PARÓQUIAS DE NISA
Domingo, 12 de agosto de 2018
XIX domingo tempo
comum
Salt. III
DOMINGO
XIX DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do
domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 1 Reis 19, 4-8; Sal 33 (34), 2-3. 4-5. 6-7. 8-9
L 2 Ef 4, 30 – 5, 2
Ev Jo 6, 41-51
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa a Semana Nacional da Mobilidade Humana.
* Na Diocese de Aveiro – Aniversário da Ordenação episcopal de D. António Manuel Moiteiro Ramos (2012).
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria – S. Joana Francisca de Chantal – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Em Portugal – Lembrar aos fiéis que, no próximo domingo, o ofertório é para a Pastoral da Mobilidade Humana.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 1 Reis 19, 4-8; Sal 33 (34), 2-3. 4-5. 6-7. 8-9
L 2 Ef 4, 30 – 5, 2
Ev Jo 6, 41-51
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa a Semana Nacional da Mobilidade Humana.
* Na Diocese de Aveiro – Aniversário da Ordenação episcopal de D. António Manuel Moiteiro Ramos (2012).
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria – S. Joana Francisca de Chantal – SOLENIDADE
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Em Portugal – Lembrar aos fiéis que, no próximo domingo, o ofertório é para a Pastoral da Mobilidade Humana.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 73,
20.19.22.23
Lembrai-Vos, Senhor, da vossa aliança,
não esqueçais para sempre a vida dos vossos fiéis.
Levantai-Vos, Senhor, defendei a vossa causa,
escutai a voz daqueles que Vos procuram.
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente,
a quem podemos chamar nosso Pai,
fazei crescer o espírito filial em nossos corações
para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Reis 19, 4-8
«Fortalecido com aquele alimento,
caminhou até ao monte de Deus»
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Lembrai-Vos, Senhor, da vossa aliança,
não esqueçais para sempre a vida dos vossos fiéis.
Levantai-Vos, Senhor, defendei a vossa causa,
escutai a voz daqueles que Vos procuram.
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente,
a quem podemos chamar nosso Pai,
fazei crescer o espírito filial em nossos corações
para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Reis 19, 4-8
«Fortalecido com aquele alimento,
caminhou até ao monte de Deus»
Leitura do Primeiro Livro dos Reis
Naqueles dias, Elias entrou no deserto e andou o dia inteiro. Depois sentou-se debaixo de um junípero e, desejando a morte, exclamou: «Já basta, Senhor. Tirai-me a vida, porque não sou melhor que meus pais». Deitou-se por terra e adormeceu à sombra do junípero. Nisto, um Anjo tocou-lhe e disse: «Levanta-te e come». Ele olhou e viu à sua cabeceira um pão cozido sobre pedras quentes e uma bilha de água. Comeu e bebeu e tornou a deitar-se. O Anjo do Senhor veio segunda vez, tocou-lhe e disse: «Levanta-te e come, porque ainda tens um longo caminho a percorrer». Elias levantou-se, comeu e bebeu. Depois, fortalecido com aquele alimento, caminhou durante quarenta dias e quarenta noites até ao monte de Deus, Horeb.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 2-3.4-5.6-7.8-9 (R. 9a)
Refrão: Saboreai e vede como o Senhor é bom. Repete-se
A toda a hora bendirei o Senhor,
o seu louvor estará sempre na minha boca.
A minha alma gloria-se no Senhor:
escutem e alegrem-se os humildes. Refrão
Enaltecei comigo o Senhor
e exaltemos juntos o seu nome.
Procurei o Senhor e Ele atendeu-me,
libertou-me de toda a ansiedade. Refrão
Voltai-vos para Ele e ficareis radiantes,
o vosso rosto não se cobrirá de vergonha.
Este pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias. Refrão
O Anjo do Senhor protege os que O temem
e defende-os dos perigos.
