segunda-feira, 13 de setembro de 2021

 



 

PARÓQUIAS DE NISA 

 

Terça, 14 de setembro de 2021

 

Terça-feira da XXIV semana do tempo comum

 

 

LITURGIA

 

 

Terça-feira da semana XXIV

Exaltação da Santa Cruz – FESTA
Vermelho – Ofício da festa. Te Deum.
Missa própria, Glória, pf. próprio ou I da Paixão.

L 1 Num 21, 4b-9 ou Filip 2, 6-11; Sal 77 (78), 1-2. 34-35. 36-37. 38
Ev Jo 3, 13-17

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Diocese de Aveiro – Aniversário da entrada solene de D. António Manuel Moiteiro Ramos.
* Na Diocese de Bragança-Miranda – Exaltação da Santa Cruz – FESTA; na Basílica de Santo Cristo de Outeiro, Titular – SOLENIDADE.
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Exaltação da Santa Cruz – FESTA a celebrar como SOLENIDADE
* Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – Exaltação da Santa Cruz, Titular – FESTA
* Na Congregação das Irmãs Servas de Maria Reparadoras – I Vésp. de Virgem Santa Maria das Dores.
* No Instituto das Filhas da Caridade Canossianas – I Vésp. de Virgem Santa Maria das Dores.

 

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

 

Nota Histórica:

Foi na Cruz que Jesus Cristo ofereceu ao Pai o Seu Sacrifício, em expiação dos pecados de todos os homens. Por isso, é justo que veneremos o sinal e o instrumento da nossa libertação.
Objeto de desprezo, patíbulo de infâmia, até ao momento em que Jesus «obediente até à morte» nela foi suspenso, a Cruz tornou-se, desde então, motivo de glória, pólo de atracão para todos os homens.

 Ao celebrarmos esta festa, nós queremos proclamar que é da cruz, «sinal do amor universal de Deus, fonte de toda a graça» (N.A., 4) que deriva toda a vida de Igreja. Queremos também manifestar o nosso desejo de colaborar com Cristo na salvação dos homens, aceitando a Cruz, que a carne e o mundo fizeram pesar sobre nós (G.S. 38).

 

MISSA

ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Gal 6, 14
Toda a nossa glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição.
Por Ele fomos salvos e livres.

Diz-se o Glória.

ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que, na vossa infinita misericórdia,
quisestes que o vosso Filho sofresse o suplício da cruz
para salvar o género humano,
concedei que, tendo conhecido na terra o mistério de Cristo, mereçamos alcançar no Céu os frutos da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Quando esta festa não ocorre ao domingo, escolhe-se uma só destas leituras antes do Evangelho.

LEITURA I Num 21, 4b-9
«Quem era mordido, olhava para a serpente de bronze e ficava curado»


Leitura do Livro dos Números

Naqueles dias,
o povo de Israel impacientou-se
e falou contra Deus e contra Moisés:
«Porque nos fizeste sair do Egipto,
para morrermos neste deserto?
Aqui não há pão nem água
e já nos causa fastio este alimento miserável».
Então o Senhor mandou contra o povo serpentes venenosas
que mordiam nas pessoas
e morreu muita gente de Israel.
O povo dirigiu-se a Moisés, dizendo:
«Pecámos, ao falar contra o Senhor e contra ti.
Intercede junto do Senhor,
para que afaste de nós as serpentes».
E Moisés intercedeu pelo povo.
Então o Senhor disse a Moisés:
«Faz uma serpente de bronze e coloca-a sobre um poste.
Todo aquele que for mordido e olhar para ela
ficará curado».
Moisés fez uma serpente de bronze e fixou-a num poste.
Quando alguém, era mordido por uma serpente,
olhava para a serpente de bronze e ficava curado.

 Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 77 (78), 1-2.34-35.36-37.38 (R. cf. 7c)
Refrão: Não esqueçais as obras do Senhor.

Escuta, meu povo, a minha instrução,
presta ouvidos às palavras da minha boca.
Vou falar em forma de provérbio,
vou revelar os mistérios dos tempos antigos.

Quando Deus castigava os antigos, eles O procuravam,
tornavam a voltar-se para Ele
e recordavam-se de que Deus era o seu protetor,
o Altíssimo o seu redentor.

Eles, porém, enganavam-n’O com a boca
e mentiam-Lhe com a língua;
o seu coração não era sincero,
nem eram fiéis à sua aliança.

Mas Deus, compadecido, perdoava o pecado
e não os exterminava.
Muitas vezes reprimia a sua cólera
e não executava toda a sua ira.

LEITURA II Filip 2, 6-11
«Humilhou-Se a Si próprio; por isso Deus O exaltou»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses

Cristo Jesus, que era de condição divina,
não Se valeu da sua igualdade com Deus,
mas aniquilou-Se a Si próprio.
Assumindo a condição de servo,
tornou-Se semelhante aos homens.
Aparecendo como homem,
humilhou-Se ainda mais,
obedecendo até à morte
e morte de cruz.
Por isso Deus O exaltou
e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes,
para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem
no céu, na terra e nos abismos,
e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor,
para glória de Deus Pai.

Palavra do Senhor.

