sábado, 11 de setembro de 2021

 



 

PARÓQUIAS DE NISA 

 

Domingo, 12 de setembro de 2021

 

XXIV domingo do tempo comum

 

 

LITURGIA

 

DOMINGO XXIV DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana IV do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 Is 50, 5-9a; Sal 114 (115), 1-2. 3-4. 5-6. 8-9
L2 Tg 2, 14-18
Ev Mc 8, 27-35

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

MISSA

 ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Sir 36, 18
Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam
e confirmai a verdade dos vossos profetas.
Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo.

ORAÇÃO COLECTA
Deus, Criador e Senhor de todas as coisas,
lançai sobre nós o vosso olhar;
e para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor,
dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURA I Is 50, 5-9a
«Apresentei as costas àqueles que me batiam»


Leitura do Livro de Isaías

 O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio e por isso não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra e sei que não ficarei desiludido. O meu advogado está perto de mim. Pretende alguém instaurar-me um processo? Compareçamos juntos. Quem é o meu adversário? Que se apresente! O Senhor Deus vem em meu auxílio. Quem ousará condenar-me?

Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 114 (116), 1-2.3-4.5-6.8-9 (R. 9)
Refrão: Andarei na presença do Senhor
sobre a terra dos vivos.
Repete-se
Ou: Caminharei na terra dos vivos
na presença do Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Amo o Senhor,
porque ouviu a voz da minha súplica.
Ele me atendeu,
no dia em que O invoquei. Refrão

Apertaram-me os laços da morte,
caíram sobre mim as angústias do além,
vi-me na aflição e na dor.
Então invoquei o Senhor:
«Senhor, salvai a minha alma». Refrão

Justo e compassivo é o Senhor,
o nosso Deus é misericordioso.
O Senhor guarda os simples:
estava sem forças e o Senhor salvou-me. Refrão

Livrou da morte a minha alma,
das lágrimas os meus olhos, da queda os meus pés.
Andarei na presença do Senhor,
sobre a terra dos vivos. Refrão

LEITURA II Tg 2, 14-18
«A fé sem obras está morta»


Leitura da Epístola de São Tiago

 Irmãos: De que serve a alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Poderá essa fé obter-lhe a salvação? Se um irmão ou uma irmã não tiverem que vestir e lhes faltar o alimento de cada dia, e um de vós lhes disser: «Ide em paz. Aquecei-vos bem e saciai-vos», sem lhes dar o necessário para o corpo, de que lhes servem as vossas palavras? Assim também a fé sem obras está completamente morta. Mas dirá alguém: «Tu tens a fé e eu tenho as obras». Mostra-me a tua fé sem obras, que eu, pelas obras, te mostrarei a minha fé.

Palavra do Senhor.

ALELUIA cf. Gal 6, 14
Refrão: Aleluia. Repete-se
Toda a minha glória está na cruz do Senhor,
por quem o mundo está crucificado para mim
e eu para o mundo. Refrão

EVANGELHO Mc 8, 27-35
«Tu és o Messias... O Filho do homem tem de sofrer muito»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

 Naquele tempo, Jesus partiu com os seus discípulos para as povoações de Cesareia de Filipe. No caminho, fez-lhes esta pergunta: «Quem dizem os homens que Eu sou?». Eles responderam: «Uns dizem João Baptista; outros, Elias; e outros, um dos profetas». Jesus então perguntou-lhes: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Pedro tomou a palavra e respondeu: «Tu és o Messias». Ordenou-lhes então severamente que não falassem d’Ele a ninguém. Depois, começou a ensinar-lhes que o Filho do homem tinha de sofrer muito, de ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas; de ser morto e ressuscitar três dias depois. E Jesus dizia-lhes claramente estas coisas. Então, Pedro tomou-O à parte e começou a contestá-l’O. Mas Jesus, voltando-Se e olhando para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo: «Vai-te, Satanás, porque não compreendes as coisas de Deus, mas só as dos homens». E, chamando a multidão com os seus discípulos, disse-lhes: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Na verdade, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a vida, por causa de Mim e do Evangelho, salvá-la-á».

Palavra da salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Ouvi, Senhor, com bondade as nossas súplicas
e recebei estas ofertas dos vossos fiéis,
para que os dons oferecidos por cada um de nós
para glória do vosso nome
sirvam para a salvação de todos.
Por Nosso Senhor.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 35, 8
Como é admirável, Senhor, a vossa bondade!
À sombra das vossas asas se refugiam os homens.

Ou cf. 1 Cor 10, 16
O cálice de bênção é comunhão no Sangue de Cristo;
e o pão que partimos é comunhão no Corpo do Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor nosso Deus,
concedei que este sacramento celeste
nos santifique totalmente a alma e o corpo,
para que não sejamos conduzidos pelos nossos sentimentos
mas pela virtude vivificante do vosso Espírito.
Por Nosso Senhor.

 

 

MÉTODO DE ORAÇÃO BÍBLICA

 

 

1. Leitura:  - Lê, respeita, situa o que lês.

     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste 

2. Meditação:  - Interioriza, dialoga, atualiza o que leste.

     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida” 

3. Oração:  - Louva o Senhor, suplica, escuta.

     - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.

