PARÓQUIAS
DE NISA
Terça,
21 de janeiro de 2020
Terça-feira da II semana do tempo
comum
TERÇA-FEIRA
da semana II
S. Inês, virgem e mártir – MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 1 Sam 16, 1-13; Sal 88 (89), 20. 21-22. 27-28
Ev Mc 2, 23-28
* Na Diocese de Portalegre-Castelo Branco – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Antonino Eugénio Fernandes Dias (2001).
* 4º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos.
* Na Diocese do Algarve – I Vésp. de S. Vicente.
* No Patriarcado de Lisboa – I Vésp. de S. Vicente.
* Na Sociedade do Apostolado Católico (Padres Pallotinos) – I Vésp. de S. Vicente Pallotti.
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 1 Sam 16, 1-13; Sal 88 (89), 20. 21-22. 27-28
Ev Mc 2, 23-28
* Na Diocese de Portalegre-Castelo Branco – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Antonino Eugénio Fernandes Dias (2001).
* 4º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos.
* Na Diocese do Algarve – I Vésp. de S. Vicente.
* No Patriarcado de Lisboa – I Vésp. de S. Vicente.
* Na Sociedade do Apostolado Católico (Padres Pallotinos) – I Vésp. de S. Vicente Pallotti.
S. INÊS, virgem e mártir
Nota
Histórica
Foi
martirizada em Roma na segunda metade do século III ou, mais provavelmente, no
princípio do século IV. O papa S. Dâmaso adornou com versos o seu sepulcro e
muitos santos Padres, seguindo S. Ambrósio, celebraram os seus louvores.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Esta é a gloriosa Virgem mártir,
que derramou o seu sangue por Cristo, não temeu as ameaças dos juízes e assim
alcançou o reino dos Céus
ORAÇÃO
Deus eterno e omnipotente, que escolheis os mais frágeis do mundo para confundir os fortes, concedei que, celebrando o martírio de Santa Inês, imitemos a constância da sua fé. Por Nosso Senhor.
LEITURA I 1 Sam 16, 1-13
«Samuel ungiu David no meio dos irmãos e o Espírito do Senhor apoderou-Se dele»
Leitura do Primeiro Livro de Samuel
Deus eterno e omnipotente, que escolheis os mais frágeis do mundo para confundir os fortes, concedei que, celebrando o martírio de Santa Inês, imitemos a constância da sua fé. Por Nosso Senhor.
LEITURA I 1 Sam 16, 1-13
«Samuel ungiu David no meio dos irmãos e o Espírito do Senhor apoderou-Se dele»
Leitura do Primeiro Livro de Samuel
Naqueles dias, O Senhor disse a Samuel: «Até quando chorarás por Saul, tendo-o Eu rejeitado, para que não reine mais sobre Israel? Enche a âmbula de óleo e parte. Vou enviar-te a Jessé de Belém, porque escolhi um rei entre os seus filhos». Samuel respondeu: «Como poderei ir? Se Saul o souber, mandará matar-me». O Senhor disse-lhe: «Levarás contigo uma novilha e dirás: ‘Vim oferecer um sacrifício ao Senhor’. Convidarás Jessé para o sacrifício e Eu te mostrarei o que hás-de fazer: ungir-Me-ás aquele que Eu te indicar». Samuel fez o que o Senhor lhe tinha dito e tomou o caminho de Belém. Os anciãos da cidade saíram alvoroçados ao seu encontro e perguntaram-lhe: «Vidente, é por bem a tua vinda?». Ele respondeu: «Sim, é por bem. Vim oferecer um sacrifício ao Senhor. Purificai-vos e vinde comigo ao sacrifício». Samuel purificou Jessé e os seus filhos e convidou-os para o sacrifício. Quando eles chegaram, Samuel viu Eliab e pensou consigo: «Certamente é este o ungido do Senhor». Mas o Senhor disse a Samuel: «Não te impressiones com o seu belo aspeto, nem com a sua elevada estatura, porque não foi esse que Eu escolhi. Deus não vê como o homem: o homem olha às aparências, o Senhor vê o coração». Jessé chamou Aminabad e conduziu-o à presença de Samuel. Mas Samuel disse: «Também não foi este que o Senhor escolheu». Jessé trouxe Samá; e Samuel disse: «Ainda não foi este que o Senhor escolheu». Jessé fez assim passar os sete filhos diante de Samuel, mas Samuel declarou-lhe: «O Senhor não escolheu nenhum destes». E perguntou a Jessé: «Estão aqui todos os teus filhos?». Jessé respondeu-lhe: «Falta ainda o mais novo, que anda a guardar o rebanho». Samuel ordenou: «Manda-o chamar, porque não nos sentaremos à mesa, enquanto ele não chegar». Então Jessé mandou-o chamar: era ruivo, de belos olhos e agradável presença. O Senhor disse a Samuel: «Levanta-te e unge-o, porque é ele mesmo». Samuel pegou na âmbula do óleo e ungiu-o na presença dos irmãos. Daquele dia em diante, o Espírito do Senhor apoderou-Se de David. Então Samuel pôs-se a caminho e regressou a Ramá.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 88 (89), 20.21-22.27-28 (R. 21a)
Refrão: Encontrei a David, meu servo. Repete-se
Falastes outrora aos vossos fiéis,
numa visão lhes dissestes:
«Impus uma coroa a um herói,
exaltei um eleito de entre o meu povo». Refrão
«Encontrei a David, meu servo,
ungi-o com óleo santo.
