PARÓQUIAS DE NISA
Quarta-feira, 02 de setembro de 2020
Quarta da XXII semana do tempo comum
QUARTA-FEIRA
da semana XXII
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha
L 1 1 Cor 3, 1-9; Sal 32 (33), 12-13. 14-15. 20-21
Ev Lc 4, 38-44
* Na Arquidiocese de Évora – Aniversário da entrada solene e tomada de posse de D. Francisco José Villas-Boas Senra de Faria Coelho.
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Apolinário de Posat, presbítero e mártir, da I Ordem – MF
* Nos Irmãos das Escolas Cristãs – S. Salomão Leclercq e BB. Rogério e Companheiros, religiosos, mártires – MF
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – Bb. Luís José Francisco, João Henrique Gruyer e Pedro Renato Rogue, presbíteros e mártires – MO
* Na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor – Bb. Francisco Luís Hebert e Companheiros, mártires – MO
Missa à escolha
L 1 1 Cor 3, 1-9; Sal 32 (33), 12-13. 14-15. 20-21
Ev Lc 4, 38-44
* Na Arquidiocese de Évora – Aniversário da entrada solene e tomada de posse de D. Francisco José Villas-Boas Senra de Faria Coelho.
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Apolinário de Posat, presbítero e mártir, da I Ordem – MF
* Nos Irmãos das Escolas Cristãs – S. Salomão Leclercq e BB. Rogério e Companheiros, religiosos, mártires – MF
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – Bb. Luís José Francisco, João Henrique Gruyer e Pedro Renato Rogue, presbíteros e mártires – MO
* Na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor – Bb. Francisco Luís Hebert e Companheiros, mártires – MO
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 85, 3.5
Tende compaixão de mim, Senhor,
que a Vós clamo o dia inteiro.
Vós, Senhor, sois bom e indulgente,
cheio de misericórdia para àqueles que Vos invocam.
ORAÇÃO COLECTA
Deus do universo, de quem procede todo o dom perfeito,
infundi em nossos corações o amor do vosso nome
e, estreitando a nossa união convosco,
dai vida ao que em nós é bom
e protegei com solicitude esta vida nova.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 1 Cor 3, 1-9
«Nós somos colaboradores de Deus;
vós sois o campo de Deus; vós sois o edifício de Deus»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Tende compaixão de mim, Senhor,
que a Vós clamo o dia inteiro.
Vós, Senhor, sois bom e indulgente,
cheio de misericórdia para àqueles que Vos invocam.
ORAÇÃO COLECTA
Deus do universo, de quem procede todo o dom perfeito,
infundi em nossos corações o amor do vosso nome
e, estreitando a nossa união convosco,
dai vida ao que em nós é bom
e protegei com solicitude esta vida nova.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 1 Cor 3, 1-9
«Nós somos colaboradores de Deus;
vós sois o campo de Deus; vós sois o edifício de Deus»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Não pude falar-vos como a pessoas espirituais, mas como a pessoas demasiado naturais, como a crianças em Cristo. Por isso vos dei leite a beber e não alimento sólido, porque não podíeis suportá-lo. Mas nem sequer o podeis suportar agora, porque ainda sois demasiado naturais. De facto, se entre vós há inveja e discórdia, não é certo que sois demasiado naturais e procedeis segundo critérios humanos? Pois, quando alguém diz: «Eu sou de Pedro», e outro: «Eu sou de Apolo», não julgais apenas por critérios humanos? Então, quem é Apolo? Quem é Paulo? Apenas servos de Deus, por meio dos quais alcançastes a fé, cada um na medida em que o Senhor lhe concedeu. Eu plantei, Apolo regou; mas Deus é que fez crescer. Assim, nem o que planta nem o que rega são coisa alguma; só Deus é que conta, pois é Ele que faz crescer. Entretanto, quem planta e quem rega trabalham como um só, mas cada qual receberá a recompensa, segundo o esforço do seu trabalho. Nós somos colaboradores de Deus e vós sois o campo de Deus, o edifício de Deus.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 32 (33), 12-13.14-15.20-21 (R. 12b)
Refrão: Feliz o povo que o Senhor escolheu para sua herança. Repete-se
Feliz a nação que tem o Senhor por seu Deus,
o povo que Ele escolheu para sua herança.
