sexta-feira, 9 de novembro de 2018







PARÓQUIAS DE NISA


Sábado, 10 de novembro de 2018











Sábado da XXXI semana do tempo comum






SÁBADO da semana XXXI
S. Leão Magno, papa e doutor da Igreja – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Filip 4, 10-19; Sal 111 (112), 1-2. 5-6. 8a e 9
Ev Lc 16, 9-15


* Na Congregação do Santíssimo Redentor – Sufrágio pelos congregados, familiares e benfeitores defuntos.
* I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.


S. LEÃO MAGNO, papa e doutor da Igreja

Nota Histórica:
Nasceu na Toscana e no ano 395 foi elevado à Cátedra de Pedro,440 cargo que exerceu como verdadeiro pastor e pai das almas. Trabalhou intensamente pela integridade da fé, defendeu com ardor a unidade da Igreja, empenhou se por todos os meios possíveis em evitar as incursões dos bárbaros ou mitigar os seus efeitos. Por toda esta atividade extraordinária mereceu com toda a justiça ser apelidado «Magno». Morreu no ano 461.

MISSA
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Sir 45, 30
O Senhor firmou com ele uma aliança de paz,
fê-lo pastor do seu povo e escolheu-o para ser sacerdote eternamente.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que, ao fundar a vossa Igreja sobre a pedra inabalável dos Apóstolos, prometestes que as forças do mal jamais prevaleceriam contra ela, fazei que, por intercessão de São Leão Magno, o povo cristão permaneça firme na vossa verdade e goze sempre da verdadeira paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo

LEITURA I (anos pares) Filip 4, 10-19
«Tudo posso n’Aquele que me conforta»


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses

Irmãos: Muito me alegrei no Senhor, por ter finalmente reflorescido o vosso interesse por mim. Ele estava vivo entre vós, mas não tínheis tido ocasião de o manifestar. Não é por causa das minhas privações que o digo, pois aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei viver na pobreza e sei viver na abundância. Em todo o tempo e em todas as circunstâncias, tenho aprendido a ter fartura e a passar fome, a viver desafogadamente e a padecer necessidade. Tudo posso n’Aquele que me conforta. No entanto, fizestes bem em tomar parte na minha aflição. Vós bem sabeis, filipenses, que no início da pregação do Evangelho, quando saí da Macedónia, nenhuma Igreja abriu uma conta corrente a meu favor, senão vós. Já quando estava em Tessalónica, me enviastes por duas vezes o que me era necessário. Não é que eu procure dádivas; o que eu procuro é que tireis delas muito fruto. Agora tenho tudo o que me é necessário; e até tenho de sobra. Fiquei bem provido, ao receber de Epafrodito o que me enviastes: é perfume de suave fragrância, sacrifício aceite, agradável a Deus. O meu Deus proverá com abundância a todas as vossas necessidades, segundo a sua riqueza e magnificência, em Cristo Jesus.
 
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 111 (112), 1-2.5-6.8a e 9 (R. cf. 1a)
Refrão: Felizes os que esperam no Senhor. Repete-se

Ou: Aleluia. Repete-se

Feliz o homem que teme o Senhor
e ama ardentemente os seus preceitos.
A sua descendência será poderosa sobre a terra,
será abençoada a geração dos justos. Refrão

Ditoso o homem que se compadece e empresta
e dispõe das suas coisas com justiça.
Este jamais será abalado,
o justo deixará memória eterna. Refrão

O seu coração é inabalável e nada teme,
reparte com largueza pelos pobres;
a sua generosidade permanece para sempre
e pode levantar a sua fronte com dignidade. Refrão


ALELUIA 2 Cor 8, 9
Refrão: Aleluia. Repete-se

Jesus Cristo, sendo rico, fez-Se pobre,
para nos enriquecer na sua pobreza. Refrão


EVANGELHO Lc 16, 9-15
«Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro,
quem vos confiará o verdadeiro bem?»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Arranjai amigos com o vil dinheiro, para que, quando este vier a faltar, eles vos recebam nas moradas eternas. Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes; e quem é injusto nas coisas pequenas, também é injusto nas grandes. Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem? E se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro». Os fariseus, que eram amigos de dinheiro, ouviam tudo isto e escarneciam de Jesus. Então Jesus disse-lhes: «Vós quereis passar por justos aos olhos dos homens, mas Deus conhece os vossos corações. O que vale muito para os homens nada vale aos olhos de Deus».

