sexta-feira, 3 de agosto de 2018






PARÓQUIAS DE NISA



Sábado, 04 de agosto de 2018










Sábado da XVII semana do tempo comum
Salt. I




SÁBADO da semana XVII

S. João Maria Vianney, presbítero – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Jer 26, 11-16. 24; Sal 68 (69), 15-16. 30-31. 33-34
Ev Mt 14, 1-12


* Na Ordem Franciscana – S. João Maria Vianney, presbítero, da III Ordem – MO
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.




S. João Maria Vianney, presbítero


Nota Histórica
Nasceu em Lião no ano 1786. Depois de superar muitas dificuldades, pôde ser ordenado sacerdote. Tendo-lhe sido confiada a paróquia de Ars, na diocese de Belley, o santo promoveu nela admiravelmente a vida cristã, por meio duma eficaz pregação, com a mortificação, a oração e a caridade. Revelou especiais qualidades na administração do sacramento da Penitência e na direção espiritual, e por isso acorriam fiéis de todas as partes para escutar os seus santos conselhos. Morreu em 1859.

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA (Sl 144, 10-11)
Graças Vos deem, Senhor, todas as criaturas e bendiga-Vos os vossos fiéis. Proclamem a glória do vosso reino e anunciem as vossas maravilhas.


ORAÇÃO
Deus omnipotente e misericordioso, que fizestes de São João Maria Vianney um sacerdote admirável no zelo pastoral, concedei-nos, que, imitando o seu exemplo, ganhemos para Vós no amor de Cristo os nossos irmãos e com eles alcancemos a glória eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Ez 3, 16-21
«Fiz de ti uma sentinela para a casa de Israel»


Leitura da Profecia de Ezequiel

O Senhor dirigiu-me a palavra, dizendo: «Filho do homem, fiz de ti uma sentinela para a casa de Israel: quando ouvires uma palavra da minha boca, tu os advertirás da minha parte. Se Eu mandar dizer ao pecador: ‘Vais morrer’, e tu não o advertires, se não lhe falares para o desviar do seu mau caminho e assim lhe salvar a vida, ele morrerá devido aos seus pecados, mas Eu pedir-te-ei contas da sua morte. Se tu, porém, advertires o pecador e ele não se afastar da impiedade e do mau caminho, ele morrerá devido aos seus pecados, mas tu salvarás a tua vida. E se o justo se afastar da sua justiça e praticar o mal, Eu o farei tropeçar e morrerá. Se tu não o advertiste, então ele morrerá devido aos seus pecados, sem que se tenham em conta as boas obras que tenha praticado. Mas Eu pedir-te-ei contas da sua morte. Se tu, porém, avisares o justo para que não peque e ele de facto não pecar, decerto viverá porque deu ouvidos à advertência e tu salvarás a tua vida».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 116 (117), 1.2 (R. Mc 16, 15)
Refrão: Ide por todo o mundo
e proclamai o Evangelho.
Ou: Aleluia.
Louvai o Senhor, todas as nações,
aclamai-O, todos os povos.

É firme a sua misericórdia para connosco,
a fidelidade do Senhor permanece para sempre.


ALELUIA Lc 4, 18
Refrão: Aleluia Repete-se

O Senhor enviou-me a anunciar aos pobres a boa nova,
e aos cativos a redenção. Refrão


EVANGELHO Mt 9, 35 — 10, 1
«Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades. Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor. Jesus disse então aos seus discípulos: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara». Depois chamou a Si os seus Doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades.

Palavra da salvação.
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Leituras da féria

LEITURA I Jer 26, 11-16.24
«Na verdade, foi o Senhor que me enviou a vós,
para anunciar aos vossos ouvidos todas estas palavras»

A pregação do profeta que ontem ouvimos, em que foi anunciada a destruição do próprio templo, se o povo se não quisesse converter, atraiu sobre ele o ódio dos sacerdotes e de outros, os quais pensaram até em dar-lhe a morte. Mas o bom senso de alguns dos mais responsáveis levou a fazer reflectir que, se eram do Senhor as palavras que o profeta lhes anunciava, ele não devia ser condenado, mas antes escutado.