Do Céu o Senhor contempla
e observa todos os homens. Refrão
Do lugar onde habita,
contempla todos os habitantes da terra.
Ele que formou o coração de cada homem
está atento a todas as suas obras. Refrão
A nossa alma espera o Senhor,
Ele é o nosso amparo e protector.
N’Ele se alegra o nosso coração,
em seu nome santo pomos a nossa confiança. Refrão
ALELUIA Lc 4, 18
Refrão: Aleluia Repete-se
O Senhor enviou-Me para anunciar a boa nova aos pobres
e proclamar aos cativos a redenção. Refrão
EVANGELHO Lc 4, 38-44
«Tenho de ir também às outras cidades
anunciar a boa nova do reino de Deus»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e entrou em casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre muito alta e pediram a Jesus que fizesse alguma coisa por ela. Jesus, aproximando-Se da sua cabeceira, falou imperiosamente à febre, e a febre deixou-a. Ela levantou-se e começou logo a servi-los. Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes com diversas enfermidades traziam-nos a Jesus e Jesus, impondo as mãos sobre cada um deles, curava-os. De muitos deles saíam demónios, que diziam em altos gritos: «Tu és o Filho de Deus». Mas Jesus, em tom severo, impedia-os de falar, porque sabiam que Ele era o Messias. Ao romper do dia, Jesus dirigiu-Se a um lugar deserto. A multidão foi à procura d’Ele e, tendo-O encontrado, queria retê-l’O, para que não os deixasse. Mas Jesus disse-lhes: «Tenho de ir também às outras cidades anunciar a boa nova do reino de Deus, porque para isto fui enviado». E pregava pelas sinagogas da Judeia.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Santificai, Senhor, a oferta que Vos apresentamos
e realizai em nós, com o poder da vossa graça,
a redenção que celebramos nestes mistérios.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 30, 20
Como é grande, Senhor,
a vossa bondade para aqueles que Vos servem!
Ou Mt 5, 9-10
Bem-aventurados os pacíficos,
porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os perseguidos por amor da justiça,
porque deles é o reino dos céus.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que nos alimentastes com o pão da mesa celeste,
fazei que esta fonte de caridade
fortaleça os nossos corações
e nos leve a servir-Vos nos nossos irmãos.
Por Nosso Senhor.
« Maria é aquela que sabe transformar um curral de animais na casa de Jesus, com uns pobres paninhos e uma montanha de ternura.»
Papa Francisco
A Alegria do Evangelho 286
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1.
Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS : 1
Cor 3, 1-9: Os cristãos de Corinto só lentamente
foram compreendendo o papel dos pregadores do Evangelho. Com muita frequência
se deixaram levar por sentimentos demasiado humanos e chegaram a criar atritos
e a alimentar invejas e ciúmes em relação a esses pregadores. Mas estes não são
mais do que instrumentos de Deus que, em conjunto, colaboram na mesma obra
comum, a de semearem a palavra de Deus no campo, que é a comunidade dos homens,
e a de construírem o edifício, que é a Igreja de Cristo.
Rejeitado em
Nazaré, Jesus desce a Cafarnaum onde é acolhido pela fé daquela gente, a ponto
de Cafarnaum vir a ser chamada “a sua cidade”. Este dia de Cafarnaum foi para
Jesus um dia cheio: saindo da sinagoga, Jesus entra em casa de Simão e cura a
sogra dele que estava doente. Depois, ao pôr-do-sol, é uma multidão de doentes
que é curada pela imposição das suas mãos. Assim cativada pelos seus favores, a
multidão não O quer deixar partir; mas o Enviado de Deus tem de ir também “às
outras cidades”.
AGENDA DO DIA
A VOZ DO PASTOR
UM JOVEM OPERÁRIO COM
HISTÓRIA DE ARREPIAR
Era congolês, de pele
negra. Porque o Papa Francisco também o fez constar no Documento conclusivo do
Sínodo sobre os jovens, vou recordá-lo, servindo-me, com a devida vénia, de
várias fontes de divulgação. Chamava-se Isidoro Bakanja e terá nascido por volta
de 1890, em Bokendela, numa família da tribo Boangi. Essa região, nessa altura,
e como consequência da divisão da África entre as potências europeias, era
património pessoal do rei Leopoldo II, da Bélgica. Os seus mercenários, porém,
exploravam-na com regime de terror sobre os nativos que o escândalo logo ecoou
pelo mundo ocidental. A pressão internacional foi tal que o território acabou
por passar de património pessoal a colónia belga. Habitada há milhares e
milhares de anos, com uma história de lutas e mais lutas, e depois de já ter
sido conhecido por vários nomes, este território, dos mais ricos do mundo em
biodiversidade e em recursos naturais, dá-se atualmente pelo nome de República
Democrática do Congo. Em área, é o segundo maior país de África. Ora vejam
lá!... e era uma pequena hortazinha do pobre rei Leopoldo, coitado!...