Estarei sempre a seu lado
e com a minha força o sustentarei». Refrão
«Ele Me invocará: ‘Vós sois meu pai,
meu Deus, meu Salvador’.
E Eu farei dele o primogénito,
o mais alto entre os reis da terra». Refrão
ALELUIA cf. Ef 1, 17-18
Refrão: Aleluia Repete-se
Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,
ilumine os olhos do nosso coração,
para conhecermos a esperança a que fomos chamados. Refrão
EVANGELHO Mc 2, 23-28
«O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Passava Jesus através das searas num dia de sábado e os discípulos, enquanto caminhavam, começaram a apanhar espigas. Disseram-Lhe então os fariseus: «Vê como eles fazem ao sábado o que não é permitido». Respondeu-lhes Jesus: «Nunca lestes o que fez David, quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os seus companheiros? Entrou na casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu dos pães da proposição, que só os sacerdotes podiam comer, e também os deu aos companheiros». E acrescentou: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Os dons que Vos apresentamos na memória
de Santa Inês Vos sejam
agradáveis, Senhor, como foi agradável a vossos olhos o combate do
seu martírio. Por Nosso Senhor.
agradáveis, Senhor, como foi agradável a vossos olhos o combate do
seu martírio. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA
DA COMUNHÃO Mt
16,24
Quem quiser seguir-Me, diz o Senhor, renuncie a si mesmo,
tome a sua cruz e siga-Me.
Quem quiser seguir-Me, diz o Senhor, renuncie a si mesmo,
tome a sua cruz e siga-Me.
ORAÇÃO
DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor, que glorificastes Santa
Inês com a dupla coroa da virgindade e
do martírio, concedei-nos, por este
sacramento, a graça de vencermos
corajosamente todo o mal e de chegarmos à glória do Céu. Por Nosso
Senhor.
corajosamente todo o mal e de chegarmos à glória do Céu. Por Nosso
Senhor.
«Uma vez que se privou o homem da
verdade, é pura ilusão pretender torná-lo livre. Verdade e liberdade, com
efeito, ou caminham juntas, ou juntas miseravelmente perecem. »
São João Paulo II
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS:
1 Sam 16, 1-13: Rejeitado
Saul, o Senhor chama David, o último dos filhos de Jessé de Belém de Judá. O
profeta de Deus dá-lhe a unção real. Por meio da unção é significada a própria
presença e ação de Deus através do seu servo, feito guia e condutor do povo de
Deus.
Mc 2, 23-28: Não foi fácil, para quem estava acostumado aos hábitos do Antigo Testamento, descobrir a continuidade e, ao mesmo tempo, à novidade da mesma revelação divina no Novo Testamento. A lei do sábado, no Antigo Testamento, e o descanso que lhe estava ligado, tinha um sentido que encontrava em Jesus a sua plenitude. Ele é Senhor do sábado: Ele é a Paz, o encontro do homem com Deus, o repouso em Deus.
AGENDA
DO DIA
Todo o dia: Formação
do clero em Portalegre
18.00 horas: Missa
em Alpalhão
18.00 horas: Missa
em Nisa
21.00 horas: Reunião
de Responsáveis dos Movimentos Paoquiais
A VOZ DO PASTOR
Eram
276 pessoas que seguiam a bordo do navio. Entre eles, Paulo e outros prisioneiros.
O mar e os ventos mostravam-se assanhados e Paulo deu um conselho: «Meus
amigos, eu vejo que a travessia não pode ser levada a cabo sem risco e graves
prejuízos, tanto para a carga e para o barco, como também para as nossas
vidas». Embora não fossem palavras loucas, eles fizeram orelhas moucas, e
partiram. Não tardou que surgisse um vento ciclónico de tal ordem que os
arrastou e fez andar à deriva. Açoitados pela tempestade, viram-se na
necessidade de alijar a carga ao mar, inclusive os aparelhos do barco. Dado que
nem o Sol nem as estrelas mostravam a sua graça e a tempestade não desarmava,
afogou-se para eles toda a esperança de salvamento. No entanto, mesmo
prisioneiro em direção a Roma, a missão de Deus continua a concretizar-se
através de Paulo. Ele sente-se seguro nas mãos de Deus a quem pertence e serve.