Saboreai e vede como o Senhor é bom:
feliz o homem que n’Ele se refugia. Refrão
LEITURA II Ef 4, 30 – 5, 2
«Caminhai na caridade, a exemplo de Cristo»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos: Não contristeis o Espírito Santo de Deus, que vos assinalou para o dia da redenção. Seja eliminado do meio de vós tudo o que é azedume, irritação, cólera, insulto, maledicência e toda a espécie de maldade. Sede bondosos e compassivos uns para com os outros e perdoai-vos mutuamente, como Deus também vos perdoou em Cristo. Sede imitadores de Deus, como filhos muito amados. Caminhai na caridade, a exemplo de Cristo, que nos amou e Se entregou por nós, oferecendo-Se como vítima agradável a Deus.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Jo 6, 51
Refrão: Aleluia. Repete-se
Eu sou o pão vivo que desceu do Céu, diz o Senhor;
Quem comer deste pão viverá eternamente. Refrão
EVANGELHO Jo 6, 41-51
«Eu sou o pão vivo que desceu do Céu»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, os judeus murmuravam de Jesus, por Ele ter dito: «Eu sou o pão que desceu do Céu». E diziam: «Não é Ele Jesus, o filho de José? Não conhecemos o seu pai e a sua mãe? Como é que Ele diz agora: ‘Eu desci do Céu’?». Jesus respondeu-lhes: «Não murmureis entre vós. Ninguém pode vir a Mim, se o Pai, que Me enviou, não o trouxer; e Eu ressuscitá-lo-ei no último dia. Está escrito no livro dos Profetas: ‘Serão todos instruídos por Deus’. Todo aquele que ouve o Pai e recebe o seu ensino vem a Mim. Não porque alguém tenha visto o Pai; só Aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. Em verdade, em verdade vos digo: Quem acredita tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. No deserto, os vossos pais comeram o maná e morreram. Mas este pão é o que desce do Céu, para que não morra quem dele comer. Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, que Eu darei pela vida do mundo».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor,
os dons que Vós mesmo concedestes à vossa Igreja
e transformai-os, com o vosso poder,
em sacramento da nossa salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 147,12.14
Louva, Jerusalém, o Senhor,
que te saciou com a flor da farinha.
Ou Jo 6, 52
O pão que Eu vos darei, diz o Senhor,
é a minha carne pela vida do mundo.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a comunhão do vosso sacramento nos salve
e nos confirme na luz da vossa verdade.
Por Nosso Senhor.
« Serão todos instruídos por Deus»
PhiliP Ryken
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: 1
Reis 19, 4-8 : Uma sensação de abandono gera no
espírito de Elias um estado de abatimento e mesmo de desespero. Morrer, no
deserto onde o povo andou errante, onde Moisés suportou a revolta do mesmo povo
e onde Agar ficou sepultada, será simultaneamente libertação e glória. Mas
Deus, que dá a vida e fortalece a esperança, tem a seu respeito um plano
diferente. Envia-lhe um anjo com o sustento corporal e espiritual. – Ali mesmo
alimentara também o povo com o maná –. E, deste modo, Elias pôde levar a bom
termo a missão que o Senhor lhe confiara.
Ef 4, 30 – 5, 2: Crer em Deus não é somente um acto da inteligência. É também um ato da vontade humana enquanto a fé determina o comportamento cristão que nos move à libertação de todo o egoísmo, num reino de amor, de que Deus é modelo – na Trindade de Pessoas intimamente unidas.
Jo
6, 41-51 : Jesus convida os seus ouvintes a
acreditarem na Sua Palavra a acreditarem n’Ele que é vida. É natural o espanto
gerado entre a multidão. Se somente Deus tem palavras de vida eterna, como pode
o Filho de Maria e José dizer que Ele próprio é o pão da vida? As palavras de
Jesus são um apelo à fé e são também o anúncio da Eucaristia – sacramento em
que Ele nos dá como Pão da vida o Seu próprio Corpo.
ORAÇÃO: - Senhor, dá-nos a graça de nos parecermos como a mulher
cananeia. Que saibamos procurar-Te, seguir-Te e ajoelharmo-nos diante de Ti em
cada momento.
AGENDA
09.30 horas: Missa Amieira
do Tejo
09.30 horas: Missa em
Monte Claro
10.45 horas: Missa em
Tolosa
12.00 horas: Missa em
Gáfete
15.00 horas: Missa no
Cacheiro
15.30 horas: Missa em
Montalvão
15.30 horas; Missa no Arneiro
17.00 horas; Missa
seguida de procissão no Pé da Serra
18,00 horas: Funeral
em Salavessa.
A VOZ DO PASTOR
RIBATEJO VENCEU PARIS E
SCHOENSTATT
Há semanas, aqui, falei de um importante e muito querido
Movimento familiar nascido em Schoenstatt: o Movimento de Schoenstatt. Mais
para cá, falei de um outro nascido em Paris, também muito conhecido e muito frequentado:
o Movimento das Equipas de Nossa Senhora. Esta semana, porém, quem venceu este
espaço, aqui, no meu facebook, foi um outro Movimento não menos interessante.
Nasceu no Ribatejo e pede para ser mais conhecido e amado: é o Movimento dos
Casais de Santa Maria. Tudo o que
é nacional é bom, costumam publicitar os patriotas que sentem o dever de dar o
peito às balas. Mesmo que haja exceções, aquilo que é bom só o será, digo eu,
se não se estragar, se não o banalizarmos, se for útil e aproveitado para construir
algo de novo e de bem-estar social. É o caso do Movimento familiar «Casais de
Santa Maria», fundado em 1957, na região do Ribatejo, e que tanto bem tem feito
a tantas famílias. Foi seu fundador o Cónego José Mendes Serrazina, sacerdote
do Patriarcado de Lisboa, muito dedicado à pastoral familiar e falecido em maio
de 2010. O Movimento teve, ao início, ligação com a Ação Católica, sobretudo
nos meios rurais e no meio operário e independente. No entanto, manteve-se
sempre como Movimento autónomo. As primeiras bases do Movimento foram aprovadas
pelo Episcopado Português em 1963. É um Movimento de Igreja, constitui-se em
grupos de casais amigos que, apoiados pelo Assistente Eclesiástico, procuram a
entreajuda em ordem à espiritualidade conjugal, ao apostolado de família a
família, à consciencialização e ajuda na missão educativa, à promoção de
iniciativas de preparação para o matrimónio, e ainda com particular atenção aos
problemas sociais. “Através da espiritualidade mariana e a vida em casal, o
movimento visa fortalecer os laços matrimoniais, sobretudo através da
entreajuda, com vista à educação dos filhos segundo a vontade de Deus e com
vista à difusão dos valores cristãos junto de outros casais e famílias”.
