quinta-feira, 1 de novembro de 2018






PARÓQUIAS DE NISA


Sexta 02 de novembro de 2018





Quarta da XXX semana do tempo comum


Fiéis defuntos







SEXTA-FEIRA da semana XXX

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos 

Roxo ou preto – Ofício como no Comum e no Próprio.
Missa própria (3 formulários), pf. dos defuntos.

As leituras escolhem-se de entre as que se propõem no Leccionário das Missas de defuntos. As que se indicam a seguir são apenas sugeridas.

Primeira Missa
L 1 Job 19, 1. 23-27a; Sal 26, 1. 4. 7 e 8b e 9a. 13-14
L 2 2 Cor 4, 14 – 5, 1
Ev Mt 11, 25-30

Segunda Missa
L 1 2 Mac 12, 43-46; Sal 102, 8 e 10. 13-14. 15-16. 17-18
L 2 2 Cor 5, 1. 6-10
Ev Jo 11, 21-27

Terceira Missa
L 1 Is 25, 6a-7-9; Sal 22, 1-3a. 3b-4. 5. 6
L 2 1 Tes 4, 13-18
Ev Jo 6, 51-58

* Proibidas todas as outras celebrações.
* Na Diocese do Algarve – Ofertório para o Seminário Diocesano.
* Na Arquidiocese de Évora – Ofertório para os Seminários Diocesanos.




COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS

Nota Histórica
Depois de ter cantado a glória e a felicidade dos Santos que «gozam em Deus a serenidade da vida imortal», a Liturgia, desde o início do século XI, consagra este dia à memória dos fiéis defuntos.

É uma continuação lógica da festa de Todos os Santos. Se nos limitássemos a lembrar os nossos irmãos Santos, a Comunhão de todos os crentes em Cristo não seria perfeita. Quer os fiéis que vivem na glória, quer os que vivem na purificação, preparando-se para a visão de Deus, são todos membros de Cristo pelo Baptismo. Continuam todos unidos a nós. A Igreja peregrina não podia, por isso, ao celebrar a Igreja da glória, esquecer a Igreja que se purifica no Purgatório.
 
É certo que a Igreja, todos os dias, na Missa, ao tornar sacramentalmente presente o Mistério Pascal, lembra «aqueles que nos precederam com o sinal da fé e dormem agora o sono da paz» (Prece Eucarística 1). Mas, neste dia, essa recordação é mais profunda e viva.
 
O Dia de Fiéis Defuntos não é dia de luto e tristeza. É dia de mais íntima comunhão com aqueles que «não perdemos, porque simplesmente os mandámos à frente» (S. Cipriano). É dia de esperança, porque sabemos que os nossos irmãos ressurgirão em Cristo para uma vida nova. É, sobretudo, dia de oração, que se revestirá da maior eficácia, se a unirmos ao Sacrifício de reconciliação, a Missa.
 
No Sacrifício da Missa, com efeito, o Sangue de Cristo lavará as culpas e alcançará a misericórdia de Deus para os nossos irmãos que adormeceram na paz com Ele, de modo que, acabada a Sua purificação, sejam admitidos no Seu Reino.

MISSA


Primeira Missa


ANTÍFONA DE ENTRADA cf. 1 Tess 4, 14; 1 Cor 15, 22
Assim como Jesus morreu e ressuscitou,
também aos que morrem em Jesus, Deus os levará com Ele à sua glória.
Se em Adão todos morreram, em Cristo todos voltarão à vida.


ORAÇÃO COLECTA
Deus, Pai de misericórdia,
escutai benignamente as nossas orações,
para que, ao confessarmos a fé na ressurreição do vosso Filho,
se confirme em nós a esperança da ressurreição dos vossos servos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Job 19, 1.23-27a
«Eu sei que o meu Redentor está vivo»


Leitura do Livro de Job

Job tomou a palavra e disse:
«Quem dera que as minhas palavras fossem escritas num livro,
ou gravadas em bronze com estilete de ferro,
ou esculpidas em pedra para sempre!
Eu sei que o meu Redentor está vivo
e no último dia Se levantará sobre a terra.
Revestido da minha pele, estarei de pé;
na minha carne verei a Deus.
Eu próprio O verei,
meus olhos O hão de contemplar».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.4.7 e 8b e 9a.13-14 (R. 1a ou 13)
Refrão: Espero contemplar a bondade do Senhor na terra dos vivos.