Sabemos que a caravela de
Diogo Cão aí terá chegado por volta de 1483, à foz do rio Zaire. Mais tarde lá
terá voltado, trazendo alguns nativos e sendo cá recebidos “mui honrosamente...”.
Instruídos na nossa língua e tomando conhecimento da religião cristã,
regressaram à sua terra. O rei do Congo recebeu bem os portugueses que os
acompanhavam, pediu missionários e desejou o Batismo. Fossem como fossem o
progresso e o retrocesso na evangelização, no tempo de Isidoro, neste
centro-setentrional do Zaire, o cristianismo ainda dava os primeiros passos.
Isidoro foi um dos primeiros cristãos, foi batizado a 6 de maio de 1906. Nesse
dia, recebeu como presente um rosário e o escapulário de Nossa Senhora do
Carmo. Cristão assumido, a recitação do terço constituía para ele um ponto de
honra diário. E de tal forma se tornou devoto do escapulário que a todos
contava o porquê e a história do mesmo, ao ponto de ficar conhecido como o
"leigo do escapulário".
Porque a pobreza o exigia, cedo saiu da terra em busca de trabalho. Trabalhou como pedreiro e como agricultor, sobretudo num seringal, uma herdade onde também havia árvores-da-borracha. André Van Cauteren Longange, um europeu nascido em Bruxelas, era o administrador da empresa SAB, uma Sociedade Anónima Belga. Tinha a exclusividade na exploração dos recursos agrícolas e minerais naquela zona. Mas este colonizador era fraca rês. Tinha rabugens de tirano e coração de pedra. Descrente e longe de Deus, era cevado por caterva de negros ao seu serviço mas não suportava os cristãos nem os missionários. Um dos seus empregados contou que mais de uma vez o ouvi repetir: “Não quero nenhum sacerdote aqui! Se encontro algum deles, mato-o!” E mais disse a esse empregado: “Se um dia você for ter com o missionário, acabo com a sua vida, corto-lhe a cabeça!”. E como o empregado lhe perguntasse se na Europa não havia sacerdotes, Longange respondeu: “Não, entre nós não existem... É coisa do passado... Na Europa conseguimos fazê-los desaparecer”.
Para ele, os nativos eram
fáceis de explorar e dispensar, baratos e submissos, sem liberdade para
manifestarem as suas ideias e aspirações. Os missionários, porém, se
evangelizavam e ensinavam a rezar, também fomentavam, tanto quanto lhes era
possível, o desenvolvimento pessoal, social e cultural da pessoa, o que ele não
via com bons olhos.
Apesar de ser um recém
convertido, Isidoro nunca escondeu que era cristão e que tinha muita devoção à
Virgem. Enquanto trabalhava, rezava, cantava com alegria, gerava empatia. O seu
testemunho exercia, naturalmente, grande influência nos companheiros. Por isso,
a perseguição intensificou-se. O colonizador, inventando, acusava os africanos
convertidos de rezarem demais e perderem muito tempo com isso. Certo dia,
Isidoro, que já fora espancado algumas vezes, mas sempre ciente de que mais
vale obedecer a Deus que aos homens, quis mesmo deixar de trabalhar no
seringal. A retaliação não tardou. Foi proibido de regressar a casa e
ordenaram-lhe que deitasse fora o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, sinal
da sua fé. A recusa de Isidoro valeu-lhe que o próprio belga o agredisse a soco
e a pontapé, lhe arrancasse o escapulário e lho atirasse fora, com desprezo.
Mas não bastou, logo dá ordens para que fosse flagelado, com um chicote com
dois pregos amarrados. O próprio carrasco descreve que o começou a chicotear,
ocultando os pregos na mão, mas que o branco percebeu e gritou: “Não é assim!
