quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

 

PARÓQUIAS DE NISA 

 

Sexta, 31 de dezembro de 2021

 

Sexta-feira, 7º dia da Oitava do Natal

 

 

 

LITURGIA

 

 

Sexta-feira, 7º dia da Oitava do Natal

Branco – Ofício como nos dias 25 e 31. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. do Natal.

L 1 1 Jo 2, 18-21; Sal 95 (96), 1-2. 11-12. 13
Ev Jo 1, 1-18

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial e no primeiro aniversário.
* Pode celebrar-se a memória de S. Silvestre I, papa, como se indica na p. 33, n.9.
* I Vésp. de Santa Maria, Mãe de Deus – Compl. dep. I Vésp. dom.

MISSA

 ANTÍFONA DE ENTRADA Is 9, 6
Um Menino nasceu para nós, um Filho nos foi dado.
Tem o poder sobre os seus ombros
e será chamado Conselheiro admirável.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que estabelecestes o início e a plenitude da verdadeira religião no nascimento do vosso Filho, concedei-nos a graça de sermos contados entre os membros d’Aquele que resume em Si a salvação do mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I 1 Jo 2, 18-21
«Tendes a unção que vem do Santo e todos possuís a ciência»


Leitura da Primeira Epístola de S. João

Meus filhos, esta é a última hora. Ouvistes dizer que há de vir o Anticristo. Pois bem, surgiram já muitos anticristos e por isso sabemos que é a última hora. Eles saíram do meio de nós, mas não eram dos nossos. Se fossem dos nossos, teriam ficado connosco. Assim sucedeu para ficar bem claro que nem todos eram dos nossos. Vós, porém, tendes a unção que vem do Santo e todos possuís a ciência. Não vos escrevo por ignorardes a verdade, mas porque a conheceis e porque nenhuma mentira provém da verdade.

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 95 (96), 1-2.11-12.13 (R. 11a)
Refrão: Alegrem-se os céus, exulte a terra. Repete-se

Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome,
anunciai dia a dia a sua salvação. Refrão

Alegrem-se os céus, exulte a terra,
ressoe o mar e tudo o que ele contém.
Exultem os campos e quanto neles existe
alegrem-se as árvores dos bosques. Refrão

Diante do Senhor que vem,
que vem para julgar a terra.
Julgará o mundo com justiça
e os povos com fidelidade. Refrão

ALELUIA Jo 1, 14a.12a
Refrão: Aleluia Repete-se
O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.
Àqueles que O receberam deu-lhes o poder
de se tornarem filhos de Deus. Refrão


EVANGELHO Jo 1, 1-18
«O Verbo fez-Se carne»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio, Ele estava com Deus. Tudo se fez por meio d’Ele e sem Ele nada foi feito. N’Ele estava a vida e a vida era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas e as trevas não a receberam. Apareceu um homem enviado por Deus, chamado João. Veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos acreditassem por meio dele. Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. O Verbo era a luz verdadeira, que, vindo ao mundo, ilumina todo o homem. Estava no mundo e o mundo, que foi feito por Ele, não O conheceu. Veio para o que era seu e os seus não O receberam. Mas àqueles que O receberam e acreditaram no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade. João dá testemunho d’Ele, exclamando: «Era deste que eu dizia: ‘O que vem depois de mim passou à minha frente, porque existia antes de mim’». Na verdade, foi da sua plenitude que todos nós recebemos graça sobre graça. Porque, se a Lei foi dada por meio de Moisés, a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. A Deus, nunca ninguém O viu. O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer.

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus, fonte da verdadeira devoção e da paz, fazei que esta oblação Vos glorifique dignamente e que a nossa participação nos sagrados mistérios reforce os laços da nossa unidade. Por Nosso Senhor.

Prefácio do Natal

ANTÍFONA DA COMUNHÃO 1 Jo 4, 9
Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito,
para que n’Ele tenhamos a vida.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Sustentai, Senhor, o vosso povo no presente e no futuro, com os auxílios da vossa infinita bondade, para que, com as alegrias que dispondes no seu caminho, se dirija mais confiadamente para os bens eternos. Por Nosso Senhor. 

 

 

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

 

 

1. Leitura:  - Lê, respeita, situa o que lês.

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste 

2. Meditação:  - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

3. Oração:  - Louva o Senhor, suplica, escuta.

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURAS: 1 Jo 2, 18-21 :O Santo é Jesus: a unção é a Palavra de Deus que vem d’Ele, a Palavra que Se fez carne para poder ser escutada pelos homens. Essa Palavra dá-nos o conhecimento íntimo de Deus e o sentido profundo da vida e das coisas. Foi para que A escutássemos que Ela Se fez carne..

Jo 1, 1-18: Começamos hoje a ler o Evangelho de S. João de forma contínua, e, para tal, repetimos hoje a leitura da missa do Dia de Natal. É o hino com que abre o Evangelho sacramental de S. João. Tudo nele é revelação e aprofundamento do mistério do Verbo feito carne.

