PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda,
27 de janeiro de 2020
Segunda-feira da III semana do
tempo comum
SEGUNDA-FEIRA
da semana III
S. Ângela Merici, virgem – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 2 Sam 5, 1-7.10; Sal 88 (89), 20. 21-22. 25-26
Ev Mc 3, 22-30
* Na Ordem Beneditina – SS. Timóteo e Tito, bispos – MF; S. Ângela Merici – MF
* Na Ordem de Cister e na Ordem Cisterciense da Estrita Observância – SS. Timóteo e Tito, bispos – MF
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. Henrique de Ossó e Cervelhó, presbítero – MF
* Na Companhia de Santa Teresa de Jesus – S. Henrique de Ossó e Cervelhó, presbítero, Fundador da Companhia de Santa Teresa de Jesus – SOLENIDADE
* Na Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição – B. Jorge Matulaitis-Matulewicz, Renovador da Congregação – FESTA
* Na Diocese do Algarve (Faro) – I Vésp. de S. Tomás de Aquino.
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha
L 1 2 Sam 5, 1-7.10; Sal 88 (89), 20. 21-22. 25-26
Ev Mc 3, 22-30
* Na Ordem Beneditina – SS. Timóteo e Tito, bispos – MF; S. Ângela Merici – MF
* Na Ordem de Cister e na Ordem Cisterciense da Estrita Observância – SS. Timóteo e Tito, bispos – MF
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. Henrique de Ossó e Cervelhó, presbítero – MF
* Na Companhia de Santa Teresa de Jesus – S. Henrique de Ossó e Cervelhó, presbítero, Fundador da Companhia de Santa Teresa de Jesus – SOLENIDADE
* Na Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição – B. Jorge Matulaitis-Matulewicz, Renovador da Congregação – FESTA
* Na Diocese do Algarve (Faro) – I Vésp. de S. Tomás de Aquino.
MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo
95, 1.6
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Glória e poder na sua presença,
esplendor e majestade no seu templo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 2 Sam 5, 1-7.10
«Tu apascentarás o meu povo de Israel»
Leitura do Segundo Livro de Samuel
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Glória e poder na sua presença,
esplendor e majestade no seu templo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 2 Sam 5, 1-7.10
«Tu apascentarás o meu povo de Israel»
Leitura do Segundo Livro de Samuel
Naqueles dias, todas as tribos de Israel foram ter com David a Hebron e disseram-lhe: «Nós somos dos teus ossos e da tua carne. Já antes, quando Saul era o nosso rei, eras tu quem dirigia as entradas e saídas de Israel. E o Senhor disse-te: ‘Tu apascentarás o meu povo de Israel, tu serás o rei de Israel’». Todos os anciãos de Israel foram à presença do rei, em Hebron. O rei David concluiu uma aliança com eles, em Hebron, diante do Senhor, e eles ungiram David como rei de Israel. David tinha trinta anos quando começou a reinar e reinou durante quarenta anos. Em Hebron foi rei de Judá sete anos e seis meses e em Jerusalém foi rei de Israel e de Judá trinta e três anos. David marchou com os seus homens sobre Jerusalém, contra os jebuseus, que habitavam na região, e estes disseram-lhe: «Não entrarás aqui! Os coxos e os cegos te hão de repelir». Queriam dizer: «David não entrará aqui». Mas ele apoderou-se da fortaleza de Sião, que é a «Cidade de David». David tornava-se cada vez mais poderoso e o Senhor, Deus do Universo, estava com ele.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 88 (89), 20.21-22.25-26 R. 25a)
Refrão: Com ele estará a minha fidelidade e a minha graça. Repete-se
Falastes outrora aos vossos fiéis
e numa visão lhes dissestes:
«Impus uma coroa a um herói,
exaltei um eleito de entre o meu povo. Refrão
Encontrei a David, meu servo,
ungi-o com óleo santo.
Estarei sempre a seu lado
e com a minha força o sustentarei. Refrão
A minha fidelidade e minha bondade estarão com ele,
pelo meu nome será firmado o seu poder.