Ou: O Senhor é a minha luz e a minha salvação.

O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei de temer?
O Senhor é o protetor da minha vida:
de quem hei de ter medo?

Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,
para gozar da suavidade do Senhor
e visitar o seu santuário.

Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica,
tende compaixão de mim e atendei-me.
A vossa face, Senhor, eu procuro:
não escondais de mim o vosso rosto.

Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor.


LEITURA II 2 Cor 4, 14 – 5, 1
«As coisas visíveis são passageiras;
as invisíveis são eternas»


Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Como sabemos, irmãos,
Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus
também nos há de ressuscitar com Jesus
e nos levará convosco para junto d’Ele.

Tudo isto é por vossa causa,
para que uma graça mais abundante
multiplique as ações de graças de um maior número de cristãos
para glória de Deus.
Por isso, não desanimamos.
Ainda que em nós o homem exterior se vá arruinando,
o homem interior vai-se renovando de dia para dia.
Porque a ligeira aflição dum momento
prepara-nos, para além de toda e qualquer medida,
um peso eterno de glória.
Não olhamos para as coisas visíveis,
olhamos para as invisíveis:
as coisas visíveis são passageiras,
ao passo que as invisíveis são eternas.
Bem sabemos que,
se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita,
recebemos nos Céus uma habitação eterna,
que é obra de Deus
e não é feita pela mão dos homens.

Palavra do Senhor.


ALELUIA cf. Mt 11, 25
Refrão: Aleluia. Repete-se

Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque revelastes aos pequeninos os mistérios do reino. Refrão


EVANGELHO Mt 11, 25-30
«Vinde a Mim...Eu vos aliviarei»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus exclamou:
«Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes
e as revelaste aos pequeninos.
Sim, Pai, Eu Te bendigo,
porque assim foi do teu agrado.
Tudo Me foi dado por meu Pai.
Ninguém conhece o Filho senão o Pai
e ninguém conhece o Pai senão o Filho
e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Vinde a Mim,
todos os que andais cansados e oprimidos,
e Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo
e aprendei de Mim,
que sou manso e humilde de coração,
e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS

Aceitai com bondade, Senhor, as nossas ofertas
e fazei que os vossos fiéis defuntos
sejam recebidos na glória do vosso Filho,
a quem nos unimos neste sacramento de amor.
Por Nosso Senhor.


Prefácio dos Defuntos


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 11, 25-26
Eu sou a ressurreição e a vida, diz o Senhor.
Quem crê em Mim, ainda que tenha morrido, viverá.
Quem vive e crê em Mim viverá para sempre.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Senhor, que os vossos servos defuntos
por quem celebrámos o mistério pascal,
sejam conduzidos à vossa morada de luz e de paz.
Por Nosso Senhor.



Segunda Missa


ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Esdr 2, 34-35
Dai-lhes, Senhor, o eterno descanso, nos esplendores da luz perpétua.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor, glória dos fiéis e vida dos justos,
que nos salvastes pela morte e ressurreição do vosso Filho,
acolhei com bondade os vossos fiéis defuntos,
de modo que, tendo eles acreditado no mistério da ressurreição,
mereçam alcançar as alegrias da bem-aventurança eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I 2 Mac 12, 43-46
«Uma acção digna e nobre, inspirada na esperança da ressurreição»

Leitura do Segundo Livro dos Macabeus

Naqueles dias,
Judas Macabeu fez uma coleta entre os seus homens
de cerca de duas mil dracmas de prata
e enviou-as a Jerusalém,
para que se oferecesse um sacrifício de expiação
pelos pecados dos que tinham morrido,
praticando assim uma ação muito digna e nobre,
inspirada na esperança da ressurreição.
Porque, se ele não esperasse
que os que tinham morrido haviam de ressuscitar,
teria sido em vão e supérfluo orar pelos mortos.
Além disso, pensava na magnífica recompensa
que está reservada àqueles que morrem piedosamente.
Era um santo e piedoso pensamento.
Por isso é que ele mandou oferecer
um sacrifício de expiação pelos mortos,
para que fossem libertos do seu pecado.