Independente em cada diocese, o Movimento depende apenas do
Bispo diocesano que aprova os Estatutos. A nível Nacional, o Movimento é uma
Federação e é coordenado e apoiado por uma Equipa Interdiocesana com Estatutos
próprios. Em Portugal, está presente em nove Dioceses: Aveiro, Beja, Coimbra,
Évora, Lisboa, Portalegre-Castelo Branco, Porto, Setúbal e Viana do Castelo,
envolvendo 62 grupos, cerca de 400 casais. Por ocasião dos 60 anos deste
Movimento dos Casais de Santa Maria, em 2017, o Papa Francisco enviou-lhe a sua
Bênção Apostólica.
Regra geral, os grupos dos Casais de Santa Maria são
constituídos por seis casais e um assistente. “Alguns grupos terão sete ou oito
casais, outros cinco, mas a norma são os seis casais e um assistente, que
preferencialmente será o pároco, mas pode ser um outro sacerdote, um diácono,
um religioso ou uma religiosa. Mas cada grupo de casais terá que ter um
assistente”.
O esquema da reunião mensal é comum a todos os grupos. O
encontro “começa com a leitura do Evangelho do Domingo seguinte à reunião. É
uma reflexão sobre o que aquela Palavra nos diz nos dias de hoje. E aqui, cada
um, cada casal, conforme achar bem, com a espontaneidade que entender, vai
pondo as suas dúvidas, as suas questões. No final deste pequeno diálogo, o
papel do assistente é crucial para centrar na mensagem do Evangelho. Referem os
responsáveis: “Para nós, casais cristãos, a presença assídua do assistente nas
nossas reuniões, a sua orientação espiritual, o seu testemunho como homens,
como padres, como pastores da Igreja, são estímulo para a nossa caminhada com
eles e em Igreja”. Segue-se um tema de trabalho, preparado antecipadamente a
partir de um caderno comum de temas para todas as reuniões do ano. Cada casal
prepara, reflete entre si o tema e depois partilha na reunião o que entendeu
sobre o referido tema. Há ainda um espaço para os casais, um espaço a que se
vai chamando o espaço de entreajuda, de partilha de situações mais pessoais. A
reunião termina com a oração final, de petição e ação de graças.
O Movimento tem uma raiz muito paroquial. Os grupos são
constituídos preferencialmente por casais da mesma paróquia e quem participa
também testemunha: “A nossa vida cristã seria completamente diferente se não
fosse o grupo de casais. E a nossa vida como cidadãos, como pessoas, como
casal, também era muito diferente, porque efetivamente, cria-se um grupo de
amigos que está connosco em todos os momentos, nas alegrias e nas tristezas,
nas dificuldades e nas coisas boas. E isso é imprescindível, criando-se ali
quase que uma segunda família”.
Alguns grupos têm na sua constituição casais que não
celebraram o sacramento do matrimónio. O facto de receberem e poderem
partilhar, com naturalidade, todas as alegrias e dificuldades da vida à luz do
Evangelho, muitas vezes permite-lhes fazer uma caminhada cristã no sentido de,
percebendo a verdadeira riqueza do matrimónio cristão, virem a desejar celebrar
o sacramento do matrimónio. É uma característica do Movimento estar aberto a
casais em situação conjugal diferente da do matrimónio cristão. Sendo cristãos,
pretendam fazer uma caminhada, com outros casais, no crescimento da fé e na
partilha da vida a dois.
Os responsáveis nacionais, apelando aos responsáveis
diocesanos, afirmam que “o movimento precisa de crescer”. Precisa de “partilhar
com mais famílias a graça que é fazer a caminhada cristã desta forma, em casal,
em família”. Mas estou ciente de que o Movimento só crescerá quando houver
casais que o procurem conhecer e, como protagonistas da evangelização, abracem
a sua implementação com empatia e convicção contagiante. Sendo nacional, podem
crer, é bom!
Fundada no sacramento do Matrimónio, a família é atuação
particular da Igreja, comunidade salvada e salvadora, evangelizada e
evangelizadora. É chamada a acolher, irradiar e manifestar no mundo o amor e a
presença de Cristo, como afirmava Bento XVI.
Antonino Dias
Monção, 10-08-2018.
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