PARÓQUIAS
DE NISA
Sábado,
04 de janeiro de 2020
Sábado do Tempo do
Natal
SÁBADO
do Tempo do Natal
Branco – Ofício da
féria.
Missa da féria, pf. do Natal.
L 1 1 Jo 3, 7-10; Sal 97 (98), 1. 7-8. 9
Ev Jo 1, 35-42
* Na Ordem Cartusiana – Santíssimo Nome de Jesus – FESTA
* Na Ordem Franciscana (III Ordem) – B. Ângela de Folinho, religiosa, da III Ordem – MF
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – S. Isabel Ana Seton, religiosa – MO
* I Vésp. da Epifania do Senhor – Compl. dep. I Vésp. dom.
Missa da féria, pf. do Natal.
L 1 1 Jo 3, 7-10; Sal 97 (98), 1. 7-8. 9
Ev Jo 1, 35-42
* Na Ordem Cartusiana – Santíssimo Nome de Jesus – FESTA
* Na Ordem Franciscana (III Ordem) – B. Ângela de Folinho, religiosa, da III Ordem – MF
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – S. Isabel Ana Seton, religiosa – MO
* I Vésp. da Epifania do Senhor – Compl. dep. I Vésp. dom.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Is 9, 2
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz.
Para aqueles que habitavam nas sombras da morte
uma luz começou a brilhar.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus omnipotente, que o Salvador do mundo, nova luz descida dos Céus, continue a iluminar e a renovar sempre a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Jo 3, 7-10
«Não pode pecar, porque nasceu de Deus»
Leitura da Primeira Epístola de São João
O povo que andava nas trevas viu uma grande luz.
Para aqueles que habitavam nas sombras da morte
uma luz começou a brilhar.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei-nos, Deus omnipotente, que o Salvador do mundo, nova luz descida dos Céus, continue a iluminar e a renovar sempre a nossa vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Jo 3, 7-10
«Não pode pecar, porque nasceu de Deus»
Leitura da Primeira Epístola de São João
Meus filhos, ninguém vos engane. Quem pratica a justiça é justo como Ele, Jesus, é justo. Quem comete o pecado é do Diabo, porque o Diabo é pecador desde o princípio. Foi para destruir as obras do Diabo que o Filho de Deus Se manifestou. Quem nasceu de Deus não comete o pecado, porque permanece nele uma semente divina; e não pode pecar, porque nasceu de Deus. Nisto se distinguem os filhos de Deus e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça e não ama o seu irmão não é de Deus.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 97 (98), 1.7-8.9 (R. 3a)
Refrão: Todos os confins da terra
viram a salvação do nosso Deus. Repete-se
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou.
A sua mão e o seu santo braço
Lhe deram a vitória. Refrão
Ressoe o mar e tudo o que ele encerra,
a terra inteira e tudo o que nela habita;
aplaudam os rios
e as montanhas exultem de alegria. Refrão
Diante do Senhor que vem,
que vem para julgar a terra:
julgará o mundo com justiça
e os povos com equidade. Refrão
ALELUIA Jo 1, 14a.12a
Refrão: Aleluia Repete-se
O Verbo fez-Se carne e habitou entre nós.
Àqueles que O receberam deu-lhes o poder
de se tornarem filhos de Deus. Refrão
EVANGELHO Jo 1, 35-42
«Encontrámos o Messias»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, estava João Baptista com dois dos seus discípulos e, vendo Jesus que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus». Os dois discípulos ouviram-no dizer aquelas palavras e seguiram Jesus. Entretanto, Jesus voltou-Se; e, ao ver que O seguiam, disse-lhes: «Que procurais?» Eles responderam: «Rabi – que quer dizer ‘Mestre’ – onde moras?» Disse-lhes Jesus: «Vinde ver». Eles foram ver onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Era por volta das quatro horas da tarde. André, irmão de Simão Pedro, foi um dos que ouviram João e seguiram Jesus. Foi procurar primeiro seu irmão Simão e disse-lhe: «Encontrámos o Messias» – que quer dizer ‘Cristo’ – ; e levou-o a Jesus. Fitando nele os olhos, Jesus disse-lhe: «Tu és Simão, filho de João. Chamar-te-ás Cefas» – que quer dizer ‘Pedro’.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor nosso Deus, fonte da verdadeira devoção e da paz, fazei que esta oblação Vos glorifique dignamente e que a nossa participação nos sagrados mistérios reforce os laços da nossa unidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
Prefácio do Natal
ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. 1 Jo 1, 2
A vida que estava junto do Pai
manifestou-se na terra e nós vimos a sua glória.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Sustentai, Senhor, o vosso povo no presente e no futuro com os auxílios da vossa infinita bondade, para que, com as alegrias que dispondes no seu caminho, se dirija mais confiadamente para os bens eternos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«
Hoje terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar os outros:
— delicado nas minhas maneiras
— não criticar ninguém
— não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim.»
— delicado nas minhas maneiras
— não criticar ninguém
— não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim.»