 

 

AGENDA DO DIA:

 

 

18.00 horas: Missa em Nisa

18.00 horas: Missa em Alpalhão.

 

 

PENSAMENTO DO DIA

 

 

«Buscai primeiramente o que une, em vez de buscar o que divide»

São João XXIII

 

A VOZ DO PASTOR

 

 

SEMPRE EM CONSTRUÇÃO... SEMPRE INACABADA ...

 Individualmente, em família e em comunidade, celebramos a grande solenidade do nascimento de Jesus, o acontecimento mais sublime de toda a história da humanidade. Celebrar o Natal de Jesus faz vir ao de cima sentimentos de gratidão por tudo quanto veio trazer à história da humanidade, à vida de cada família e de cada pessoa. Embora, na liberdade que lhe assiste, o mundo moderno queira endeusar o homem e construir uma humanidade nova sem Deus, não é lícito nem saudável negar, esquecer, minimizar ou querer substituir aquele que tudo fez e continua a fazer pela humanização e salvação da humanidade, apresentando-se como o príncipe da paz, o caminho, a verdade e a vida. Sempre que Deus tem sido ignorado ou se tenta manipular, o homem é desprezado e a história fica escrita com sangue, sofrimento e morte que a todos envergonha.

Logo a seguir do Natal de Jesus, temos a festa da Sagrada Família, a família de Jesus. Uma família migrante e pobre, das periferias. Uma família sofrida, mas feliz e cheia de esperança. A sua aliança de amor e fidelidade a Deus, de um ao outro, e de ambos a Jesus, mesmo no meio da fragilidade, “ilumina o princípio que dá forma a cada família e a torna capaz de enfrentar melhor as vicissitudes da vida e da história”. A vida desta Família ensina “o que é a família, a sua comunhão de amor, a sua austera e simples beleza, o seu carácter sagrado e inviolável” (AL66).

Em Nazaré, cada um dos esposos é o companheiro de coração do outro, um cúmplice na história e na caminhada da sua vida. É um companheiro por excelência, com quem se enfrentam as alegrias e as tristezas da vida em saudável intimidade. Há um projeto comum estável, assumido numa decisão do coração e a envolver toda a existência. Há um amor mutuamente prometido, capaz de superar os mal entendidos, os conflitos e os possíveis sentimentos ou estados de ânimo. Acima de todas as vergastadas que a vida vai infligindo, acima de toda e qualquer circunstância menos boa, há neles um querer-se bem mais profundo a manter viva a decisão de se amarem, de se pertencerem, de partilharem a vida inteira, amando-se, perdoando-se, continuando a amar-se e a perdoar-se, celebrando cada nova etapa com alegria e esperança, com carinho e ternura.

A família, constituída por um homem e uma mulher e aberta à vida, não é uma realidade estática, é dinâmica, é um caminho de crescimento, sem idealismos utópicos nem pessimismos que entorpeçam . É uma tarefa sempre inacabada e sempre em construção por todos os seus membros. Reclama pormenores de qualidade e arte no trato. Exige ternura e delicadeza de gestos. Pede criatividade em surpresas mútuas que gerem alegria e bem estar. É um espaço sagrado, um lugar de refúgio, uma escola onde se fomenta a cultura da entreajuda, do respeito pela diferença e pelas diversas gerações. É a primeira escola do diálogo, da amizade, da compreensão, da tolerância, da delicadeza, do perdão, da paciência. Ali se transmite o amor à Igreja, se reza e ensina a rezar, se aprende o sentido da partilha, da generosidade, da gratidão, do apoio aos fragilizados, do saber esperar, da troca de experiências que ajudam a crescer, do interesse e compromisso pela construção do bem comum, da cidadania responsável. A família que se ama, se constrói e reconstrói com alegria e esperança, é lâmpada que não se pode colocar debaixo do alqueire mas bem alto no candelabro. Aí, sendo em Cristo esperança e luz do mundo, ela alumia a todos como boa nova para o futuro da humanidade.

 

Com o Papa Francisco, rezemos pela Família:


“Jesus, Maria e José,

em Vós contemplamos

o esplendor do verdadeiro amor,

confiantes, a Vós nos consagramos.

Sagrada Família de Nazaré,

tornai também as nossas famílias

lugares de comunhão e cenáculos de oração,

autênticas escolas do Evangelho

e pequenas igrejas domésticas.

Sagrada Família de Nazaré,

que nunca mais haja nas famílias

episódios de violência, de fechamento e divisão;

e quem tiver sido ferido ou escandalizado

seja rapidamente consolado e curado.

Sagrada Família de Nazaré,

fazei que todos nos tornemos conscientes

do carácter sagrado e inviolável da família,

da sua beleza no projeto de Deus.

Jesus, Maria e José,

ouvi-nos e acolhei a nossa súplica.

Amém.”


Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 24-12-2021,

 

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