Leitura do Livro de Jeremias

Naqueles dias, os sacerdotes e os profetas disseram aos chefes e a todo o povo: «Este homem merece a morte, por ter profetizado contra esta cidade, como acabais de ouvir com os vossos ouvidos». Então Jeremias disse aos chefes e a todo o povo: «Foi o Senhor que me enviou a profetizar, contra este templo e contra esta cidade, tudo o que ouvistes. Portanto, emendai os vossos caminhos e as vossas acções, ouvi a voz do Senhor, vosso Deus, e o Senhor afastará de vós os males com que vos ameaçou. Quanto a mim, estou nas vossas mãos: tratai-me como vos parecer melhor e mais justo. Mas ficai sabendo que, se me condenardes à morte, sereis responsáveis pelo sangue de um inocente, vós, esta cidade e os seus habitantes. Na verdade, foi o Senhor que me enviou a vós, para anunciar aos vossos ouvidos todas estas palavras». Então os chefes e todo o povo disseram aos sacerdotes e aos profetas: «Este homem não merece a morte, porque nos falou em nome do Senhor, nosso Deus». Jeremias ficou sob a proteção de Aican, filho de Safan, e assim não caiu nas mãos do povo para ser morto.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL
Salmo 68 (69), 15-16.30-31.33-34 (R. 14c)
Refrão: Pela vossa bondade, ouvi-me, Senhor. Repete-se


Tirai-me do lamaçal, para que não me afunde,
livrai-me dos que me odeiam e do abismo das águas.
Não me cubram as ondas nem me arraste a voragem,
não se feche sobre mim a boca do abismo. Refrão

Eu sou pobre e miserável:
defendei-me com a vossa proteção.
Louvarei com cânticos o nome de Deus
e em ação de graças O glorificarei. Refrão

Vós, humildes, olhai e alegrai-vos,
buscai o Senhor e o vosso coração se reanimará.
O Senhor ouve os pobres
e não despreza os cativos. Refrão


ALELUIA Mt 5, 10
Refrão: Aleluia Repete-se

Bem-aventurados os que sofrem perseguição
por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus. Refrão


EVANGELHO Mt 14, 1-12
«Herodes mandou decapitar João na cadeia
e os seus discípulos foram dar a notícia a Jesus»


A perseguição, mais tarde desencadeada contra Jesus, começa já a fazer sentir-se em relação àquele que preparou o seu aparecimento em público, João Baptista. A palavra de Deus projecta luz sobre as trevas dos homens, e, ao mesmo tempo que ilumina os que a acolhem, denuncia os que a rejeitam. E, se aquele que a proclama insiste em a fazer ouvir, não lhe faltará perseguição, mesmo até chegar à morte, como aconteceu a João Baptista.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar da fama de Jesus e disse aos seus familiares: «Esse homem é João Baptista que ressuscitou dos mortos. Por isso é que nele se exercem tais poderes miraculosos». De facto, Herodes tinha mandado prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. Porque João dizia constantemente a Herodes: «Não te é permitido tê-la por mulher». E embora quisesse dar-Lhe a morte, tinha receio da multidão, que o considerava como profeta. Ocorreu entretanto o aniversário de Herodes e a filha de Herodíades dançou diante dos convidados. Agradou de tal maneira a Herodes, que este lhe prometeu com juramento dar-lhe o que ela pedisse. Instigada pela mãe, ela respondeu: «Dá-me agora mesmo num prato a cabeça de João Baptista». O rei ficou consternado, mas por causa do juramento e dos convidados, ordenou que lha dessem e mandou decapitar João no cárcere. A cabeça foi trazida num prato e entregue à jovem, que a levou a sua mãe. Os discípulos de João vieram buscar o seu cadáver e deram-lhe sepultura. Depois foram dar a notícia a Jesus.

Palavra da salvação.
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ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, as nossas orações e, para servirmos dignamente ao
vosso altar, protegei-nos com a intercessão dos vossos Santos. Por
Nosso Senhor.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO (cf. SL 67,4)
Os justos alegram-se na glória de Deus,
exultam de alegria na sua presença.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus eterno e omnipotente, Pai de toda a consolação e da paz, fazei
que a vossa família, congregada na festa memória dos santos para
celebrar o louvor do vosso nome, receba na comunhão destes santos
mistérios o penhor da redenção eterna. Por Nosso Senhor.








 « Se denuncio e condeno a injustiça, é porque isso é obrigatório para mim como pastor de um povo oprimido e humilhado»

Óscar Romero






MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURA: 

MEDITAÇÃO: - Os profetas, como João Batista denunciam o pecado, as injustiças, a falta de fé e de amor. De que forma se pode ser profeta na própria terra? Em que situações é já possível constatar a presença o reino de Deus e em que circunstâncias é preciso revelá-lo e fazê-lo  crescer?


