PARÓQUIAS
DE NISA
Quinta,
23 de janeiro de 2020
Quinta-feira da II semana do tempo
comum
QUINTA-FEIRA
da semana II
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha
L 1 1 Sam 18, 6-9: 19, 1-7; Sal 55 (56), 2-3. 9-10ab. 10c-11. 12-13
Ev Mc 3, 7-12
* Na Ordem Agostiniana – B. Josefa Maria de Benigánim, virgem – MO
* 6º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos.
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria – I Vésp. de S. Francisco de Sales.
Missa à escolha
L 1 1 Sam 18, 6-9: 19, 1-7; Sal 55 (56), 2-3. 9-10ab. 10c-11. 12-13
Ev Mc 3, 7-12
* Na Ordem Agostiniana – B. Josefa Maria de Benigánim, virgem – MO
* 6º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos.
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria – I Vésp. de S. Francisco de Sales.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 65, 4
Toda a terra Vos adore, Senhor,
e entoe hinos ao vosso nome, ó Altíssimo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que governais o céu e a terra,
escutai misericordiosamente as súplicas do vosso povo
e concedei a paz aos nossos dias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 1 Sam 18, 6-9; 19, 1-7
«Saul, meu pai, quer matar-te»
Leitura do Primeiro Livro de Samuel
Toda a terra Vos adore, Senhor,
e entoe hinos ao vosso nome, ó Altíssimo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que governais o céu e a terra,
escutai misericordiosamente as súplicas do vosso povo
e concedei a paz aos nossos dias.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) 1 Sam 18, 6-9; 19, 1-7
«Saul, meu pai, quer matar-te»
Leitura do Primeiro Livro de Samuel
Naqueles dias, quando David regressava, depois de ter matado o filisteu, saíram as mulheres de todas as cidades de Israel ao encontro do rei Saul, a cantar e a dançar alegremente, ao som de sistros e tamborins. Iam dançando e cantando em coro: «Saul matou mil, David matou dez mil». Saul ficou muito irritado. Levou a mal estas palavras e exclamou: «Dão dez mil a David, e a mim apenas mil. Só lhe falta ser rei». E a partir desse dia, Saul começou a ver David com maus olhos. Falou então a seu filho Jónatas e a todos os seus oficiais em dar a morte a David. Mas Jónatas, filho de Saul, era muito amigo de David e foi preveni-lo, dizendo-lhe: «Saul, meu pai, quer matar-te. Toma cuidado; amanhã cedo procura fugir e esconde-te em lugar seguro. Eu sairei e estarei junto de meu pai, no campo onde estiveres, e então lhe falarei em teu favor. Verei o que se passa e depois te avisarei». Jónatas falou em favor de David a seu pai, dizendo-lhe: «Não queira o rei fazer mal ao seu servo David. Ele não te fez nenhum mal; pelo contrário, tudo o que ele fez foi muito vantajoso para ti. Arriscou a vida e matou o filisteu e o Senhor deu assim uma grande vitória a Israel. Tu próprio o viste e ficaste contente. Porque irias pecar, derramando sangue inocente, ao dares a morte a David sem razão?». Saul atendeu às palavras de Jónatas e fez este juramento: «Tão certo como o Senhor estar vivo, David não morrerá». Então Jónatas falou a David, referindo-lhe as palavras do rei. Depois trouxe David para junto de Saul e David continuou ao serviço do rei como antes.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 55 (56), 2-3.9-10ab.10c-11.12-13 (R. 5b)
Refrão: Em Deus confio e nada temo. Repete-se
Compadecei-Vos de mim, Senhor,
porque os homens me calcam aos pés
e lutam sem descanso para me oprimir.
Os meus inimigos esmagam-me sem tréguas
são tantos, ó Altíssimo, os que me fazem guerra. Refrão
Vós contastes os passos da minha vida errante
e recolhestes as minhas lágrimas.
Recuarão os meus inimigos,
no dia em que eu Vos invocar. Refrão
Bem sei que Deus está por mim;
e eu enalteço a palavra de Deus,
enalteço a promessa do Senhor. Refrão
Em Deus confio e nada temo:
que poderão fazer-me os homens?
Meu Deus, hei-de cumprir as minhas promessas,
oferecer-Vos-ei sacrifícios de ação de graças. Refrão
ALELUIA cf. 2 Tim 1, 10
Refrão: Aleluia Repete-se
Jesus Cristo, nosso Salvador, destruiu a morte
e fez brilhar a vida por meio do Evangelho. Refrão
EVANGELHO Mc 3, 7-12
«Os espíritos impuros gritavam: ‘Tu és o Filho de Deus’.
