PARÓQUIAS
DE NISA
Segunda,
13 de janeiro de 2020
Segunda-feira I da semana do tempo
comum
SEGUNDA-FEIRA
da semana I
S. Hilário, bispo e doutor da
Igreja – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória
(Semana I do Saltério).
L 1 1 Sam 1, 1-8; Sal 115 (116), 12-13. 14-15. 16-17. 18-19
Ev Mc 1, 14-20
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória
(Semana I do Saltério).
L 1 1 Sam 1, 1-8; Sal 115 (116), 12-13. 14-15. 16-17. 18-19
Ev Mc 1, 14-20
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA
Sobre um trono elevado vi sentado um homem,
que uma multidão de Anjos adora, cantando em coro:
Eis Aquele que reina eternamente.
ORAÇÃO COLECTA
Atendei, Senhor, as orações do vosso povo;
dai-lhe luz para conhecer a vossa vontade
e coragem para a cumprir fielmente.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Sam 1, 1-8
«A rival de Ana irritava-a com humilhações, porque o Senhor a mantivera estéril»
Início do Primeiro Livro de Samuel
Sobre um trono elevado vi sentado um homem,
que uma multidão de Anjos adora, cantando em coro:
Eis Aquele que reina eternamente.
ORAÇÃO COLECTA
Atendei, Senhor, as orações do vosso povo;
dai-lhe luz para conhecer a vossa vontade
e coragem para a cumprir fielmente.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I 1 Sam 1, 1-8
«A rival de Ana irritava-a com humilhações, porque o Senhor a mantivera estéril»
Início do Primeiro Livro de Samuel
Havia um homem natural de Ramá, um sufita dos montes de Efraim, chamado Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Suf de Efraim. Tinha duas mulheres, uma chamada Ana e outra chamada Fenena. Fenena tinha filhos; Ana, porém, não os tinha. Esse homem costumava subir todos os anos da sua cidade até Silo, para adorar o Senhor do Universo e oferecer-Lhe sacrifícios. Aí se encontravam os dois filhos de Heli, Hofni e Fineias, sacerdotes do Senhor. Cada vez que Elcana oferecia um sacrifício, costumava dar porções da vítima a sua mulher Fenena e a todos os seus filhos e filhas. Embora amasse muito Ana, dava-lhe apenas uma porção, porque o Senhor a tinha feito estéril. A sua rival irritava-a com humilhações, porque o Senhor a tinha deixado estéril. Assim acontecia todos os anos e, sempre que subiam à casa do Senhor, Fenena ofendia Ana. Ana chorava e não comia. Então Elcana, seu marido, disse-lhe: «Ana, porque choras? Porque não comes? Porque estás tão triste? Não sou melhor para ti do que dez filhos?».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 12-13.14-15.16-17.18-19 (R. 17a)
Refrão: Oferecer-Vos-ei, Senhor, um sacrifício de louvor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Como agradecerei ao Senhor
tudo quanto Ele me deu?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do Senhor. Refrão
Cumprirei as minhas promessas ao Senhor
na presença de todo o povo.
É preciosa aos olhos do Senhor
a morte dos seus fiéis. Refrão
Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:
quebrastes as minhas cadeias.
Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,
invocando, Senhor, o vosso nome. Refrão
Cumprirei as minhas promessas ao Senhor
na presença de todo o povo,
nos átrios da casa do Senhor,
dentro dos teus muros, Jerusalém. Refrão
ALELUIA Mc 1, 15
Refrão Aleluia Repete-se
Está próximo o reino de Deus;
arrependei-vos e acreditai no Evangelho Refrão
EVANGELHO Mc 1, 14-20
«Arrependei-vos e acreditai no Evangelho»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Depois de João ter sido preso, Jesus partiu para a Galileia e começou a proclamar o Evangelho de Deus, dizendo: «Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai no Evangelho». Caminhando junto ao mar da Galileia, viu Simão e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus: «Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens». Eles deixaram logo as redes e seguiram-n’O. Um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco a consertar as redes; e chamou-os. Eles deixaram logo seu pai Zebedeu no barco com os assalariados e seguiram Jesus.
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente, Senhor, a oblação do vosso povo
e fazei que ela santifique a nossa vida
e torne eficaz a nossa oração.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 35, 10
Em Vós, Senhor, está a fonte da vida: na vossa luz veremos a luz.
Ou Jo 10, 10
Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus todo-poderoso,
que nos alimentais com os vossos sacramentos,
dai-nos a graça de Vos servir com uma vida santa.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Vinde comigo e farei de vós pescadores
de homens»
Jesus
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS:
Sam 1, 1-8: Começamos
hoje o Tempo Comum. Este tempo litúrgico tem uma parte antes da Páscoa, outra
depois: a primeira vai do Tempo do Natal, a partir de hoje, até à Quaresma, e a
segunda, do fim do Tempo Pascal até ao Advento. Nos dias de semana ou férias,
lê-se, em cada ano, um apanhado da história da salvação do Antigo Testamento,
organizado em duas narrativas paralelas: uma num ano (Ano I ou anos ímpares),
outra no outro (Ano II ou anos pares). Nos anos pares, essa narrativa começa
com leitura dos livros de Samuel. A passagem que hoje se lê refere-se às
relações entre as duas mulheres de Elcaná. Tudo, no entanto, prepara a história
de Samuel.