LEITURAS: Is 50, 5-9a: Esta leitura do Antigo Testamento fala-nos de uma personagem a que a Sagrada Escritura dá o nome de “Servo do Senhor”. Apresenta-se como alguém obediente a Deus, sujeito a muitas humilhações, mas sempre confiante no Senhor, e que, por fim, Deus exaltará na glória. É a figura típica de Jesus na sua Paixão, obediente até à morte na Cruz, exaltado na glória da Ressurreição, como o Evangelho O vai apresentar.

Tg 2, 14-18: A pregação de S. Tiago é muito concreta. A fé vive-se na prática da vida de cada dia, sobretudo nas relações com o próximo, que hão de ter sempre a caridade como fundamento. A fé supõe a aceitação total da palavra de Deus, no pensar, no querer, no agir. Acreditar não é apenas admitir com a inteligência a verdade que a Igreja ensina, mas viver, em toda a vida, dessa mesma verdade. Doutro modo, a fé estaria morta, e a fé é um princípio de vida.

Mc 8, 27-35: Jesus anuncia, pela primeira vez, a sua Paixão, depois de Pedro ter feito um ato de fé na sua missão de Messias. Ao ouvir falar da Paixão Pedro escandaliza-se. Não consegue ligar as ideias de Messias com a do sofrimento, muito menos com a da Morte. Não tinha ainda compreendido as palavras sobre o “Servo de Deus” sofredor de que fala a primeira leitura.

AGENDA DO DIA:

09.30 horas: Missa em Amieira do Tejo.

10.00 horas: Missa em Arez

10.45 horas: Missa em Tolosa

11.00 horas: Missa em Nisa

12.00 horas: Missa em Alpalhão

12.00 horas: Missa em Gáfete

15.30 horas: Missa no Cacheiro

15.30 horas: Missa no Arneiro

15.30 horas: Missa em Montalvão.

 

A VOZ DO PASTOR:

 

 

HERANÇA DOS PAIS OU EMPRÉSTIMO DOS FILHOS?!...

 

 

Continuamos, ao longo deste mês e a terminar em 4 de outubro, Dia da Festa de São Francisco de Assis, nesta tarefa de sensibilizar para o cuidado da Terra, para o cuidado desta Casa Comum que nos foi confiada como belíssimo jardim (cf. Gn 2,15). Não só para que a cuidemos com ternura, mas também para que a trabalhemos com alegria, produzindo frutos para todos. Como nos refere o Livro Sagrado: “O Senhor produziu da terra os medicamentos; o homem sensato não os desprezará” (Eclo 38,4). E os medicamentos de que o homem precisa são muitos e variados! Mas tudo vem da Terra e da inteligência e vontade do homem com que o Criador o capacitou. O Papa Francisco, porém, também nos recorda que “a Terra não é uma herança que recebemos dos nossos pais, mas um empréstimo que nos fazem os nossos filhos, para que nós a guardemos e a façamos progredir para lha devolver. A Terra é generosa e não deixa que falte nada a quem a guarda. A Terra, que é mãe para todos, pede que a respeitemos e que não a tratemos com violência ou, pior ainda, com arrogância de patrões. Devemos devolvê-la melhorada, preservada, aos nossos filhos, porque foi um empréstimo que eles nos fizeram” (A Nossa Mãe Terra, Ed. Paulinas, págs. 10 e 11).

 

Todos estes desafios da humanidade “são de uma complexidade tal que exigem a soma de ideias, a união de esforços, a complementaridade de perspetivas e, ao mesmo tempo, a renúncia ao egoísmo exclusivista e ao protagonismo pernicioso” (id. 69). De facto, é mais que sabido que a “economia e a política, a sociedade e a cultura, não podem ser dominadas por uma mentalidade de breve prazo e da busca de um imediato retorno financeiro ou eleitoral” (id. 49). Mas também não ignoramos que, cada um, à sua medida e segundo as suas circunstâncias e responsabilidades tem o dever de prestar a sua quota parte de serviço a esta nobre causa. E se há imensas e variadas formas de o fazer, também a oração pode ajudar a mover os corações mais duros e insensíveis à verdade, à justiça e à solidariedade, procedendo com arrogância de patrões mal agradecidos. Nesta direção, sugiro uma das belas orações que o Papa Francisco nos apresenta no fim da Carta Encíclica Laudato Si’:

 

ORAÇÃO PELA NOSSA TERRA

 

Deus Omnipotente,
que estais presente em todo o universo
e na mais pequenina das vossas criaturas,
Vós que envolveis com a vossa ternura
tudo o que existe,
derramai em nós a força do vosso amor
para cuidarmos da vida e da beleza.
Inundai-nos de paz,
para que vivamos como irmãos e irmãs
sem prejudicar ninguém.
Ó Deus dos pobres,
ajudai-nos a resgatar
os abandonados e esquecidos desta terra
que valem tanto aos vossos olhos.
Curai a nossa vida,
para que protejamos o mundo
e não o depredemos,
para que semeemos beleza
e não poluição nem destruição.
Tocai os corações
daqueles que buscam apenas benefícios
à custa dos pobres e da terra.
Ensinai-nos a descobrir o valor de cada coisa,
a contemplar com encanto,
a reconhecer que estamos profundamente unidos
com todas as criaturas
no nosso caminho para a vossa luz infinita.
Obrigado porque estais connosco todos os dias.
Sustentai-nos, por favor, na nossa luta
pela justiça, o amor e a paz”.

 

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Antonino Dias

Portalegre-Castelo Branco, 10-09-2021.

 

 

 

 

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