Jesus proibia-os severamente que o dessem a conhecer»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus retirou-Se com os seus discípulos a caminho do mar e acompanhou-O uma numerosa multidão que tinha vindo da Galileia. Também da Judeia e de Jerusalém, da Idumeia e da Transjordânia e dos arredores de Tiro e de Sidónia, veio ter com Jesus uma grande multidão, por ouvir contar tudo o que Ele fazia. Disse então aos seus discípulos que Lhe preparassem uma barca, para que a multidão não O apertasse. Como tinha curado muita gente, todos os que sofriam de algum padecimento corriam para Ele, a fim de Lhe tocarem. Os espíritos impuros, quando viam Jesus, caíam a seus pés e gritavam: «Tu és o Filho de Deus». Ele, porém, proibia-lhes severamente que o dessem a conhecer.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor,
a graça de participar dignamente nestes mistérios,
pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício
realiza-se a obra da nossa redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 22, 5
Para mim preparais a mesa
e o meu cálice transborda.
Ou 1 Jo 4, 16
Nós conhecemos e acreditámos
no amor de Deus para connosco.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Infundi em nós, Senhor, o vosso espírito de caridade,
para que vivam unidos num só coração e numa só alma
aqueles que saciastes com o mesmo pão do Céu.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
« Buscai primeiramente o que une, em vez
de buscar o que divide»
São João XXIII
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS:
1 Sam 18, 6-9; 19, 1-7:
A
inveja leva Saul a procurar dar a morte a David. Salva-o a amizade de Jónatas.
As limitações dos homens não impedem a realização dos desígnios de Deus, mas
podem, muitas vezes, impedir que esses desígnios se cumpram da maneira mais
conforme ao modo como Deus quereria que eles
Mc 3, 7-12: Jesus é procurado sobretudo pelos que mais precisam. É natural. E Ele mostra-Se-lhes como a fonte da vida; por isso, cura os doentes, como sinal de que tinham chegado finalmente os tempos preditos pelos profetas. Mas quer acima de tudo que as pessoas O encontrem na fé, e não vejam n’Ele apenas um simples benfeitor ou uma pessoa que arrasta multidões. A fé há de nascer no coração e não na exaltação momentânea, fruto de emoção.
AGENDA
DO DIA
16.00 horas: Missa
na santa Casa de Nisa
18.00 horas: Missa
em Nisa - Espírito Santo
21.00 horas: Adoração
ao santíssimo na Igreja do Espírito Santo
A VOZ DO PASTOR
Eram
276 pessoas que seguiam a bordo do navio. Entre eles, Paulo e outros
prisioneiros. O mar e os ventos mostravam-se assanhados e Paulo deu um
conselho: «Meus amigos, eu vejo que a travessia não pode ser levada a cabo sem
risco e graves prejuízos, tanto para a carga e para o barco, como também para
as nossas vidas». Embora não fossem palavras loucas, eles fizeram orelhas
moucas, e partiram. Não tardou que surgisse um vento ciclónico de tal ordem que
os arrastou e fez andar à deriva. Açoitados pela tempestade, viram-se na
necessidade de alijar a carga ao mar, inclusive os aparelhos do barco. Dado que
nem o Sol nem as estrelas mostravam a sua graça e a tempestade não desarmava,
afogou-se para eles toda a esperança de salvamento. No entanto, mesmo
prisioneiro em direção a Roma, a missão de Deus continua a concretizar-se
através de Paulo. Ele sente-se seguro nas mãos de Deus a quem pertence e serve.
Como arauto da esperança e da paz, ergue-se no meio deles e exorta à coragem e
à confiança: «Meus amigos, devíeis ter-me escutado e não largar de Creta. Isso
ter-nos-ia poupado estes riscos e estes prejuízos. Seja como for,
convido-vos a ter coragem, pois ninguém perderá a vida aqui, apenas o barco se
vai perder. Esta noite, apareceu-me um Anjo de Deus, a quem pertenço e a
quem sirvo, e disse-me: ‘Nada receies, Paulo. É necessário que compareças
diante de César e, por isso, Deus concedeu-te a vida de todos quantos navegam
contigo.’ Portanto, coragem, meus amigos, pois tenho confiança em Deus que
tudo sucederá como me foi dito. Contudo, temos de encalhar numa
ilha». Pelo meio da noite, os marinheiros, suspeitando que estavam perto
de alguma terra, lançaram as âncoras e esperaram o dia. Alguns deles,
finos em jeito de chico esperto, logo procuraram fugir do barco e,
sorrateiramente, já tinham deitado o escaler ao mar. Paulo apercebeu-se da
marosca e disse ao centurião e aos soldados: «Se esses homens não ficarem no
barco, não podereis salvar-vos». Então, os soldados cortaram as amarras do
escaler e deixaram-no cair.