Mc 1, 14-20: Nos dias de semana do Tempo Comum, leremos, em cada ano, os três Evangelhos Sinópticos, em primeiro lugar o de S. Marcos, que ocupará nove semanas. Hoje ouviremos o grande convite à conversão, com que principia este Evangelho. A conversão é o primeiro fruto da Palavra de Deus no coração dos homens e o ponto de partida no caminho que leva a Deus, ou antes, a primeira resposta a Deus que Se dirige a nós.
AGENDA DO DIA
11.30 horas: Dois
funerais em Amieira do Tejo
21.00 horas: Oração
de Louvor no Calvário
A VOZ DO PASTOR
PROJETO SAY YES – UM TESTEMUNHO
Em
ordem à preparação da Jornada Mundial da Juventude, em Portugal, em 2022, o
Sector da Catequese do Patriarcado de Lisboa apresentou uma proposta para a
catequese com adolescentes, disponibilizada a todo o país: 'Say Yes: aprender a
dizer sim'.
A
proposta, embora com caráter experimental, quer ser um contributo para a
renovação da catequese com adolescentes. Reclama trabalho em equipa: párocos,
catequistas, famílias e comunidades. Exige uma mudança de paradigma da prática
catequética. Como é uma proposta para os de boa vontade, poderá haver, na mesma
paróquia, grupos que seguem o projeto Say Yes e outros que seguem os catecismos
nacionais. O projeto segue a história da Jornada Mundial da Juventude nas suas
diversas etapas e inspira-se no documento conclusivo do Sínodo sobre os Jovens:
"Cristo Vive". Porque pode estimular outros grupos, aqui deixo, com a
devida vénia, o testemunho da Catequista Júlia Adega, da Vila de Arronches,
Alto Alentejo:
“Há
uns tempos (mais ou menos nos finais de Agosto), o sr. Padre disse-me que havia
de receber um contacto do Sec. Diocesano da Catequese para alguém falar comigo.
Assim foi e, passadas umas semanas, não sei se posso dizer se fui convocada
para um encontro em Fátima ou se fui convidada através de uma chamada do
secretariado feita pela Irmã Isolinda.
Foi-me
dito que haveria de se realizar, no dia 6 de Setembro, à tarde, e dia 7, de
manhã, um encontro em Fátima, cujo assunto era a catequese dos adolescentes e
que era bom eu estar presente. Não sabia bem ao que ia, mas como tenho abraçado
todos os desafios que ao longo da vida me têm sido propostos, lá fui eu.
Estavam catequistas das 19 dioceses que, como eu, disseram sim. Apenas uma
diocese não aderiu. Entretanto, eu só sabia que o encontro era sobre catequese
de adolescentes e de preparação para as Jornadas Mundiais da Juventude, em
Lisboa no ano 2022, com o Santo Padre. E porquê um projeto para os
adolescentes? Porque, pelos vistos, esta faixa etária é a que mais abandona a
catequese em todo o país.
Foi
então apresentado o Projeto: é um projeto muito interessante, ambicioso e
exigente, pois pretende que haja uma boa relação catequista/catequizando, muita
responsabilidade, muita disponibilidade, muito gosto pela catequese e sobretudo
muito trabalho, não só do catequista, mas também dos catequizandos e que ia ser
aberto aos 7º, 8º, 9º e 10º anos. Aqui trabalharíamos todos juntos, 7º, 8º e 9º
anos, uma vez que não temos na paróquia o 10º. Fiquei entusiasmada e, porque
iria ter este ano os adolescentes na catequese, aceitei este desafio.Trata-se
de um projecto que se intitula Say Yes, isto é, Saber dizer sim, que irá ter a
duração de três anos com os nossos adolescentes, pois será nessa altura que
estes adolescentes serão os jovens que poderão estar presentes nessas Jornadas
Mundiais. Trata-se de uma viagem virtual pelas 15 Jornadas Mundiais da
Juventude, desde 1986, em Roma, até ao ano de 2019, no Panamá. Os catequizandos
vão ter oportunidade de alargar os seus horizontes culturais e religiosos, pois
requer muita pesquisa de textos na internet, através do telemóvel, que eles
gostam tanto e em textos e vídeos com as palavras do Santo Padre. Tem também a
parte manual, pois têm que construir, desenhar, recolher imagens e fazer
colagens.
É
um projecto que não será apenas do grupo, mas também da comunidade, pois
devemos apresentar o que vamos ficando a conhecer de cada Jornada, saber
localizar no mapa mundo o país, saber qual o hino, o tema, o logotipo de cada
Jornada o que trabalharam até lá chegarem e a cidade onde aconteceu. Isto tudo
acompanhado com leituras bíblicas, cânticos adequados e leituras de textos do
Papa Francisco e de São João Paulo II.