Bata com os pregos!”. Vendo que ele batia levemente, voltou a gritar: “Assim
não! Mais forte!”. Com medo de homem tão perverso, o carrasco golpeou-o mais
forte. Enquanto Isidoro se contorcia pela dor, o branco pressionava o seu pé
sobre o dorso do jovem a fim de ele não se poder mover, e pediu a um dos
presentes que lhe segurasse os braços e a outro que lhe imobilizasse as pernas.
Depois da flagelação, Isidoro foi levado à prisão. Aí ficou, preso a correntes
fechadas a cadeado e ligadas a um peso, sendo alimentado às escondidas por
alguém, com medo do belga.
Para
justificarem tão grande castigo, inventaram que tinha roubado. A mentira não
pegou, logo surgiram testemunhas a negar tal acusação. Inventaram então que se
tinha metido com uma das concubinas de Longange. É falso, atestaram outros. E
afirmaram que não se acreditasse naqueles que vinham dizer “que Isidoro foi
chicoteado por causa disso ou daquilo. Foi chicoteado unicamente porque era
cristão e porque usava o escapulário, a veste de Nossa Senhora”.
Longange começou a ficar
preocupado com a situação, até porque esperava o inspetor geral da fazenda.
Planeou então retirá-lo dali, mandou-o para um povoado na floresta. As forças
de Isidoro, porém, não davam para mais. Caminhando na estrada em direção a
Yele, acabou por cair por terra, privado de forças, com fome e frio. O belga,
sabendo que o desgraçado ainda estava por ali, perto, mandou alguém para o
exterminar de vez. Ele próprio também se pôs a caminho para ajudar na tarefa,
mas já era tarde. O inspetor esperado, que já se dirigia para a fazenda, ouviu
os gemidos de Isidoro. Parou, escutou o jovem, viu e ficou horrorizado: “Eu vi
um homem vindo da floresta com as costas rasgadas por feridas profundas e
fétidas, cobertas de sujeira, assaltadas por moscas. Ele se apoiou em dois
gravetos para se aproximar de mim – ele não andava, ele arrastava-se”. O
encontro entre o inspetor e o administrador teve conversa ruidosa e assanhada,
e teve consequências. O administrador foi transferido, Isidoro foi resgatado e
acolhido. Os próprios vizinhos cuidaram dele com todo o carinho. As feridas é
que jamais se curaram, infecionaram, fizeram-no sofrer horrivelmente,
causaram-lhe uma agonia muito mais dolorosa que a própria flagelação. A 15 de
agosto de 1909, envolto no "hábito de carmelita", com o rosário nas
mãos e o escapulário ao pescoço, faleceu no Senhor, fiel aos seus compromissos
batismais, à sua fé e devoção. Quando ainda podia falar, perguntaram-lhe porque
é que o branco lhe tinha batido. Ele respondeu: “O branco não gostava dos
cristãos. Não queria que eu trouxesse o hábito de Maria, o escapulário.
Insultava-me quando rezava. (…) Não tem importância que eu morra. Se Deus quer
que eu viva, viverei; se Deus quer que eu morra, morrerei. Para mim é igual.
(…) Não guardo nenhum rancor contra o branco. Açoitou-me mas isso é um assunto
seu. Se morrer, pedirei no Céu muito por ele”.
Este jovem leigo, “mártir
do escapulário”, com vinte e poucos anos de idade, foi beatificado por São João
Paulo II, em 1994. A sua memória litúrgica celebra-se em 12 de agosto de cada
ano. Sentia enorme alegria em ser discípulo de Cristo e tinha grande devoção a
Maria sob a invocação de Nossa Senhora do Carmo. Encontrava na oração a força
para testemunhar a fé ao seu redor. Perdoou a quem o flagelou até à morte, e
morte dolorosa!
É sempre comovente contemplar
a extraordinária grandeza dos pequeninos, fracos e humildes perante a pequenez
dos que se julgam grandes, fortes e orgulhosamente donos e senhores. A palavra
de Cristo permanece atual e atuante: “Bem-aventurados sereis, quando, por minha
causa, vos insultarem, vos perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra
vós. Alegrai-vos e exultai, pois é grande nos céus a vossa recompensa” (Mt 5,
11-12).
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 28-08-2020.
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