PARÓQUIAS
DE NISA
Domingo,
26 de janeiro de 2020
III domingo do tempo comum
Domingo da PALAVRA
DOMINGO
III DO TEMPO COMUM
Verde – Ofício do domingo (Semana III do
Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Is 8, 23b – 9, 3 (9, 1-4); Sal 26 (27), 1. 4. 13-14
L 2 1 Cor 1, 10-13. 17
Ev Mt 4, 12-23 ou Mt 4, 12-17
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Domingo da Palavra de Deus.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa a Semana do Consagrado.
* Na Diocese de Coimbra – Ofertório para o Clero Aposentado e Inválido.
* Na Ordem de Cister e na Ordem Cisterciense da Estrita Observância – SS. Roberto, Alberico e Estêvão, abades fundadores da Ordem – SOLENIDADE
* Na Companhia de Santa Teresa de Jesus – I Vésp. de S. Henrique de Ossó e Cervelhó.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Lembrar aos fiéis que, no próximo domingo, o ofertório é para a Universidade Católica.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.
L 1 Is 8, 23b – 9, 3 (9, 1-4); Sal 26 (27), 1. 4. 13-14
L 2 1 Cor 1, 10-13. 17
Ev Mt 4, 12-23 ou Mt 4, 12-17
* Proibidas as Missas de defuntos, excepto a exequial.
* Domingo da Palavra de Deus.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa a Semana do Consagrado.
* Na Diocese de Coimbra – Ofertório para o Clero Aposentado e Inválido.
* Na Ordem de Cister e na Ordem Cisterciense da Estrita Observância – SS. Roberto, Alberico e Estêvão, abades fundadores da Ordem – SOLENIDADE
* Na Companhia de Santa Teresa de Jesus – I Vésp. de S. Henrique de Ossó e Cervelhó.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
Lembrar aos fiéis que, no próximo domingo, o ofertório é para a Universidade Católica.
missa
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 95, 1.6
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Glória e poder na sua presença,
esplendor e majestade no seu templo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 8, 23b – 9, 3 (9, 1-4)
Na Galileia dos gentios o povo viu uma grande luz
Leitura do Livro de Isaías
Cantai ao Senhor um cântico novo,
cantai ao Senhor, terra inteira.
Glória e poder na sua presença,
esplendor e majestade no seu templo.
ORAÇÃO COLECTA
Deus todo-poderoso e eterno,
dirigi a nossa vida segundo a vossa vontade,
para que mereçamos produzir abundantes frutos de boas obras,
em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Is 8, 23b – 9, 3 (9, 1-4)
Na Galileia dos gentios o povo viu uma grande luz
Leitura do Livro de Isaías
Assim como no tempo passado foi humilhada a terra de Zabulão e de Neftali, também no futuro será coberto de glória o caminho do mar, o Além do Jordão, a Galileia dos gentios. O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam nas sombras da morte uma luz se levantou. Multiplicastes a sua alegria, aumentastes o seu contentamento. Rejubilam na vossa presença, como os que se alegram no tempo da colheita, como exultam os que repartem despojos. Vós quebrastes, como no dia de Madiã, o jugo que pesava sobre o povo, o madeiro que ele tinha sobre os ombros e o bastão do opressor.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.4.13-14 (R. 1a)
Refrão: O Senhor é minha luz e salvação. Repete-se
Ou: O Senhor me ilumina e me salva. Repete-se
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei-de temer?
O Senhor é protector da minha vida:
de quem hei-de ter medo? Refrão
Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor
todos os dias da minha vida,
para gozar da suavidade do Senhor
e visitar o seu santuário. Refrão
Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem confiança e confia no Senhor. Refrão
LEITURA II 1 Cor 1, 10-13.17
«Falai todos a mesma linguagem e não haja divisões»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Rogo-vos, pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma linguagem e que não haja divisões entre vós, permanecendo bem unidos, no mesmo pensar e no mesmo agir. Eu soube, meus irmãos, pela gente de Cloé, que há divisões entre vós, que há entre vós quem diga: «Eu sou de Paulo», «eu de Apolo», «eu de Pedro», «eu de Cristo». Estará Cristo dividido? Porventura Paulo foi crucificado por vós? Foi em nome de Paulo que recebestes o Batismo? Na verdade, Cristo não me enviou para baptizar, mas para anunciar o Evangelho; não, porém, com sabedoria de palavras, a fim de não desvirtuar a cruz de Cristo.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Cf. Mt 4, 23
Refrão: Aleluia. Repete-se
Jesus proclamava o Evangelho do reino
e curava todas as doenças entre o povo. Refrão
EVANGELHO – Forma longa Mt 4, 12-23
«Foi para Cafarnaum,
a fim de se cumprir o que anunciara o profeta Isaías»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Quando Jesus ouviu dizer que João Baptista fora preso, retirou-Se para a Galileia. Deixou Nazaré e foi habitar em Cafarnaum, terra à beira-mar, no território de Zabulão e Neftali. Assim se cumpria o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer: «Terra de Zabulão e terra de Neftali, estrada do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios: o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam na sombria região da morte, uma luz se levantou». Desde então, Jesus começou a pregar: «Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus». Caminhando ao longo do mar da Galileia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. Disse-lhes Jesus: «Vinde e segui-Me e farei de vós pescadores de homens». Eles deixaram logo as redes e seguiram-n’O. Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, que estavam no barco, na companhia de seu pai Zebedeu, a consertar as redes. Jesus chamou-os e eles, deixando o barco e o pai, seguiram-n’O. Depois começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo.