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 102 (103), 8 e 10.13-14.15-16.17-18
(R. 8a ou Salmo 36 (37), 39a)
Refrão: O Senhor é clemente e cheio de compaixão
.
Ou: A salvação dos justos vem do Senhor.

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade.
Não nos tratou segundo os nossos pecados,
nem nos castigou segundo as nossas culpas.

Como um pai se compadece dos seus filhos,
assim o Senhor Se compadece dos que O temem.
Ele sabe de que somos formados
e não Se esquece que somos pó da terra.

Os dias do homem são como o feno:
ele desabrocha como a flor do campo;
mal sopra o vento desaparece
e não mais se conhece o seu lugar.

A bondade do Senhor permanece eternamente
sobre aqueles que O temem
e a sua justiça sobre os filhos dos seus filhos,
sobre aqueles que guardam a sua aliança
e se lembram de cumprir os seus preceitos.


LEITURA II 2 Cor 5, 1.6-10
«Recebemos nos Céus uma habitação eterna»


Leitura da Segunda Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Irmãos:
Nós sabemos
que, se esta tenda, que é a nossa morada terrestre, for desfeita,
recebemos nos Céus uma habitação eterna,
que é obra de Deus e não é feita pela mão dos homens.
Por isso, estamos sempre cheios de confiança,
sabendo que, enquanto habitarmos neste corpo,
vivemos como exilados, longe do Senhor,
pois caminhamos à luz da fé e não da visão clara.
E com esta confiança, preferíamos exilar-nos do corpo,
para irmos habitar junto do Senhor.
Por isso nos empenhamos em ser-Lhe agradáveis,
quer continuemos a habitar no corpo,
quer tenhamos de sair dele.
Todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo,
para que receba cada qual o que tiver merecido
enquanto esteve no corpo,
quer o bem quer o mal.

Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 11, 25a.26
Refrão: Aleluia. Repete-se

Eu sou a ressurreição e a vida, diz o Senhor.
Quem acredita em Mim nunca morrerá. Refrão


EVANGELHO Jo 11, 21-27
«Eu sou a ressurreição e a vida»


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo,
disse Marta a Jesus:
«Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido.
Mas eu sei que, mesmo agora,
tudo o que pedires a Deus, Ele To concederá».
Disse-lhe Jesus:
«Teu irmão ressuscitará».
Marta respondeu:
«Eu sei que há de ressuscitar na ressurreição do último dia».
Disse-lhe Jesus:
«Eu sou a ressurreição e a vida.
Quem acredita em Mim,
ainda que tenha morrido, viverá;
e todo aquele que vive e acredita em Mim nunca morrerá.
Acreditas nisto?».
Disse-Lhe Marta:
«Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus,
que havia de vir ao mundo».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Deus de bondade infinita,
que purificastes na água do Baptismo os vossos servos defuntos,
purificai-os também agora no Sangue de Cristo,
por este sacrifício de reconciliação.
Por Nosso Senhor.


Prefácio dos Defuntos


ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Esdr 2, 35.34
V. Brilhe para eles a luz perpétua,
R. Vivam para sempre com os vossos Santos,
porque Vós sois bom, Senhor.
V. Dai-lhes, Senhor, o descanso eterno,
nos esplendores da luz perpétua.
R. Vivam para sempre com os vossos Santos,
porque Vós sois bom, Senhor.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Ao recebermos o sacramento do vosso Filho,
que por nós foi imolado e ressuscitou glorioso,
humildemente Vos suplicamos, Senhor,
pelos vossos fiéis defuntos,
para que, purificados pelo mistério pascal,
alcancem a glória da ressurreição futura.
Por Nosso Senhor.



