PARÓQUIAS DE NISA
Quarta, 07 de novembro de 2018
Quarta, 07 de novembro de 2018
Quarta da XXXI
semana do tempo comum
QUARTA-FEIRA
da semana XXXI
Verde – Ofício da
féria.
Missa à escolha
L 1 Filip 2, 12-18; Sal 26 (27), 1. 4. 13-14
Ev Lc 14, 25-33
* Na Ordem Agostiniana – B. Graça de Cattaro, religioso – MF
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Francisco Palau e Quer, presbítero – MF
* Na Ordem de São Domingos – Todos os Santos da Ordem dos Pregadores – FESTA
* Na Congregação das Carmelitas Missionárias e na Congregação das Carmelitas Missionárias Teresianas – B. Francisco Palau e Quer, presbítero, Fundador das Congregações – FESTA
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Missa anual pelos benfeitores falecidos da Congregação.
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Basílica de Santo Cristo de Outeiro) – I Vésp. do aniversário da Basílica de Santo Cristo de Outeiro.
Missa à escolha
L 1 Filip 2, 12-18; Sal 26 (27), 1. 4. 13-14
Ev Lc 14, 25-33
* Na Ordem Agostiniana – B. Graça de Cattaro, religioso – MF
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. Francisco Palau e Quer, presbítero – MF
* Na Ordem de São Domingos – Todos os Santos da Ordem dos Pregadores – FESTA
* Na Congregação das Carmelitas Missionárias e na Congregação das Carmelitas Missionárias Teresianas – B. Francisco Palau e Quer, presbítero, Fundador das Congregações – FESTA
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Missa anual pelos benfeitores falecidos da Congregação.
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Basílica de Santo Cristo de Outeiro) – I Vésp. do aniversário da Basílica de Santo Cristo de Outeiro.
MISSA
ANTÍFONA
DE ENTRADA Salmo 37,
22-23
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) Filip 2, 12-18
«Trabalhai para a vossa salvação;
é Deus que opera em vós o querer e o agir»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Não me abandoneis, Senhor;
meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.
ORAÇÃO COLECTA
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar sem obstáculos
para os bens por Vós prometidos.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I (anos pares) Filip 2, 12-18
«Trabalhai para a vossa salvação;
é Deus que opera em vós o querer e o agir»
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses
Caríssimos: Obedientes como sempre tendes sido, trabalhai com temor e tremor para a vossa salvação, não só como fazíeis na minha presença, mas agora muito mais na minha ausência. Na verdade, é Deus que opera em vós o querer e o agir segundo os seus desígnios de amor. Fazei tudo sem murmurar nem discutir, para serdes irrepreensíveis e puros, filhos de Deus sem mancha, no meio duma geração perversa e depravada, onde brilhais como estrelas no mundo, ostentando firmemente a palavra da vida. Será esse o meu título de glória no dia de Cristo, por eu não ter corrido inutilmente, nem ter trabalhado em vão. Mas ainda que eu tenha de derramar o meu sangue em libação sobre o sacrifício e a oblação da vossa fé, alegro-me e congratulo-me com todos vós. E vós também, alegrai-vos e congratulai-vos comigo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 26 (27), 1.4.13-14 (R. 1a)
Refrão: O Senhor é a minha luz e a minha salvação. Repete-se
O Senhor é minha luz e salvação:
a quem hei de temer?
O Senhor é protetor da minha vida:
de quem hei de ter medo? Refrão
Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida,
para gozar da suavidade do Senhor
e visitar o seu santuário. Refrão
Espero vir a contemplar a bondade do Senhor
na terra dos vivos.
Confia no Senhor, sê forte.
Tem coragem e confia no Senhor. Refrão
ALELUIA 1 Pedro 4, 14
Refrão: Aleluia. Repete-se
Felizes de vós, se sois ultrajados pelo nome de Cristo,
porque o Espírito de Deus repousa sobre vós. Refrão
EVANGELHO Lc 14, 25-33
«Quem não renunciar a todos os seus bens
não pode ser meu discípulo»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, seguia Jesus uma grande multidão. Jesus voltou-Se e disse-lhes: «Se alguém vem ter comigo, e não Me preferir ao pai, à mãe, à esposa, aos filhos, aos irmãos, às irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não pode ser meu discípulo. Quem de vós, desejando construir uma torre, não se senta primeiro a calcular a despesa, para ver se tem com que terminá-la? Não suceda que, depois de assentar os alicerces, se mostre incapaz de a concluir e todos os que olharem comecem a fazer troça, dizendo: ‘Esse homem começou a edificar, mas não foi capaz de concluir’. E qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro a considerar se é capaz de se opor, com dez mil soldados, àquele que vem contra ele com vinte mil? Aliás, enquanto o outro ainda está longe, manda-lhe uma delegação a pedir as condições de paz. Assim, quem de entre vós não renunciar a todos os seus bens, não pode ser meu discípulo».