Como arauto da esperança e da paz, ergue-se no meio deles e exorta à coragem e
à confiança: «Meus amigos, devíeis ter-me escutado e não largar de Creta. Isso
ter-nos-ia poupado estes riscos e estes prejuízos. Seja como for,
convido-vos a ter coragem, pois ninguém perderá a vida aqui, apenas o barco se
vai perder. Esta noite, apareceu-me um Anjo de Deus, a quem pertenço e a
quem sirvo, e disse-me: ‘Nada receies, Paulo. É necessário que compareças
diante de César e, por isso, Deus concedeu-te a vida de todos quantos navegam
contigo.’ Portanto, coragem, meus amigos, pois tenho confiança em Deus que
tudo sucederá como me foi dito. Contudo, temos de encalhar numa
ilha». Pelo meio da noite, os marinheiros, suspeitando que estavam perto
de alguma terra, lançaram as âncoras e esperaram o dia. Alguns deles,
finos em jeito de chico esperto, logo procuraram fugir do barco e,
sorrateiramente, já tinham deitado o escaler ao mar. Paulo apercebeu-se da
marosca e disse ao centurião e aos soldados: «Se esses homens não ficarem no
barco, não podereis salvar-vos». Então, os soldados cortaram as amarras do
escaler e deixaram-no cair.
Enquanto
esperavam pelo dia, Paulo voltou a tranquilizar o pessoal e aconselhou a que
tomassem algum alimento, voltando a garantir-lhes que nenhum deles perderia “um
só cabelo da cabeça.». Eram ao todo duzentas e setenta e seis pessoas no
barco. Quando o dia surgiu, não reconheceram a terra que se avistava.
Soltaram as âncoras, afrouxaram as cordas dos lemes, içaram ao vento a vela da
frente e seguiram rumo à praia, mas o
navio encalhou. A proa manteve-se firme, mas a popa foi-se desconjuntando com a
força das vagas. O medo, a desconfiança e a suspeita instalou-se. Os soldados,
com medo de que algum dos prisioneiros fugisse a nado, resolveram
matá-los. O centurião, porém, impôs-se e confiou em todos. Ordenou aos que
sabiam nadar que alcançassem a terra a nado, enquanto que os outros passariam
sobre pranchas ou sobre os destroços do barco. Tendo chegado todos a terra, só
ali souberam que se tratava da ilha de Malta. Os naturais, ao
verem-nos chegar sob chuva e frio,
acolheram-nos ao redor de uma grande fogueira e com uma “amabilidade fora do
comum”. Paulo fez-se colaborante e juntou mais lenha seca para lançar à
fogueira. Eis senão quando, o calor fez saltar uma víbora que se enroscou na
sua mão. Ao verem tal ocorrência, ficaram boquiabertos e disseram uns aos
outros: «Com certeza, esse homem é assassino, pois conseguiu salvar-se do mar,
mas a justiça divina não o deixa viver». Expectantes, ficaram à espera que
Paulo caísse ali morto. No entanto, porque nada de anormal lhe acontecia,
começaram a dizer que ele era um deus, salvara-se do veneno da víbora. O
maioral da ilha, Públio, que tinha o pai acamado, recebeu-os durante três dias,
hospedando-os de forma muito cordial. Paulo foi ver o doente e, depois de orar,
impôs-lhe as mãos e curou-o, como também curou todos os outros doentes da ilha
e a todos anunciou o Evangelho. “Eles, por sua vez, cumularam-nos de honras e,
na altura da partida, proveram-nos do que era necessário” (cf. At 27, 1-44; 28,
1-10). Ao longo da sua história, esta ilha de Malta foi terra de cartagineses,
romanos, bizantinos, árabes, normandos, aragoneses, suevos, cavaleiros da Ordem
de São João, franceses e britânicos. Hoje é uma nação independente e membro da
União europeia. A fé cristã está aí profundamente enraizada. O facto de ali se
cruzarem muitas culturas e saberes, muitos migrantes e homens de negócios, fez
desta gente um povo muito aberto e hospitaleiro. A própria variedade de igrejas
cristãs que aí existe – são doze - fez de Malta um “vibrante cenário
ecuménico”.
Os
materiais de apoio à oração pessoal e comunitária para este oitavário mundial
de Oração pela Unidade dos Cristãos, oitavário que vai do dia 18 ao dia 25 de
janeiro, festa litúrgica de São Paulo, foram preparados pelas Igrejas cristãs
de Malta. São inspirados no texto dos Atos dos Apóstolos que acima resumi e sob
o lema: “Trataram-nos com uma amabilidade fora do comum” (At 28,2). No entanto,
a providência divina continuará a servir-se de quem se sinta irmão e solidário,
e ajude a destruir os muros que dividem e os preconceitos que segregam; de
quem, com fé, saiba atirar com a carga ao mar, isto é, se converta e
reconcilie, libertando-se da indiferença e quejandos; de quem se sinta arauto
da esperança, sem medo, como Paulo, e anuncie coragem e confiança em Deus que
nos ama; de quem pratique a hospitalidade como os habitantes de Malta e a todos
reúna à volta da fogueira do amor; de quem promova a cultura do encontro para
fazer crescer a unidade entre todas as Igrejas cristãs, sem medo nem olhar
vesgo; de quem reze para que todos sejam um. É dando que se recebe.
Antonino Dias Portalegre-Castelo Branco,
17-01-2020,
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