Terceira Missa



ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Rom 8, 11
Deus, que ressuscitou Jesus de entre os mortos,
também dará vida aos nossos corpos mortais
pelo seu Espírito que habita em nós.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que pela vitória do vosso Filho sobre a morte,
O exaltastes no reino da glória,
concedei aos nossos irmãos defuntos
que, libertos desta vida mortal,
possam contemplar-Vos para sempre
como seu Criador e Redentor.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Is 25, 6a.7-9
«O Senhor destruirá a morte para sempre»


Leitura do Livro de Isaías
 
Sobre este monte,
o Senhor do Universo há de preparar para todos os povos
um banquete de manjares suculentos.
Sobre este monte,
há de tirar o véu que cobria todos os povos,
o pano que envolvia todas as nações;
Ele destruirá a morte para sempre.
O Senhor Deus enxugará as lágrimas de todas as faces
e fará desaparecer da terra inteira
o opróbrio que pesa sobre o seu povo.
Porque o Senhor falou.
Dir-se-á naquele dia:
«Eis o nosso Deus,
de quem esperávamos a salvação;
é o Senhor, em quem pusemos a nossa confiança.
Alegremo-nos e rejubilemos,
porque nos salvou».

Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 22 (23), 1-3a.3b-4.5.6  (R. 1 ou 4a)
Refrão: O Senhor é meu pastor:
nada me faltará.

Ou: Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
nada temo, porque Vós estais comigo.


O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados,
conduz-me às águas refrescantes
e reconforta a minha alma.

Ele me guia por sendas direitas por amor do seu nome.
Ainda que tenha de andar por vales tenebrosos,
não temerei nenhum mal, porque Vós estais comigo:
o vosso cajado e o vosso báculo
me enchem de confiança.

Para mim preparais a mesa
à vista dos meus adversários;
com óleo me perfumais a cabeça,
e o meu cálice transborda.

A bondade e a graça hão-de acompanhar-me
todos os dias da minha vida
e habitarei na casa do Senhor
para todo o sempre.


LEITURA II 1 Tes 4, 13-18
«Estaremos sempre com o Senhor»


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo

aos Tessalonicenses
Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância
a respeito dos defuntos,
para não vos contristardes como os outros,
que não têm esperança.
Se acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou,
do mesmo modo, Deus levará com Jesus
os que em Jesus tiverem morrido.
Eis o que temos para vos dizer,
segundo a palavra do Senhor:
Nós, os vivos,
os que ficarmos para a vinda do Senhor,
não precederemos os que tiverem morrido.
Ao sinal dado, à voz do Arcanjo e ao som da trombeta divina,
o próprio Senhor descerá do Céu
e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.
Em seguida, nós, os vivos, os que tivermos ficado,
seremos arrebatados juntamente com eles sobre as nuvens,
para irmos ao encontro do Senhor nos ares,
e assim estaremos sempre com o Senhor.
Consolai-vos uns aos outros com estas palavras.

Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 6, 51
Refrão: Aleluia Repete-se

Eu sou o pão vivo que desceu do Céu;
quem comer deste pão viverá eternamente. Refrão