Palavra da salvação.
EVANGELHO – Forma breve Mt 4, 12-17
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Quando
Jesus ouviu dizer que João Baptista fora preso, retirou-Se para a Galileia.
Deixou Nazaré e foi habitar em Cafarnaum, terra à beira-mar, no território de
Zabulão e Neftali. Assim se cumpria o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer:
«Terra de Zabulão e terra de Neftali, estrada do mar, além do Jordão, Galileia
dos gentios: o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que
habitavam na sombria região da morte uma luz se levantou». Desde então, Jesus
começou a pregar: «Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos Céus».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai benignamente,
e santificai Senhor, os nossos dons,
a fim de que se tornem para nós fonte de salvação.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 33, 6
Voltai-vos para o Senhor e sereis iluminados,
o vosso rosto não será confundido.
Ou Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor.
Quem Me segue não anda nas trevas,
mas terá a luz da vida.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus omnipotente,
nós Vos pedimos
que, tendo sido vivificados pela vossa graça,
nos alegremos sempre nestes dons sagrados.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«O povo que vivia nas trevas viu uma
grande luz»
São Mateus
ORAÇÃO BÍBLICA
Reza a PALAVRA do dia
1. Leitura: Lê, respeita,
situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2. Meditação:
Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
-
Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
-
Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra
LEITURAS:
Is 8, 23b – 9, 3 (9,
1-4): No Evangelho deste dia, cita-se esta passagem de
Isaías que hoje serve de primeira leitura. Refere-se ela à Galileia, terra de
Zabulão e de Neftali, a província mais ao norte de Israel. O profeta
anuncia-lhe hoje melhores dias, depois do tempo de exílio. As trevas do momento
presente transformar-se-ão em luz e a alegria reinará de novo depois da
humilhação. A profecia terá um dia a sua realização perfeita, quando Jesus por
aí começar o seu ministério público, como o Evangelho de hoje irá proclamar.
Is 8, 23b – 9, 3 (9,
1-4) :No Evangelho deste dia, cita-se esta passagem de
Isaías que hoje serve de primeira leitura. Refere-se ela à Galileia, terra de
Zabulão e de Neftali, a província mais ao norte de Israel. O profeta
anuncia-lhe hoje melhores dias, depois do tempo de exílio. As trevas do momento
presente transformar-se-ão em luz e a alegria reinará de novo depois da
humilhação. A profecia terá um dia a sua realização perfeita, quando Jesus por
aí começar o seu ministério público, como o Evangelho de hoje irá proclamar.
Mt 4, 12-23: A
Galileia vai ser o campo da primeira parte do ministério público de Jesus. É
então que essa província há de presenciar a “grande luz” de que falava a
primeira leitura. Ele é a luz; foi assim mesmo que um dia Jesus Se apresentou.
E essa luz começou a iluminar, quando Jesus começou a pregar e a chamar os primeiros
discípulos. Essa sua luz nunca mais se extinguirá: hoje ainda, e até ao fim,
Ele continua a anunciar o reino de Deus e a chamar para ele todos os homens.
Assim, a Galileia dos pagãos chegará a tornar-se, um dia, na Galileia da
Ressurreição: “Lá Me vereis”, dirá o Senhor ressuscitado.
AGENDA
DO DIA
09.30 horas: Missa
em Amieira do Tejo
10.00 horas: Missa em
Arez
10.45 horas: Missa
em Tolosa
11.00 horas: Missa
em Nisa
12.00 horas: Missa
em Alpalhão
12.00 horas: Missa
em Gáfete
15.30 horas: Missa
no Cacheiro
15.30 horas: Missa
no Arneiro
15.30 horas: Missa
em Montalvão
17-30 horas:
Procissão em Alpalhão.
A VOZ DO PASTOR
Com a Carta Apostólica “Apperuit
illis", o Papa estabeleceu que, doravante, o III Domingo do Tempo Comum
“seja dedicado à celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus”. Mas
deseja que este dia não seja “uma vez por ano, mas uma vez por todo o ano”,
caso contrário, “o coração fica frio e os olhos permanecem fechados, atingidos,
como somos, por inumeráveis formas de cegueira”. A propósito, o Conselho Pontifício
para a promoção da Nova Evangelização publicou o “Subsídio litúrgico-pastoral
2020” para se viver este Domingo da Palavra de Deus, o qual - para além do
logotipo baseado na passagem dos discípulos a caminho de Emaús em que Jesus
aparece como Aquele que Se aproxima e caminha com a “Humanidade”-, traz também propostas
celebrativas, formativas e recreativas para que se possa favorecer a perceção
da Bíblia como “dom” de Deus.
