PARÓQUIAS
DE NISA
Quinta,
02 de janeiro de 2020
QUINTA-FEIRA do Tempo do Natal
QUINTA-FEIRA
do Tempo do Natal
SS. Basílio Magno e Gregório de
Nazianzo,
bispos e doutores da Igreja – MO
Branco – Ofício da memória (Semana I do Saltério).
Missa da memória, pf. do Natal.
L 1 1 Jo 2, 22-28; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4
Ev Jo 1, 19-28
* Na Companhia de Jesus – I Vésp. do Santíssimo Nome de Jesus
bispos e doutores da Igreja – MO
Branco – Ofício da memória (Semana I do Saltério).
Missa da memória, pf. do Natal.
L 1 1 Jo 2, 22-28; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4
Ev Jo 1, 19-28
* Na Companhia de Jesus – I Vésp. do Santíssimo Nome de Jesus
S. BASÍLIO MAGNO e S.
GREGÓRIO NAZIANZENO, bispos e doutores da Igreja
Nota
Histórica
Basílio
nasceu em Cesareia de Capadócia no ano 330, de uma família cristã; homem de
grande cultura e virtude, começou por viver vida eremítica, mas no ano 370 foi
eleito bispo da sua cidade natal. Combateu os arianos; escreveu excelentes
obras e sobretudo regras monásticas, pelas quais ainda hoje se regem muitos
mosteiros do Oriente. Foi grande benfeitor dos pobres. Morreu em 379, no dia I
de Janeiro.
Gregório nasceu no mesmo ano que Basílio,
perto de Nazianzo, e deslocou-se a várias terras por razões de estudo. Seguiu o
seu amigo Basílio na vida eremítica, mas foi depois ordenado presbítero e
bispo. No ano 381 foi eleito bispo de Constantinopla, mas devido a divisões
existentes naquela Igreja, retirou-se para Nazianzo, onde morreu no dia 25 de
Janeiro do ano 389 ou 390. Pela profundidade da sua doutrina e encanto da sua
eloquência foi chamado «o teólogo».
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Ecl. 15.5
O Senhor deu-lhe a palavra no meio
da assembleia, encheu-o com o espírito de sabedoria e inteligência e revestiu-o
com um manto de glória
ORAÇÃO
Senhor Deus, que iluminastes a vossa Igreja com os ensinamentos e exemplos de São Basílio e de São Gregório Nazianzeno, fazei que procuremos humildemente conhecer a vossa verdade e a vivamos fielmente na caridade. Por Nosso Senhor.
Senhor Deus, que iluminastes a vossa Igreja com os ensinamentos e exemplos de São Basílio e de São Gregório Nazianzeno, fazei que procuremos humildemente conhecer a vossa verdade e a vivamos fielmente na caridade. Por Nosso Senhor.
LEITURA I 1 Jo 2, 22-28
«Permaneça em vós a doutrina que ouvistes desde o princípio»
Leitura da Primeira Epístola de São João
Caríssimos: Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse é que é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho. Quem nega o Filho também não reconhece o Pai. Quem confessa o Filho reconhece também o Pai. Portanto, permaneça em vós a doutrina que ouvistes desde o princípio. Se permanecer em vós a doutrina que ouvistes desde o princípio, também vós permanecereis no Filho e no Pai. E a promessa que o Filho nos fez é a vida eterna. Era isto o que eu tinha a escrever-vos acerca dos que tentam enganar-vos. Para vós, porém, a unção que recebestes de Cristo permanece em vós e não precisais que alguém vos ensine. Uma vez que a unção de Cristo vos instrui sobre todas as coisas e é verdadeira e não mente, permanecei n’Ele, conforme ela vos ensinou. E agora, meus filhos, permanecei em Cristo, para que possamos ter plena confiança quando Ele Se manifestar e não sejamos confundidos por Ele na sua vinda.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 97 (98), 1.2-3ab.3cd-4. (R. 3a)
Refrão: Todos os confins da terra viram a salvação do nosso Deus. Repete-se
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória. Refrão
O Senhor deu a conhecer a salvação,
revelou aos olhos das nações a sua justiça.
Recordou-Se da sua bondade e fidelidade
em favor da casa de Israel. Refrão
Os confins da terra puderam ver
a salvação do nosso Deus.
