários:
Enviar um comentário