Enquanto
esperavam pelo dia, Paulo voltou a tranquilizar o pessoal e aconselhou a que
tomassem algum alimento, voltando a garantir-lhes que nenhum deles perderia “um
só cabelo da cabeça.». Eram ao todo duzentas e setenta e seis pessoas no
barco. Quando o dia surgiu, não reconheceram a terra que se avistava.
Soltaram as âncoras, afrouxaram as cordas dos lemes, içaram ao vento a vela da
frente e seguiram rumo à praia, mas o
navio encalhou. A proa manteve-se firme, mas a popa foi-se desconjuntando com a
força das vagas. O medo, a desconfiança e a suspeita instalou-se. Os soldados,
com medo de que algum dos prisioneiros fugisse a nado, resolveram
matá-los. O centurião, porém, impôs-se e confiou em todos. Ordenou aos que
sabiam nadar que alcançassem a terra a nado, enquanto que os outros passariam
sobre pranchas ou sobre os destroços do barco. Tendo chegado todos a terra, só
ali souberam que se tratava da ilha de Malta. Os naturais, ao
verem-nos chegar sob chuva e frio,
acolheram-nos ao redor de uma grande fogueira e com uma “amabilidade fora do
comum”. Paulo fez-se colaborante e juntou mais lenha seca para lançar à
fogueira. Eis senão quando, o calor fez saltar uma víbora que se enroscou na
sua mão. Ao verem tal ocorrência, ficaram boquiabertos e disseram uns aos
outros: «Com certeza, esse homem é assassino, pois conseguiu salvar-se do mar,
mas a justiça divina não o deixa viver». Expectantes, ficaram à espera que
Paulo caísse ali morto. No entanto, porque nada de anormal lhe acontecia,
começaram a dizer que ele era um deus, salvara-se do veneno da víbora. O
maioral da ilha, Públio, que tinha o pai acamado, recebeu-os durante três dias,
hospedando-os de forma muito cordial. Paulo foi ver o doente e, depois de orar,
impôs-lhe as mãos e curou-o, como também curou todos os outros doentes da ilha
e a todos anunciou o Evangelho. “Eles, por sua vez, cumularam-nos de honras e,
na altura da partida, proveram-nos do que era necessário” (cf. At 27, 1-44; 28,
1-10). Ao longo da sua história, esta ilha de Malta foi terra de cartagineses,
romanos, bizantinos, árabes, normandos, aragoneses, suevos, cavaleiros da Ordem
de São João, franceses e britânicos. Hoje é uma nação independente e membro da
União europeia. A fé cristã está aí profundamente enraizada. O facto de ali se
cruzarem muitas culturas e saberes, muitos migrantes e homens de negócios, fez
desta gente um povo muito aberto e hospitaleiro. A própria variedade de igrejas
cristãs que aí existe – são doze - fez de Malta um “vibrante cenário
ecuménico”.
Os
materiais de apoio à oração pessoal e comunitária para este oitavário mundial
de Oração pela Unidade dos Cristãos, oitavário que vai do dia 18 ao dia 25 de
janeiro, festa litúrgica de São Paulo, foram preparados pelas Igrejas cristãs
de Malta. São inspirados no texto dos Atos dos Apóstolos que acima resumi e sob
o lema: “Trataram-nos com uma amabilidade fora do comum” (At 28,2). No entanto,
a providência divina continuará a servir-se de quem se sinta irmão e solidário,
e ajude a destruir os muros que dividem e os preconceitos que segregam; de
quem, com fé, saiba atirar com a carga ao mar, isto é, se converta e
reconcilie, libertando-se da indiferença e quejandos; de quem se sinta arauto
da esperança, sem medo, como Paulo, e anuncie coragem e confiança em Deus que
nos ama; de quem pratique a hospitalidade como os habitantes de Malta e a todos
reúna à volta da fogueira do amor; de quem promova a cultura do encontro para
fazer crescer a unidade entre todas as Igrejas cristãs, sem medo nem olhar
vesgo; de quem reze para que todos sejam um. É dando que se recebe.
Antonino Dias Portalegre-Castelo Branco,
17-01-2020,
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