Palavra da salvação.
ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Senhor, fazei que este sacrifício
seja para Vós uma oblação pura
e para nós o dom generoso da vossa misericórdia.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
ANTÍFONA DA COMUNHÃO Salmo 15, 11
O Senhor me ensinará o caminho da vida,
a seu lado viverei na plenitude da alegria.
Ou Jo 6, 58
Assim como o Pai que Me enviou
é o Deus vivo e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim, diz o Senhor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Multiplicai em nós, Senhor, os frutos da vossa graça,
para que os sacramentos celestes
que nos alimentam na vida presente
nos preparem para alcançarmos a herança prometida.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
«Jesus não veio para
nos ensinar a dar respostas à vida: Ele
veio para ser a resposta»
Tim
Keller
3.Leitura: Lê, respeita, situa o que lês
- Detém-te no conteúdo de fé e da passagem que leste
2.
Meditação: Interioriza, dialoga, atualiza o que leste
- Deixa que a passagem da Palavra de Deus que leste “leia a tua vida”
3. Oração: Louva
o Senhor, suplica, escuta
- Dirige-te a Deus que te falou através da Sua Palavra.
LEITURA: Filip 2, 12-18: O
desígnio de Deus sobre os homens é que estes entrem na comunhão de amor com
Ele, não só nesta vida, mas para todo o sempre. Foi o que Jesus nos veio
revelar, e n’Ele é a própria acção de Deus a favor dos homens que nos é
revelada. Deus tudo faz para nos conduzir a Si, tanto nas circunstâncias
exteriores, como, e sobretudo, no íntimo do nosso coração. A salvação e a
glória do cristão consiste em ele poder entrar no desígnio de Deus, como este
desígnio se manifesta na obra realizada em Cristo.
Lc 14, 25-33: O amor de Cristo não é para o
Cristão, um amor ao lado dos outros amores; é o coração de todos os seus
amores. Por isso, todos os seus amores devem caber dentro do amor ao Senhor. Se
não couberem, não são amor verdadeiro. Seguir a Cristo supõe a determinação de
purificar todos os sentimentos do coração no amor a Jesus Cristo. Exigência
forte, mas a única onde cabe o amor total!
_________________________
LEITURA DO EVANGELHO:
MEDITAÇÃO:
ORAÇÃO: Ajuda-nos, Senhor, a gostar de nós mesmos,
simplesmente porque tu nos amas.
AGENDA
10.00 horas: Encontro de
formação no Gavião
17.00 horas: Missa em
Gáfete
18.00 horas: Missa em
Alpalhão
18.00 horas: Missa em
Nisa
21.00 horas: Reunião
dos Cursos de Cristandade.
A VOZ DO PASTOR
“PORTUGAL, CONVOCO-TE PARA A
MISSÃO”
Neste
Ano Missionário, sabe bem recordar o desafio que o saudoso Papa São João Paulo
II, em 10 de maio de 1991, na cerimónia das boas-vindas no aeroporto da
Portela, a todos nos lançou. Depois de ter manifestado a sua alegria por poder
visitar outras regiões do país, sobretudo as regiões autónomas, “descobertas e povoadas pelo génio dos navegadores
portugueses que levaram consigo a Luz do Evangelho que iluminou os sonhos, as
experiências e as iniciativas das gerações passadas”, depois de ter afirmado
que, de facto, “é no trabalho, na solidariedade, na fidelidade às leis do
sangue e da graça, que os Povos avançam e tanto mais se desenvolverão na
harmonia e na paz, quanto mais cultivarem os grandes valores em que foram
educados”, depois disso, São João Paulo II, com aquela energia e
entusiasmo que lhe eram tão próprios, a todos desafiou: “Portugal, convoco-te
para a missão”. E disse porquê: “Portugal nasceu cristão! As sucessivas
gerações dos vossos maiores buscaram no Evangelho a inspiração para as suas
vidas e legaram-vos esta cultura constantemente enriquecida pelo cruzamento da
fé cristã com as várias populações que fizeram a história da Europa e do Mundo.