ORAÇÃO: - Dá-nos sabedoria, senhor, ara ver a realidade com os teus olhos e descobrir onde está o pecado, aquele que nos separa de Ti.






AGENDA


09.00 horas: Missa em Nisa, na Matriz de Nossa Senhora da Graça
15.00 horas: Missa  em Salavessa
16.00 horas: Missa em Pé da Serra
18.00 horas: Missa em Nisa – Espírito Santo




A VOZ DO PASTOR


IMPOSSÍVEL! … ESTOU UMA DESGRAÇA!... mas foi!...

Celebramos o Padroeiro dos Párocos e modelo de todo o ministério sacerdotal: São João Maria Vianney, o Santo Cura d’Ars!...  Todos os anos celebramos a sua memória em 4 de agosto, data da sua morte. Ao dirigir-se para a paróquia que lhe fora confiada, não conseguia enxergar bem o caminho, era já o cair da noite de 9 de fevereiro de 1818, uma terça-feira sob manta de nevoeiro. Então, dirigiu-se a um jovenzinho, de seu nome Antoine Givre, que por ali apascentava as ovelhas para ver se ele lhe indicaria o caminho para Ars. Satisfeito com as indicações do miúdo, volta-se para ele e diz-lhe: “Meu amiguinho, mostraste-me o caminho para Ars; vou-te mostrar o caminho para o céu”.
Esta é, na verdade, a meta de toda a vida humana e o objetivo do ministério do Padre: conduzir ao Céu, à vida trinitária, convocar os homens à família de Deus, na Igreja. Saudamos todos os Párocos e rogamos ao Senhor que os fortaleça e anime na comunhão e na ação. Os Padres, dizia o Papa Francisco, são como os aviões. Os aviões andam por esses ares aos milhares, fazendo o bem, levando e trazendo as pessoas e sem ninguém dar por isso. Só se fala deles quando algum cai, isso sim, ressoa no mundo inteiro. Assim os Padres, só se fala deles - e para desancar de forma persecutória e generalizada! -, quando algum deles cai em desgraça. Como afirmava W. Shakespeare, “as falhas dos homens eternizam-se no bronze. As suas virtudes escrevemo-las na água”. Não estamos a crer justificar o pecado, os escândalos, os desleixos e as atitudes menos boas a que todos estamos sujeitos. Estamos tão só a reconhecer o imenso trabalho de serviço à comunidade que eles prestam, inclusive nas paróquias. Um poste de alta-tensão, ou coisa semelhante no meio de um campo, torna-se incómodo para alguns e inútil para outros, parece que não está ali a fazer nada. Se, porém, tirarmos o poste, a eletricidade deixa de passar, ficaremos às escuras. O Padre também pode ser olhado assim: pode ser incómodo para uns e escusado para outros, mas se o tirarmos de entre o povo, depressa brotará o deserto espiritual. O Santo Cura d’Ars dizia: “Deixai uma paróquia vinte anos sem padre, e acabará por adorar os animais”. Sim, o abandono da Palavra de Deus a tudo pode levar, nas paróquias, nas famílias, na sociedade!... Ciente desta responsabilidade e missão, Frei Bartolomeu dos Mártires alertava os seus sacerdotes: “Ficai sabendo que a tranquilidade da vossa consciência depende do cumprimento de dois preceitos: pregação e exemplo. Mas, se quereis ser prudentes, juntai-lhe um terceiro: o amor da oração. E, assim, ficam estas três coisas: a pregação, o exemplo e a oração, mas a principal é a oração; pois, embora a pregação e as obras sejam virtudes necessárias, só a oração consegue graça e eficácia para as obras e para a pregação”. E o seu colega e amigo São Carlos Borromeu, ambos Padres Conciliares em Trento, dizia aos seus: “É tua missão pregar e ensinar? Estuda e consagra-te a quanto é necessário para desempenhar devidamente esse ministério. Procura, antes de tudo, pregar com a tua própria vida e os teus costumes, para não acontecer que, vendo-te dizer uma coisa e fazer outra, comecem a menear a cabeça e a troçar das tuas palavras. Exerces a cura de almas? Não descures então o cuidado de ti próprio, para não te dares desinteressadamente aos demais que nada reserves para ti. Sem dúvida, é necessário que te lembres das almas que diriges, mas desde que não te esqueças de ti (…) Se administras sacramentos, irmão, medita no que fazes; se celebras missa, pensa no quer ofereces; se cantas no coro, considera a quem falas e o que dizes; se diriges almas, medita em que sangue foram purificadas. Tudo entre vós se faça com espírito de caridade … assim teremos força para fazer nascer Cristo em nós e nos outros”. O Apóstolo Paulo, por sua vez, recomendava ao seu amigo Tiago: “Tem cuidado contigo e com o teu ensino. Sê perseverante em tudo isso. Se assim procederes, salvar-te-ás a ti e àqueles que te ouvem” (ITim 4,16).