Aclamai o Senhor, terra inteira,
exultai de alegria e cantai. Refrão
ALELUIA Hebr 1, 1-2
Refrão: Aleluia. Repete-se
Muitas vezes e de muitos modos
falou Deus antigamente aos nossos pais pelos Profetas.
Nestes dias, que são os últimos,
Deus falou-nos por seu Filho. Refrão
EVANGELHO Jo 1, 19-28
«Ele vem depois de mim»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Foi este o testemunho de João Baptista, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: «Quem és tu?» Ele confessou e não negou: «Eu não sou o Messias». Eles perguntaram-lhe: «Então, quem és tu? És Elias?» «Não sou», respondeu ele. «És o Profeta?» Ele respondeu: «Não». Disseram-lhe então: «Quem és tu? Para podermos dar uma resposta àqueles que nos enviaram, que dizes de ti mesmo?» Ele declarou: «Eu sou a voz que clama no deserto: ‘Endireitai o caminho do Senhor’, como disse o profeta Isaías». Entre os enviados havia fariseus que lhe perguntaram: «Então porque baptizas, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?». João respondeu-lhes: «Eu baptizo na água; mas no meio de vós está Alguém que não conheceis: Aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias». Tudo isto se passou em Betânia, além do Jordão, onde João estava a batizar.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai. Senhor, este sacrifício
que Vos apresentamos com alegria na
memória de São Basílio e de São Gregório de Nazianzo e fazei que,
féis aos seus ensinamentos, consagremos toda a nossa vida ao vosso
louvor. Por Nosso Senhor.
memória de São Basílio e de São Gregório de Nazianzo e fazei que,
féis aos seus ensinamentos, consagremos toda a nossa vida ao vosso
louvor. Por Nosso Senhor.
ANTÍFONA
DA COMUNHÃO (Lc
12,42)
Este é o servo fiel e prudente, que
o Senhor pôs à frente da sua família,
para dar a seu tempo a cada um a sua medida de trigo.
para dar a seu tempo a cada um a sua medida de trigo.
ORAÇÃO
DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus de sabedoria infinita, que nos
alimentais com Cristo, pão da vida,
ensinai-nos com a sua doutrina e fazei que, ao celebrarmos a memória
de São Basílio e de São Gregório de Nazianzo, conheçamos melhor
a vossa verdade e a pratiquemos na caridade. Por Nosso Senhor Jesus
ensinai-nos com a sua doutrina e fazei que, ao celebrarmos a memória
de São Basílio e de São Gregório de Nazianzo, conheçamos melhor
a vossa verdade e a pratiquemos na caridade. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco
na unidade do Espírito Santo.
.
«
Não esperemos que o próximo se torne bom para lhe fazermos bem,
que a Igreja seja perfeita para a amarmos, que os outros tenham consideração
por nós para os servirmos. Comecemos nós. Isto é acolher o dom da graça»
Papa Francisco
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS
da manhã: 1
Jo 2, 22-28: Neste tempo do Natal, a Palavra de Deus
quer despertar e enraizar em nós a fé que nos faz descobrir no Menino de Belém
o Filho de Deus. “Anticristo” é todo aquele que nega que Jesus é o Messias, o
Enviado de Deus. A “unção” de Cristo que nos instrui sobre todas estas coisas é
a palavra de Deus que em nós penetra sob a ação do Espírito Santo. Cada nova
celebração do mistério da Manifestação do Filho de Deus no meio de nós há de
preparar-nos melhor para a sua vinda gloriosa.
Jo 1, 19-28: João
Baptista vem preparar o caminho a Jesus. O povo tem a tendência de o confundir
com o Messias; João defende-se dessa confusão. Ele, João, é apenas a voz; a sua
missão é apontar a Palavra, Jesus. Por isso, ele aponta para Jesus e para Ele
encaminha os seus discípulos.