Palavra da salvação.


ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Recebei, Senhor, as ofertas que Vos apresentamos e iluminai a Igreja com a vossa luz, para que o vosso rebanho cresça em toda a terra e os seus pastores, por Vós conduzidos, sejam agradáveis a vossos olhos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. Jo 10, 11
O Bom Pastor dá a vida pelas suas ovelhas, diz o Senhor.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Guardai com bondade, Senhor, a vossa Igreja que alimentastes nesta mesa santa, para que, dirigida pela vossa mão poderosa, cresça em perfeita liberdade e permaneça firme na integridade da fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 




«Viver sem optimismo é o mesmo que assumir a derrota antes de começar»








3.Leitura:  Lê, respeita, situa o que lês 
     - Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste

 2. Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
     - Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”

 3. Oração: Louva o Senhor, suplica, escuta
      - Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.


LEITURA: Filip 4, 10-19: Na prisão, donde escreve, S. Paulo recebe uma ajuda da comunidade cristã de Filipos: agora agradece-lhe esta ajuda em termos que mostram a sua gratidão e alegria, mas também o espírito de desprendimento e de confiança em Deus com que sabe viver. Não se trata de autossuficiência, mas da fé que tem em Cristo e no poder da sua graça. No entanto, afirma com clareza que eles fizeram bem em assim terem praticado a caridade, estando atentos às necessidades do próximo.

Lc 16, 9-15: Esta leitura é constituída por uma série de sentenças que aplicam a parábola ontem proclamada. Todas elas se referem ao uso do dinheiro, que é chamado “vil”, em oposição ao “verdadeiro bem” e ao serviço de Deus. Os bens temporais não são maus em si mesmos, mas são frequentemente ocasião e meio pelo qual o homem se perde. Mas há bens maiores que o dinheiro; e a leitura termina com uma afirmação de Jesus sobre os verdadeiros critérios para julgar os valores autênticos da vida. Estes hão de ser sempre iluminados pela palavra de Deus. E, deste modo, a semana termina abrindo já sobre a claridade do dia do Senhor.
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LEITURA DO EVANGELHO

MEDITAÇÃO: 

ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos, simplesmente porque tu nos amas.






AGENDA


14.30 horas: Funeral no Pardo
14.30 horas: Funeral em Gáfete
15.00 horas: Missa em Salavessa
16.00 horas: Missa no Pé da Serra
18.00 horas: Missa em Alpalhão
18.00 horas: Missa em Nisa
21.00 horas: Encontro de catequese para os crismados.





A VOZ DO PASTOR




“PORTUGAL, CONVOCO-TE PARA A MISSÃO”


Neste Ano Missionário, sabe bem recordar o desafio que o saudoso Papa São João Paulo II, em 10 de maio de 1991, na cerimónia das boas-vindas no aeroporto da Portela, a todos nos lançou. Depois de ter manifestado a sua alegria por poder visitar outras regiões do país, sobretudo as regiões autónomas, “descobertas e povoadas pelo génio dos navegadores portugueses que levaram consigo a Luz do Evangelho que iluminou os sonhos, as experiências e as iniciativas das gerações passadas”, depois de ter afirmado que, de facto, “é no trabalho, na solidariedade, na fidelidade às leis do sangue e da graça, que os Povos avançam e tanto mais se desenvolverão na harmonia e na paz, quanto mais cultivarem os grandes valores em que foram educados”, depois disso, São João Paulo II, com aquela energia e entusiasmo que lhe eram tão próprios, a todos desafiou: “Portugal, convoco-te para a missão”. E disse porquê: “Portugal nasceu cristão!