A propósito (ou não!), recordo um gesto extraordinário de São João Paulo II para com um sacerdote cujas chicotadas da vida lhe deixaram grandes mossas ao ponto de sentir o vazio de Deus, a perda da autoestima e se reduzir à situação de mendigo e sem abrigo. Este facto, depois de ter sido divulgado, correu mundo, podendo-se encontrar em muitos sítios na net. O próprio Papa Francisco, ao falar, numa das suas reflexões, sobre a grande dignidade dos mendigos, também tornou presente este caso.
Nas escadarias duma Igreja de Roma, estavam alguns sem-abrigo a mendigar, como, aliás, é habitual. Estas pessoas, na medida do possível, vão sendo acompanhadas pelos serviços sociais da Igreja e da comunidade romana. Um dia, um desses mendigos falou de si a quem teve a caridade de o ouvir até ao fim. Lá foi desfiando os caminhos andados até chegar àquela triste situação de mendigo e sem abrigo. Era um sacerdote polaco feito farrapo humano. O caso chegou aos ouvidos do Santo Padre João Paulo II que ficou muito comovido com o caso. Segundo narra o Papa Francisco, o nome deste sacerdote sem-abrigo foi reconhecido por João Paulo II como tendo sido seu colega no Seminário, quarenta anos atrás. Passados alguns dias desta informação dada a São João Paulo II, alguém recebeu um convite do Vaticano para jantar com o Papa na sua residência particular e que levasse consigo o sacerdote mendigo. “Impossível”, disse o mendigo a quem o foi informar e chamar. “Olha para mim. Estou uma desgraça. Não tomo banho há bastante tempo...”. Mas a insistência fez-se ouvir: “Tenho um quarto de hotel onde podes tomar banho e barbear-te, e tenho roupas que te servem”. Na hora aprazada, partiram para o jantar com o Papa, que os acolheu com nobre cortesia.
Depois do jantar, João Paulo II quis ficar a sós com o mendigo, tendo-lhe pedido, depois de alguma conversa bem-humorada, que o ouvisse em Confissão. O homem, impressionado, respondeu-lhe que já não se sentia sacerdote, ao que o Papa retorquiu: “uma vez sacerdote, sacerdote sempre”. Julgando-se ninguém e indigno de tudo perante todos, voltou a insistir: “Mas eu estou fora das minhas faculdades de presbítero”. O Papa, porém, sem fazer qualquer pergunta menos agradável, não desarmou: “Eu sou o Bispo de Roma, posso-me encarregar disso”. O Padre ouviu, então, o Papa em Confissão, mas como já não se lembrava bem da fórmula da absolvição, teve de ser ajudado pelo Santo Padre. No fim, pediu ao Papa que, agora, também o ouvisse a ele em Confissão. Depois de ter chorado longa e amargamente nos braços de São João Paulo II, o Papa perguntou-lhe em que paróquia é que ele mendigava. Nomeou-o colaborador do Pároco dessa paróquia e encarregou-o do atendimento, também espiritual, aos mendigos.
Tudo na vida nos pode acontecer. Mas também tudo pode converter-se em riqueza e feliz liberdade quando existir a coragem de regressar a casa. Alguém sempre nos espera, nos recebe em seus braços, nos perdoa sem fazer perguntas, nos anima e continua a confiar em nós. E basta, por vezes, um amigo autêntico que ao cruzar-se connosco reconheça a nossa situação, se abeire de nós, nos oiça até ao fim, nos estenda a mão e, com uma palavra amiga e eficaz, nos mova para esse encontro festivo com o Pai, diante do qual todos somos mendigos! Dêmos-Lhe os cacos, e Deus, o Oleiro, concertará sempre um coração caído e estilhaçado!

Antonino Dias
Portalegre, 03-08-2018.





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