Francisco publicou a referida Carta Apostólica
no dia litúrgico de São Jerónimo, conhecido biblista que afirmava que “A ignorância das Escrituras é a ignorância
de Cristo”. Nascido na Dalmácia em 347, toda a sua vida foi marcada por um grande
amor às Escrituras, amor que sempre procurou despertar nos fiéis. A ele se
deve a "Vulgata", o
texto "oficial" da Igreja latina, que foi reconhecido como tal pelo
Concílio de Trento.
A Carta Apostólica começa com a seguinte
passagem do Evangelho de São Lucas: “Encontrando-se os discípulos reunidos,
Jesus aparece-lhes, parte o pão com eles e abre-lhes o entendimento à
compreensão das Sagradas Escrituras. Revela àqueles homens, temerosos e
desiludidos, o sentido do mistério pascal, ou seja, que Ele, segundo os
desígnios eternos do Pai, devia sofrer a paixão e ressuscitar dos mortos para
oferecer a conversão e o perdão dos pecados; e promete o Espírito Santo que
lhes dará a força para serem testemunhas deste mistério de salvação” (Lc
24,45).
Em seguida, e entre outras coisas, o Papa:
RECORDA que o Concílio Vaticano II deu
um grande impulso à redescoberta da Palavra de Deus com a Constituição
Dogmática Dei Verbum; que Bento XVI, “para
incrementar esta doutrina”, convocou o Sínodo sobre “A Palavra de Deus na vida
e na missão da Igreja”, do qual resultou a Exortação Apostólica Verbum Domini que
“constitui um ensinamento imprescindível para as nossas comunidades”;
SUBLINHA que estabeleceu tal iniciativa
nesta altura do ano por ser nela que somos convidados a rezar pela Unidade dos Cristãos.
A Palavra de Deus “convida a reforçar os laços com os judeus e a rezar pela
unidade dos cristãos", expressa “uma valência ecuménica”, indica “o
caminho a ser percorrido para alcançar uma unidade autêntica e sólida”;
EXORTA a que se viva o Domingo da
Palavra como um dia solene e com sinais apropriados: “será importante que, na
celebração eucarística, se possa entronizar o texto sagrado, de modo a tornar
evidente aos olhos da assembleia o valor normativo que possui a Palavra de Deus”;
INDICA aos bispos a possibilidade de
poderem “celebrar o rito do Leitorado ou confiar um ministério semelhante, a
fim de chamar a atenção para a importância da proclamação da Palavra de Deus na
liturgia”, sendo fundamental “preparar alguns fiéis para serem verdadeiros
anunciadores da Palavra”; SUGERE aos párocos que “poderão encontrar formas de
entregar a Bíblia, ou um dos seus livros, a toda a assembleia, de modo a fazer
emergir a importância de continuar na vida diária a leitura, o aprofundamento e
a oração com a Sagrada Escritura”;
ADVERTE que a Bíblia não é monopólio de
ninguém, não é “património só de alguns”, não é “uma coletânea de livros para
poucos privilegiados”. É “o livro do povo do Senhor”, o livro que os Pastores, “têm
a grande responsabilidade de explicar e fazer compreender a todos”, em
linguagem “simples e adaptada” à assembleia e falando “com o coração para
chegar ao coração” de quem escuta e lhes fazer “captar a beleza da Palavra de
Deus e a ver referida à sua vida diária”.
REPETE que “não se pode improvisar o
comentário às leituras sagradas” nem se deve alongar o tempo “com homilias
enfatuadas ou sobre assuntos não atinentes”.
FRISA a estreita relação que existe entre
a Sagrada Escritura e a Eucaristia, bem como salienta a principal “finalidade inscrita
na própria natureza da Bíblia”: a nossa salvação pela fé em Cristo. E se o
Espirito Santo foi fundamental na formação da Sagrada Escritura, ela deve ser
lida, interpretada e rezada com o mesmo Espírito com que foi escrita, para que
permaneça sempre nova. Se assim não for, estará “sempre iminente o risco de
ficarmos fechados apenas no texto escrito, facilitando uma interpretação
fundamentalista, da qual é necessário manter-se longe para não trair o caráter
inspirado, dinâmico e espiritual que o texto possui”. O Espírito Santo continua
a atuar, “continua a realizar uma sua peculiar forma de inspiração, quando a
Igreja ensina a Sagrada Escritura, quando o Magistério a interpreta de forma
autêntica e quando cada fiel faz dela a sua norma espiritual”.
Não se trata, pois, de uma palavra do
passado. É sempre atual e atuante. Tem profundo vínculo com a fé, com a
esperança e a caridade dos crentes. É inseparável dos sacramentos, ensina,
refuta, corrige e educa na justiça, como diz Paulo. Dirige-se a cada um de nós
e faz-nos compreender o que o Senhor nos quer dizer. Constrói a Igreja,
transcende os tempos, tem em si a eternidade, a vida eterna. É capaz “de abrir
os nossos olhos, permitindo-nos sair do individualismo que leva à asfixia e à esterilidade
enquanto abre a estrada da partilha e da solidariedade”.
Antonino Dias
Portalegre-Castelo Branco, 24-01-2020.
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