Queira Deus que (…) a vossa existência pessoal, familiar e social se deixe
renovar pela força da Verdade e dos ideais superiores que tornam ilustre uma
Nação”. E continuou: “Um dia, Portugal foi púlpito da Boa Nova de Jesus
Cristo para o mundo, levada para longe em frágeis caravelas por arautos
impelidos pelo sopro do Espírito. Hoje venho aqui para, da mesma tribuna,
convocar todo o Povo de Deus à evangelização do mundo, tanto no sentido de se
conformarem cada vez mais com o Senhor aqueles que já O conhecem, como também
de levarem o Primeiro Anúncio às multidões inumeráveis de homens e mulheres que
ainda desconhecem a salvação de Cristo (...) Se não podeis ser felizes longe de
Deus, tão-pouco o sereis longe dos homens. Que cada um de vós se torne hoje
testemunha audaz do Evangelho de Jesus Cristo, ao encontro de tantas vidas
famintas de Deus! Portugal, convoco-te para a missão”.
Muitos
homens e mulheres, muitos jovens, rapazes e raparigas desta terra de Santa
Maria, iluminados pelo cristianismo, encontraram e continuam a encontrar na fé
o fundamento dos seus sonhos e a força para viver com alegria a própria responsabilidade
pelo mundo sentindo-se atraídos e enviados a anunciar a Boa Nova, dando a todos
razões da sua esperança, escrevendo páginas gloriosas da nossa história e
ajudando a construir a história de tantos outros.
Quanto
mais o homem busca a felicidade longe de Deus, tanto mais afastado dela fica e
mais sede dela tem. As fontes que tantas vezes procura para matar essa sede,
se, porventura, lhe dão momentos de alegria, êxito e glória, não o satisfazem
plenamente, nada preenche o vazio de Deus, nada. Santo Agostinho dá-nos bem
conta dessa tensão interior que ele próprio viveu: “Tarde Vos amei, ó beleza
tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu
estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me
sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava
convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em
Vós. Chamastes, chamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes,
resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso
perfume: aspirei-o profundamente e agora suspiro por vós. Saboreei-Vos e agora
tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz”.
De
facto, sem Deus não sabemos bem para onde ir nem o que somos. Ora, sendo a Boa
Nova “o mais simples e o mais comovente anúncio de que a Igreja é devedora ao
homem” (ChFL34), os cristãos não podem deixar de ser sal da terra e luz do
mundo, fazendo com que a proposta do Evangelho se torne lugar de encontro com a
pessoa e a obra de Jesus, é por Jesus que todos esperam. Bento XVI
recordava-nos, em Fátima, em 2010, que os tempos que vivemos exigem um novo
vigor missionário dos cristãos, exige “um laicado maduro, identificado com a
Igreja, solidário com a complexa transformação do mundo”, pois há necessidade
de “verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo, sobretudo nos meios humanos onde o
silêncio da fé é mais amplo e profundo (…). Em tais âmbitos, não faltam crentes
envergonhados que dão as mãos ao secularismo, construtor de barreiras à
inspiração cristã”. E aos cultores do Pensamento, da Ciência e da Arte, também
Bento XVI fez um confiante apelo: “Vós, obreiros da cultura em todas as suas
formas, fazedores do pensamento e da opinião, tendes, graças ao vosso talento,
a possibilidade de falar ao coração da humanidade, de tocar a sensibilidade
individual e coletiva, de suscitar sonhos e esperanças, de ampliar os
horizontes do conhecimento e do empenho humano (…) não tenhais medo de vos
confrontar com a fonte primeira e última da beleza, de dialogar com os crentes,
com quem, como vós, se sente peregrino no mundo e na história rumo à Beleza
infinita”.
Ainda
a cantar a glória e a felicidade de Todos os Santos que “gozam em Deus a
serenidade da vida imortal”, ainda a viver o Dia dos Fiéis Defuntos que vivem
na purificação a preparar-se para a visão de Deus, damos graças a Deus por
todos eles e lembramos, de uma forma muito especial, todos quantos nos
transmitiram a fé e todos aqueles e aquelas que em Portugal, através dos tempos,
se sentiram convocados para a missão, aceitaram o desafio de ir e ensinar,
deixaram tudo e partiram por esse mundo fora, com alegria e esperança,
lançando-se nesta feliz aventura de levar a Boa Nova às pessoas de boa vontade.
Antonino
Dias
O2-11-2018
26-10-2018
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