Ao
longo de cada ano, os catequistas terão também 4 encontros, não só para cada um
saber o que se vai fazendo em cada paróquia, mas, simultaneamente, para também
termos um espaço de formação.
Este
projecto teve início na diocese de Lisboa, para ver se se consegue dar uma nova
visão aos nossos adolescentes, que, como disse atrás, vão abandonando cada vez
mais a catequese. “Vamos deitar-lhe a mão” como dizia o sr. D. António
Moiteiro.
Voltei
de Fátima entusiasmada com o projecto e convidei os catequizandos para uma
reunião, onde apresentei de uma forma perceptível o que era o projecto e
perguntei se estavam dispostos a aceitar comigo este desafio. Foram unânimes em
aceitar.
Cada
Jornada é trabalhada em 4 encontros, com três momentos: Reconhecer no 1º,
Interpretar no 2º e 3º e Escolher no 4º encontro. Também para cada Jornada os
adolescentes têm que fazer uma pesquisa sobre a J.M.J. e encontrar o Local; o
Tema; o Hino; o Logotipo. Para cada Jornada os adolescentes têm o seu diário de
bordo e a catequista tem também o seu.
Foi
apresentada a 1ª Jornada – Roma 1986. E começámos o trabalho. Primeiro que tudo
era preciso fazer a cruz que identificasse o nosso grupo. Como fazê-la? Que
materiais seriam necessários? Quem a faria? Foram dadas várias sugestões: de
madeira, de plástico, de metal, de cartão, de troncos de árvore. Depois de se
chegar a uma conclusão, foi escolhida a elaboração com dois pequenos troncos de
árvore, isto porque o pai das gémeas trabalha com lenha e elas podiam pedir os
troncos ao pai. Agora, quem poderia fazê-la? Um deles, que é escuteiro,
ofereceu-se para a fazer e assim nasceu a nossa cruz que nos acompanha em todos
os encontros. Ao mesmo tempo era preciso fazer o resto: um desenhou o logotipo,
outro fez a bandeira do país, outro pesquisou o hino, outro encontrou na
internet o mapa mundo. Todos estiveram presentes e entusiasmados.
Feita a cruz, combinámos o gesto de cumprimento em frente dela. Da internet recolheram o mapa mundo que irá ser necessário em todos os encontros. E assim demos início à 1ª Jornada.
Pesquisaram
na internet, através dos seus telemóveis, onde foi e em que ano - Roma/1986.
Descobriram o tema dessa jornada (a esperança), ouviram e cantaram o hino feito
para a mesma. Leram e interpretaram os textos bíblicos e os do Papa João Paulo
II. Preencheram as grelhas. Descobriram no mapa mundo a localização do país e a
cidade da jornada.
Fizeram
um cartaz e, no final da jornada, combinámos com o sr. Padre e eles
apresentaram, numa Eucaristia, o trabalho que já tinha sido feito, e assim
terminámos a 1ª Jornada Mundial da Juventude.
E
demos início à 2ª Jornada – Buenos Aires 1987, cujo tema é o amor (reconhecer o
amor de Deus por todos nós), mas tivemos apenas dois encontros ainda, por terem
começado as férias do Natal e eu ter estado doente. Mas mesmo assim, foi
alvitrado: porque não irmos aos lares levar uma luz de esperança e de amor aos
mais fragilizados e ter um contacto com os idosos e doentes? Todos quiseram.
Depois de termos combinado com as responsáveis dos lares as datas em que
poderíamos ir, os adolescentes dividiram-se em três grupos, uma vez que as
instituições a visitar seriam três e, acompanhados por mim, lá fomos. Eles
apresentaram-se e disseram o que iam ali fazer: estar uns momentos com eles,
falarem do trabalho que estão a desenvolver e, simultaneamente, deixar uma luz
de esperança e de amor e votos de um feliz Natal a todos. Levaram também
consigo uma vela como símbolo de esperança e de amor, em conformidade com os
temas que tinham trabalhado e pediram para que aquela vela fosse acesa, caso
possível, na mesa da ceia da noite de Natal, juntando-se aos 10 milhões de
estrelas que seriam acesas naquela noite. Pedido aceite!
Foi
um encontro intergeracional muito apreciado por adolescentes, idosos e doentes
e pelas responsáveis das instituições, que no final presentearam os
adolescentes com um simples miminho e não se fartaram de agradecer aquele
momento e pedir que voltássemos outras vezes.
Este
é um trabalho que, na minha opinião, tem que ser feito semana a semana em
conjunto entre catequista e catequizando. Os dois estão simultaneamente em
constante aprendizagem.
É
claro que contamos sempre com a ajuda e a colaboração do sr. Pe. Fernando, bem
como de toda a comunidade”.
Antonino
Dias
Portalegre-Castelo
Branco, 10-01-2020.
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