Estenderei a sua mão sobre o mar
e a sua direita sobre os rios». Refrão
ALELUIA cf. 2 Tim 1, 10
Refrão: Aleluia Repete-se
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
e fez brilhar a vida por meio do Evangelho. Refrão
EVANGELHO Mc 3, 22-30
«Satanás está perdido»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, os escribas que tinham descido de Jerusalém diziam: «Está possesso de Belzebu», e ainda: «É pelo chefe dos demónios que Ele expulsa os demónios». Mas Jesus chamou-os e começou a falar-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode aguentar-se. E se uma casa estiver dividida contra si mesma, essa casa não pode aguentar-se. Portanto, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não pode subsistir: está perdido. Ninguém pode entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens, sem primeiro o amarrar: só então poderá saquear a casa. Em verdade vos digo: Tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e blasfémias que tiverem proferido; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão: será réu de pecado eterno». Referia-Se aos que diziam: «Está possesso dum espírito impuro».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor,
e santificai os nossos dons,
a fim de que se tornem para nós fonte de salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 6
Voltai-vos para o Senhor e sereis iluminados,
o vosso rosto não será confundido.
Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus omnipotente, nós Vos pedimos
que, tendo sido vivificados pela vossa graça,
nos alegremos sempre nestes dons sagrados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«A ignorância das Escrituras é a ignorância
de Cristo»
São Jerónimo
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS:
2 Sam 5, 1-7.10: David, que reinou primeiro sobre as tribos do Sul, é depois
sagrado rei sobre as outras tribos de Israel, conquista Jerusalém e faz dela a
capital do povo de Deus. David e a dinastia que dele nasce, bem como Jerusalém,
onde mais tarde será construído o Templo, tornam-se o fundamento da esperança
messiânica que terá a sua realização em Jesus Cristo, descendente de David.
Mc 3, 22-30: A falta de fé dos adversários de Jesus toca a insensatez, não os deixando reconhecer o reino de Deus presente no meio deles. Não é pelo poder do demónio, mas pelo poder de Deus que Jesus expulsa os demónios e instaura, no meio deste mundo, o reino de Deus. Negá-lo é pecar contra o Espírito Santo. De facto, o orgulho cega o homem e não o deixará nunca reconhecer a obra de Deus.
AGENDA
DO DIA
10.30 horas: Funeral
no Pardo
21.00 horas: Oração
de louvor no Calvário
A VOZ DO PASTOR
Com a Carta Apostólica “Apperuit illis", o Papa estabeleceu
que, doravante, o III Domingo do Tempo Comum
“seja dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus”. Mas
deseja que este dia não seja “uma vez por ano, mas uma vez por todo o ano”,
caso contrário, “o coração fica frio e os olhos permanecem fechados, atingidos,
como somos, por inumeráveis formas de cegueira”. A propósito, o Conselho
Pontifício para a promoção da Nova Evangelização publicou o “Subsídio litúrgico-pastoral 2020” para
se viver este Domingo da Palavra de Deus, o qual - para além do logotipo
baseado na passagem dos discípulos a caminho de Emaús em que Jesus aparece como
Aquele que Se aproxima e caminha com a “Humanidade”-, traz também propostas
celebrativas, formativas e recreativas para que se possa favorecer a perceção
da Bíblia como “dom” de Deus.
Francisco publicou a referida Carta
Apostólica no dia litúrgico de São Jerónimo, conhecido biblista que afirmava
que “A ignorância das Escrituras é a ignorância
de Cristo”. Nascido na Dalmácia em 347, toda a sua vida foi marcada por um
grande amor às Escrituras, amor que sempre procurou despertar nos fiéis. A ele
se deve
a "Vulgata", o texto "oficial" da Igreja
latina, que foi reconhecido como tal pelo Concílio de Trento.
A Carta Apostólica começa com a seguinte
passagem do Evangelho de São Lucas: “Encontrando-se os discípulos reunidos,
Jesus aparece-lhes, parte o pão com eles e abre-lhes o entendimento à
compreensão das Sagradas Escrituras. Revela àqueles homens, temerosos e
desiludidos, o sentido do mistério pascal, ou seja, que Ele, segundo os
desígnios eternos do Pai, devia sofrer a paixão e ressuscitar dos mortos para
oferecer a conversão e o perdão dos pecados; e promete o Espírito Santo que lhes
dará a força para serem testemunhas deste mistério de salvação” (Lc 24,45).