As sucessivas gerações dos vossos maiores buscaram no Evangelho a inspiração para as suas vidas e legaram-vos esta cultura constantemente enriquecida pelo cruzamento da fé cristã com as várias populações que fizeram a história da Europa e do Mundo. Queira Deus que (…) a vossa existência pessoal, familiar e social se deixe renovar pela força da Verdade e dos ideais superiores que tornam ilustre uma Nação”. E continuou: “Um dia, Portugal foi púlpito da Boa Nova de Jesus Cristo para o mundo, levada para longe em frágeis caravelas por arautos impelidos pelo sopro do Espírito. Hoje venho aqui para, da mesma tribuna, convocar todo o Povo de Deus à evangelização do mundo, tanto no sentido de se conformarem cada vez mais com o Senhor aqueles que já O conhecem, como também de levarem o Primeiro Anúncio às multidões inumeráveis de homens e mulheres que ainda desconhecem a salvação de Cristo (...) Se não podeis ser felizes longe de Deus, tão-pouco o sereis longe dos homens. Que cada um de vós se torne hoje testemunha audaz do Evangelho de Jesus Cristo, ao encontro de tantas vidas famintas de Deus! Portugal, convoco-te para a missão”. 

Muitos homens e mulheres, muitos jovens, rapazes e raparigas desta terra de Santa Maria, iluminados pelo cristianismo, encontraram e continuam a encontrar na fé o fundamento dos seus sonhos e a força para viver com alegria a própria responsabilidade pelo mundo sentindo-se atraídos e enviados a anunciar a Boa Nova, dando a todos razões da sua esperança, escrevendo páginas gloriosas da nossa história e ajudando a construir a história de tantos outros.

Quanto mais o homem busca a felicidade longe de Deus, tanto mais afastado dela fica e mais sede dela tem. As fontes que tantas vezes procura para matar essa sede, se, porventura, lhe dão momentos de alegria, êxito e glória, não o satisfazem plenamente, nada preenche o vazio de Deus, nada. Santo Agostinho dá-nos bem conta dessa tensão interior que ele próprio viveu: “Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em Vós. Chamastes, chamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente e agora suspiro por vós. Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz”.

De facto, sem Deus não sabemos bem para onde ir nem o que somos. Ora, sendo a Boa Nova “o mais simples e o mais comovente anúncio de que a Igreja é devedora ao homem” (ChFL34), os cristãos não podem deixar de ser sal da terra e luz do mundo, fazendo com que a proposta do Evangelho se torne lugar de encontro com a pessoa e a obra de Jesus, é por Jesus que todos esperam. Bento XVI recordava-nos, em Fátima, em 2010, que os tempos que vivemos exigem um novo vigor missionário dos cristãos, exige “um laicado maduro, identificado com a Igreja, solidário com a complexa transformação do mundo”, pois há necessidade de “verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios humanos onde o silêncio da fé é mais amplo e profundo (…). Em tais âmbitos, não faltam crentes envergonhados que dão as mãos ao secularismo, construtor de barreiras à inspiração cristã”. E aos cultores do Pensamento, da Ciência e da Arte, também Bento XVI fez um confiante apelo: “Vós, obreiros da cultura em todas as suas formas, fazedores do pensamento e da opinião, tendes, graças ao vosso talento, a possibilidade de falar ao coração da humanidade, de tocar a sensibilidade individual e coletiva, de suscitar sonhos e esperanças, de ampliar os horizontes do conhecimento e do empenho humano (…) não tenhais medo de vos confrontar com a fonte primeira e última da beleza, de dialogar com os crentes, com quem, como vós, se sente peregrino no mundo e na história rumo à Beleza infinita”.

Ainda a cantar a glória e a felicidade de Todos os Santos que “gozam em Deus a serenidade da vida imortal”, ainda a viver o Dia dos Fiéis Defuntos que vivem na purificação a preparar-se para a visão de Deus, damos graças a Deus por todos eles e lembramos, de uma forma muito especial, todos quantos nos transmitiram a fé e todos aqueles e aquelas que em Portugal, através dos tempos, se sentiram convocados para a missão, aceitaram o desafio de ir e ensinar, deixaram tudo e partiram por esse mundo fora, com alegria e esperança, lançando-se nesta feliz aventura de levar a Boa Nova às pessoas de boa vontade.

Antonino Dias
02-11-2018




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