AGENDA DO DIA
11.00 horas: Missa no
Lar de Amieira do Tejo
11.30 horas: Funeral
em Montalvão
17.00 horas;
Adoração ao Santíssimo em Nisa – Espírito Santo
18.00 horas: Missa
em Nisa
A VOZ DO PASTOR
Há uma Família especial que a todos nos interpela e desafia. No quotidiano
da sua vida, ela tem prioridades, privilegia o essencial, sabe enfrentar e
ultrapassar as dificuldades. Provada pela pobreza, pela perseguição, pelo
exílio e por incómodos de vária ordem como todas as famílias humanas, Jesus
estava lá, no centro dessa família, nas horas boas e menos boas. Jesus, porém,
continua hoje a fazer-se hóspede de quem lhe escancarar as portas do coração e
do lar. Por sua vez, Maria, a esposa e mãe sempre agradecida, quando não
entendia bem o porquê de tanta coisa que ia acontecendo, não barafustava nem se
angustiava perturbando a paz familiar. Tudo procurava entender no silêncio do
seu coração, permanecendo forte e firme no meio das contrariedades e
sofrimentos, incutindo confiança e persistência até ao extremo, até ao
Calvário. José, porém, o marido e pai adotivo, homem justo e bom, com a sua
capacidade de escuta, pelo seu trabalho e serenidade, fomentava a coesão
familiar, incutia segurança e confiança na vida e no futuro. Ajudando-se
mutuamente, cada um procurava entender e cumprir a sua missão ao serviço do bem
estar familiar e da comunidade humana. Como seria bom que a comunhão e a busca
do essencial fossem o ponto de honra de todas as famílias, e todos lhe
reconhecessem os seus direitos, para que, tendo o necessário, pudessem viver
com alegria e dignidade!...
Olhar a Sagrada Família de Nazaré, faz-nos amar e rezar por todas as famílias: por aquelas que vivem na fidelidade ao projeto comum que, na primavera da vida, abraçaram com alegria e confiança; por aquelas que caíram na dúvida face aos seus deveres ou esqueceram o significado e o valor da vida conjugal e familiar; por aquelas cuja realização dos seus direitos fundamentais está impedida por injustiças de vária ordem; por todas as famílias feridas pela falta de amor, pela indiferença, pela separação, pela falta do necessário para viverem com alegria e dignidade. Cada uma é, ao mesmo tempo, uma grandiosa e pequenina sociedade que nada nem ninguém a pode substituir plenamente, é “um bem precioso”, um “património da humanidade”. Sendo o fundamento necessário da sociedade, sendo uma enorme riqueza para cada um dos esposos, um bem insubstituível para os filhos, ela é o primeiro espaço onde se fomenta a paz, a justiça e o amor entre todos. Ali se educa para a cidadania; se experimenta a função da autoridade manifestada na pessoa dos pais; se está atento aos mais pequeninos, doentes ou idosos; se ensina e transmite a linguagem da fé; se formam pessoas livres e responsáveis, solidárias e fraternas, diferentes mas unidas; se fomenta a cultura da escuta, do diálogo, da partilha, da tolerância, do perdão, da mútua ajuda nas necessidades da vida.
São João Paulo II, afirmava que “Amar a família significa saber estimar os
seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa
descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder superá-los. Amar a
família significa empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu
desenvolvimento”. Amar a família “muitas vezes tentada por incomodidades e
angustiada por crescentes dificuldades, é dar-lhe novamente razões de confiança
em si mesma, nas riquezas próprias que lhe advém da natureza e da graça e na
missão que Deus lhe confiou”. Embora seja missão de todos, ele afirmava que
compete de forma muito especial aos cristãos “a tarefa de anunciar com alegria
e convicção a «boa nova» acerca da família, que tem necessidade absoluta de
ouvir e de compreender sempre mais profundamente as palavras autênticas que lhe
revelam a sua identidade, os seus recursos interiores, a importância da sua
missão na Cidade dos homens e na de Deus” (FC86). A Igreja não o impõe, mas
sente a exigência de propor a todos o caminho aprendido na escola de Cristo e
pelo qual a família pode chegar ao coração da sua verdade e grandeza.
Que ninguém deixe de fazer o que está ao seu alcance para salvar e promover
os valores e o bem estar das famílias, bem como para ajudar os jovens a
descobrir a beleza e a grandeza do matrimónio e do serviço à vida. Tudo quanto
pela família se possa fazer é sempre muitíssimo pouco, pouquíssimo.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 27-12-2019.
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