Papa S. João XXIII
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS:
1 Jo 3, 7-10: A
fonte da santidade é só Deus; d’Ele nos vem, por seu Filho feito homem, a
participação na sua vida divina. Quem aceita a manifestação que Jesus nos faz
do Pai torna-se, por graça sua, filho de Deus também. Esta graça da filiação
divina anda como que escondida em nós, mas manifesta-se também na fé, pela
esperança com que ela é vivida. Quem assim viver não pecará
Jo 1, 35-42: João
Baptista encaminha os seus discípulos para Jesus. Estes têm as primeiras
alegrias logo nesse primeiro encontro. E Jesus começa imediatamente a lançar os
fundamentos da sua Igreja. Tudo começa pela pergunta que definirá a atitude
futura dos discípulos: “Quem procurais”?, para neles suscitar a resposta
fundamental para toda a sua vida: “Encontrámos o Messias”. E logo Simão é
declarado por Jesus a pedra de alicerce da sua Igreja. O mistério da Encarnação
realizado em Jesus prolonga-se agora na Igreja, seu Corpo Místico.
AGENDA DO DIA
09.00 horas: Missa
na Igreja da Nossa Senhora da Graça – Nisa
10.30 horas: Missa
em Monte Claro
15.00 horas: Missa
em Salavessa
16.00 horas: Missa
em Pé da Serra
16.00 horas: Missa
no Pardo
18.00 horas: Missa
em Alpalhão
18.00 horas: Missa
em Nisa.
A VOZ DO PASTOR
Há uma Família especial que a todos nos interpela e desafia. No quotidiano
da sua vida, ela tem prioridades, privilegia o essencial, sabe enfrentar e
ultrapassar as dificuldades. Provada pela pobreza, pela perseguição, pelo
exílio e por incómodos de vária ordem como todas as famílias humanas, Jesus
estava lá, no centro dessa família, nas horas boas e menos boas. Jesus, porém,
continua hoje a fazer-se hóspede de quem lhe escancarar as portas do coração e
do lar. Por sua vez, Maria, a esposa e mãe sempre agradecida, quando não
entendia bem o porquê de tanta coisa que ia acontecendo, não barafustava nem se
angustiava perturbando a paz familiar. Tudo procurava entender no silêncio do
seu coração, permanecendo forte e firme no meio das contrariedades e sofrimentos,
incutindo confiança e persistência até ao extremo, até ao Calvário. José,
porém, o marido e pai adotivo, homem justo e bom, com a sua capacidade de
escuta, pelo seu trabalho e serenidade, fomentava a coesão familiar, incutia
segurança e confiança na vida e no futuro. Ajudando-se mutuamente, cada um
procurava entender e cumprir a sua missão ao serviço do bem estar familiar e da
comunidade humana. Como seria bom que a comunhão e a busca do essencial fossem
o ponto de honra de todas as famílias, e todos lhe reconhecessem os seus
direitos, para que, tendo o necessário, pudessem viver com alegria e
dignidade!...
Olhar a Sagrada Família de Nazaré, faz-nos amar e rezar por todas as famílias: por aquelas que vivem na fidelidade ao projeto comum que, na primavera da vida, abraçaram com alegria e confiança; por aquelas que caíram na dúvida face aos seus deveres ou esqueceram o significado e o valor da vida conjugal e familiar; por aquelas cuja realização dos seus direitos fundamentais está impedida por injustiças de vária ordem; por todas as famílias feridas pela falta de amor, pela indiferença, pela separação, pela falta do necessário para viverem com alegria e dignidade. Cada uma é, ao mesmo tempo, uma grandiosa e pequenina sociedade que nada nem ninguém a pode substituir plenamente, é “um bem precioso”, um “património da humanidade”. Sendo o fundamento necessário da sociedade, sendo uma enorme riqueza para cada um dos esposos, um bem insubstituível para os filhos, ela é o primeiro espaço onde se fomenta a paz, a justiça e o amor entre todos. Ali se educa para a cidadania; se experimenta a função da autoridade manifestada na pessoa dos pais; se está atento aos mais pequeninos, doentes ou idosos; se ensina e transmite a linguagem da fé; se formam pessoas livres e responsáveis, solidárias e fraternas, diferentes mas unidas; se fomenta a cultura da escuta, do diálogo, da partilha, da tolerância, do perdão, da mútua ajuda nas necessidades da vida.
São João Paulo II, afirmava que “Amar a família significa saber estimar os
seus valores e possibilidades, promovendo-os sempre. Amar a família significa
descobrir os perigos e os males que a ameaçam, para poder superá-los. Amar a
família significa empenhar-se em criar um ambiente favorável ao seu
desenvolvimento”. Amar a família “muitas vezes tentada por incomodidades e
angustiada por crescentes dificuldades, é dar-lhe novamente razões de confiança
em si mesma, nas riquezas próprias que lhe advém da natureza e da graça e na missão
que Deus lhe confiou”. Embora seja missão de todos, ele afirmava que compete de
forma muito especial aos cristãos “a tarefa de anunciar com alegria e convicção
a «boa nova» acerca da família, que tem necessidade absoluta de ouvir e de
compreender sempre mais profundamente as palavras autênticas que lhe revelam a
sua identidade, os seus recursos interiores, a importância da sua missão na
Cidade dos homens e na de Deus” (FC86). A Igreja não o impõe, mas sente a
exigência de propor a todos o caminho aprendido na escola de Cristo e pelo qual
a família pode chegar ao coração da sua verdade e grandeza.
Que ninguém deixe de fazer o que está ao seu alcance para salvar e
promover os valores e o bem estar das famílias, bem como para ajudar os jovens
a descobrir a beleza e a grandeza do matrimónio e do serviço à vida. Tudo
quanto pela família se possa fazer é sempre muitíssimo pouco, pouquíssimo.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 27-12-2019.
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