EVANGELHO Jo 6, 51-58
«Quem comer deste pão viverá eternamente
e Eu o ressuscitarei no último dia»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo,
disse Jesus à multidão:
«Eu sou o pão vivo que desceu do Céu.
Quem comer deste pão viverá eternamente.
E o pão que Eu hei de dar é minha carne,
que Eu darei pela vida do mundo».
Os judeus discutiam entre si:
«Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer?».
Jesus disse-lhes:
«Em verdade, em verdade vos digo:
Se não comerdes a carne do Filho do homem
e não beberdes o seu sangue,
não tereis a vida em vós.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
tem a vida eterna;
e Eu o ressuscitarei no último dia.
A minha carne é verdadeira comida
e o meu sangue é verdadeira bebida.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue
permanece em Mim e Eu nele.
Assim como o Pai, que vive, Me enviou
e Eu vivo pelo Pai,
também aquele que Me come viverá por Mim.
Este é o pão que desceu do Céu;
não é como o dos vossos pais, que o comeram e morreram:
quem comer deste pão viverá eternamente».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei benignamente, Senhor, esta oblação
em favor de todos os vossos fiéis que adormeceram em Cristo
e fazei que, libertos dos laços da morte,
por este sacrifício de salvação
mereçam entrar na vida eterna.
Por Nosso Senhor.

Prefácio dos Defuntos


ANTÍFONA DA COMUNHÃO Filip 3, 20-21
Esperamos o nosso Salvador, Jesus Cristo,
que transformará o nosso corpo mortal
à imagem do seu Corpo glorioso.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Derramai, Senhor, a abundância da vossa misericórdia
sobre os nossos irmãos defuntos,
pelos quais Vos oferecemos este sacrifício;
Vós que lhes destes a graça do Batismo,
dai-lhes a plenitude da alegria eterna.
Por Nosso Senhor.



«O grande presente da Páscoa é a esperança, a esperança cristã que nos dá a confiança em Deus, no seu triunfo final, na sua bondade e amor que ninguém pode quebrar».

Basil Hume






3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: 
___________________________

LEITURA DO EVANGELHO
MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Obrigado, Senhor, pelas pessoas que trabalham para alcançar um mundo mais humano. Obrigado por quantos colaboram humildemente na construção do Reino de Deus.






AGENDA



09.00 horas: Missa no cemitério de Nisa
10.00 horas: Missa na Falagueira
11.00 horas: Missa em Monte Claro
11.00 horas: Funeral na Amieira
15.00 horas: Missa em Salavessa
15.30 horas: Funeral no Pé da Serra
15.30 horas: Missa no cemitério e Santanas
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa.





A VOZ DO PASTOR




A GLÓRIA DOS JOVENS É A SUA FORÇA E VIGOR


Vivemos tempos de viragens antropológicas e culturais. Assistimos a uma espécie de metamorfose da condição humana. A ciência e a tecnologia, e bem, correm na esperança de encontrar e encontram com a vontade de correr ainda mais para irem muito mais além. O mundo, porém, embora ciente de todos os seus avanços civilizacionais, positivos e negativos, nem por isso se sente mais seguro porque “os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si próprios”. Muitos esquecem-se que os céus continuam a proclamar a glória de Deus e que o firmamento anuncia a obra das Suas mãos (Sl19,1). Neste tempo assim tão multifacetado, bonito e a formigar, e porque nem só de pão vive o homem, decorreu, em Roma, sem grandes ruídos nem alaridos, o Sínodo sobre temáticas juvenis.

Saltitando sobre mais alguns capítulos do Documento de trabalho da Assembleia sinodal, ressalto, de forma livre e sem comas, que os jovens, sentinelas e sismógrafos de todas as épocas, são quem mais percebe as grandes oportunidades que esta mudança de era lhes oferece bem como percebem as ameaças que os podem tramar. Sendo uma idade específica da vida, a juventude faz parte da condição humana. É uma idade original e entusiasmante, cheia de força e de vigor, buscadora de significado, chamada à alegria do amor e caraterizada pela vontade naturalmente proactiva que aceita desafios e ousa trilhar novos caminhos. Para melhor navegar nesses mares, um dos maiores desafios que a juventude de hoje enfrenta é, de facto, a de construir uma identidade individual verdadeiramente sólida em que o sonho, sem grandes pesadelos, lhes comande a vida. A complexidade, a contingência, a incerteza quanto ao futuro e a fragmentação existencial, porém, não facilitam essa tarefa tão urgente quão necessária. A cultura ditatorial da aparência, a cultura da indecisão perante a superabundância das propostas, a cultura do descarte, a cultura light, o fascínio por experiências extremas, a sexualidade precoce, a pornografia digital, a exibição do próprio corpo online, o fenómeno das fake news, a irrupção das tecnologias e a transversalidade do continente digital, a falta de uma hierarquia de verdades, a generosidade ferida pelas colonizações ideológicas e tecnológicas que roubam a liberdade, o refúgio numa felicidade ilusória e inconsistente que gera formas de dependência, a fraqueza das instituições e a cada vez menos credibilidade nelas, a falta de lideranças confiáveis, a propagação da corrupção, a falta de emprego que dificulta a concretização de projetos existenciais, o advento da inteligência artificial, da robótica e automação, e sei lá mais o quê, tudo, tudo questiona, tudo deve questionar, tudo implica o verdadeiro discernimento que passa pelo reconhecimento das coisas boas e menos boas, pela interpretação da sua qualidade e valia e pela capacidade de escolher o melhor, o mais útil e o mais importante.