ALELUIA
Refrão: Aleluia. Repete-se
Nós Vos adoramos e bendizemos, Senhor Jesus Cristo,
que pela vossa santa cruz remistes o mundo. Refrão

EVANGELHO Jo 3, 13-17
«O Filho do homem será exaltado»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

 Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos:
«Ninguém subiu ao Céu
senão Aquele que desceu do Céu: o Filho do homem.
Assim como Moisés elevou a serpente no deserto,
também o Filho do homem será elevado,
para que todo aquele que acredita
tenha n’Ele a vida eterna.
Deus amou tanto o mundo
que entregou o seu Filho Unigénito,
para que todo o homem que acredita n’Ele
não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo
para condenar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por Ele».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Purificai-nos de todas as culpas, Senhor,
pela oblação deste sacrifício,
que no altar da cruz tirou o pecado do mundo.
Por Nosso Senhor.

PREFÁCIO O triunfo glorioso da cruz
V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação
.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente,
é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação
dar-Vos graças, sempre e em toda a parte.
Na árvore da cruz estabelecestes a salvação da humanidade,
para que donde viera a morte daí ressurgisse a vida
e aquele que vencera na árvore do paraíso
fosse vencido na árvore da cruz,
por Cristo nosso Senhor.
Por Ele, numa só voz, os Anjos e os Arcanjos
e todos os coros celestes
proclamam com júbilo a vossa glória.
Permiti que nos associemos às suas vozes,
cantando humildemente o vosso louvor:
Santo, Santo, Santo.

Pode dizer-se o prefácio da Paixão do Senhor I

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 12, 32
Quando Eu for levantado da terra,
atrairei tudo a Mim, diz o Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor Jesus Cristo,
que nos alimentais nesta mesa sagrada,
fazei que o vosso povo,
resgatado pela cruz redentora,
seja conduzido à glória da ressurreição.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.

 

 

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

 

 

1. Leitura:  - Lê, respeita, situa o que lês.

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste 

2. Meditação:  - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

3. Oração:  - Louva o Senhor, suplica, escuta.

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURAS:

AGENDA DO DIA:

12.00 horas: Funeral em Alpalhão

18.00 horas: Missa em Alpalhão

18.00 horas: Missa em Nisa - Espírito Santo.

 

A VOZ DO PASTOR:

 

 

HERANÇA DOS PAIS OU EMPRÉSTIMO DOS FILHOS?!...

 

 

Continuamos, ao longo deste mês e a terminar em 4 de outubro, Dia da Festa de São Francisco de Assis, nesta tarefa de sensibilizar para o cuidado da Terra, para o cuidado desta Casa Comum que nos foi confiada como belíssimo jardim (cf. Gn 2,15). Não só para que a cuidemos com ternura, mas também para que a trabalhemos com alegria, produzindo frutos para todos. Como nos refere o Livro Sagrado: “O Senhor produziu da terra os medicamentos; o homem sensato não os desprezará” (Eclo 38,4). E os medicamentos de que o homem precisa são muitos e variados! Mas tudo vem da Terra e da inteligência e vontade do homem com que o Criador o capacitou. O Papa Francisco, porém, também nos recorda que “a Terra não é uma herança que recebemos dos nossos pais, mas um empréstimo que nos fazem os nossos filhos, para que nós a guardemos e a façamos progredir para lha devolver. A Terra é generosa e não deixa que falte nada a quem a guarda. A Terra, que é mãe para todos, pede que a respeitemos e que não a tratemos com violência ou, pior ainda, com arrogância de patrões. Devemos devolvê-la melhorada, preservada, aos nossos filhos, porque foi um empréstimo que eles nos fizeram” (A Nossa Mãe Terra, Ed. Paulinas, págs. 10 e 11).

 

Todos estes desafios da humanidade “são de uma complexidade tal que exigem a soma de ideias, a união de esforços, a complementaridade de perspetivas e, ao mesmo tempo, a renúncia ao egoísmo exclusivista e ao protagonismo pernicioso” (id. 69). De facto, é mais que sabido que a “economia e a política, a sociedade e a cultura, não podem ser dominadas por uma mentalidade de breve prazo e da busca de um imediato retorno financeiro ou eleitoral” (id. 49). Mas também não ignoramos que, cada um, à sua medida e segundo as suas circunstâncias e responsabilidades tem o dever de prestar a sua quota parte de serviço a esta nobre causa. E se há imensas e variadas formas de o fazer, também a oração pode ajudar a mover os corações mais duros e insensíveis à verdade, à justiça e à solidariedade, procedendo com arrogância de patrões mal agradecidos. Nesta direção, sugiro uma das belas orações que o Papa Francisco nos apresenta no fim da Carta Encíclica Laudato Si’:

 

ORAÇÃO PELA NOSSA TERRA

 

Deus Omnipotente,
que estais presente em todo o universo
e na mais pequenina das vossas criaturas,
Vós que envolveis com a vossa ternura
tudo o que existe,
derramai em nós a força do vosso amor
para cuidarmos da vida e da beleza.
Inundai-nos de paz,
para que vivamos como irmãos e irmãs
sem prejudicar ninguém.
Ó Deus dos pobres,
ajudai-nos a resgatar
os abandonados e esquecidos desta terra
que valem tanto aos vossos olhos.
Curai a nossa vida,
para que protejamos o mundo
e não o depredemos,
para que semeemos beleza
e não poluição nem destruição.
Tocai os corações
daqueles que buscam apenas benefícios
à custa dos pobres e da terra.
Ensinai-nos a descobrir o valor de cada coisa,
a contemplar com encanto,
a reconhecer que estamos profundamente unidos
com todas as criaturas
no nosso caminho para a vossa luz infinita.
Obrigado porque estais connosco todos os dias.
Sustentai-nos, por favor, na nossa luta
pela justiça, o amor e a paz”.

 

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Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 10-09-2021.

 

 

 

 

 

 

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