Em seguida, e entre outras coisas, o
Papa:
RECORDA que o Concílio Vaticano II deu
um grande impulso à redescoberta da Palavra de Deus com a Constituição
Dogmática Dei Verbum; que Bento XVI, “para incrementar esta
doutrina”, convocou o Sínodo sobre “A Palavra de Deus na vida e na missão da
Igreja”, do qual resultou a Exortação Apostólica Verbum Domini que “constitui um ensinamento imprescindível para as
nossas comunidades”;
SUBLINHA que estabeleceu tal iniciativa
nesta altura do ano por ser nela que somos convidados a rezar pela Unidade dos
Cristãos. A Palavra de Deus “convida a reforçar os laços com os judeus e a
rezar pela unidade dos cristãos", expressa “uma valência ecuménica”, indica
“o caminho a ser percorrido para alcançar uma unidade autêntica e sólida”;
EXORTA a que se viva o Domingo da
Palavra como um dia solene e com sinais apropriados: “será importante que, na
celebração eucarística, se possa entronizar o texto sagrado, de modo a tornar
evidente aos olhos da assembleia o valor normativo que possui a Palavra de
Deus”;
INDICA aos bispos a possibilidade de
poderem “celebrar o rito do Leitorado ou confiar um ministério semelhante, a
fim de chamar a atenção para a importância da proclamação da Palavra de Deus na
liturgia”, sendo fundamental “preparar alguns fiéis para serem verdadeiros
anunciadores da Palavra”; SUGERE aos párocos que “poderão encontrar formas de
entregar a Bíblia, ou um dos seus livros, a toda a assembleia, de modo a fazer
emergir a importância de continuar na vida diária a leitura, o aprofundamento e
a oração com a Sagrada Escritura”;
ADVERTE que a Bíblia não é monopólio de
ninguém, não é “património só de alguns”, não é “uma coletânea de livros para
poucos privilegiados”. É “o livro do povo do Senhor”, o livro que os Pastores,
“têm a grande responsabilidade de explicar e fazer compreender a todos”, em
linguagem “simples e adaptada” à assembleia e falando “com o coração para
chegar ao coração” de quem escuta e lhes fazer “captar a beleza da Palavra de
Deus e a ver referida à sua vida diária”.
REPETE que “não se pode improvisar o
comentário às leituras sagradas” nem se deve alongar o tempo “com homilias
enfatuadas ou sobre assuntos não atinentes”.
FRISA a estreita relação que existe
entre a Sagrada Escritura e a Eucaristia, bem como salienta a principal
“finalidade inscrita na própria natureza da Bíblia”: a nossa salvação pela fé
em Cristo. E se o Espirito Santo foi fundamental na formação da Sagrada
Escritura, ela deve ser lida, interpretada e rezada com o mesmo Espírito com
que foi escrita, para que permaneça sempre nova. Se assim não for, estará
“sempre iminente o risco de ficarmos fechados apenas no texto escrito,
facilitando uma interpretação fundamentalista, da qual é necessário manter-se
longe para não trair o caráter inspirado, dinâmico e espiritual que o texto
possui”. O Espírito Santo continua a atuar, “continua a realizar uma sua
peculiar forma de inspiração, quando a Igreja ensina a Sagrada Escritura, quando
o Magistério a interpreta de forma autêntica e quando cada fiel faz dela a sua
norma espiritual”.
Não se trata, pois, de uma palavra do
passado. É sempre atual e atuante. Tem profundo vínculo com a fé, com a
esperança e a caridade dos crentes. É inseparável dos sacramentos, ensina,
refuta, corrige e educa na justiça, como diz Paulo. Dirige-se a cada um de nós
e faz-nos compreender o que o Senhor nos quer dizer. Constrói a Igreja,
transcende os tempos, tem em si a eternidade, a vida eterna. É capaz “de abrir
os nossos olhos, permitindo-nos sair do individualismo que leva à asfixia e à
esterilidade enquanto abre a estrada da partilha e da solidariedade”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 24-01-2020.
Sem comentários:
Enviar um comentário