Deixando de parte as possíveis formas de manipulação comercial, especulativa e outras, sabemos quanto os jovens encontram na música uma linguagem fundamental que suscita emoções, abre espaços de interioridade, sociabiliza, faz passar mensagens relevantes, veicula estilos de vida e proporciona muitas experiências de construção de uma identidade coletiva. Temos presente quanto eles também prezam outras formas de expressão artística que lhes permitem o exercício da criatividade pessoal e a sua participação feliz no desenvolvimento cultural. A par, não ignoramos como eles apreciam os valores e os bons modelos que as sociedades desportivizadas lhes dão quando, na verdade, estão centradas nos valores do fair play competitivo e na inclusão de pessoas e não no sucesso a todo o custo, na fraude, na corrupção, na violência e na humilhação dos vencidos.

Sobretudo na literatura científica, hoje vai-se falando de um “retorno do sagrado”. Será que sim?... Talvez, mas não se trata de um regresso ao passado, de um regresso ao dantes. Trata-se de um novo paradigma de religiosidade, pouco institucionalizado, cada vez mais “líquido”, mais New Age e marcado por uma variedade radical de percursos individuais e privados mais espirituais que religiosos, às vezes substituídos por ideologias e outras correntes de pensamento ou pelo sucesso pessoal ou profissional. No meio de tudo isto, não falta, quem, por vezes, aqui ou ali, na primavera da vida, seja atraído por propostas integralistas ou fundamentalistas que os molda e pode transtornar.

A Igreja, tendo em vista este contexto simultaneamente de oportunidades e ameaças, de medos e de esperança, confia nos jovens e convida-nos a todos a procurar novos caminhos e a percorrê-los com audácia e confiança, mantendo o olhar fixo em Jesus. Num ambiente da pós-verdade, é preciso, de facto, encontrar a linguagem e o modo de transmitir o anúncio cristão em circunstâncias culturais mudadas. Essa tarefa será tanto mais empática e eficaz quanto mais apreciarmos este admirável mundo novo e quanto mais os jovens, acolhidos, respeitados e acompanhados nas suas especificidades, tendências e gostos próprios da juventude, se tornarem protagonistas entusiastas e felizes do sonho missionário. A Verdade que é Cristo tem uma base relacional e precisa de ser testemunhada e praticada no concreto da vida quotidiana e não apenas argumentada e demonstrada de forma arrevesada e tantas vezes ininteligível. Isto implica conversão, conversão individual e comunitária, conversão pastoral na humildade, competência e sentido da missão. Implica fé viva e sacudida, tal como afirma Francisco: “Uma fé que não nos põe em crise é uma fé em crise; uma fé que não nos faz crescer é uma fé que deve crescer; uma fé que não nos questiona é uma fé sobre a qual nos devemos questionar; uma fé que não nos anima é uma fé que deve ser animada; uma fé que não nos sacode é uma fé que deve ser sacudida”.

Antonino Dias
26-10-2018






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